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Bento XVI: Os católicos devem ser fiéis à Igreja e ao Papa

VATICANO, 11 Jun. 12 / 10:19 pm (ACI)

O Papa Bento XVI explicou esta manhã que os católicos, especialmente os sacerdotes que servem diretamente a Santa Sé, devem ser sempre fiéis à Igreja e ao Sucessor do Pedro pois colaboram com ele na sua missão.

Assim indicou na manhã de hoje o Santo Padre diante dos membros da Pontifícia Academia Eclesiástica pouco antes de concluir o curso desta instituição e antes de que os alunos dali partam para as distintas Representações Pontifícias (nunciaturas) espalhadas pelo mundo.

Bento XVI disse que “O Papa conta convosco também, para ser assistido no cumprimento do seu ministério universal. Convido-vos a não ter medo, preparando-vos com diligência e solicitude para a missão que vos espera, confiando na fidelidade d’Aquele que desde sempre vos conhece e chamou à comunhão com o seu Filho Jesus Cristo”.

“A fidelidade de Deus é a chave e a fonte da nossa fidelidade. Hoje queria chamar a vossa atenção precisamente para esta virtude, que bem exprime o vínculo muito especial que se cria entre o Papa e os seus colaboradores imediatos, tanto na Cúria Romana como nas Representações Pontifícias: um vínculo que, para muitos, se radica no caráter sacerdotal de que estão investidos e se especifica depois na missão peculiar, que é confiada a cada um, ao serviço do Sucessor de Pedro”.

O Papa explicou logo que “no contexto bíblico, a fidelidade é primariamente um atributo divino: Deus dá-Se a conhecer como Aquele que é fiel para sempre à aliança concluída com o seu povo, não obstante a infidelidade deste. Fiel como é, Deus garante que levará a cumprimento o seu desígnio de amor, e por isso Ele é também credível e verdadeiro. Este comportamento divino é que cria no homem a possibilidade de, por sua vez, ser fiel”.

“Aplicada ao homem, a virtude da fidelidade está profundamente ligada ao dom sobrenatural da fé, tornando-se expressão daquela solidez própria de quem fundou toda a sua vida em Deus. De fato, a única garantia da nossa estabilidade está na fé (cf. Is 7, 9b), e só a partir dela podemos, por nossa vez, ser verdadeiramente fiéis: primeiro a Deus, depois à sua família, a Igreja, que é mãe e mestra, e nela à nossa vocação, à história na qual o Senhor nos colocou”.

“Nesta perspectiva, encorajo-vos, queridos amigos, a viver o vínculo pessoal com o Vigário de Cristo como parte da vossa espiritualidade. Trata-se, sem dúvida, de um elemento próprio de todo o católico, e mais ainda de todo o sacerdote. No entanto, para aqueles que trabalham na Santa Sé, este vínculo assume um carácter particular, já que colocam ao serviço do Sucessor de Pedro boa parte das suas energias, do seu tempo e do seu ministério diário”, animou o Papa.

Bento XVI ressaltou que “trata-se de uma grave responsabilidade, mas também de um dom especial, que com o tempo vai desenvolvendo um vínculo afetivo com o Papa, de confiança interior, um idem sentire natural, que se expressa justamente com a palavra ‘fidelidade’”.

O Santo Padre afirmou também que essa fidelidade deve dar-se naqueles lugares aonde sejam enviados, já que o trabalho dos representantes pontifícios é “uma preciosa ajuda para o ministério petrino”.

“Desta forma, encorajareis e estimulareis também as Igrejas particulares a crescerem na fidelidade ao Romano Pontífice e a encontrarem no princípio da comunhão com a Igreja universal uma orientação segura para a sua peregrinação na história. E, por último mas não menos importante, ajudareis o próprio Sucessor de Pedro a ser fiel à missão recebida de Cristo, permitindo-lhe conhecer mais de perto o rebanho que lhe está confiado e fazer-lhe chegar mais eficazmente a sua palavra, a sua solidariedade, o seu afeto”, prosseguiu o Papa.

“Neste momento, penso com gratidão na ajuda que diariamente recebo dos numerosos colaboradores da Cúria Romana e das Representações Pontifícias, bem como no apoio que recebo da oração de inumeráveis irmãos e irmãs de todo o mundo”, afirmou aos presentes.

Para concluir o Papa Bento XVI afirmou que “na medida em que fordes fiéis, sereis também credíveis. Aliás, sabemos que a fidelidade que se vive na Igreja e na Santa Sé não é uma lealdade «cega», pois é iluminada pela fé n’Aquele que disse: «Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja»..

“Comprometamo-nos todos neste caminho para, um dia, podermos ouvir dirigidas a nós as palavras da parábola evangélica: «Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor»”, concluiu o Santo Padre.

Tesouros de Roma (I) – Basílica de São Pedro no Vaticano

Autor: Anônimo
Fonte: http://www.primeroscristianos.com/
Tradução: Carlos Martins Nabeto

O MARTÍRIO DE SÃO PEDRO

San Pedro

São Pedro foi martirizado durante a perseguição contra os cristãos decretada por Nero após o incêndio de Roma, no ano 64. O Príncipe dos Apóstolos havia chegado à Urbe alguns anos antes, seguindo a ordem do Senhor expressa no Evangelho de Marcos: “Ide pelo mundo todo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado, se salvará; quem não crer, se condenará”.

Ele foi o primeiro a confessar a divindade do Senhor, tinha acompanhado o Senhor durante os três anos de Sua vida pública e havia recebido do Mestre as chaves do Reino dos Céus: era a cabeça da Igreja e sua presença na capital do Império transformava esta cidade no centro e coração da nascente expansão cristã.

Após uma vida ao serviço da Igreja, quando começou a perseguição, Pedro compreendeu que havia chegado o momento de seguir a Cristo até identificar-se totalmente com Ele. Não tardou para ser preso e justiçado em uma cruz, de cabeça para baixo, pois em sua humildade julgou não ser digno de morrer da mesma forma que Nosso Senhor.

É muito provável que o lugar de seu martírio foram os “hortinerones”, umas terras que o imperador possuía nos arredores da antiga Roma, junto à colina Vaticana. Ali Calígula havia começado a erguer um circo particular, cuja construção foi prosseguida por Cláudio e finalmente concluída nos tempos de Nero. Talvez a execução de Pedro tenha ocorrido durante um dos espetáculos que eram celebrados nesse lugar.

Circo Vaticano según un grabado de Carlo Fontana, 1694

Circo de Nero (reprodução)

Às vezes, Nero abria as portas do seu estádio aos cidadãos de Roma e ele mesmo corria em seu carro vestido de auriga diante do povo que o aclamava. Da dinâmica daquelas festas durante a perseguição aos cristãos o historiador pagão Tácito deixou-nos um bom testemunho: “Os que morriam eram tratados com escárnio. Cobertos de peles de animais, eram degolados por cães; ou suspensos em cruzes; ou, inclusive, quando o sol se punha, eram queimados vivos para iluminar a escuridão da noite”.

Plantas del Circo Vaticano y de la actual Basílica.

Circo de Nero x Lugares Santos(plantas)

Os cristãos recolheram o corpo sem vida de Pedro e o enterraram junto à ladeira da colina Vaticana, bem próxima ao estádio de Nero, ainda que se tratasse de propriedade do imperador. A tumba era de humilde terra, porém, desde o primeiro momento, converteu-se em destino frequente de visitas por parte dos cristãos romanos.

Antigas tradições afirmam que o primeiro Papa habitava no Esquilino, na casa do senador Pudente, que foi uma das primeiras “domus ecclesiae” na Urbe e sobre a qual posteriormente foi edificada a basílica de Santa Pudenciana. Também deve ter sido frequente a presença de Pedro na casa de Áquila e Priscila (o casal que colaborava com São Paulo, de quem o Apóstolo dos Gentios fala diversas vezes em suas cartas), que ficava no Aventino, onde hoje se alça a pequena igreja de Santa Prisca.

Muitos pedidos faziam os primeiros cristãos diante da tumba de São Pedro. Restava natural que esta veneração se traduzisse também materialmente, em um progressivo enriquecimento da tumba de Pedro. É seguro que pelo menos desde o século II já se havia edificado um modesto monumento funerário sobre a primitiva tumba de terra.

Por outro lado, os cristãos não esqueciam as palavras que o Senhor dirigiu a Simão, conferindo-lhe um novo nome enquanto lhe apontava a nova missão que deveria concretizar: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

Segundo a Tradição, o altar da basílica constantiniana foi construído, no século IV, sobre o antigo monumento funerário de Pedro; e exatamente encima, englobando e protegendo os anteriores, foram erguidos os sucessivos altares de Gregório Magno e de Calixto II, nos séculos VI e XII, respectivamente. Por fim, quando Clemente VIII mandou construir, em 1594, o atual altar da Confissão, foi levantado, novamente, cobrindo os anteriores.

Sección de la Basílica y de la necrópolis.
Em laranja: Basílica de São Pedro; em preto: necrópole

A TUMBA DE SÃO PEDRO

Durante muitos séculos, movidos pela fé e por sua confiança nesta Tradição, os peregrinos que chegavam a Roma, vindos de todas as partes, veneraram a memória do Príncipe dos Apóstolos em sua Basílica, convencidos de que ali se encontrava a sua tumba. Atualmente, graças às escavações arqueológicas realizadas em meados do século XX por desejo de Pio XII, é possível rezar diante da própria sepultura de São Pedro.

Essas escavações nada mais fizeram senão confirmar, ponto por ponto, os dados que tinham sido transmitidos pela Tradição: foi descoberto o circo de Nero, uma necrópole com sepultaras pagãs e cristãs em bom estado de conservação e, sobretudo, foi encontrado o humilde monumento da tumba de Pedro, que correspondia às antiquíssimas descrições literárias desse edículo e que, com efeito, se encontra justamente embaixo dos sucessivos altares da Basílica.Também ficou comprovado que, em volta dessa tumba, havia muitas outras escavadas apressadamente, para que estivessem o mais próximo possível da central; e foi extremamente revelador o estudo dos “grafitti” – ou inscrições – nas paredes, pois indicam de modo evidente que aquele era um lugar de culto cristão e continham numerosas aclamações a Pedro.

El muro de los grafitti
O muro dos “grafitti”

Uma dessas inscrições havia sido gravada junto a um pequeno lóculo ou abertura no muro. Esse nicho continha os restos de um homem idoso, de constituição robusta e que em algum momento haviam sido envoltos em um tecido de cor púrpura e ouro. A inscrição sobre o lóculo dizia, em grego: PETROS ENI, isto é, “Pedro está aqui”.

Interior del lóculo

O interior do lóculo

Fragmento de muro en el que se aprecia la inscripción PETROS ENI.
Fragmento de muro en el que se aprecia la inscripción PETROS ENI.

Fragmento de muro em que aparece a inscrição “Petros eni”: “Pedro está aqui”

A Igreja de Cristo é romana porque a Providência divina dispôs que em Roma estivesse a Sé de Pedro, fonte de unidade e garantia da transmissão do Depósito da Fé revelada. Para um cristão que goza da luz da fé, Roma não é apenas uma cidade de grande interesse artístico ou histórico, mas muito mais: é a sua Casa, um retorno às suas origens, o cenário de uma maravilhosa história: a do Amor infinito de Deus que quer chegar à humanidade inteira, que será sempre atual e que nos interpela especialmente no início do Terceiro Milênio, quando todos os filhos da Igreja têm diante de si o caminho da Nova Evangelização.

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Ex-lider gay converte a Jesus e deixa HOMOSSEXUALISMO.

Ex lider gay converte a Jesus e deixa HOMOSSEXUALISMO. Dois anos atrás Michael Glatze provocou ondas de choque em toda a elite homossexual quando declarou publicamente que ele havia abandonado sua vida como proeminente ativista homossexual, se tornado cristão e abraçado a “sexualidade humana normal”.

Contudo, depois de ser vítima de intensas críticas e zombaria após sua conversão, Glatze decidiu “se retrair”, “ficar em silêncio” e “se preparar” por um tempo, mas agora diz que se sente compelido a dar seu testemunho de novo.

Numa entrevista com LifeSiteNews.com (LSN), Glatze disse que, longe de ter voltado a seu velho estilo de vida (como muitos de seus críticos da comunidade homossexual disseram que ele faria), ele está “extremamente feliz, e apto a ter uma vida muito boa, normal e saudável”.

Glatze começou a se identificar como homossexual com a idade de 20 anos. Depois disso ele fundou uma popular revista homossexual para jovens — Young Gay America — com pouco mais de 20 anos, e se tornou uma fonte para os meios de comunicação nacionalmente reconhecida em questões homossexuais aos 30 anos.

Durante esse tempo, porém, ele começou a ter dúvidas sobre a homossexualidade, e em 2005, depois de uma década trabalhando no movimento homossexual, ele desistiu de tudo, decidindo que era “errado e imoral”. Pouco antes de deixar sua posição na revista, conforme ele relatou em 2007 quando revelou pela primeira vez acerca de sua conversão, ele escreveu em seu computador de escritório: “Homossexualidade é morte, e eu escolho vida”.

Depois de anunciar sua conversão, Glatze diz que foi “duramente criticado por pessoas que não me conheciam ao ponto em que eu precisava me retrair, para entender melhor tudo o que eu estava discutindo”.

“A fúria que vem dos indivíduos ‘gays’ contra pessoas como eu pode ser cruel e vil, e pode machucar”, ele disse para LSN. “Eles não param por nada para fazer me sentir envergonhado por minha atual posição acerca da homossexualidade, e tentar me fazer duvidar do que experimentei em minha vida”.

“Cheguei ao ponto em que decidi ficar em ‘silêncio’, e recusar ofertas para falar, e me preparar”, disse ele.

Desde então ele diz que “está confiando em Deus, e somente em Deus”. “Venho adorando viver uma vida relativamente normal”, disse ele. “Vou à igreja. Tenho namorado moças. E, continuo a entender as ramificações do pecado homossexual de forma cada vez mais profunda, e à medida que encontro outros presos nesse pecado, aprendo mais sobre a natureza humana, e observo minhas próprias experiências — comparando-as com o modo como eu poderia ter respondido ou reagido em certas situações apenas alguns anos atrás”.

Agora pronto para compartilhar seu testemunho de novo, ele diz que insiste em fundamentar sua identidade em Deus, em vez de se definir de acordo com sua condição de “ex-gay”. “Não quero ser algum tipo de porta-voz que faz essa questão parecer exagerada acerca de mim”, ele explicou.

“Há inúmeras pessoas que saíram do estilo de vida homossexual com êxito, largaram os hábitos do pecado homossexual e que têm vidas felizes e saudáveis”, ele continuou.

Ele diz que foi edificado por “muitos, muitos e-mails de pessoas de várias partes do mundo que se identificaram com meu testemunho… que me incentivaram a prosseguir nesta caminhada, que estão felizes, que abandonaram a homossexualidade, deixando-a bem para trás, que têm filhos e que têm belas esposas”.

Parte do problema em ‘divulgar o testemunho’ é que estamos realmente apenas falando sobre a experiência humana normal”, disse ele. “Não é o tipo de coisa onde você sente a necessidade de investir horas de sua vida, correr e gritar ‘Gente, vocês precisam respirar o ar!’”

A verdade é “óbvia”, explicou ele. “A heterossexualidade é a sexualidade humana normal, enquanto a homossexualidade é um desvio. Essas são coisas óbvias. O que é tão inovador é o modo como os ativistas estão tendo sucesso em turvar a realidade”.

“Penso que enquanto os meios de comunicação perpetuarem o mito de que a homossexualidade não pode ser curada… quero continuar a espalhar a mensagem da verdade em oposição a essa mentira”, disse ele, “sustentado pelo fato de que estou mais feliz, mais confiante e muito mais saudável — e muito, muito menos gay — desde 2007 e os anos anteriores”.

Veja informação, em inglês, Aqui

A Patrística Refutando a Sola Scriptura

Fonte: Apologistas Católicos

Esta é uma EXAUSTIVA MATÉRIA, repito, EXAUSTIVA MATÉRIA com dezenas de citações patrísticas confirmando que os pais da Igreja nunca foram adeptos da Heresia de Lutero.

Depois de não encontrarem na bíblia nenhuma citação que comprove a Sola Scriptura, os protestantes estão querendo agora utilizar os pais da Igreja, que eles tanto odiavam, para querer fundamentar esta sua heresia iniciada com John Huss e homologada por Lutero.

E por isso que Erasmo De Roterdam quando Lutero inventou este negócio, profetizou:

”SE ESTE TEU PRINCÍPIO FOR ADMITIDO A CRISTANDADE SE CONVERTERÁ NUM AMONTOADO DE SEITAS.”

O cumprimento da profecia está ai pra todo mundo ver!

Esta apologética desonesta se vale de textos isolados e truncados (Igualzinho fazem com a bíblia) para afirmar que os pais da Igreja eram adeptos desta coisa ai. Quem estuda Patrística e a Patrologia deve até achar engraçado este negócio, mas é a mais pura verdade, os protestantes querendo provar a Sola Scriptura por meio dos pais da Igreja. Todos sabemos que para saber qual era realmente o pensamento de um pai, temos que estudar seus escritos sua vida, ordem religiosa e etc, mas os protestantes como num passe de mágica descobrem isso lendo na internet uma ou duas passagens deles.

Veio um dia um protestante e disse que São Vicente De Lerins “apoiava” a Sola Scriptura e mostrou a passagem:

“Posto que o Cânon das Escrituras é em si mais que suficientemente perfeito para tudo” (Commonitorium).

A primeira vista isso seria uma grande prova que São Vicente era adepto da Sola Scriptura, só que o texto não passava de uma frase cortada de seu contexto original que se refere exatamente ao contrário, ou seja este mesmo texto de São Vicente refuta a Sola Scriptura Vejamos:

“Perguntando eu com toda a atenção e diligência a numerosos varões, eminentes em santidade e doutrina, que norma poderia achar segura, enquanto possível genérica e regular, para distinguir a verdade da fé católica da falsidade da heresia, eis a resposta constante de todos eles: quem quiser descobrir as fraudes dos hereges nascentes, evitar seus laços e permanecer sadio e íntegro na sadia fé, há de resguardá-la, SOB O AUXÍLIO divino, duplamente: com A AUTORIDADE DA LEI DIVINA E COM A TRADIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA. Sem embargo, ALGUÉM PODERIA OBJETAR: Posto que o Cânon das Escrituras é em si mais que suficientemente perfeito para tudo, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja? Precisamente porque a Escritura, por causa de sua mesma sublimidade, não é entendida por todos de modo idêntico e universal. De fato, as mesmas palavras são interpretadas de maneira diferente por uns e por outros. Se pode dizer que tantas são as interpretações quantos são os leitores.” (Commonitorium).

Ou seja São Vicente nada mais está fazendo do que refutando os adeptos da Sola Scriptura, 1100 anos antes dela aparecer. Só que como o cara recorta a passagem fica parecendo que São Vicente falou algo que ele nunca quis dizer.

O Desonesto CA”C”P, diz que Irineu, Tertuliano, Cirilo de Jerusalém, Gregório de Nissa, Cipriano, Orígenes, Hipólito, Atanásio, Firmiliano e Agostinho,  Gregório de Nissa. Policarpo, Clemente de Alexandria, Orígenes, eram todos adeptos da Sola Scriptura, pois bem vou postar aqui testemunho de todos estes Pais e de outras dezenas afirmando exatamente ao contrário.

Como eu não tinha tempo de ficar traduzindo tudo, eu fui pesquisando em alguns sites católicos e fui juntando as passagens que existiam em português , os que não tinham em nenhum site eu tive que traduzir mesmo, por que a grande maioria dos livros patristicos que eu tenho estão em inglês, mas eu parei e não tinha chegado nem na metade, por que se não daria um Livro com mais de 380 citações dos Padres  do Século I ao VII sobre a Sagrada Tradição e a Autoridade Dos Bispos.

Os protestantes têm que fazer força, ginásticas mentais, adulterações, truncagens, malabarismos e textos imensos induzindo os Santos Padres a serem adeptos da Sola Scriptura. Eu, por minha vez, apenas me limitei a citá-los e fazer uma breve introdução em alguns dos seus comentários, pois eles falam sozinhos.

Feito isso vamos à exposição.

SÃO CLEMENTE DE ROMA (Papa, +100):

Autoridade da Igreja

“Devido às repentinas e repetidas calamidades e desventuras que se têm abatido sobre nós, precisamos reconhecer que tardamos um pouco em voltar nossa atenção para os assuntos de disputas entre vocês, amados; e especial-mente a abominável e ímpia rebelião, alienígena e estrangeira aos eleitos de Deus, que umas pessoas temerárias e rebeldes inflamaram a tal loucura que o seu nome venerável e ilustre, digno de ser amado por todos os homens, têm sido difamado. ” (Carta aos Coríntios, Palestra, 80 D.C).
“Aceitem o nosso conselho e não terão nada a lamentar.” (Carta aos Coríntios 58,2).

“Se, porém, alguns não obedecerem ao que foi dito por nós, saibam que se envolverão em pecado e perigo não pequeno” (Carta aos Coríntios 59,1).

Então ele Completa, Tradição:

“Sigamos a gloriosa e veneranda norma da nossa tradição.”

Jovem cantor iraquiano comove a Austrália com história marcada pela caridade católica

MELBOURNE, 13 Out. 11 / 01:07 pm (ACI)

A audição do jovem iraquiano Emmanuel Kelly em no reality show musical australiano X-factor já chegou às cinco milhões de vistas no Youtube. Sua história de luta e superação comove australianos e estrangeiros mas poucos sabem que atrás dela estão a dedicação de sua mãe adotiva, uma conhecida católica, e as Missionárias da Caridade, fundadas pela Beata Teresa da Calcutá.

Emmanuel não sabe quando nasceu, mas sabe que está vivo graças às feiras que o resgataram junto a seu irmão Ahmed quando era muito pequeno.

“Estávamos em uma caixa de sapatos, em meio de uma zona de guerra”, recorda. Os irmãos conservam os rastros da guerra química no Iraque e padecem de sérias deformações nos braços e pernas.

Moira Kelly, uma conhecida católica australiana dedicada às obras humanitárias e que trabalhou por anos com a Madre Teresa de Calcutá, encontrou os irmãos no orfanato da Missionárias da Caridade em Bagdá, adotou-os e os criou na Austrália onde receberam tratamento médico, reabilitação e muito amor.

Kelly decidiu dedicar sua vida à caridade quando era menina após ver um documentário sobre o trabalho da Madre Teresa e hoje dirige a organização humanitária Children First Foundation e recebeu numerosos reconhecimentos por seu trabalho. Há pouco assumiu o desafio de cuidar de umas meninas siamesas de Bangladesh –unidas pela cabeça–, que foram operadas com êxito e hoje se reabilitam com ajuda de sua organização.

Emmanuel assegura que o que mais gosta de fazer é cantar. Sua audição foi a mais aplaudida do concurso e de longe a mais comovedora. Seu irmão Ahmed, que carece das extremidades, é nadador e tem como objetivo chegar às Paraolimpíadas de Londres 2012.

Embora Emmanuel não tenha podido chegar à final do concurso por decisão do jurado –o que causou um ardoroso protesto dos televidentes–, o testemunho de valor, coragem e amor familiar que compartilhou em sua audição está dando a volta ao mundo através das redes sociais.

O vídeo (legendado em português) pode ser visto no youtube:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=OQAV9p26QgI[/youtube]

Cremação: tradição cristã ou costume pagão?

Fonte: Veritatis Splendor

Um funeral cristão nem sempre é um sinal de que o morto possuía uma fé genuinamente Cristã., pois de vez em quando o clero dirige funerais por motivos de decência e respeito ou simplesmente por razões humanitárias ou sociais. De qualquer forma essas são excessões da Lei Cristã, para a qual um funeral Cristão deveria ser dado apenas para aqueles Cristãos que morreram com as justas disposições, tais como fé, contrição e aceitação da Vontade de Deus que é o que torna uma morte boa ou não.

Em sua obra De Cura pro Defunctis Gerenda, (Sobre os cuidados que se deve ter pelos mortos), Santo Agostinho declara que embora o morto não saiba o que está acontecendo agora na terra, as observâncias dos ritos funerais indiretamente proporcionam-lhes benefícios na medida em que os vivos que visitam suas tumbas são levados a recordá-los e orar por eles.

Cuidados especiais devem ser tomados com os corpos dos mortos, porque eles foram os companheiros da alma nas atividades da vida e ainda mais porque tendo sido parte de uma pessoa humana durante sua vida terrena, tais corpos serão novamente parte daquela mesma pessoa na ressurreição final, da qual a Ressurreição de Cristo é causa, certeza e esperança.

Enquanto muitas religiões acreditam na imortalidade da alma, podemos dizer que a fé na ressurreição do corpo é uma doutrina exclusivamente Cristã, e essa é entre todas as crenças, a mais difícil para a razão humana aceitar, já que é objeto pura e simplesmente de fé e o maior de todos os paradoxos .

Quando São Paulo foi pregar em Atenas no ano 51 DC, um lugar onde se reunia toda a sorte de gentios, filósofos Epicureus e Estóicos o conduziram do mercado para o Aeropagus de forma que todos pudessem ouvir aquele homem extraordinário. Mas bastou o Apóstolo começar a pregar sobre a ressurreição dos mortos que eles o deixaram falando sozinho e saíram como quem diz: “sobre esse assunto, fica pra uma outra vez”.

Dentro do paganismo a imortalidade da alma às vezes é aceita, mas a idéia de distinção entre a recompensa que a alma virá a receber, não: todas as religiões pagãs caem na mesma escuridão a respeito do que seria uma vida sem a vida. As antigas religiões místicas tinham uma vaga idéia de recompensa pela virtude e de uma abençoada perfeição numa vida futura. Mas nenhuma religião, com exceção do Cristianismo sustenta claramente que nossos corpos ressuscitarão novamente um dia, e continuarão o curso de nossas vidas, tendo nossa identidade pessoal restaurada em sua plenitude.

E foi exatamente para nutrir a fé nessa doutrina que a razão encontra tanta dificuldade em aceitar, mas que é tão fundamental para o Catolicismo (Se não há ressurreição dos mortos e nem Cristo ressuscitou, vã é a nossa fé – I Cor.15;13:14) que a Igreja sempre se opôs à cremação dos corpos de seus fiéis, ao passo que sempre permitiu uma certa variedade de enterros, seja a princípio dentro de igrejas no caso dos mártires, ou nos jardins das igrejas, em solos consagrados fora da cidade ou mesmo em cemitérios seculares.

Obviamente que o homem deixa de existir quando a morte o atinge, mas o corpo que está ali pertenceu a um ser humano e voltará a pertencer novamente na ressurreição final e isso já é o suficiente para que ele seja tratado com respeito e devidos cuidados.

Podemos afirmar que a prática antiga e contínua dos cristãos enterrarem os mortos tem raízes no Evangelho e São Paulo explica melhor o seu significado em I Coríntios 15:42, quando compara o corpo a uma semente que semeado na corrupção, ressuscita incorruptível. O enterro Cristão é portanto e antes de tudo, uma imitação do que aconteceu com o corpo de Cristo.

A Igreja nunca disse que a redução do corpo a cinzas pela incineração ou cremação é um obstáculo à ressurreição, mas como uma religião que aceita a validade do simbolismo, a Igreja dificilmente falharia em considerar a cremação como um sinal contrário à ressurreição dos corpos. Em outras palavras, a cremação pode até não contradizer diretamente a idéia da ressurreição, mas certamente joga por terra todo o simbolismo conexo à prática do enterro, bem como priva de significado vários termos usados pelos cristãos que datam de tempos imemoriais. Por exemplo, a palavra “cemitério” em sua origem significa: “local de repouso”; a palavra italiana“camposanto” significa “campo sagrado dedicado a Deus”; a palavra latina “depositio” usada no ritual em latim para exéquias é derivada nem tanto do ato de se“depositar” algo na terra, mas sim do ato legal de se entregar em depósito o corpo Cristão que será restaurado no dia da ressurreição final.

Como podemos ver, esse simbolismo é tão forte que levou a Igreja a adotar uma matéria a esse respeito: durante o século 19 e parte do século 20, a cremação era vista pelos Católicos como um sinal claro de que aquela pessoa era um pagão, ou seja, não era Cristão e nem acreditava na ressurreição. Às vezes a pessoa optava pela cremação apenas pelo medo infundado de ser enterrado vivo e não por descrença ou por ser pagão, mas de qualquer modo o Código de Direito Canônico de 1917, Cânon 1203, recusava a permitir ou reconhecer pedidos para cremação da parte dos fiéis Católicos. Já o Novo Código de Direito Canônico de 1983, Cânon 1176 permite a cremação reforçando as grandes mudanças que houveram na Igreja no período pós-conciliar. Com isso, nas cidades onde existem crematórios, rapidamente o número de cremações ultrapassou o número de enterros.

Esse obscurecimento de práticas distintamente Cristãs, mesmo numa matéria que vem de uma imemorial tradição e a qual possui um genuíno significado religioso, faz parte da acomodação geral do Catolicismo ao espírito do mundo, da diluição do sagrado, do penetrante utilitarismo e de um verdadeiro eclipse no chamado fundamental do homem para uma realidade que está muito além da figura desse mundo.

Trecho retirado da obra do autor Iota Unum.

O Papa pede às famílias que sejam sinal de esperança na sociedade atual

O Papa pede às famílias que sejam sinal de esperança na sociedade atual Torreciudad, 20 Set. 11 / 04:27 pm (ACI/EWTN Noticias)

Em uma mensagem enviada aos mais de 16 mil participantes na 22ª Jornada Mariana da Família no Santuário de Torreciudad em Huesca (na Espanha), o Papa Bento XVI pediu que as famílias sejam “na sociedade atual sinal de esperança”.

Conforme informa a Rádio Vaticano, o Santo Padre se dirigiu assim aos participantes deste evento realizado no fim de semana. Aos esposos e pais de família o Papa alentou a “não retroceder em seu empenho de ser referentes de seus filhos, que precisam descobrir na perseverança e no sentido do dever, o rosto do verdadeiro amor”.

No Santuário que está sob o cuidado do Opus Dei, o Arcebispo de Madrid e Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Cardeal Antonio María Rouco Varela, assinalou que “a vida é uma história muito bela e ao mesmo tempo dramática, na qual será preciso ensinar aos filhos a lutar, a superar-se a si mesmos, a caminhar vencendo as insídias do mal”.

Na homilia da Missa que presidiu, o Cardeal disse que “a vitória consiste na santidade, a verdadeira vocação do homem”.

Por isso animou os fiéis a “confiarem na Virgem, nesse amor terno e maternal e Maria que nunca nos abandona, Mãe de Graça e de Misericórdia”.

O Arcebispo de Madrid destacou às famílias chegadas de distintos pontos da Espanha que “Deus está com o homem de uma forma extraordinariamente próxima, íntima, plena, para que o ser humano possa fazer do caminho de sua vida um caminho de salvação e de glória”.

Finalmente recordou a todos os presentes que “para descobrir essa proximidade é necessário dar um primeiro passo de fé, acreditar em Jesus Cristo “firmes na fé”, como dizia Bento XVI aos jovens há uns dias”.

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