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Roubam hóstias consagradas em igreja católica nos Andes do Peru

Huaraz, 30 Ago. 11 / 02:50 pm (ACI)

O Bispo de Huaraz (Peru), Dom José Eduardo Velásquez Tarazona, celebrou no domingo passado uma Missa de desagravo pelo roubo que sofreu na madrugada do sábado 27 de agosto a paróquia Nossa Senhora de Belém na sua diocese de Huaraz, quando desconhecidos profanaram o Sacrário e levaram uma âmbula cheia de hóstias consagradas.

O Pe. Santiago León Quiñones, pároco de Nossa Senhora de Belém, informou do roubo mediante um comunicado à comunidade católica e à opinião pública em geral.

Terminada a Missa foi feita uma vigília, com cânticos e orações, também como um ato de reparação, no qual também se pediu pelos autores do roubo sacrílego.

Representantes da paróquia repudiaram este fato que atenta contra a fé dos católicos. Em sua homilia da Missa de ontem, Dom Velásquez repudiou o roubo sacrílego e pediu aos delinqüentes devolver as jóias levadas que têm um valor incalculável para a Igreja e para todos os católicos.

Ao fechamento desta edição e logo depois das investigações do caso que ainda continuam, a polícia local já teria cercados os autores do roubo.

Informações sobre a beatificação de João Paulo II

A Beatificação do Servo de Deus Papa João Paulo II será um grande evento eclesial, articulado nos seguintes cinco momentos:

1. A vigília de preparação terá lugar na tarde de sábado, 30 de abril próximo (20h – 21h: preparação; 21h-22h30min: vigília), no Circo Máximo de Roma, e será organizada pela Diocese de Roma, que teve o venerável Servo de Deus como Bispo. A vigília será guiada pelo Eminentíssimo Cardeal Agostino Vallini, Vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, e o Santo Padre Bento XVI se unirá espiritualmente através de um vídeo link.

2. A celebração da beatificação, domingo, 1º de maio na Praça de São Pedro, terá início às 10h e será presidida pelo Santo Padre. A participação não é regulada por bilhetes, todavia o acesso à Praça e às zonas adjacentes estará sob a tutela da Segurança Pública.

3. A veneração dos restos do novo Beato será possível a todos os fiéis no próprio domingo, 1º de maio, logo depois da cerimônia da beatificação e prosseguirá até o exaurimento do fluxo de fiéis. Os restos do novo Beato serão expostos para a veneração na Basílica de São Pedro, diante do Altar da Confissão.

4. A Missa de ação de graças está programada para segunda-feira, 2 de maio, às 10h30min na Praça de São Pedro, e será presidida pelo Eminentíssimo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado.

5. O sepultamento dos restos do novo Beato na Basílica Vaticana, junto da Capela de São Sebastião, ocorrerá  de forma privada.

Fonte: Santa Sé
Tradução: OBLATVS

Papa convida Igreja inteira a rezar pela “vida nascente”

No próximo dia 27 de novembro

CIDADE DO VATICANO, domingo, 14 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – No próximo sábado, 27 de novembro, Bento XVI presidirá, na Basílica de São Pedro, as Primeiras Vésperas do Advento e uma vigília de oração pela vida nascente.

Assim anunciou o próprio Papa hoje, depois da oração do Ângelus, durante as saudações aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Esta iniciativa, explicou o Pontífice, “está em comum com as igrejas particulares do mundo inteiro” e seu desenvolvimento foi indicado “também nas paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos”.

“O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a proteção divina sobre todo ser humano chamado à existência, também como agradecimento a Deus pelo dom da vida, recebido dos nossos pais”, afirmou.

Esta convocação já foi seguida por várias dioceses, entre elas a arquidiocese de Sevilha. Seu titular, Dom Juan José Asenjo, convocou por carta todos os sacerdotes, consagrados, delegados diocesanos, presidentes de movimentos e grupos apostólicos de sua diocese.

Em sua carta, informa que o cardeal Antonio Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, e Dom Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, transmitiram à Conferência Episcopal Espanhola o desejo do Papa de que se realizem atos similares em todas as dioceses.

Papa apresenta os avós como «responsáveis» pela ternura de que todos necessitam

A única passagem do discurso da Vigília em que ele improvisa

VALÊNCIA, terça-feira, 11 de julho de 2006 (ZENIT.org).- Benedito XVI destacou o decisivo papel que os avós desempenham na família em seu discurso que pronunciou ao concluir a vigília do V Encontro Mundial das Famílias, celebrada no entorno da Cidade das Artes e das Ciências de Valência, esse sábado.

Antes de concluir sua intervenção com uma oração, o pontífice reconheceu que os avós «podem ser –e são tantas vezes– os responsáveis pelo afeto e ternura que todo ser humano necessita dar e receber».

«Eles dão aos pequenos a perspectiva do tempo, são memória e riqueza das famílias», seguiu dizendo.

«Deus permita que, sob nenhum pretexto, sejam excluídos do círculo familiar», disse o pontífice.

«São um tesouro que não podemos arrebatar das novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé diante da proximidade da morte», ressaltou.

Foi o único momento do discurso, lido em espanhol, em que o Papa improvisou com um enorme sorriso. Pouco antes, o ator Lino Banfi, explicou que quando dizem a ele que é ele «avô da Itália», responde dizendo que, «então, o Papa é o avô do mundo».

Em seu discurso, o Papa disse que queria dedicar uma passagem particular de si mesmo aos avós «tão importantes nas famílias» e improvisando, acrescentou, «e eu sou o avô do mundo, conforme escutamos».

A crucificação de Jesus Segundo o Talmud babilônico

O Talmud é uma fonte que contém antigas tradições judaicas e que foi concluído no século IV dC. Em comentário à lei do Mishná (séc. II) que prescreve a pena de morte logo após o julgamento do réu, o Talmud babilônico cita Jesus.

Ainda que fale de Jesus com tom depreciativo, o texto reconhece que Jesus foi condenado pelo tribunal judaico e sua pena foi aplicada de fato. Deste modo, podemos comprovar que Jesus foi um personagem histórico e não uma lenda, uma vez que o referido texto não foi criado em ambientes cristãos, mas sim judaicos.

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[…] Entretanto foi ensinado que, na vigília da festa da Páscoa, Jesus foi suspenso1. Porém, quarenta dias antes, o arauto havia proclamado que ele seria apedrejado por praticar a magia e por ter seduzido Israel para a apostasia. Poderia, quem quisesse, vir e falar algo em sua defesa, mas como nada foi feito em sua defesa, foi suspenso2 na véspera da Páscoa.

Ula objetou: “Tu acreditas que algo poderia ser dito na defesa dele? Ele não era um sedutor, como fala a Escritura: ‘não o perdoarás, nem o defenderás’3?” Contudo, as coisas foram diferentes com Jesus porque estava em relação4 com o governo.

1Ou seja, foi crucificado.
2V. nota 1, acima.
3Cf. Dt 13,9.
4Isto é, era uma pessoa influente entre as autoridades civis.

Autor: Carlos Martins Nabeto
Fonte: www.veritatis.com.br

Renovação Carismática – junto aos movimentos – tem encontro com Papa em Pentecostes

As comunidades católicas surgidas desta corrente celebrarão seus 40 anos

CIDADE DO VATICANO, domingo, 7 de maio de 2006 (ZENIT.org).- Cerca de dez mil membros das comunidades da Renovação Carismática Católica (RCC) provenientes de setenta países estão se preparando para viver em Roma a espiritualidade de Pentecostes, com renovado empenho de oração, santidade, comunhão e anúncio.

Bento XVI convidou a Renovação no Espírito, italiana (RNS), uma das expressões da RCC, e todos os movimentos eclesiais a celebrar a vigília de Pentecostes com ele na praça de São Pedro.

A festa começará às 16h de 3 de junho próximo, com a animação dos principais movimentos para culminar com a chegada do Papa às 18h. Com ele, recitar-se-ão as Vésperas para concluir em torno às 20h.

