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Na internet: visitas virtuais tridimensionais ao Vaticano

Basílica de São Pedro, Capela Sistina e basílicas de Roma

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 27 de julho de 2010 (ZENIT.org) – Não há nada que possa substituir uma visita a Roma para admirar a Capela Sistina ou a Basílica de São Pedro, mas a internet permite agora realizar visitas virtuais a alguns dos lugares mais sagrados da Cidade Eterna, oferecendo detalhes que nem sequer ao vivo podem ser apreciados.

A visita ao maior templo da Igreja Católica, no qual se custodiam os restos do apóstolo Pedro, pode ser realizada na própria casa; basta ter um computador com conexão à internet, graças a este novo serviço oferecido pelo site da Santa Sé. A Capela Sistina já estava online desde março.

O projeto envolveu, durante dois anos, estudantes da Universidade de Villanueva, na Pensilvânia (Estados Unidos), a quem foi permitido fotografar estas joias da arte de todos os tempos.

“Estar na Capela Sistina é uma experiência difícil de descrever”, explica Chad Fahs, especialista em meios de comunicação do Departamento de Comunicação da Universidade de Villanueva. “Esta visita virtual é o mais próximo que existe a esta experiência que a pessoa pode experimentar”, afirma.

“É uma das explorações mais inovadoras de uma obra de arte”, acrescenta Paul Wilson, membro do mesmo departamento e um dos responsáveis por esse projeto virtual.

“Mudará para sempre a maneira como os artistas e historiadores podem ver a incrível obra e a mente de Michelangelo, sua atenção pelos detalhes, o comentário social e seu senso de humor”, reconhece.

Milhares de fotografias foram tiradas na Basílica de São Pedro e na Capela Sistina, com uma avançada câmera motorizada sobre um trilho e posteriormente compostas e unidas digitalmente para criar um panorama virtual em uma projeção tridimensional.

Os peregrinos e turistas virtuais podem utilizar o zoom e aproximar-se dos detalhes das obras de arte graças à elevada resolução.

“As obras de arte presentes em lugares de culto buscam submergir o visitante em uma realidade sagrada e a Capela Sistina se destaca nesta tradição”, esclarece Frank Klassner, professor no Departamento de Ciências da Informática na Universidade de Villanueva, responsável pelo projeto.

“Nossa equipe agradece por ter oferecido sua pequena contribuição a esta tradição, utilizando o poder da internet e a moderna tecnologia de imersão”, conclui Klassner.

A primeira visita virtual com estas características foi dedicada à Basílica de São Paulo Fora dos Muros em 2008; e a de Basílica de São João de Latrão foi apresentada em novembro de 2009.

A Capela Sistina pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html

A Basílica de São Pedro pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/vr_tour/index-en.html

A Basílica de São Paulo Fora dos Muros pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_paolo/vr_tour/index-it.html

A Basílica de São João de Latrão pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_giovanni/vr_tour/Media/VR/Lateran_Nave1/index.html

Carta papal sobre levantamento de excomunhões: Evangelho no centro

Comentário do Pe. Federico Lombardi, S.J.

CIDADE DO VATICANO, domingo, 15 de março de 2009 (ZENIT.org).- A carta de Bento XVI enviou na última quinta-feira aos bispos do mundo inteiro, para explicar o levantamento da excomunhão dos bispos ordenados ilegitimamente em 1988 por Dom Marcel Lefebvre, coloca o Evangelho no centro da vida da Igreja, explica seu porta-voz.

O Pe. Federico Lombardi, S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisou este documento, que qualifica de «original, de estilo sucinto e pessoal», no último editorial de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano, que ele também dirige.

«A ocasião – como se sabe – são as discussões suscitadas pela decisão de levantar a excomunhão dos quatro bispos que haviam sido ordenados por Dom Lefebvre, medida cuja natureza, limite e intenção o Papa explica claramente. Isto é, a busca da unidade também quando é difícil.»

Mas este documento «tem um significado muito mais amplo, porque se torna testemunho firme das prioridades e dos critérios de Bento XVI em seu serviço de governo da Igreja».

O Papa reitera as grandes prioridades do seu pontificado: «conduzir os homens a Deus, ao Deus que se revelou na Bíblia e em Cristo; a unidade dos cristãos e o ecumenismo; o diálogo entre os crentes em Deus, isto é, o diálogo inter-religioso para impulsionar a paz no mundo e a dimensão social da caridade cristã».

«São as prioridades que conhecemos muito bem desde o primeiro discurso de Bento Xvi na Capela Sistina. Prioridades que ele traduziu fielmente na prática de cada dia, com suas palavras e obras.»

«Além disso, o Papa destaca com firmeza o critério que guia o seu governo e o espírito que o anima.»

«É o Evangelho, a lei nova em Cristo. Se ele se empenha e se expõe em um caminho de reconciliação que suscita tantas resistências, é porque o Senhor nos disse que se o nosso ‘irmão tem algo contra nós’, devemos deixar a oferta diante do altar e ir antes reconciliar-nos com ele.»

«E o Evangelho deve ser levado a sério – conclui o porta-voz. O mandamento do amor é exigente. Damos graças ao Papa por ter testemunhado, mais uma vez, com tanta eficácia à Igreja e ao mundo que Deus está em primeiro lugar e que o melhor caminho para ir a Ele é o Evangelho de Jesus.»

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