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Deputado nacional propõe adoção como alternativa ao aborto na Argentina

Buenos Aires, 31 Mai. 12 / 12:02 pm (ACI/EWTN Noticias)

Alfredo Olmedo, deputado nacional pela província de Salta da Argentina, propôs uma lei de adoção para permitir às mães gestantes tentadas de abortar, dar seus filhos às famílias que desejam acolhê-los.

Em meio da controvérsia pela falha da Corte Suprema que despenalizou os abortos em casos de estupro, o legislador anunciou que expôs “uma Lei de Adoção desde o ventre da mãe, para aquelas mães que estão grávidas, em vez de ter um aborto que é uma pena de morte de um nascituro (…), se anotem em um banco de dados”.

“Há milhares de famílias esperando seus filhos, que os relacione uns com outros e o dia que nasça o bebê a mãe escolhe se fica com o filho ou se o dá em adoção. Se o der em adoção o que estou brigando é que a adoção seja plena no primeiro mês”, assinalou numa entrevista difundida no dia 28 de maio pelo site Generaccion.com

Declarado católico, Olmedo criticou que os promotores do aborto falem de direitos humanos quando “o primeiro direito é a vida, não a morte”. Indicou que a mulher tem direitos, “mas a partir do momento que fica grávida a vida já não é mais dela, a vida é dessa criança e essa criança não tem dono”.

Jesus Cristo está em todos os livros da Bíblia!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=uqHzqYoHcWA[/youtube]

Jesus Cristo está em todos os livros da Bíblia.

Em Gênesis, Jesus é a Semente da Mulher.

Em Êxodo, Ele é o Cordeiro Pascal.

No Levítico, Ele é o Sacerdote, o Altar, o Cordeiro do Sacrifício.

Em Números, Ele é o Pilar de Nuvem durante o dia e o Pilar de Fogo à noite.

No Deuteronômio, Jesus é o Profeta, como Moisés.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Josué, Jesus é o Capitão da Nossa Salvação.

Em Juízes, Ele é o nosso Juiz e Legislador.

Em Rute, ele é o nosso parente Redentor.

No primeiro e segundo Samuel, Ele é o Profeta a nós confiado.

Em Reis e Crônicas, Ele é o nosso Rei Prevalecente.

Em Esdras, Ele é o reconstrutor das muralhas destruídas da vida humana.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Neemias, Jesus é nosso Restaurador.

Em Tobias, Ele é o Mensageiro da Nova Vida.

Em Judite, Ele é a Fraqueza Transformada em Vitória.

Em Ester Ele é nosso Advogado.

Em primeiro e segundo Macabeus, Ele é Líder que morre pela lei de Deus.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em , Ele é o nosso Redentor Imortal.

Nos Salmos, Ele é nosso Pastor.

Em Provérbios, Ele é nossa Sabedoria.

Em Eclesiastes, Ele é nossa Esperança e Ressurreição.

No Cântico dos Cânticos, Ele é nosso Amável Noivo.

Em Sabedoria, Ele é a emanação do pensamento de Deus.

No Eclesiástico, Jesus é nossa segurança.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Isaías, Jesus é o Servo Sofredor.

Em Jeremias, Ele é a Descendência Justa.

Em Lamentações, Ele é nosso Profeta que Chora.

Em Baruc, Ele é a Misericórdia do Eterno.

Em Ezequiel, Ele é Aquele que tem o Direito de Governar.

Em Daniel, Jesus é o Quarto Homem na Fornalha Ardente.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Oséias, Jesus é o Marido Fiel para sempre casado com o(a) pecador(a).

Em Joel, Ele é Aquele que Batiza com o Espírito Santo de Fogo.

Em Amós, Ele é o Restaurador da Justiça.

Em Abdias, Ele é Poderoso para Salvar.

Em Jonas, Ele é nosso grande missionário estrangeiro.

Em Miquéias, Ele é os pés daquele que traz Boas Notícias.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Naum, Jesus é nossa fortaleza nas desgraças.

Em Habacuc, Ele é Deus, meu Salvador.

Em Sofonias, Ele é o Rei de Israel.

Em Ageu, Ele é o anel do sinete.

Em Zacarias, Ele é nosso Humilde Rei montado num potro.

Em Malaquias, Jesus é o Filho da Retidão.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Mateus, Jesus é Deus Conosco.

Em Marcos, Ele é o Filho de Deus.

Em Lucas, Ele é o Filho de Maria, sentindo o que você sente.

Em João, Ele é o Pão da Vida.

Em Atos, Jesus é o Salvador do Mundo.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Romanos, Jesus é a Retidão de Deus.

Em 1 Coríntios, Ele é a Ressurreição.

Em 2 Coríntios, Ele é o Deus de todo o consolo.

Em Gálatas, Ele é nossa liberdade. Ele lhe liberta.

Em Efésios, Jesus é a Cabeça da Igreja.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Filipenses, Jesus é sua Alegria.

Em Colossenses, Ele é sua Perfeição.

Em Tessalonicenses 1 e 2, Ele é sua Esperança.

Em 1 Timóteo, Ele é sua Fé.

Em 2 Timóteo, Jesus é sua Estabilidade.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em Tito, Jesus é a Verdade.

Em Filêmon, Ele é seu Benfeitor.

Em Hebreus, Ele é sua Perfeição.

Em Tiago, Ele é o Poder por trás de sua Fé.

Em 1 Pedro, Ele é seu Exemplo.

Em 2 Pedro, Jesus é sua Pureza.

Aproximem-se e ajoelhem-se diante Dele agora.

Em 1 João, Jesus é sua Vida.

Em 2 João, Ele é seu Exemplo.

Em 3 João, Ele é sua motivação.

Em Judas, Ele é o Fundamento de sua Fé.

Em Apocalipse, Jesus é seu Rei Vindouro.

Ele é: O Primeiro e o Último. O Princípio e o Fim.

Ele é o Guarda da Criação e o Criador de Tudo.

Ele é o Arquiteto do Universo e o Administrador de Todas as Épocas.

Ele Sempre Foi, Ele Sempre É, e Ele Sempre será Impassível, Inalterado, Invicto e Jamais será arruinado.

Ele foi ferido e nos trouxe a cura.

Ele foi trespassado e aliviou a dor.

Ele foi perseguido e nos trouxe a liberdade.

Ele morreu e nos trouxe a vida.

Ele ressuscitou e nos traz poder. Ele reina e nos traz paz.

O mundo não pode compreendê-Lo.

Os exércitos não podem derrotá-Lo.

As escolas não podem explicá-Lo e os líderes não podem ignorá-Lo.

Herodes não pôde matá-Lo.

Os Fariseus não podiam enganá-Lo.

As pessoas não podiam detê-Lo.

Nero não pôde esmagá-Lo.

Hitler não pôde silenciá-Lo.

A Nova Era não pode substituí-Lo.

E Oprah não pode dar satisfação Dele.

Ele é Vida, Amor, Longevidade e Senhor.

Ele é Bondade, Benevolência, Suavidade e Deus.

Ele é Santo, Justo, Imenso, Poderoso e Puro.

Seus Caminhos são Corretos; Suas Palavras, Eternas; Suas Leis, Imutáveis e Sua Mente está em mim.

Ele é meu Redentor, Ele é meu Salvador, Ele é Meu Deus, Ele é Meu Sacerdote, Ele é Minha Alegria, Ele é Meu Conforto, Ele é Meu Senhor, e Ele governa minha vida.

Os Adventistas do sétimo dia e o “Juízo Investigativo”

Autor: José Miguel Arráiz
Fonte: http://www.apologeticacatolica.org
Tradução: Carlos Martins Nabeto

O dia 22 de outubro de 1844 é componente importante da doutrina escatológica dos Adventistas do Sétimo Dia, já que primeiramente assinalava a data profetizada para a segunda vinda de Cristo e, posteriormente, o início de um evento transcendental para eles: o “Juízo Investigativo”. A chave dessa data encontraria-se oculta no capítulo 8 de Daniel:

Daniel 8:
1. “No terceiro ano do reinado do rei Baltazar, eu, Daniel, tive uma visão após outra, tida anteriormente.
2. Olhei durante a visão e me vi em Susa, a praça forte que encontra-se na província de Elam; olhei na visão e encontrava-me na porta do Ulai.
3. Levantei os olhos para ver e vi um carneiro que estava diante da porta. Tinha dois chifres. Os dois chifres eram altos, porém um era mais do que o outro e o mais alto tinha despontado o último.
4. Vi que o carneiro acometia contra o Oeste, o Norte e o Sul. Nenhuma fera podia resistir-lhe; nada podia escapar ao seu poder. Fazia o que queria e assim se fez grande.
5. Eu estava refletindo e eis que um cabrito veio do Ocidente, percorrendo toda a terra sem tocar o solo. Este cabrito possuía um chifre ‘magnífico’ entre os olhos.
6. Vendo o carneiro de dois chifres que eu havia visto de pé diante da porta, correu até ele com todo o ardor da sua força.
7. Vi como alcançava o carneiro, enfurecido contra ele; atacou o carneiro e lhe quebrou os dois cornos sem que o carneiro tivesse forças para resistir-lhe. Lançou-o por terra e pisoteou-o. Não havia ninguém que libertasse o carneiro de sua mão.
8. O cabrito tornou-se muito grande, mas quando estava na plenitude do seu poder, o grande chifre quebrou e, em seu lugar, despontaram quatro ‘magníficos’ na direção dos quatro ventos do céu.
9. De um deles saiu um chifre, pequeno, que cresceu muito em direção ao Sul, do Oriente e da terra do esplendor.
10. Cresceu até o exército celeste e lançou na terra uma parte do exército e das estrelas, pisoteando-os com seus pés.
11. Chegou, inclusive, até o Chefe do exército, aboliu o sacrifício perpétuo e sacudiu o cimento de seu santuário
12. e ao exército; no lugar do sacrifício colocou a iniquidade e lançou por terra a verdade. Assim agiu e alcançou êxito.
13. Ouvi, então, um santo que falava e outro santo que dizia ao que falava: ‘Até quando a visão: o sacrifício perpétuo, a iniquidade desoladora, o santuário e o exército serão pisoteados?’
14. Respondeu-lhe: ‘Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; depois o santuário será reivindicado’.
15. Enquanto eu, Daniel, contemplava esta visão e tentava compreendê-la, vi imediatamente diante de mim como que uma aparência de homem
16. e ouvi uma voz de homem sobre o Ulai, que gritava: ‘Gabriel, explica-lhe esta visão’.
17. Ele se aproximou do lugar onde eu estava e, quando chegou, fiquei com medo e caí de bruços. Disse-me: ‘Filho de homem, entende: a visão refere-se ao tempo do fim’.
18. Enquanto ele me falava, eu me desvaneci, com o rosto em terra. Ele me tocou e me fez perceber onde estava.
19. Depois, disse: ‘Olha, vou manifestar-lhe o que ocorrerá no fim da ira, porque o fim está fixado.
20. O carneiro que viste, seus dois chifres, são os reis dos medos e dos persas.
21. O cabrito peludo é o rei de Javan; o chifre grande entre os seus olhos é o primeiro rei.
22. O chifre quebrado e os quatro chifres que despontaram em seu lugar são os quatro reinos saídos da sua nação, mas que não terão sua força.
23. E ao fim de seu reinado, quando os pecados atingirem ao grau máximo, surgirá um rei insolente e hábil para enganar.
24. Sua força se tornará poderosa, mas não por sua própria força; tramará coisas inauditas, prosperará em seus empreendimentos, destruirá poderosos e o povo dos santos.
25. E, por sua habilidade, o engano triunfará em suas mãos. Se exaltará em seu coração e, surpreendentemente, destruirá a muitos. Se levantará contra o Príncipe dos príncipes mas, sem que mão alguma intervenha, será destruído.
26. É verdadeira a visão das tardes e manhãs que foi dita, mas tu guardarás em segredo a visão, pois haverá ainda para muitos dias’.
27. Eu, Daniel, desmaiei e fiquei doente durante alguns dias. Depois me levantei para ocupar-me dos assuntos do rei. Permanecia perplexo por causa da visão, que não era possível compreender”.

A interpretação [dos adventistas] parte especificamente dos versículos 13 e 14, onde se diz que o tempo em que o santuário será pisoteado será de “duas mil e trezentas tardes e manhãs” que, para eles, simboliza 2300 anos, contados desde o momento em que saiu o edito para se reedificar Jerusalém (ao que atribuem o ano 457 a.C.). Assim, somando eles 2300 anos a 457 a.C. obtêm o ano 1844.

Pois bem, alguém poderia perguntar: com base em quê eles concluem que estes 2300 anos começam a partir do edito para a reedificação de Jerusalém? A razão é que supõem que como no capítulo 8 de Daniel não se especifica o ponto de partida dos 2300 anos, o anjo Gabriel acaba oferecendo uma explicação um pouco mais adiante, no capítulo 9, versículo 25: “Entende e compreende: desde o momento em que saiu a ordem para reconstruir Jerusalém, até [a chegada do] príncipe Messias, sete semanas e sessenta e duas semanas, praça e fosso serão reconstruídos, mas na angústia dos tempos”.

Como em 1844 não ocorreu a parusia e começaram as deserções que ficaram conhecidas como “o grande desapontamento”, Ellen G. White procedeu ajustes à doutrina pregada pelo fundador do movimento[1] e explicou que este não se equivocara totalmente: o que teria ocorrido nesse dia fora o início do “juízo investigativo”, pelo qual Deus examinará as vidas de todas as pessoas que creram em Jesus, para julgá-las[2].

PROBLEMAS DA EISEGESE ADVENTISTA

A eisegese adventista conta com inúmeros problemas, entre os quais poderíamos mencionar:

1) É uma interpretação fora do contexto. A profecia não faz nenhuma referência ao segundo advento do Messias e tampouco faz menção a algum “juízo investigativo”. Eles entenderam isso porque no versículo 17 menciona-se o “tempo de fim”, no qual será “reivindicado o santuário”. Porém, no versículo 19 se esclarece que isto se refere ao “fim da ira”, expressão que não tem por que se entender daquela outra maneira, como veremos mais adiante.

2) Que o fato de que em alguns textos bíblicos os dias simbolizarem anos[3] não quer dizer que se deva necessariamente aplicar esse critério a toda profecia. Costumeiramente, quando se emprega a palavra “dias” de maneira alegórica, o próprio texto indica que assim se deva entender.
Eles adotam o princípio de “1 dia é igual a 1 ano” a partir de textos como Números 14,34 ou Ezequiel 4,6, que estão em um contexto totalmente diferente:

Números 14,34: “Segundo o número de dias que levastes para explorar o país – 40 dias – suportareis 40 anos com vossos pecados, um ano para cada dia. Assim sabereis o que é afastar-se de Mim” – Aqui Deus castiga o povo com 1 ano para cada dia de desobediência, mas disto não se pode tirar um princípio de que em cada texto profético deva-se assumir a equivalência de 1 dia para cada ano.

O mesmo se dá em Ezequiel 4,6: o profeta se encostará do lado direito por 40 dias, em penitência pelos pecados do povo cometidos durante 40 anos:

“Quando tiverdes terminado estes últimos, te encostarás novamente do lado direito e carregarás a culpa da Casa de Judá durante 40 dias (…) Eu te impus 1 dia para cada ano”.

Ao contrário, em Daniel 8,14 há uma ausência absoluta de qualquer menção de que a expressão “tardes e manhãs” deva ser entendida como anos, expressão que denota a sucessão de dias e noites.

Eis que temos, então, duas suposições dos adventistas:

a) Que a expressão “tardes e manhãs” equivale a “dias”; e

b) Que se deve entender aí que 1 dia significa simbolicamente 1 ano.

3) Tampouco existe algo no capítulo 8 de Daniel que indique que esses 2300 dias (que entendem como anos) devam ser contados a partir do edito para a reedificação de Jerusalém. No capítulo 9 de Daniel, o anjo explica uma profecia diferente e não há razão alguma para assumirmos que ambas [as profecias] tenham o mesmo ponto de partida.

4) A explicação que o próprio anjo Gabriel oferece a Daniel nos versículos 20 a 25 é bastante clara e não concorda com a eisegese adventista, mas com a exegese tradicional da Igreja ao longo da História.

EXEGESE ORTODOXA E TRADICIONAL

Uma correta explicação do capítulo 8 de Daniel é fornecida por São Jerônimo, a qual poderíamos resumir da seguinte maneira:

O carneiro de dois chifres, sendo um chifre mais alto que o outro (v.3) representa o Império Persa: nenhum povo podia resistir a este Império; o próprio Daniel identifica este em sua explicação da profecia[4]:

“[Daniel] dá o nome de carneiro a Dario, o tio-avô de Ciro, que sucedeu no trono dos Medos ao seu pai Astiages. Por outro lado, o chifre mais alto que o outro e que tinha brotado depois representa o próprio Ciro, rei dos Medos e Persas após Astiages, seu avô materno, junto com seu tio materno Dario, que em grego recebe o nome de Ciaxares”[5].

O cabrito com um chifre grande representa Alexandre Magno: este obteve a total vitória sobre o Império Persa derrotando primeiro ao rei Dario Dodomano, conquistando depois o Egito, derrotando em Arbela as sobras do Império Persa no ano 331 a.C.:

“Este cabrito, que vinha do Ocidente e que devido à grande velocidade com que avançava parecia não tocar o solo, é Alexandre, rei dos Gregos, que após destruir Tebas, tomou armas contra os Persas e, após uma primeira batalha nas margens do rio Grânico, venceu aos generais de Dario e atacou diretamente o próprio carneiro, rompendo-lhe seus dois chifres, isto é, os Medos e os Persas, lançando-os aos seus pés, submetendo os dois chifres ao seu poder”[6].

– A morte de Alexandre Magno é representada pela quebra do chifre grande: em razão disto, surgem 4 reinos que se formaram do desmembramento de seu Império e que são simbolizados pelos 4 chifres que surgem depois que o chifre grande se quebra:

“O chifre grande é o primeiro rei, Alexandre; uma vez morto na Babilônia, quando contava 32 anos, surgiram em seu lugar 4 generais, que dividiram o Império entre eles: Ptolomeu, filho de Lago, obteve o Egito; Filipe da Macedônia, conhecido também como Arideu, irmão de Alexandre, obteve a Síria e a Babilônia; Seleuco Nicanor, todos os reinos do Oriente; na Ásia, reinou Antígono. Porém, não tinham a sua força; Daniel [8,22] diz: ‘nenhum, com efeito, pôde igualar a grandeza de Alexandre'”.

O chifre pequeno, que aboliu o sacrifício perpétuo, simboliza Antíoco Epifanes:

“‘E no fim dos anos, na Síria, surgirá um rei insolente e hábil em enganar’: Antíoco Epifanes, filho de Seleuco, que também recebeu o nome de Filopator, após ter sido refém em Roma e, sem que o Senado o soubesse, ter-se apoderado do império mediante fraude, enfrentou a Ptolomeu Filometor, isto é, o “meio-dia” e os egípcios[7]; e depois, o Oriente[8], contra aqueles que preparavam levantes na Pésia; finalmente, enfrentou ou judeus e, após tomar a Judeia, entrou em Jerusalém e erigiu uma estátua a Júpiter Olímpico no Templo de Deus[9]. E ‘até o exército do céu’, isto é, os filhos de Israel, protegidos pelos anjos, ‘chegou sua magnificência'[10], de modo que submeteu muitos santos à idolatria e os colocou sob seus pés como se fossem ‘estrelas do céu'[11]; e tudo ocorreu de modo que submeteu ao seu Império o meio-dia e o Oriente, isto é, o Egito e a Pérsia. E quando diz: ‘E se equiparou, inclusive, ao chefe do exército'[12], significa que se levantou contra Deus e perseguiu os seus santos, além de ter abolido o sacrifício perpétuo que se oferecia pela manhã e pela tarde; ‘e contaminou e sacudiu o cimento do santuário'[13]: isto ele não conseguiu graças ao seu valor, mas graças aos pecados do povo. Assim, a verdade foi lançada à terra; e enquanto florescia o culto aos ídolos, se reduzia o respeito a Deus”[15].

As duas mil e trezentas tardes e manhãs correspondem ao tempo que duraria a profanação do Templo: tempo no qual também foi abolido os sacrifícios no Templo:

“‘Até quando a visão será pisoteada: o sacrifício perpétuo, o pecado da desolação que se tem cometido, o santuário e o exército?'[16]. Um anjo perguntou a outro anjo ‘até quando’, por sentença de Deus e sob o reinado de Antíoco na Síria, o Templo ficará desolado e até quando permanecerá a estátua de Júpiter no Templo de Deus. E respondeu-lhe [o outro anjo]: ‘Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; após, purificará o santuário'[17]. Leiamos os livros dos Macabeus e a história de Josefo e ali encontraremos escrito que 143 anos depois de Seleuco, que foi o primeiro rei da Síria após Alexandre, Antíoco entrou em Jerusalém e a devastou completamente; três anos depois voltou e colocou no Templo uma estátua de Júpiter. E até Judas Macabeu, isto é, até 148 anos depois, durante os 6 anos que durou a devastação de Jerusalém e os 3 meses em que o Templo foi corrompido, transcorreram-se 2300 dias e 3 meses, findo os quais o Templo foi purificado[18]. E quando se acrescenta que se ‘purificará o santuário’, faz referência à época de Judas Macabeu que, com o apoio dos irmãos e parentes da aldeia de Modim e muitos outros judeus, venceu os generais de Antíoco junto a Emaús, conhecida agora pelo nome de Nicópolis[19]. Ao ouvir isto, Antíoco, que havia se levantado contra ‘o Príncipe dos príncipes’, isto é, ‘o Senhor dos poderosos’ e ‘Rei dos reis'[20], e se encontrava em Elimais, província da Pérsia, com a intenção de espoliar o templo de Diana, que continha valiosos tesouros, ali mesmo pereceu sem qualquer violência, isto é, morreu doente e de tristeza”[21].

Eis aí uma explicação não somente muito mais racional como também cumprida cabalmente, podendo ser verificada na História.

DOUTRINA ADVENTISTA COMPROMETIDA

Mas não é assim que ocorre com as interpretações adventistas, baseadas em suposições, eisegeses e textos fora do contexto, que foram aceitas pelos crentes em razão da “profetiza” Ellen G. White as apoiar com base em “revelações privadas”, às quais atribuía origem divina.
O “juízo investigativo” não foi nada mais que o recurso ao qual os adventistas recorreram para justificar sua grande desilusão ao invés de reconhecer seu erro; porém, é um recurso que já caducou, mais difícil de se sustentar a cada dia que passa, pois já entre eles mesmos começam a se perguntar como pode ser possível que esse juízo, nunca mencionado em qualquer parte das Escrituras, dure já 167 anos, considerando que Deus é onisciente e tudo sabe. Alguns se conformam com a desculpa dada por seus líderes: Deus demora porque é misericordioso e quer oferecer tempo para a conversão…

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NOTAS
[1] William Miller.
[2] Na Bíblia, há referências ao juízo particular de cada crente após a morte (Hebreus 9,27) e do juízo final (Mateus 24,30-31; Apocalipse 20,11-14), mas não há qualquer menção a um “juízo investigativo”.
[3] Números 14,34; Ezequiel 4,6.
[4] Daniel 8,20.
[5] Obras Completas de São Jerônimo, Edição Bilíngue. BAC 662, Madri, 2006, Tomo V-b, p. 644.
[6] Idem, pp. 644-645.
[7] 1Macabeus 1,19-20.
[8] Daniel 8,9
[9] 1Macabeus 1,21-28.43-57; 2Macabeus 5,11-26; 6,1-7.
[10] Daniel 8,10.
[11] 1Macabeus 1,30-42.58-67; 2Macabeus 5,24-27; 6,8-7.42.
[12] Daniel 8,11
[13] Passagem de interpretação controvertida. Talvez aluda aos atos sacrílegos ocorridos em 25 de dezembro de 167 a.C., cf. C.G.OZANE, “Três Problemas Textuais em Daniel 8,12; 9,26; 11,18”. JthSt 16, 1965, pp. 445-448.
[14] Daniel 8,12.
[15] Obras Completas de São Jerônimo, Edição Bilíngue. BAC 662, Madri, 2006, Tomo V-b, p. 645.
[16] Daniel 8,14.
[17] Idem.
[18] Obras Completas de São Jerônimo, Edição Bilíngue. BAC 662, Madri, 2006, Tomo V-b, p. 647.
[19] 1Macabeus 4,3-25; 2Macabeu 8,1-36; FLÁVIO JOSEFO, Antiguidades dos Judeus 12,7,304 (298-312).
[20] Daniel 8,25; 11,36.
[21] Daniel 8,25; 1Macabeus 6,9-16; 2Macabeus 9,5-10.28; FLÁVIO JOSEFO, Antiguidades dos Judeus 12,9,1 (354.358).

Vaticano e Bispos da Itália deploram violência e destruição de imagem da Virgem de Lourdes em Roma

Vaticano, 17 Out. 11 / 06:08 pm (ACI/EWTN Noticias)

O Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, deplorou a violência e a destruição de um crucifixo e uma imagem da Virgem da Lourdes durante a manifestação dos “indignados” em Roma que se uniram ao protesto mundial (15- O, em referência a 15 de outubro) deste movimento surgido na Espanha.

No sábado 15 de outubro um grupo de vândalos em Roma saquearam lojas e bancos, queimaram veículos e enfrentaram as forças da ordem. Faziam parte de uma manifestação que começou na Praça da República e que terminou na Plaza São João do Latrão na Cidade Eterna.

O Pe. Lombardi disse no dia 16 de outubro sobre estes fatos que “a violência ocorrida ontem em Roma é inaceitável e injustificada. Condenamos toda a violência e também aquela contra os símbolos religiosos”.

A manifestação do sábado era parte da iniciativa mundial que uniu centenas de cidades como Barcelona, Nova Iorque, Sydney, entre outros, aonde os “indignados” protestaram por “uma mudança global” da situação econômica, política e social.

A cruz e a imagem da Virgem de Lourdes que destruíram os manifestantes em Roma se encontravam na antiga paróquia dos Santos Marcelino e Pedro em Latrão.

O jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR) recolhe em sua edição para o dia 18 de outubro as declarações do Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco, quem afirmou que “não podemos não expressar nosso total rechaço pela violência organizada por facínoras que turvaram a muitos que tentavam manifestar de modo pacífico suas preocupações”.

O Vigário do Papa para a diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, disse à sua vez que “a violência gratuita que profanou imagens sagradas, a agressão a pessoas e a destruição de coisas não podem ser não justificadas”.

“Roma, cidade acolhedora, que recebe a cada dia milhares de peregrinos e turistas, ficou agora ferida”, acrescentou.

O Arcebispo de Milão, Cardeal Angelo Scola, disse em sua homilia de ontem na festa da dedicação da Catedral dessa cidade que “ofende-nos profundamente como cristãos a destruição da estátua da Virgem e a profanação do crucifixo, mas o episódio, além de nos ofender, entristece-nos muito e nos enche de dor de maneira grave porque expressa uma grave violência do sentido comum do humano”.

É necessário, disse o Cardeal, “responder com paz e justiça, reagir no sentido nobre da palavra, construindo boas relações. Não podemos sofrer tudo de modo inelutável”.

O LOR conclui ressaltando que nos 82 países onde se deram os protestos, “não se registrou felizmente graves desordens. Em Nova Iorque a polícia prendeu 40 pessoas que não obedeceram a ordem de sair de Times Square. Mas não há rastros de violência, exceto os de Roma”.

Ex-pastores anglicanos serão ordenados sacerdotes católicos na Inglaterra em Pentecostes

LONDRES, 08 Jun. 11 / 05:35 pm (ACI)

Na solenidade de Pentecostes, cerca de 60 pastores anglicanos serão ordenados sacerdotes católicos no Reino Unido. Eles devem servir no Ordinariato pessoal de Nossa Senhora de Walsingham, como previsto na Constituição apostólica “Anglicanorum Coetibus”, publicada pelo papa para atender ao anseio de alguns anglicanos de entrar em plena comunhão com Roma.

Os pastores, informou a Rádio Vaticano, frequentaram um programa de formação de 3 meses e meio e uma vez por semana passavam o dia no seminário de Allen Hall, em Chelsea.

O Ordinariato permite a seus membros anglicanos tornarem-se católicos mantendo algumas formas e tradições da liturgia anglicana. Ele foi instituído com um decreto em janeiro passado, quando foi também anunciado o nome do responsável, Keith Newton.

Os primeiros a ingressarem no Ordinariato são três ex-bispos anglicanos que foram ordenados sacerdotes para a Igreja Católica em janeiro passado e receberam o título de Monsenhor.

O Papa pede que os católicos aprofundem na intimidade de Jesus nesta Semana Santa

Vaticano, 20 Abr. 11 / 02:45 pm (ACI/EWTN Noticias)

Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI aprofundou no significado das celebrações do Santo Tríduo Pascal na Semana Santa e alentou os católicos a buscar nestes dias o recolhimento e a oração, de forma a alcançar mais profundamente essa fonte de graça.

Este Tríduo, disse o Papa, está composto pelos “os três dias santos em que a Igreja faz memória do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus”.

Bento XVI explicou que “a Quinta-feira Santa é o dia em que se faz memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial. Pela manhã, cada comunidade diocesana, reunida na Igreja Catedral em torno do Bispo, celebra a Missa Crismal, na qual são abençoados o Santo Crisma, o Óleo dos catecúmenos e o Óleo dos Enfermos”.

“Na tarde da Quinta-feira Santa inicia efetivamente o Tríduo Pascal, com a memória da Última Ceia, na qual Jesus instituiu o Memorial da sua Páscoa, dando cumprimento ao rito pascal hebraico”.

“Durante a Última Ceia, os Apóstolos são constituídos ministros deste Sacramento de salvação; a esses Jesus lava os pés, convidando-lhes a amar-se uns aos outros como Ele lhes tinha amado, dando a vida por eles. Repetindo esse gesto na Liturgia, também nós somos chamados a testemunhar ativamente o amor do nosso Redentor”.

O Santo Padre recordou que “a Quinta-feira Santa, enfim, encerra-se com a Adoração eucarística, na recordação da agonia do Senhor no Horto das Oliveiras. Consciente de sua morte iminente na cruz, sente uma grande tristeza”.

Referindo-se à sonolência dos Apóstolos que acompanharam Jesus no Getsêmani, o Papa assinalou que “insensibilidade por Deus: essa é a nossa verdadeira sonolência”, essa insensibilidade pela presença de Deus “que nos torna insensíveis também para o mal”. Com sua morte, o Senhor “sente todo o sofrimento da humanidade” e ressaltou que “sua vontade está subordinada à vontade do Pai e transforma esta vontade natural em um sim à vontade de Deus”.

Em sua oração, explicou Bento XVI, Jesus transforma “a aversão natural, a aversão contra o cálice, contra a sua missão de morrer por nós; transforma essa sua vontade natural em vontade de Deus, em um “sim” à vontade de Deus”.

“O homem por si só é tentado a opor-se à vontade de Deus, a ter a intenção de seguir a própria vontade, de sentir-se livre somente se é autônomo; opõe a própria autonomia contra a heteronomia de seguir a vontade de Deus. Esse é todo o drama da humanidade”.

O Papa advertiu que “na verdade, essa autonomia é errada e esse entrar na vontade de Deus não é uma oposição a si, não é uma escravidão que violenta a minha vontade, mas é entrar na verdade e no amor, no bem. E Jesus leva a nossa vontade, que se opõe à vontade de Deus, que busca a autonomia, leva essa nossa vontade para o alto, rumo à vontade de Deus”.

No Getsêmani, disse o Papa, “podemos também ver o grande contraste entre Jesus com a angústia, com o seu sofrimento, em relação ao grande filósofo Sócrates, que permanece pacífico, sem perturbação diante da morte”.

A missão do Senhor, continuou o Santo Padre “não era esta total indiferença e liberdade, sua missão era levar em si mesmo todo nosso sofrimento, todo o drama humano. E por isso esta humilhação do Getsêmani é essencial para a missão do Homem-Deus”.

“Ele carrega em si o nosso sofrimento, a nossa pobreza, e a transforma segundo a vontade de Deus. E assim abre as portas do céu, abre o céu: esta tenda do Santíssimo, que até então o homem havia fechado contra Deus, é aberta por esse seu sofrimento e obediência. Eis algumas observações para a Quinta-feira Santa, para a nossa celebração da Quinta-feira Santa”.

Sobre a sexta-feira Santa, Bento XVI disse que neste dia se comemora a “memória da paixão e da morte do Senhor; adoraremos Cristo Crucificado, participaremos nos seus sofrimentos com a penitência e o jejum”.

“Lançando “o olhar àquele que foi trespassado” (cf. Jo 19,37), podemos chegar a seu coração que emana sangue e água como de uma fonte; daquele coração do qual brota o amor de Deus por todo o homem, recebemos o seu Espírito. Acompanhemos, portanto, na Sexta-feira Santa também nós Jesus que sai ao Calvário, deixemo-nos guiar por Ele até a cruz, recebamos a oferta do seu corpo imolado”.

“Enfim, na noite do Sábado Santo, celebraremos a solene Vigília Pascal, na qual nos é anunciada a ressurreição de Cristo, a sua vitória definitiva sobre a morte que nos interpela a ser n’Ele homens novos”.

O Santo Padre ressaltou que “o critério que guiou cada escolha de Jesus durante toda a sua vida foi a firme vontade de amar o Pai, de ser um com o Pai, e ser-Lhe fiel”.

“No reviver o santo Tríduo, disponhamo-nos a acolher também nós na nossa vida a vontade de Deus, conscientes de que na vontade de Deus, também se parece dura, em contraste com as nossas intenções, encontra-se o nosso verdadeiro bem, o caminho da vida”.

“A Virgem Mãe nos guie  nesse itinerário, e nos obtenha do seu Filho divino a graça de poder gastar a nossa vida por amor a Jesus, no serviço dos irmãos”, concluiu o Pontífice.

‘L’Osservatore Romano’ lança seu novo site

Aventura-se “com confiança na rede global”

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 18 de abril de 2011 (ZENIT.org) – Por ocasião do início do sétimo ano do pontificado de Bento XVI, que se celebra nesta quarta-feira, ‘L’Osservatore Romano’ inaugura seu novo site, “aventurando-se com confiança na rede global”.

“Apoiado eficazmente pelo Serviço de Internet Vaticano e pela sociedade informática Everett, o jornal da Santa Sé será assim acessível em suas diversas edições (além do diário, os semanários em italiano, inglês, alemão, francês, espanhol, português e o mensal em polonês)”, destaca a edição de hoje.

Para as edições semanais e mensais, “será possível ativar assinaturas eletrônicas”, enquanto que “o acesso diário – na rede durante a tarde (hora de Roma), quer dizer, imediatamente depois da publicação e antes de chegar às bancas – será gratuito até o dia 31 de agosto (as assinaturas serão ativadas no dia 1º de setembro).

Os textos estarão disponíveis em italiano e progressivamente em outros idiomas, partindo do inglês, em www.osservatoreromano.va.

O primeiro número de ‘L’Osservatore Romano’ foi veiculado em Roma em 1º de julho de 1861, poucos meses depois da proclamação do Reino da Itália (17 de março do mesmo ano). O jornal retoma o nome de uma publicação anterior, veiculada entre 1849 e 1852, dirigida pelo abade Francesco Battelli e financiada por um grupo católico francês.

Os primeiros números tinham quatro páginas. No final de 1861, eliminou-se o subtítulo “jornal político-moral” e apareceram os lemas ‘unicuique suum’ e ‘non praevalebunt’, ainda presentes.

No início, ‘L’Osservatore Romano’ não tinha sede própria. Os redatores trabalhavam na tipografia onde se imprimia o jornal. Desde 1862, a redação foi instalada no palácio Petri, onde em seguida se implantaria a tipografia propriamente. O primeiro número foi impresso em 31 de março.

Na primeira década de vida, o jornal dedicou muito espaço aos temas de política internacional, incluindo a “Questão romana”. Quase nunca, contudo, discutiam-se problemas puramente políticos; tratava-se mais de questões de justiça e injustiça nos atos públicos e suas consequências para a religião católica, a moral e a sociedade.

Com a ‘Breccia di Porta Pia’ (20 de setembro de 1870, L’Osservatore Romano passou de órgão “semi-oficial” do Estado Pontifício a jornal de oposição dentro do Reino da Itália.

Nesses anos, foi confiscado muitas vezes, mas os redatores continuaram lutando, e inclusive o ‘L’Osservatore Romano’ começou a substituir o ‘Giornale di Roma’, órgão oficial do Estado Pontifício, na comunicação de notícias oficiais que afetavam a Igreja.

Tudo isso se fez mais evidente durante o pontificado de Leão XIII, que adquiriu a propriedade do jornal e que desde 1885 fez dele o órgão de informação da Santa Sé.

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