A Renovação Carismática Católica (RCC) nasceu em 1967, quando alguns alunos da Universidade de Duquesne, em Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos, participaram de um retiro em que tiveram a experiência da efusão dos dons do Espírito Santo, o que logo chamaram «batismo no Espírito», recordando os primeiros tempos do cristianismo, nos quais os apóstolos invocavam sua vinda, junto à manifestação de alguns carismas.

Diante da semana de Pentecostes, Zenit falou com Oreste Pesare, diretor desde 1996 do Escritório do ICCRS no Vaticano. Pesare informa-nos sobre a celebração dos quarenta anos da RCC mundial.

Segundo Pesare, no encontro com o Papa de 3 de junho, o ICCRS, «além de colaborar ativamente com o Conselho Pontifício para os Leigos para a realização da Vigília com o Papa, organiza uma série de eventos espirituais que certamente farão ainda mais rica e fecunda esta festa de Pentecostes».

De 5 a 9 de junho, em Palatenda (pavilhão desportivo) de Fiuggi, irá se celebrar uma «conferência aberta» com mais de mil delegados de cerca de 70 países e com a que o ICCRS pretende iniciar a celebração dos 40 anos da RCC.

De 9 a 11 de junho, também em Fiuggi, haverá um ato especial, um colóquio profético, com mais de 300 líderes convidados, «durante o qual o ICCRS deseja escutar em oração o Senhor, buscando sua visão e seus projetos para a RCC no mundo, no terceiro milênio, que temos pela frente», informou Oreste Pesare. Os que forem ao colóquio especial poderão também peregrinar a Assis.

«Esta série de eventos será, por uma parte, um modo de traçar um balanço do caminho percorrido desde 1967 e dos frutos produzidos pelo Espírito Santo nestes 40 anos desde o encerramento do Concílio Vaticano II, e, por outra, um modo de renovar frente ao Santo Padre a intenção de prosseguir ao longo deste caminho de serviço», indica Pesare.

[Mais informação em: http://www.iccrs.org]

Mensagem Urbi et Orbi de Sua Santidade Bento XVI

PÁSCOA 2006

Queridos irmãos e irmãs!

Christus resurrexit!? Cristo ressuscitou!

A grande Vigília desta noite fez-nos reviver o acontecimento decisivo e sempre actual da Ressurreição, mistério central da fé cristã. Círios pascais sem conta foram acesos nas igrejas para simbolizar a luz de Cristo que iluminou e ilumina a humanidade, vencendo para sempre as trevas do pecado e do mal. E, no dia de hoje, ressoam fortes as palavras que deixaram estupefactas as mulheres que, na manhã do primeiro dia depois do sábado, tinham ido ao sepulcro, onde o corpo de Cristo, descido às pressas da cruz, fora depositado. Tristes e desoladas pela perda do seu Mestre, tinham encontrado a grande pedra rolada para o lado e, entrando, viram que o seu corpo já não estava lá. Enquanto ali se encontravam incertas e desorientadas, dois homens com vestes resplandecentes surpreenderam-nas dizendo: «Por que motivo procurais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). «Non est hic, sed resurrexit» (Lc 24, 6). Desde aquela manhã, tais palavras não cessam de ressoar pelo universo como um anúncio de alegria que atravessa os séculos imutável e simultaneamente cheio de infinitas e sempre novas ressonâncias.

«Não está aqui; ressuscitou». Os mensageiros celestes comunicam, antes de mais nada: Jesus «não está aqui»; não ficou no sepulcro o Filho de Deus, porque não podia continuar prisioneiro da morte (cf. Act 2, 24) e o túmulo não podia reter «o Vivente» (Ap 1, 18), que é a própria fonte da vida. Tal como Jonas esteve no ventre do peixe, assim Cristo crucificado permaneceu engolido no coração da terra (cf. Mt 12, 40) pelo transcorrer de um sábado. Foi verdadeiramente «um dia solene aquele sábado», como escreve o evangelista João (19, 31): o mais solene da história, porque nele o «Senhor do sábado» (Mt 12, 8 ) levou a termo a obra da criação (cf. Gn 2, 1-4a), elevando o homem e o universo inteiro à liberdade da glória dos filhos de Deus (cf. Rm 8, 21). Cumprida esta obra extraordinária, o corpo inanimado foi atravessado pelo sopro vital de Deus e, rompidas as margens do sepulcro, ressuscitou glorioso. Por isso, os anjos proclamam: «não está aqui», não pode estar mais no túmulo. Peregrinou na terra dos homens, terminou o seu caminho no túmulo como todos, mas venceu a morte e de modo absolutamente novo, por um acto de puro amor, abriu a terra e escancarou-a para o Céu.

A sua ressurreição, graças ao Baptismo que a Ele nos «incorpora», torna-se a nossa ressurreição. Tinha-o predito o profeta Ezequiel: «Eis que abrirei as vossas sepulturas e vos farei sair delas, ó meu povo, e vos reconduzirei ao país de Israel» (Ez 37, 12). Estas palavras proféticas assumem um valor singular no dia de Páscoa, porque hoje se cumpre a promessa do Criador; hoje, mesmo nesta nossa época caracterizada pela ansiedade e a incerteza, revivemos o acontecimento da ressurreição, que mudou a expressão da nossa vida, mudou a história da humanidade. Aguardam a esperança de Cristo ressuscitado, às vezes mesmo inconscientemente, os que ainda estão oprimidos pelos laços de amargura e de morte.

Em particular, que o Espírito do Ressuscitado leve alívio e segurança na África às populações do Darfur, que se encontram numa dramática situação humanitária já insustentável; às da região dos Grandes Lagos, onde muitas chagas ainda não estão curadas; aos povos do Corno de África, da Costa do Marfim, do Uganda, do Zimbábue e doutras nações que anseiam pela reconciliação, pela justiça e pelo progresso. No Iraque, sobre a trágica violência, que impiedosamente continua a ceifar vítimas, prevaleça finalmente a paz. E paz desejo vivamente também para os que estão envolvidos no conflito da Terra Santa, convidando a todos a um diálogo paciente e perseverante que remova os obstáculos antigos e novos. A comunidade internacional, que reafirma o justo direito de Israel a existir em paz, ajude o povo palestinense a superar as condições precárias em que se encontra, avançando para a constituição dum verdadeiro e próprio Estado. O Espírito do Ressuscitado suscite um renovado dinamismo no empenho dos países da América Latina, para que sejam melhoradas as condições de vida de milhões de cidadãos, eliminada a nefasta praga dos raptos de pessoas e consolidadas as instituições democráticas, em espírito de concórdia e de solidariedade real. Relativamente às crises internacionais ligadas ao nuclear, chegue-se a um acordo honroso para todos através de negociações sérias e leais, e reforce-se nos responsáveis das nações e das organizações internacionais a vontade de realizar uma pacífica convivência entre etnias, culturas e religiões, que afaste a ameaça do terrorismo. É este o caminho da paz para bem da humanidade inteira.

O Senhor ressuscitado faça-se presente em todo lugar com a sua força de vida, de paz e de liberdade. Hoje, a todos são dirigidas as palavras com as quais na manhã da Páscoa o Anjo tranquilizou os corações amedrontados das mulheres: «Não tenhais medo! … Não está aqui; ressuscitou» (Mt 28,5-6). Jesus ressuscitou e concede-nos a paz. Ele mesmo é a paz. Por isso, vigorosamente a Igreja repete: «Cristo ressuscitou – Christós anésti». Que a humanidade do terceiro milénio não tenha medo de abrir-Lhe o coração! O seu Evangelho sacia plenamente a sede de paz e de felicidade que habita em todo o coração humano. Agora Cristo está vivo e caminha connosco. Um mistério imenso de amor! Christus resurrexit, quia Deus caritas est! Alleluia!

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