Tag: primeiro Page 1 of 3

Primeiro grande desafio de João Paulo II foi a Teologia da Libertação, afirma Bento XVI

ppsratzingerjphh2014

Vaticano, 07 Mar. 14 / 02:54 pm (ACI).- Em uma entrevista concedida ao jornalista polonês Wlodzimierz Redzioch, a primeira após a sua renúncia ao ministério petrino, o Papa Emérito fala sobre sua amizade e trabalho com o Papa polonês, e assinala que “desmascarar uma falsa ideia de libertação” contida na Teologia marxista da Libertação foi o primeiro grande desafio do beato ao ser eleito Sumo Pontífice. A entrevista será publicada em abril no livro “Ao lado de João Paulo II”, de autoria de Redzioch, por ocasião da canonização do Papa Peregrino.

Na extensa conversa com Wlodzimierz Redzioch, colaborador da revista Inside the Vatican, o Papa Emérito afirma que o primeiro grande desafio foi a Teologia da Libertação e recorda a postura de Karol Wojtyla: “João Paulo II nos guiou, por um lado a desmascarar uma falsa ideia de libertação, e por outro, a expor a autêntica vocação da Igreja na libertação do homem”.

O Papa Ratzinger afirmou ainda que “Somente a partir de sua relação com Deus podemos entender Karol Wojtyla”. Bento XVI recorda ainda que a amizade com  Karol Wojtyla teve início em 1978 no Conclave que elegeu o Papa polonês. Embora os dois já se conhecessem desde o tempo do Concílio Vaticano II, o contato frequente ocorreu depois que Wojtyla tornou-se Papa.

“Percebi (na época do Concílio) o fascínio humano que dele emanava, e da maneira como ele pregava, pude ver o quanto era profundamente unido a Deus”, conta o bispo emérito de Roma.

Ao trabalhar com João Paulo II como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger conta que o trabalho com o Papa sempre foi marcado pelo afeto e colaboração.
“(…) Me sustentava com uma fidelidade e uma bondade absolutamente incompreensíveis”, relatou.

No final da entrevista, assinala a nota divulgada por Canção Nova Notícias com Rádio Vaticano, o Papa Emérito afirma que sempre conta com a intercessão do futuro santo.

“Eu não podia e não deveria tentar imitá-lo, mas eu tentei continuar a sua herança e o seu trabalho, o melhor que pude. Estou certo de que ainda hoje a sua bondade me acompanha e ele me protege com a  sua bênção”, conclui.

Distorcendo o primeiro mandamento

O diabo pavimenta a estrada para o inferno “maquiando” o primeiro mandamento. Eis o grande perigo da idolatria.

Quando se repete, nas aulas de catequese, que o primeiro mandamento é “Amar a Deus sobre todas as coisas”, seria bom que se sublinhasse a palavra “todas”. Desde as menores – nossas posses e propriedades – às mais valiosas – a família e a nossa própria vida –, nada deve figurar acima de Deus – já que é d’Ele tudo o que somos e recebemos.

De fato, diz o Catecismo que “Deus amou primeiro”. Seguir os mandamentos é simplesmente “a resposta de amor que o homem é chamado a dar a seu Deus” (§ 2083). Quando o homem decide se entregar totalmente a Deus, adorando-O e sendo fiel à Sua vontade, não faz mais do que agir com generosidade diante de um amor muito maior que o que oferece. É o que testemunha São João Evangelista, quando escreve: “De tal modo Deus amou o mundo que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). E ainda: “Amamos, porque Deus nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19).

No entanto, o risco que se corre é o de esquecer com que grande amor o homem foi amado e com que preço foi comprado – com o próprio sangue de Deus derramado no Calvário.

Pior: se há quem ignore tamanha prova de amor, há quem a conheça e, ainda assim, resista em tributar honra, glória e adoração ao Senhor. Neste ponto, os cristãos precisam bater no peito – dizendo “mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa” – e reconhecer a sua grande dívida, pois não têm vivido de acordo com as máximas do Evangelho; não se têm ocupado “em primeiro lugar com o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6, 33). Ao contrário, preocupando-se demasiadamente com o dia de amanhã, têm esquecido o Amanhã Eterno ao qual todos um dia chegarão.

A tolice de ajuntar “tesouros na terra”, conduta contra a qual Jesus advertiu severamente – “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam” (Mt 6, 19) -, é uma tentação atraente. Porém, é o que é todo pecado: uma mentira, uma distorção das dimensões da realidade.

Quem preferisse os bens terrestres às riquezas celestiais cometeria a sandice de uma noiva que ganha um anel de seu esposo, mas, apaixonando-se pelo presente, esquece-se do noivo. É a comparação que usa Santo Agostinho:

“Irmãos, suponhamos que um esposo fizesse um anel para sua esposa e esta tivesse mais amor pelo anel recebido que pelo esposo que lho fabricou; não é verdade que com aquele presente se revelaria que a esposa tem um coração adúltero, embora ela ame algo que é presente do esposo? É claro que ela ama algo que foi feito pelo seu esposo, mas se ela dissesse: ‘Basta-me o seu anel, e não me interessa ver o seu rosto’, que tipo de esposa seria esta? Quem não abominaria esta loucura? Quem não condenaria este sentimento de adúltera?”01

É “este sentimento de adúltera” o pecado que se concebe como idolatria. Na leitura de todo o Antigo Testamento é possível notar como o povo de Israel precisa muitas vezes batalhar consigo mesmo para resistir à tentação de adorar deuses fabricados pelos homens ao invés de cultuar o próprio Deus.

Hoje, a situação não é diferente. O cristão permanecerá toda a sua vida neste mundo lutando consigo mesmo para colocar em ordem a sua natureza corrompida e manchada pelo pecado. A luta contra a carne é a guerra contra o pior inimigo da alma, já que a concupiscência se trata de um “inimigo interno”, que habita em nossa própria casa. A vitória definitiva sobre esta realidade só acontecerá na ressurreição dos mortos, quando todos os santos reinarão diante de Deus em corpo glorioso.

Até lá, no entanto, a batalha é quotidiana, não para um só minuto. Muitas vezes, as insídias perigosas do demônio soarão inofensivas… Não pense o homem que as tentações serão para que o homem traia explícita e diretamente a Deus, que serão sugestões de infidelidade aberta e escancarada. O diabo começa a pavimentar a estrada para o inferno “maquiando” o primeiro mandamento: se o homem cai na armadilha, continua “amando” a Deus, mas não sobre todas as coisas. E aqui começa sua perdição.

Não se engane o homem: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza” (Mt 6, 24).

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. In Epistulam Iohannis ad Parthos tractatus decem, II, 11, in PL 35

Bento XVI: é urgente falar de Deus no mundo atual

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=lOTC7OKeCvA[/youtube]

Como falar de Deus no mundo de hoje?” esta foi a pergunta proposta pelo Papa Bento XVI para a catequese desta quarta-feira 28 de novembro, “Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática que está longe de nós. O amor de Deus por nós é infinito e eterno, e a fé cristã é uma resposta aos anseios mais profundos do coração humano” — explicou o Santo Padre. “Comunicar Jesus Cristo aos homens e mulheres do nosso tempo significa dar testemunho silencioso e humilde do núcleo da mensagem do Evangelho”. “Falar de Deus requer um crescimento na fé, familiaridade com Jesus e seu Evangelho e uma vida de fé e caridade”, explicou o Papa .

Neste sentido, o primeiro passo é procurar aprender a forma como Deus se comunica ao longo da história humana, sobretudo com a Encarnação: através da simplicidade. É necessário retornar ao aspecto essencial do anúncio, olhando para o exemplo de Jesus. N’Ele, o anúncio e a vida se entrelaçam: Jesus atua e ensina, partindo sempre da sua relação íntima com Deus Pai. De fato, comunicar a fé não significa levar a si mesmo aos outros, mas transmitir publicamente a experiência do encontro com Cristo, a começar pela família. Esta é um lugar privilegiado para falar de Deus, onde se deve procurar fazer entender que a fé não é um peso, mas uma profunda alegria que transforma a vida.

Deputado nacional propõe adoção como alternativa ao aborto na Argentina

Buenos Aires, 31 Mai. 12 / 12:02 pm (ACI/EWTN Noticias)

Alfredo Olmedo, deputado nacional pela província de Salta da Argentina, propôs uma lei de adoção para permitir às mães gestantes tentadas de abortar, dar seus filhos às famílias que desejam acolhê-los.

Em meio da controvérsia pela falha da Corte Suprema que despenalizou os abortos em casos de estupro, o legislador anunciou que expôs “uma Lei de Adoção desde o ventre da mãe, para aquelas mães que estão grávidas, em vez de ter um aborto que é uma pena de morte de um nascituro (…), se anotem em um banco de dados”.

“Há milhares de famílias esperando seus filhos, que os relacione uns com outros e o dia que nasça o bebê a mãe escolhe se fica com o filho ou se o dá em adoção. Se o der em adoção o que estou brigando é que a adoção seja plena no primeiro mês”, assinalou numa entrevista difundida no dia 28 de maio pelo site Generaccion.com

Declarado católico, Olmedo criticou que os promotores do aborto falem de direitos humanos quando “o primeiro direito é a vida, não a morte”. Indicou que a mulher tem direitos, “mas a partir do momento que fica grávida a vida já não é mais dela, a vida é dessa criança e essa criança não tem dono”.

Você é curioso? Saiba o que diz São Tomás sobre o assunto

Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus

Você é curioso? Saiba o que diz São Tomás sobre o assunto Hernán Cosp – 3º Teologia

São Tomás de Aquino, no seu tratado sobre a temperança[1], aborda um assunto ao mesmo tempo, tão interessante e agradável quanto atraente e fascinante: a curiositas. Analisemos o pensamento do doutor angélico a respeito de tal questão.

Em primeiro lugar, São Tomás distingue dois tipos de curiositas. Uma é aquela que diz respeito ao conhecimento intelectual e outra é aquela que toca no conhecimento sensitivo. O Aquinate, com a sua natural clareza e simplicidade, nos mostra que sendo o objeto a conhecer alheio às nossas necessidades espirituais e conveniências terrenas, pode facilmente ser nocivo à alma. Em outras palavras, o afã de conhecimento pelo mero prazer de dilatar nossa inteligência, pode levar à perversão do indivíduo, pois o aparta de seu fim último que é Deus Nosso Senhor.

Num segundo momento, o Teólogo indica os principais defeitos da curiositas, a saber:

1º) Quanto ao aspecto intelectual, é um vício o desejo de conhecer as coisas pelo mero prazer pessoal de autoprojeção ou, pior ainda, quando esse “conhecer” leva a pessoa a se considerar outro deus. Uma verdadeira abominação, contrária à reta razão. Nesse caso, o sujeito se esquece que a verdade capital é amar a Deus sobre todas as coisas e, mediante isso, salvar a própria alma. Resultado: há uma degringolada rápida e fatídica no abismo do intelectualismo, nascendo daí o ateísmo, ou seja, a negação da existência de Deus.

2º) Quanto aos sentidos, existe nos indivíduos uma natural tendência para querer conhecer as coisas que os rodeiam. Depois do pecado original, tais coisas podem facilmente converter-se em supérfluas ou até prejudiciais para a alma – por exemplo, um olhar indiferente que excita a concupiscência – nesse caso a curiosidade se transforma num vício, pois penetra no conhecimento para deturpá-lo. Cabe ressaltar que, muitas das vezes, as coisas criadas se apresentam de maneira apática e neutra, porém, no campo das tendências, podem exercer uma grande influência sobre os indivíduos, arrastando-os para o erro e a corrupção.

Resumindo, muitas vezes nos preocupamos com futilidades e tolices, colocando-as no centro de nossas vidas, em detrimento do próprio Deus que é nossa causa primeira e fim último. Dele viemos e para Ele iremos! De que adianta interessar-se pelas criaturas e esquecer-se do Criador?!

[1] Pensamento tomista sobre a temperança e a curiosidade tratado na Suma Teológica II-II questões 161 e 167.

Fonte: Revista Lumen Veritatis
Link: http://ittanoticias.arautos.org/?p=864

Igreja Católica jamais tolerará violar segredo de confissão, afirma funcionário vaticano

ROMA, 29 Jul. 11 / 01:11 pm (ACI/EWTN Noticias)

O regente da Penitenciaria Apostólica, Monsenhor Gianfranco Girotti, afirmou que a Igreja Católica jamais denunciará a confissão de um fiel, após as autoridades civis da Irlanda terem anunciado uma tentativa legal para encarcerar os sacerdotes que mantenham o segredo de confissão nos casos de abuso sexual.

Em declarações ao jornal Il Foglio, Mons. Girotti indicou que “a Irlanda pode fazer os projetos de lei que deseje, mas deve saber que a Igreja jamais se submeterá à obrigação da denúncia do confessor à autoridade civil”.

No dia 14 de julho, o Primeiro Ministro irlandês, Enda Kenny, prometeu introduzir uma nova lei que levaria à prisão os sacerdotes por até cinco anos se não denunciarem às autoridades os crimes de abuso sexual revelados durante as confissões.

A proposta de lei contradiz o Direito Canônico que defende a inviolabilidade do segredo sacramental e proíbe que os confessores o traiam de modo algum sob pena de excomunhão.

Dom Girotti explicou que “para o confessor que infringe o segredo de confissão está prevista a excomunhão ‘latae sententiae’ – automática- por parte da Igreja”, e por isso é “absurda e inadmissível” a proposta de lei.

“A confissão é uma questão privada que permite que o penitente se emende, se purifique. O segredo é uma condição necessária”, mas isto “não significa que os bispos não devam vigiar os pedófilos, e feitas as oportunas verificações, pedir a estas pessoas que paguem por seus próprios crimes”, assinalou.

“Se querem violar a confissão, a resposta da Igreja será sempre não”.

“Todos –os delinqüentes– têm o dever de pagar suas contas à justiça pelos crimes cometidos, mas não diz respeito ao confessor violar o segredo. A confissão é destinada para limpar a alma perante Deus”, recordou.

Finalmente, o funcionário da penitenciaria apostólica explicou que o confessor “tem o dever de absolver –os pecados- na suposição de que se reconheça o sincero arrependimento” do penitente, e esclareceu que “a denúncia ao poder judicial, o cárcere, e as sanções previstas das leis do estado, são outra coisa diferente”.

Page 1 of 3

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén