Tag: viola

Gigante da arte e do artesanato nos EUA em pé de luta ante o mandato abortista de Obama

WASHINGTON DC, 08 Jan. 13 / 12:24 am (ACI).- A empresa americana Hobby Lobby, líder na indústria de arte e artesanatos, decidiu não obedecer ao mandato abortista do presidente Barack Obama, e corre o risco de pagar multas diárias de até 1,3 milhões de dólares.

A norma do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HSS, por suas siglas em inglês), obriga aos empregadores, independentemente de suas convicções religiosas, a outorgar planos de saúde que cubram a esterilização, anticoncepcionais e fármacos abortivos como a pílula do dia seguinte.

Hobby Lobby é um dos mais de 100 demandantes em todo o país que decidiram rejeitar esta lei que viola os direitos de liberdade religiosa garantidos na Constituição.

Nas redes sociais estão circulando diferentes páginas de apoio a Hobby Lobby. Entre estas iniciativas está um abaixo assinado que já tem mais de 64 mil assinaturas e onde se faz um chamado a que se pronunciem “todos os norte-americanos que valorizam a liberdade religiosa e se opõem ao injusto mandato imposto pelo HSS”.

Outra forma proposta para apoiar a Hobby Lobby é a compra de seus produtos de forma virtual ou nos locais da loja. Alguns chegam a comentar coisas como “não preciso de nada daí, mas irei comprar porque estou de acordo com eles”.

Em sua página do Facebook o ex-governador de Arkansas, Mike Huckabee, fez um chamado a todos os norte-americanos para que apoiem à companhia, sublinhando que os donos “honram a Deus em sua vida pessoal e em seus negócios”.

A companhia está decidida a esgotar todos os meios legais para lutar contra esta norma, inclusive apesar de que recentemente lhe foi negada uma apelação que buscava bloquear a multa que lhe é aplicada diariamente desde o dia 1º de janeiro, conforme assinalou o representante legal da empresa, Kyle Duncan.

Duncan precisou que enquanto dure a batalha legal, Hobby Lobby seguirá pagando a todos seus empregados um plano de saúde que não inclui nem a esterilização, nem os anticoncepcionais ou fármacos abortivos.

Hobby Lobby tem 525 lojas em mais de 40 estados do país. Foi fundado em Oklahoma por David Green, um cristão evangélico de sólidos princípios morais que explicou que a fé cristã influi em cada aspecto de sua vida, incluindo as decisões trabalhistas.

As lojas Hobby Lobby fecham todos os domingos, renunciando ao dinheiro que poderiam arrecadar nesses dias, para que os trabalhadores descansem e compartilhem com suas famílias. Também doam quantidades significativas a obras de caridade ao redor do mundo.

Grã-Bretanha: cristãos cobram de ateus prova de que Deus não existe

Após a campanha em meios de transporte: «provavelmente Deus não existe»

LONDRES, sexta-feira, 9 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Uma organização britânica cristã protestou nesta quinta-feira perante a autoridade que regulamenta a publicidade após o lançamento nos meios de transporte públicos do Reino Unido de uma campanha atéia que proclama «provavelmente Deus não existe» e pediu provas que confirmem tal afirmação.

A campanha atéia, exposta em 800 ônibus do país, assim como no Metrô de Londres, foi lançada ao início de janeiro com o apoio da Associação Humanista Britânica (BHA) e foi financiada por mais de 140 mil libras (cerca de 150 mil euros).

O slogan completo da campanha, que também deverá ser promovido em menor escala na Espanha, é «Provavelmente Deus não existe. Deixa de te preocupar e desfruta a vida».

Stephen Green, diretor nacional da associaçãoChristian voice, apresentou uma denúncia à Advertising Standards Authority (ASA), argumentando que a campanha viola o código da publicidade por ser enganosa, dado que carece de fundamento.

Segundo seu regulamento, a ASA estabelece que «a publicidade não pode desorientar os consumidores. Isto significa que os anunciantes devem ter provas que demonstrem o que anunciam sobre seus produtos ou serviços antes de que apareça o anúncio».

Segundo Green, esta publicidade viola o código publicitário, «a não ser que os anunciantes demonstrem que provavelmente Deus não existe».

Segundo o denunciante, os promotores da campanha não podem desculpar-se dizendo que se trata de uma «questão de opinião», «pois nenhuma pessoa ou entidade firma a declaração. Apresenta-se como uma declaração de fato e isto significa que deve ser capaz de ser provada, do contrário se rompem as normas».

Um porta-voz da ASA declarou que a autoridade aceitou a denúncia.

«Nós a avaliaremos nos próximos dias e, a partir desta avaliação, decidiremos se é necessário contatar o anunciante», afirmou.

Bispos questionam lei que violaria segredo de confissão na Venezuela

CARACAS, 07 Jun. 08 / 07:00 pm (ACI).- Vários bispos venezuelanos saíram à frente da polêmica lei de reforma do serviço de inteligência nacional porque atenta contra o Estado de Direito e obrigaria a todos os venezuelanos a atuar como delatores. O Arcebispo de Caracas, Cardeal Jorge Urosa, advertiu que sua formulação arriscaria inclusive o segredo de confissão.

No articulado da lei se adverte que os cidadãos que se neguem a colaborar nas operações de inteligência poderão ser processados pela Fiscalía.

Embora o Governo o nega, grupos de Direitos humanos, magistrados e jornalistas consideram que a nova lei criaria uma sociedade de espiões e contém cláusulas vagas que estão abertas a todo tipo de abusos por parte das autoridades.

Um dos artigos mais polêmicos diz que “se poderá requerer às pessoas, no marco do respeito a seus direitos fundamentais sua colaboração para preparar ou executar procedimentos operativos e de investigação”.

Segundo o Cardeal, a lei poderia ir contra direitos fundamentais que estão consagrados na Constituição da Venezuela. “Teremos que estudá-la. Da nossa parte (Episcopado) a vamos estudar com muito cuidado, porque é preciso que se respeite a constitucionalidade especialmente em campos que têm que ver com os direitos humanos, civis e políticos de todos os venezuelanos”.

“Esta lei parece ser regressiva e restritiva dos Direitos humanos dos venezuelanos”, indicou e chamou a atenção sobre sua “grande quantidade de artigos redigidos de maneira muito genérica”.

O Cardeal recordou que o segredo de confissão “respeitou-se sempre por parte dos sacerdotes. É uma obrigação que temos nós de conservar o segredo do que se lhe comunica ao confessor. Isto não pode ser vulnerado por nenhuma lei. Parece que esta lei toca este segredo, neste sentido não podemos transigir”.

Enfatizou que os fiéis têm direito à privacidade e ao secreto do que lhe dizem ao confessor. “Não podemos converter ao confessor em delator”.

Por sua parte, o Arcebispo de Mérida, Dom Baltasar Porras, declarou a União Radio que com a nova lei os órgãos de segurança do Estado poderão atuar em segredo, sem a presença de fiscais públicos e com a possibilidade de obrigar a violar o segredo profissional.

O Arcebispo também vê em perigo o segredo de confissão e o segredo das fontes jornalísticas, “porque está a combinação de algo que se apóia em um suposto de comissão de um delito, o que priva é a discrecionalidade do funcionário de plantão que cumpra umas ordens ou que atue por si mesmo levando-se por diante à cidadania”.

A normativa quebra “o mais elementar que é a convivência familiar, local e cidadã no bairro porque cada um se converte em um delator e diante da intimidação que exercem os órgãos do Estado já vimos todas os equipamentos repressivos que tem o governo como se vivêssemos ante uma cidadania que o que procura é destruir e acabar tudo”, indicou.

Do mesmo modo, considerou que a lei “viola a Constituição Nacional e fazendo um pouco de memória e comparando-a com as leis que houve nos anos 30 e 40 em alguns estados como a Alemanha do Hitler, na Itália do Mussolini, na Espanha de Franco ou no Portugal do Salazar, não é mais que uma lei que viola de maneira permanente e descarada os direitos humanos”.

A Lei de Inteligência e Contrainteligência “converte a Venezuela em um quartel e aos venezuelanos em uns delatores”, assinalo Dom Ovidio Pérez Morales, Presidente do Concílio Plenário da Venezuela, e advertiu que a medida coloca a todos sob estado de suspeita e poderia reverter-se contra quem a impulsiona.

Dom Pérez Morales diz que é grave que a Lei não defina a segurança nacional e se identifique Estado com o governo e a partido de governo, enquanto começa a se fechar a tenaz do “Comunismo do Século XXI” sobre o país.

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén