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Papa Francisco: Deus nos dá a coragem para caminhar contra a corrente

Papa Francisco

VATICANO, 29 Abr. 13 / 04:30 pm (ACI/EWTN Noticias).- Neste Domingo, ao presidir a Missa na Praça de São Pedro, em que conferiu o Sacramento da Crisma a 44 fiéis de todo o mundo, o Papa Francisco assegurou que Deus “nos dá a coragem para caminhar contra a corrente”, o qual, assegurou “fortalece o coração”.

Ante as 70 mil pessoas congregadas na Praça de São Pedro, o Santo Padre assegurou que “Ele nos dá a coragem para caminhar contra corrente.?Sim, jovens; ouvistes bem: ir contra a corrente. Isto fortalece o coração, já que ir contra a corrente requer coragem e Ele nos dá esta coragem”.

O Papa assinalou que na segunda leitura de hoje, do livro do Apocalipse, “ouvimos a estupenda visão de São João: um novo céu e uma nova terra e, em seguida, a Cidade Santa que desce de junto de Deus”.

“Tudo é novo, transformado em bondade, em beleza, em verdade; não há mais lamento, nem luto… Tal é a ação do Espírito Santo: Ele traz-nos a novidade de Deus; vem a nós e faz novas todas as coisas, transforma-nos”.

“A visão de São João”, indicou o Papa, “lembra-nos que todos nós estamos a caminho para a Jerusalém celeste, a novidade definitiva para nós e para toda a realidade, o dia feliz em que poderemos ver o rosto do Senhor – aquele rosto maravilhoso, tão belo do Senhor Jesus –, poderemos estar para sempre com Ele, no seu amor”.

Francisco remarcou que “a novidade de Deus não é como as inovações do mundo, que são todas provisórias, passam e procuram-se outras sem cessar”.

“A novidade que Deus dá à nossa vida é definitiva; e não apenas no futuro quando estivermos com Ele, mas já hoje: Deus está a fazer novas todas as coisas, o Espírito Santo transforma-nos verdadeiramente e, através de nós, quer transformar também o mundo onde vivemos”.

“Abramos a porta ao Espírito, façamo-nos guiar por Ele, deixemos que a ação contínua de Deus nos torne homens e mulheres novos, animados pelo amor de Deus, que o Espírito Santo nos dá”.

O Papa também assinalou que “o caminho da Igreja e também o nosso caminho pessoal de cristãos não são sempre fáceis, encontramos dificuldades, tribulações”.

“Seguir o Senhor, deixar que o seu Espírito transforme as nossas zonas sombrias, os nossos comportamentos em desacordo com Deus e lave os nossos pecados, é um caminho que encontra muitos obstáculos fora de nós, no mundo, e dentro de nós, no coração”.

Entretanto, assinalou, “as dificuldades, as tribulações fazem parte da estrada para chegar à glória de Deus, como sucedeu com Jesus que foi glorificado na Cruz; aquelas sempre as encontraremos na vida. Não desanimeis! Para vencer estas tribulações, temos a força do Espírito Santo”.

Ante isto, o Papa convidou os fiéis, tanto os que nesta manhã se crismaram como todos, a que “permanecei firmes no caminho da fé, com segura esperança no Senhor. Aqui está o segredo do nosso caminho”.

O Santo Padre assegurou que “não há dificuldades, tribulações, incompreensões que possam meter-nos medo, se permanecermos unidos a Deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade com Ele, se lhe dermos cada vez mais espaço na nossa vida”.

“Isto é verdade mesmo, e sobretudo, quando nos sentimos pobres, fracos, pecadores, porque Deus proporciona força à nossa fraqueza, riqueza à nossa pobreza, conversão e perdão ao nosso pecado”.

O Papa assinalou que “o Senhor é tão misericordioso! Se vamos ter com Ele, sempre nos perdoa”.

“Tenhamos confiança na ação de Deus! Com Ele, podemos fazer coisas grandes; Ele nos fará sentir a alegria de sermos seus discípulos, suas testemunhas”.

“Apostai pelos grandes ideais, pelas coisas grandes. Nós, cristãos, não fomos escolhidos pelo Senhor para coisinhas pequenas, ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jovens, jogai a vida por grandes ideais!”, exortou.

O Papa pediu aos fiéis abrir “de par em par a porta da nossa vida à novidade de Deus que nos dá o Espírito Santo, para que nos transforme, nos torne fortes nas tribulações, reforce a nossa união com o Senhor, o nosso permanecer firmes n’Ele: aqui está a verdadeira alegria… Assim seja”.

Confirmada visita do Papa Francisco ao Brasil em julho para a JMJ Rio 2013

ROMA, 18 Mar. 13 / 07:12 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, confirmou que o Papa Francisco viajará ao Brasil em julho para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013.

As declarações do também Arcebispo de Aparecida estão em consonância com o que afirmou dias antes o Arcebispo do Rio que indicou que o Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, havia dito que ele ou seu sucessor estariam presentes no grande evento eclesial.

O Cardeal Damasceno, desde Roma onde participou do Conclave, disse em recentes declarações que “tive a oportunidade de falar com o Bergoglio (o Papa Francisco) e me disse que sim vai ao Brasil”.

“Eu o conheço muito bem. E trabalhamos juntos em Aparecida. Foi uma grande escola”, disse o Cardeal recordando a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe que se realizou nesta cidade brasileira em maio de 2007, onde está o Santuário dedicado à Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

No evento, o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio foi presidente do Comitê de Redação do documento final que escreveram os bispos e que foi logo enviado ao Vaticano para sua posterior revisão e publicação.

O Cardeal Damasceno comentou também que durante o Conclave o Papa Francisco foi ganhando votos pouco a pouco, embora não fosse um favorito: “Bergoglio veio surgindo. E foi uma bela surpresa”, concluiu.

A JMJ Rio 2013 se realizará do 23 ao 28 de julho no Rio do Janeiro e se espera a assistência de uns quatro milhões de jovens de todo o mundo.

Bento XVI pela Quaresma: Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus

VATICANO, 01 Fev. 13 / 02:09 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua mensagem para a Quaresma 2013, o Papa Bento XVI explica a estreita relação que existe entre fé e caridade; e alenta a todos os católicos a que reavivem sua fé em Jesus Cristo, para que ingressem no caminho do amor a Deus e aos irmãos e assim obrem de acordo a Ele.No texto titulado “Crer na caridade suscita caridade” que foi apresentado hoje, o Papa assinala que “a celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros”.

Bento XVI explica logo que “a fé constitui aquela adesão pessoal – que engloba todas as nossas faculdades – à revelação do amor gratuito e “apaixonado” que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o entendimento”.

O cristão, prossegue, “é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e movido por este amor –‘caritas Christi urget nos’–, está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo. Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e se entrega a si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus”.

“Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o ‘sim’ da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida”.

“Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade”.

“Abrirmo-nos ao seu amor–continuou– significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n’Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma “fé que atua pelo amor” (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós”.

O Papa recorda que “nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma ‘dialética’”.

“Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista”.

Bento XVI sublinha deste modo que “é importante recordar que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o “serviço da Palavra”. Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana”.

“Tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer “enamorar do Amor”, para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros”.

O Pontífice escreve também que “a Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola”.

Depois de afirmar que “a fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude”, o Papa remarca que “a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano”.

“A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão”.

Para concluir, Bento XVI escreve: “Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!”

Para ler a mensagem completa ingresse em:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/lent/documents/hf_ben-xvi_mes_2012101_lent-2013_po.html

Blogueiro neo-ateu mente compulsivamente para atacar Ives Gandra e propagar fraudes em que (como sempre) mente sobre o conceito de estado laico

Fonte: Blog Luciano Ayan

O blogueiro neo-ateu Paulopes sempre me diverte pela quantidade absurda de mentiras que consegue propagar. Em um texto entitulado “Direita religiosa ataca de novo o defensor do Estado laico”, ele conseguiu a proeza de lançar duas mentiras já no título. É realmente um prodígio da mitomania!

Primeiramente, Ives Gandra (foto) não é a “direita religiosa”, mas sim um religioso, talvez de direita. Segundo, que o promotor não é um “defensor do estado laico”, mas um ofensor ao mesmo, pois, como já mostrei, ao propor apenas a retirada de “Deus seja louvado”, mas nada fazer contra a imagem de Marianne (que é um símbolo da Revolução Francesa, que tem uma posição anti-religiosa), está sendo dado um benefício aos humanistas em detrimento dos cristãos, o que é exatamente a violação do estado laico.

Mas há mais fraudes:

O jurista Ives Gandra (foto), 79, publicou hoje (26) artigo na Folha de S.Paulo criticando a ação do procurador Jefferson Aparecido Dias, do Ministério Público Federal em São Paulo, pela supressão da frase “Deus seja louvado” das cédulas do real, em obediência à laicidade do Estado brasileiro expressa na Constituição.

Paulopes tenta ganhar por repetição, sempre com o truque de dizer que retirar “Deus seja louvado” é um ato “em obediência à laicidade do Estado brasileiro”. Mas não há uma base lógica (a não ser um conjunto de fraudes intelectuais) determinando que “Deus seja louvado” não obedece aos princípios do Estado Laico. Na verdade, um país que tolera tanto uma frase como “Deus seja louvado” como uma imagem anti-religiosa na mesma cédula é um exemplo de estado laico.

Ele não se limitou a contestar a proposta em si, empenhando-se também em atacar Dias ao afirmar que o procurador “deveria ter mais o que fazer”.

Neste ponto, o argumento de Gandra é apenas ruim, pois não há nada mais importante para a religião humanista do que tirar “Deus seja louvado” das cédulas hoje. Mas onde será que Paulopes viu ataque? Aqui é o truque da sensibilidade artificial histérica.

Gandra é um ilustre integrante da direita religiosa. Ele é filiado à Opus Dei, que representa a ala mais retrógrada da Igreja Católica brasileira. Colaborador frequente da página de opinião da Folha, ele já comentou ali, por exemplo, o que entende ser “o fundamentalismo ateu”.

Agora é a falácia ad hominem. O argumento de Gandra seria errado por que ele é “filiado à Opus Dei”, e portanto representa a “direita religiosa”. Por isso, o comentário dele sobre “fundamentalismo ateu” está errado. Não é possível Paulopes descer mais baixo que isso. Hm, pensando bem, acho que me precipitei. Um neo-ateu de tão baixo nível sempre consegue descer cada vez mais:

Ao atacar a pessoa de Dias, ele repetiu o que já tinha dito outros próceres da direita religiosa e política, como o pastor Silas Malafaia e o senador José Sarney, o introdutor de Deus no real, na época em que foi presidente do Brasil.

Mas de onde ele tirou essa idéia ridícula de que José Sarney é da “direita”? Aliás, Sarney é aliado do governo de ultra-esquerda do PT. Silas Malafaia talvez seja um “mezzo” direitista, mas já andou flertando com a esquerda. Ou seja, na tentativa de achar uma “direita religiosa” no Brasil, o sujeito não tem vergonha de inventar rótulos para seus oponentes.

No dia 19, em uma entrevista ao portal Terral, Dias rebateu a crítica de que deveria procurar algo mais útil para fazer. Ele informou que o MPF tem feito muita coisa, como um acordo com o INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) que beneficiou 3 milhões de pessoas.

Outro truque. Quando alguém faz uma acusação a uma pessoa (Jefferson Dias), este se defende falando de uma ação do MPF. Mas quem disse que ele é o MPF? O argumento é tão ridículo quanto alguém ser acusado de não fazer nada, e depois citar a empresa de onde faz parte, e dizer o que a empresa já fez. Pura palhaçada.

O procurador informou que recorreu à Justiça em defesa do Estado laico em resposta a uma representação de um cidadão ateu que se sente incomodado com a alusão a Deus no dinheiro. “Se chegar uma representação pra mim, independentemente de qual for a temática, sou obrigado a investigá-la”, afirmou. “É minha obrigação legal.”

Opa, opa… eu já tratei disso em outros posts (que já incluí nos links no início deste post). Mas temos uma confissão. A ação da retirada de “Deus seja louvado” foi para beneficiar um neo-ateu (como era um membro da ATEA, não podemos catalogá-lo como ateu tradicional).

Em seu artigo, Gandra afirmou que se tem “confundido Estado laico com Estado ateu”.

Esse é só um erro estratégico de Gandra. Na verdade não há “confusão”, mas sim desonestidade pura e simplesmente dos neo-ateus. Ao tentarem impor um estado humanista e anti-religioso, fingem lutar pelo “estado laico”, e o jogo vai continuar fácil para eles enquanto os cristãos não perceberem o truque.

“Estado laico é aquele em que as instituições religiosas e políticas estão separadas, mas não é um Estado em que só quem não tem religião tem o direito de se manifestar”, disse. “Não é um Estado em que qualquer manifestação religiosa deva ser combatida, para não ferir suscetibilidades de quem não acredita em Deus.” Para ele, tirar a referência a Deus nas cédulas seria uma “ditadura da minoria [ateus e agnósticos] contra a vontade da esmagadora maioria da população [os cristãos]”. Gandra exagerou porque, afinal, ninguém está confundindo Estado laico com Estado ateu, muito menos o procurador Dias, que é católico praticante.

Putz! A argumentação cai de nível ainda mais. A única parte de verdade do discurso de Paulopes é quando ele diz que “ninguém está confundindo Estado laico com Estado ateu”. É verdade, não há confusão, mas fraude. Tanto o procurador (que foi identificado como aliado a esquerdistas, e uma leitura ao blog deve pode tirar as dúvidas – aliás, ele também anda incomodado com o julgamento do Mensalão) como o neo-ateu sabem que estão fraudando o conceito de estado laico, e não é o fato de alguém simular que é “católico praticante” que isso mudará os fatos. A argumentação de Paulopes é tão chinfrim como dizer que qualquer americano que sirva como espião russo nos Estados Unidos deve ser validado em suas idéias e jamais ser punido… por ser americano. O fato de alguém ser católico, mas de esquerda, não implica que esta pessoa não posssa pertencer a uma campanha humanista (e, portanto, treinada para mentir psicoticamente contra os cristãos), como provarei a seguir:

E, ao que consta, não há nenhum movimento organizado para acabar com o direito à manifestação dos religiosos. Apenas se argumenta que o real não deve ser usado como mídia desse tipo de manifestação, em respeito à Constituição. O que, convenhamos, não é pedir muito.

Conforme já mostrado no link Uma piada sobre neo-ateus que é a mais pura verdade, Paulopes tem todo interesse para omitir os fatos. Como estamos no meio de uma guerra cultural, e uma das metas da esquerda é atacar a religião cristã, obviamente o neo-ateu faz o seu papel na simulação de ignorância dos fatos. O fato é que o real não deve servir como mídia da guerra de posição esquerdista, onde os humanistas querem urinar para “demarcar território”.

Aliás, a quantidade inacreditável de mentiras e falácias de Paulopes mostra que a questão da guerra de posição é de suma importância para ele. Mais um motivo para os cristãos entrarem com ação judicial contra o ato de discriminação sofrido com a solicitação da retirada de “Deus seja louvado”, ao mesmo tempo em que “Ordem e Progresso” é mantido na bandeira brasileira, e a imagem de Marianne fica na mesma cédula.

Bento XVI: Só Deus satisfaz o desejo mais profundo do coração humano

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Vaticano, 07 Nov. 12 / 01:27 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI dedicou a catequese da Audiência Geral de hoje a refletir sobre o desejo de Deus inscrito no coração do homem e explicou que este desejo não desaparece nunca embora as pessoas tentem negá-lo ou apagá-lo e pediu aos fiéis que aprendam a “saborear as verdadeiras alegrias” para despertar este desejo de infinito.

Na Praça de São Pedro, diante de milhares de peregrinos de todo o mundo, o Santo Padre continuou com suas meditações sobre o Ano da Fé e refletiu sobre a consideração com a qual o Catecismo da Igreja Católica inicia: “O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso” (N. 27).

O Santo Padre considerou que esta declaração “que ainda hoje em muitos contextos culturais parece totalmente compartilhada, quase óbvia, poderia perceber-se mais ainda como um desafio na cultura secularizada ocidental”.

Muitos de nossos contemporâneos, de fato, poderiam argumentar que não têm nenhum desejo de Deus. Para amplos setores da sociedade, Ele já não é o esperado, o desejado, mas sim uma realidade que deixa indiferentes, sobre a qual nem sequer deve-se fazer o esforço de pronunciar-se”, indicou.

Mas “o que é o que realmente pode satisfazer o desejo humano?”, questionou o Pontífice.

O Papa explicou que tanto a experiência humana do amor “como a amizade, a experiência da beleza, o amor pelo conhecimento: todo bem experientado pela homem tende para o mistério que rodeia ao homem mesmo; e cada desejo que aparece ao coração humano se ecoa de um desejo fundamental que nunca se está totalmente satisfeito”.

“O homem, em definitiva, sabe bem o que não o sacia, mas não pode adivinhar nem definir o que aquela felicidade que leva no coração, a nostalgia, o levaria a experimentar”, recordou.

O Santo Padre pediu “promover uma espécie de pedagogia do desejo, tanto para o caminho daqueles que ainda não acreditam, como para aqueles que já receberam o dom da fé”.

O Santo Padre alentou a “a aprender o gosto das autênticas alegrias da vida. Não todas as satisfações produzem o mesmo efeito em nós: algumas deixam um rastro positivo, são capazes de pacificar o ânimo, fazem-nos mais ativos e generosos. Outras, em troca, depois da luz inicial, parecem decepcionar as expectativas que tinham despertado e deixam às vezes amargura, insatisfação ou uma sensação de vazio após experimentá-las”.

“Educar a saborear as alegrias verdadeiras desde cedo, em todos os âmbitos da vida – a família, a amizade, a solidariedade com os que sofrem, renunciar ao próprio eu para servir outros, o amor pelo conhecimento, pela arte, pela beleza da natureza -, tudo isto significa exercer o gosto interior e produzir anticorpos efetivos contra a banalização e o horizontalismo predominante hoje”.

“Os adultos também precisam redescobrir estas alegrias, desejar realidades autênticas, purificar-se da mediocridade em que podem encontrar-se envolvidos. Então será mais fácil deixar cair ou rechaçar tudo aquilo que, embora em princípio pareça atrativo, resulta na verdade insípido, e é fonte de vício e não de liberdade. E isto fará que emerja aquele desejo de Deus do qual estamos falando”, indicou.

O Santo Padre recordou que “somos peregrinos rumo à pátria celestial, àquele bem completo, eterno, que nada nos poderá mais arrebatar. Não se trata, portanto, de sufocar o desejo que está no coração do homem, mas sim de libertá-lo, para que possa alcançar sua verdadeira altura”.

“Nesta peregrinação, sintamo-nos irmãos de todos os homens, companheiros de viagem, inclusive daqueles que não acreditam, dos que estão em busca, dos que se deixam interrogar com sinceridade pelo dinamismo de seu próprio desejo de verdade e de bondade. Rezemos, neste Ano da fé, para que Deus mostre seu rosto a todos aqueles que o buscam com coração sincero”, concluiu.

Cardeal Burke: os sacerdotes não devem mudar as orações da Missa

Cardeal Raymond Burke

O Cardeal americano Raymond Burke, Presidente da Corte Suprema do Vaticano, a chamada Assinatura Apostólica, explicou que os sacerdotes não devem mudar as orações da Missa posto que eles não são os protagonistas da liturgia, mas sim o próprio Cristo.

Em entrevista concedida ao grupo ACI em Roma, o cardeal explicou que o sacerdote não deve modificar ou acrescentar palavras às orações da Missa considerando que todo presbítero é “um servidor do rito” e “não o protagonista”. O Protagonista, nas palavras do Cardeal Burke “é o próprio Jesus Cristo”.

“Então está totalmente equivocado que um sacerdote pense ‘como posso tornar isto (a liturgia) mais interesante?’ ou ‘como posso fazê-lo melhor’?”

O Cardeal norte-americano, um dos colaboradores mais próximos ao Papa Bento XVI, recordou que o Código de Direito Canônico assinala que o sacerdote deve “com precisão e devotamente observar o que está escrito nos livros litúrgicos e assim tomar cuidado para não acrescentar outras cerimônias ou orações de acordo ao seu próprio juízo”.

O Cardeal explicou logo que o Código de 1917, modificado pelo de 1983, estabelece que um sacerdote em pecado mortal não deve celebrar Missa “sem antes aceder à confissão sacramental” ou o mais breve possível “no caso de não contar com um confessor”, quando a Missa seja “muito necessária” e tenha feito um ato de contrição perfeito.

“Parece-me que esse cânon de 1917 foi eliminado, mas acredito que deve ser reintroduzido, porque a idéia de dignidade está bem de maneira preeminente para um sacerdote que está oferecendo o sacrifício”, disse.

O Cardeal de 64 anos de idade também disse ao grupo ACI que é preciso uma reforma da sagrada liturgia, seguindo o estabelecido pelo Papa Bento XVI e “enraizada nos ensinos do Concílio Ecumênico Vaticano II” assim como “adequadamente conectada com a tradição”.

Em sua opinião, isto significa evitar diversas inovações como os “serviços de comunhão” liderados por leigos ou religiosos quando existe uma paróquia sem sacerdote para presidir a Eucaristia dominical.

“Não é bom para o povo participar repetidamente nestes tipos de serviços aos domingos porque perdem o sentido do Santíssimo Sacramento”, precisou.

O excesso deste tipo de serviços, acrescentou, pode ser também algo que desalente as ordenações sacerdotais porque com estes serviços um jovem com vocação ao sacerdócio “já não vê ante seus olhos a identidade da vocação à qual está chamado”.

Na entrevista com o grupo ACI, o Presidente da Assinatura Apostólica se referiu também à ” dúvida” na aplicação de penas canônicas nas décadas recentes e aos “abusos e violações da lei eclesiástica” que se dão no âmbito litúrgico.

Tais sanções, disse o Cardeal Burke, são “primeiramente medicinais” e procuram “chamar a atenção da pessoa sobre a gravidade do que está fazendo para que não o faça mais”.

“As sanções são necessárias”, acrescentou.

“Se em 20 séculos da vida da Igreja foram necessárias sanções, por que em nosso século de repente devemos pensar que elas não são necessárias? Isso também é absurdo”, concluiu.

As Cruzadas foram fruto de um simples interesse material?

Las cruzadas Autor: Cesar Vidal
Fonte: http://conoze.com
Tradução: Carlos Martins Nabeto

Durante décadas, vários historiadores, especialmente os de orientação marxista, insistiram em apresentar as Cruzadas como um fruto resultante exclusivamente de fatores materiais.

Apenas a cobiça e o desejo de obter terras teriam levado os cruzados a abandonar a Europa ocidental e a dirigir-se para a Terra Santa; porém, apesar da comum aceitação desta ideia, teriam sido as Cruzadas fruto de um simples interesse material? A historiografia marxista e aquela que sem sê-lo é influenciada por esta têm insistido por décadas no caráter meramente material das Cruzadas. Neste sentido, por exemplo, a “História das Cruzadas”, de Mijail Zaborov, declara que os cruzados apenas se moveram para o Oriente Próximo nutridos pelo desejo de obter benefícios econômicos que, essencialmente, se traduziriam na posse de terras e no aumento do bem-estar material. Em outras palavras, a Cruzada não passava de uma emigração violenta, movida por causas meramente crematísticas. O elemento espiritual apenas proporcionava a cobertura, bastante ridícula de outra parte, para semelhante aventura de saque e pilhagem.

O ponto de vista de Zaborov, tão repetido posteriormente, resultava especialmente sugestivo à medida em que permitia desacreditar um empreendimento de caráter confessadamente espiritual e, por sua vez, dava um exemplo de como este tipo de fenômeno podia ser explicado recorrendo-se apenas para argumentos economicistas. No entanto, como tantas explicações desta natureza, apesar de sua formulação bem cuidada e instrumental, não resiste a uma análise minimamente sólida da documentação com que contamos. Em primeiro lugar, o que se depreende das fontes da época é que marchar à cruzada não implicava um incentivo econômico, mas sim em um enorme sacrifício monetário que alguém somente poderia empreender se estivesse convencido de que a recompensa seria mais sólida do que um pedaço de terra ou uma bolsa de moedas. A respeito disso, os documentos não poderiam ser mais claros. Um cavaleiro alemão que fosse convocado a servir ao imperador naqueles anos em um lugar tão próximo da Alemanha, gastava, tão somente na viagem e em vestimentas, o equivalente a dois anos de seu soldo; para um francês viajar para a Terra Santa, implicava gastos que chegava a quintuplicar suas rendas anuais. Portanto, como primeira medida, precisavam endividarem-se bastante para acudir à cruzada. Em não poucos casos, inclusive, perderam tudo o que tinham para juntarem-se ao empreendimento.

Não deixa de ser curioso que Henrique IV da Alemanha, em uma carta, se refira a Godofredo de Bulhão e Balduíno de Bolonha – ambos caudilhos da Primeira Cruzada – como pessoas que são “seguras pela esperança de uma herança eterna e, por amor, se prepararam para ir lutar por Deus em Jerusalém, tendo vendido e deixado [para trás] todas as suas posses”. Desde logo, este caso não foi exceção. De fato, o Papa e os bispos reunidos no Concílio de Clermont redigiram uma lei que impunha a pena de excomunhão àqueles que se aproveitassem dessas circunstâncias para despojar os cavaleiros cruzados de suas propriedades, valendo-se de práticas usurárias ou hipotecas elevadas. A relação de cavaleiros que se endividaram extraordinariamente para atender, por exemplo, à Primeira Cruzada é enorme e demonstra que essa era a tendência geral.

Tampouco faltaram os apoios eclesiais em termos econômicos. Por exemplo: o bispo de Lieja obteve fundos para auxiliar o arruinado Godofredo de Bulhões despojando os relicários de sua catedral e arrancando as joias das igrejas de sua diocese. Talvez se pudesse interpretar tudo isto como uma inversão arriscada – e como! -, que seria compensada com as terras que os cruzados conquistaram no Oriente. No entanto, essa análise tampouco resiste à confrontação com os documentos. É certo que durante a Primeira Cruzada um número notavelmente pequeno de cavaleiros optou por permanecer nas terras arrebatadas dos muçulmanos. Não obstante, salvo estas exceções, a imensa maioria dos cruzados retornaram à Europa. Após ocorrer, no curso da Primeira Cruzada, a tomada de Jerusalém e a vitória sobre um exército egípcio (em 12 de agosto de 1099), praticamente a totalidade retornou às suas origens sem bens e com dívidas; porém, ao que parece, com um profundo sentimento de orgulho pela façanha que haviam realizado. De fato, para defender os Santos Lugares, restou necessário articular a existência de ordens militares como os Cavaleiros Hospitalários, primeiramente, e dos Templários posteriormente. E a situação econômica nas Cruzadas seguintes não foi melhor…

Novamente o fator espiritual foi decisivo e, precisamente, para custear os enormes gastos de um empreendimento que recaía sobre os peregrinos, assim se consideravam seus participantes, já que o termo “cruzado” é posterior. Os monarcas recorreram a impostos especiais ou a empréstimos concedidos à Coroa. Uma vez após outra, a possibilidade de permanecer na Terra Santa – se é que alguém a contemplava – revelou-se impossível, porém isso não desanimou os participantes seguintes no decorrer de dois séculos. Certamente, não podemos ter uma imagem excessivamente ideal das Cruzadas e tampouco podemos negar que seu modelo de espiritualidade em muitas ocasiões causa mais calafrios em nossa sensibilidade contemporânea do que entusiasmo. Apesar de tudo, existe um dado que não se pode negar, até porque aparece corroborado em milhares de documentos:

Desconsiderando a maior ou a menor categoria humana e espiritual dos participantes, seu impulso era fundamentalmente espiritual. Movidos pelo desejo de garantir o livre acesso dos peregrinos aos Lugares Santos e de alcançar o céu, abandonaram tudo o que tinham e se lançaram a uma aventura em que não poucos não apenas se arruinaram como também acabaram por encontrar a morte. Um exemplo – diga-se de passagem – que não dissuadiu outros de fazer o mesmo ao longo de dois séculos! Não se tratou, portanto, de um movimento material disfarçado de espiritualidade, mas de um colossal impulso de raízes espirituais que não encontrou inconveniente – apesar de seus enormes defeitos – de enfrentar consideráveis riscos e perdas materiais.

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