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27 – A Resposta Católica: “Música e Liturgia”

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Ex-pastores anglicanos serão ordenados sacerdotes católicos na Inglaterra em Pentecostes

LONDRES, 08 Jun. 11 / 05:35 pm (ACI)

Na solenidade de Pentecostes, cerca de 60 pastores anglicanos serão ordenados sacerdotes católicos no Reino Unido. Eles devem servir no Ordinariato pessoal de Nossa Senhora de Walsingham, como previsto na Constituição apostólica “Anglicanorum Coetibus”, publicada pelo papa para atender ao anseio de alguns anglicanos de entrar em plena comunhão com Roma.

Os pastores, informou a Rádio Vaticano, frequentaram um programa de formação de 3 meses e meio e uma vez por semana passavam o dia no seminário de Allen Hall, em Chelsea.

O Ordinariato permite a seus membros anglicanos tornarem-se católicos mantendo algumas formas e tradições da liturgia anglicana. Ele foi instituído com um decreto em janeiro passado, quando foi também anunciado o nome do responsável, Keith Newton.

Os primeiros a ingressarem no Ordinariato são três ex-bispos anglicanos que foram ordenados sacerdotes para a Igreja Católica em janeiro passado e receberam o título de Monsenhor.

Quem – e como – pode participar da missa no uso “extraordinário”

Detalhes da Instrução ‘Universae Ecclesiae’

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 13 de maio de 2011 (ZENIT.org) – O mais significativo da Instrução ‘Universae Ecclesiae’, divulgada hoje pela Comissão Pontifícia ‘Ecclesia Dei’, é a normativa aprovada para garantir aos fiéis que desejam poder celebrar segundo o “uso extraordinário”.

Estas normas se recolhem nos artigos 12-35 da Instrução, que detalham quem pode celebrar e onde, com que missais e livros litúrgicos, assim como quem é competente para regular os missais e textos utilizados e para dirimir as controvérsias.

A primeira questão ratificada pela Instrução, já prevista no Motu Proprio ‘Summorum Pontificum’, é que o órgão competente neste assunto é a Comissão Pontifícia ‘Ecclesia Dei’.

‘Ecclesia Dei’ é portanto a encarregada de aprovar as edições de missais, de garantir a preparação de sacerdotes e de escutar as alegações dos fiéis em caso de conflito com seus bispos. Se houver conflito com a Comissão, o órgão competente de apelação é o Tribunal da Assinatura Apostólica.

Direito universal

Todo fiel tem direito a poder celebrar em ambos usos do Rito Romano. Por isso, e seguindo o cânon 34 do Código de Direito Canônico, quem deve regular a liturgia na diocese é o bispo.

Os bispos são encarregados da tarefa de garantir o direito dos fiéis, assim como vigiar como se celebra, “a fim de garantir o bem comum e para que tudo se faça dignamente, em paz e serenidade na própria Diocese”, em comunhão com a vontade do Papa expressada na ‘Summorum Pontificum’.

A Instrução adverte que “os fiéis que pedem a celebração da forma extraordinária não devem apoiar nem pertencer a grupos que se manifestam contrários à validade ou à legitimidade da Santa Missa ou dos Sacramentos celebrados na forma ordinária, nem ser contrários ao Romano Pontífice como Pastor Supremo da Igreja universal”.

Quer dizer, os fiéis ou grupos que não estão em comunhão plena com a Igreja católica, ou que rejeitam a reforma litúrgica realizada após o Concílio, não podem em nenhum caso exigir que se lhes deixe utilizar uma paróquia ou lugar de culto.

Os fiéis podem pedir que se celebre a forma extraordinária em uma paróquia, ou em um oratório ou capela, ainda que provenham de diferentes paróquias. Os párocos, se chegar a sua paróquia um grupo com um sacerdote para celebrar segundo o rito antigo, deve permitir que se faça, “levando todavia em conta as exigências da programação dos horários das celebrações litúrgicas da igreja em questão”.

“A fim de decidir nos casos particulares, o pároco, ou o reitor ou o sacerdote responsável por uma igreja, lançará mão da sua prudência, deixando-se guiar pelo zelo pastoral e por um espírito de generosa hospitalidade.”

Se os grupos forem pequenos, o bispo ou ordinário do lugar pode estabelecer uma igreja concreta na qual se celebre esta missa. Também se deveria poder celebrar em santuários e centros de peregrinação.

O sacerdote celebrante

Todo sacerdote pode celebrar na forma extraordinária, sempre que não esteja impedido canonicamente, entre outros casos, porque sua ordenação não seja legítima ou porque esteja suspenso a divinis ou outros casos previstos pelo Código de Direito Canônico. De novo isso exclui, por exemplo, os sacerdotes da Fraternidade São Pio X e outros grupos sismáticos.

Ademais, o sacerdote deve saber suficiente latim para “pronunciar as palavras de modo correto e entender o seu significado”, e deve conhecer o rito na forma extraordinária.

Aos bispos se pede que ofereçam a seus sacerdotes e seminaristas a possibilidade de se preparar e formar para poder celebrar no uso antigo. Se uma diocese não tem sacerdotes preparados, pode solicitá-los à Comissão Ecclesia Dei.

Outra disposição da Instrução é que se um sacerdote quer celebrar na forma extraordinária, mas sem povo, não precisa pedir permissão ao bispo.

Livros litúrgicos

Outra das questões de que trata a Instrução é o uso de livros litúrgicos, especialmente do ‘Missale Romanum’ de 1962, pois se trata de rubricas que, por razões óbvias, levam tempo sem se atualizar.

Compete novamente à Comissão Ecclesia Dei realizar as atualizações e as reedições desses livros.

Uma das instruções é que no Missal de 1962 “deverão inserir-se novos santos e alguns dos novos prefácios, segundo as diretrizes que ainda hão de ser indicadas”. E “que as leituras da Santa Missa do Missal de 1962 podem ser proclamadas ou somente em língua latina, ou em língua latina seguida da tradução em língua vernácula ou ainda, nas missas recitadas, só em língua vernácula”.

A respeito de alguns sacramentos, em particular a Confirmação e a Ordem Sacerdotal, a Instrução dá algumas normas específicas.

Na Confirmação, recorda que o ‘Summorum Pontificum’ permitia utilizar a antiga fórmula, em lugar da reformada por Paulo VI.

Quanto à ordem sacerdotal, “somente aos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica que dependem da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, e àqueles nos quais se conserva o uso dos livros litúrgicos da forma extraordinária, se permite o uso do Pontifical Romano de 1962 para o conferimento das ordens menores e maiores”.

Permite-se a todo sacerdote o uso do ‘Breviarium Romanum’ em vigor em 1962, que se recita todo em língua latina. Permite-se também o uso dos livros litúrgicos próprios das ordens religiosas vigente em 1962.

Outra disposição é que o Tríduo Pascal na forma extraordinária possa ser celebrado normalmente se houver um sacerdote idôneo, nas paróquias, ainda que isso signifique uma repetição das celebrações em ambos usos.

(Inma Álvarez)

Versus Deum per Iesum Christum

Fonte: Ignem in Terram

Organizando meus alfarrábios digitais, encontrei o prefácio do Cardeal Ratzinger ao livro Uwe Michael Lang, padre oratoriano, sobre a orientação do sacerdote na Santa Missa. Abaixo, segue um trecho do mesmo, contendo as premissas necessárias para um sadio debate acerca do tema:

Para o católico praticante normal, dois parecem ser os resultados mais evidentes da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II: o desaparecimento da língua latina e o altar orientado para o povo. Quem ler os textos conciliares poderá constatar, com espanto, que nem uma nem outra coisa se encontram neles desta forma.

Claro, seria preciso dar espaço à língua vulgar, segundo as intenções do Concílio (cf. Sacrosanctum Concilium 36, 2) – sobretudo no âmbito da liturgia da Palavra – mas, no texto conciliar, a norma geral imediatamente precedente reza: “O uso da língua latina, salvo quando se tratar de um direito particular, seja conservado nos ritos latinos” (Sacrosanctum Concilium 36, 1).

Sobre a orientação do altar para o povo, não há sequer uma palavra no texto conciliar. Ela é mencionada em instruções pós-conciliares. A mais importante delas é a Institutio generalis Missalis Romani, a Introdução Geral ao novo Missal Romano, de 1969, onde, no número 262, se lê: “O altar maior deve ser construído separado da parede, de modo a que se possa facilmente andar ao seu redor e celebrar, nele, olhando na direção do povo [versus populum]”. A introdução à nova edição do Missal Romano, de 2002, retomou esse texto à letra, mas, no final, acrescentou o seguinte: “Isso é desejável sempre que possível”. Esse acréscimo foi lido por muitos como um enrijecimento do texto de 1969, no sentido de que agora haveria uma obrigação geral de construir – “sempre que possível” – os altares voltados para o povo. Essa interpretação, porém, já havia sido repelida pela Congregação para o Culto Divino, que tem competência sobre a questão, em 25 de setembro de 2000, quando explicou que a palavra “expedit” [é desejável] não exprime uma obrigação, mas uma recomendação. A orientação física deveria – assim diz a Congregação – ser distinta da espiritual. Quando o sacerdote celebra versus populum, sua orientação espiritual deveria ser sempre versus Deum per Iesum Christum [para Deus, por meio de Jesus Cristo]. Sendo que ritos, sinais, símbolos e palavras nunca podem esgotar a realidade última do mistério da salvação, devem-se evitar posições unilaterais e absolutizantes a respeito dessa questão.

Esse esclarecimento é importante, pois deixa transparecer o caráter relativo das formas simbólicas externas, opondo-se, assim, aos fanatismos que infelizmente nos últimos quarenta anos não tiveram pequena freqüência nos debates em torno da liturgia. Mas, ao mesmo tempo, ilumina também a direção última da ação litúrgica, nunca totalmente expressa nas formas exteriores, e que é a mesma para o sacerdote e para o povo (voltados para o Senhor: para o Pai, por meio de Cristo no Espírito Santo). A resposta da Congregação deveria, portanto, criar um clima menos tenso para a discussão; um clima no qual possam ser procuradas as melhores maneiras de realização prática do mistério da salvação, sem condenações recíprocas, ouvindo atentamente aos outros, mas sobretudo ouvindo as indicações últimas da própria liturgia. Etiquetar apressadamente certas posições como “pré-conciliares”, “reacionárias”, “conservadoras”, ou “progressistas” ou “estranhas à fé”, não deveria mais ser admitido nesse embate, no qual se deveria muito mais deixar espaço a um novo e sincero esforço comum para realizar a vontade de Cristo da melhor forma possível.

Conversão é o caminho da unidade, diz Papa

Pontífice falou aos peregrinos reunidos para rezar o Angelus

CIDADE DO VATICANO, domingo, 23 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) – Bento XVI afirmou hoje, durante a oração do Angelus com os peregrinos no Vaticano, que o caminho para a unidade plena dos cristãos passa necessariamente pela conversão de cada um.

“O sério dever de conversão a Cristo é o caminho que conduz a Igreja, com os tempos que Deus dispõe, à plena unidade visível”, disse o Papa.

Citando a segunda leitura da liturgia deste domingo, a propósito das divisões existentes na comunidade cristã de Corinto, o pontífice quis recordar, com o apóstolo Paulo, que “toda divisão na Igreja é uma ofensa a Cristo”.

Ao mesmo tempo – acrescentou – “é sempre n’Ele, única Cabeça e Senhor, onde podemos voltar a nos encontrar unidos, pela força inesgotável de sua graça”.

“Só desta forma, permanecendo firmemente unida a Cristo, a Igreja pode realizar eficazmente sua missão, apesar de todos os limites e das faltas de seus membros, apesar das divisões”, explicou o Papa.

Para poder cumprir sua missão de ser “no mundo sinal e instrumento de união íntima com Deus e de unidade entre os homens” – acrescentou –, os cristãos devem fundar sua vida em quatro pilares: “a vida fundada na fé dos Apóstolos transmitida na viva Tradição da Igreja, a comunhão fraterna, a Eucaristia e a oração”.

Ser Santos para ajudar a edificar a Igreja, pede o Papa Bento XVI a bispos brasileiros

VATICANO, 19 Jun. 10 / 05:37 pm (ACI).- Ao receber esta manhã os bispos do Brasil do Regional Leste 2, que concluem hoje sua visita ad limina, o Papa Bento XVI recordou aos prelados que só com a santidade pessoal serão capazes de ajudar os fiéis a edificarem a Igreja, através da vivência cotidiana da fé e o amor, através de sua missão de servir e governar a porção do povo de Deus que lhes é confiada.

“Chamados a ser Santos, com quantos em qualquer lugar invocam o nome de Jesus Cristo, nosso senhor, da nossa parte e deles, graça a vós e paz de parte de Deus, Nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”, com estas palavras do apóstolo Paulo, na primeira carta aos Coríntios, o Santo Padre acolheu com grande afeto os bispos brasileiros.

Depois de recordar que os bispos “como mestres e doutores da fé, têm a missão de ensinar com audácia a verdade, que deve ser acreditada e vivida, apresentando-a de forma autêntica”, Bento XVI evocou seu discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, em Aparecida; e ressaltou que a Igreja tem como tarefa conservar e alimentar a fé do povo de Deus e de recordar também aos fiéis que, pelo batismo, estão chamados a serem discípulos e missionários de Jesus Cristo.

Seguidamente o Papa os alentou a ajudarem “os fiéis confiados a seus cuidados pastorais a descobrirem a alegria da fé, a alegria de serem amados pessoalmente por Deus, que entregou o seu Filho para nossa salvação. Como bem sabem, acreditar consiste sobre tudo em abandonar-se a este Deus que nos conhece e ama pessoalmente, aceitando a Verdade que Ele revelou em Jesus Cristo, com a atitude que nos leva a ter confiança nele como revelador do Pai. Queridos irmãos, tenham grande confiança na graça e saibam infundir esta confiança em seu povo, para que a fé seja sempre guardada, defendida e transmitida em sua pureza e integridade”.

“Como administradores do supremo sacerdócio, devem procurar que a liturgia seja verdadeiramente uma epifania do mistério. Quer dizer, expressão de natureza genuína da Igreja, que ativamente presta culto a Deus, por Cristo no Espírito Santo”, disse o Papa e acrescentou “de todos os deveres de seu ministério, ‘o mais imperioso e importante é a responsabilidade no que diz respeito à celebração da Eucaristia’”.

E depois reiterar neste contexto, o que estabelece a Exortação Apostólica pós-sinodal, Pastores gregis, de João Paulo II, “sobre o bispo servidor do Evangelho de Jesus Cristo para a esperança do mundo”, Bento XVI animou os bispos a impulsionarem o encontro pessoal com Cristo: “O ‘múnus’ (missão) de santificar que receberam vos impõe deste modo serdes promotores e animadores da oração na cidade humana, freqüentemente agitada, ruidosa e que se esquece de Deus: devem criar lugares e ocasiões de oração, onde em silêncio, escutando a Deus em oração pessoal e comunitária, o homem possa encontrar e fazer a experiência viva de Jesus Cristo, que revela o rosto autêntico do Padre”.

“É preciso que as paróquias e os santuários, os ambientes de educação e de sofrimento, assim como as famílias se tornem lugares de comunhão com o Senhor”, acrescentou.

Os bispos como guias do povo cristão, devem promover a participação de todos os fiéis na edificação da Igreja, governando com coração de servo humilde e de pastor afetuoso, tendo como meta a glória de Deus e a salvação das almas. É um direito e um dever: “Em virtude do múnus de governar, o bispo está chamado também a julgar e disciplinar a vida do povo de Deus confiado aos seus cuidados pastorais, através de leis, diretivas e sugestões, como está previsto na disciplina universal da Igreja”.

O Santo Padre indicou que “este direito e dever é muito importante para que a comunidade diocesana permaneça unida em seu interior e caminhe em sincera comunhão de fé, de amor e de disciplina com o bispo de Roma e com toda a Igreja. Por isso, não se cansem de alimentar nos fiéis o sentido de pertença à Igreja e a alegria da comunhão fraterna”.

O Papa se referiu logo à vital importância da santidade pessoal: “o governo do bispo só será pastoralmente proveitoso ‘se goza do apoio de uma boa credibilidade moral, que deriva de sua santidade de vida. Esta credibilidade predisporá as mentes para acolher o Evangelho anunciado por ele em sua Igreja e também as normas que estabelece para o povo de Deus. Por isso, plasmado interiormente pelo Espírito Santo, cada um de vós faça-se tudo para todos, propondo a verdade da fé, celebrando os sacramentos de nossa santificação e testemunhando a caridade do Senhor”.

“Acolham com o coração aberto a quantos chamam a sua porta: aconselhem, consolem e sustentem no caminho de Deus, procurando guiar a todos por aquela unidade na fé e no amor do qual, por vontade do Senhor, devem ser princípio e fundamento visível de suas dioceses”, concluiu o Pontífice.

Seguir Jesus significa nadar contra corrente, assegura Bento XVI

Suas palavras continuam escandalizando as modas de pensamento, constata

CASTEL GANDOLFO, domingo, 23 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI considera que seguir Jesus Cristo hoje em dia significa nadar contra a corrente de muitas das modas de pensamento.

“Segui-lo enche o coração de alegria e dá sentido pleno à nossa existência, mas comporta dificuldades e renúncias, pois com muita frequência é preciso nadar contra a corrente”, afirmou neste domingo.

As palavras do Papa ressoaram ao meio-dia no pátio da residência de Castel Gandolfo, por ocasião do Ângelus, no encontro semanal com os peregrinos.

Na acostumada alocução, o pontífice refletiu sobre a passagem do Evangelho da liturgia deste dia, em que Jesus, ao apresentar-se como “o pão vivo que desceu do céu”, escandaliza não somente os curiosos que o escutavam, mas inclusive seus próprios discípulos.

“Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?”, comentam alguns dos que até então o seguiam, antes de abandoná-lo.

“Esta pergunta provocadora não se dirige somente aos que o escutavam então, mas alcança os crentes e os homens de todas as épocas”, assegurou o pontífice.

“Também hoje, muitos se ‘escandalizam’ diante do paradoxo da fé cristã. O ensinamento de Jesus parece ‘duro’, difícil demais de acolher e de praticar”, acrescentou.

“Então – comentou –, existem aqueles que rejeitam e abandonam Cristo; existem aqueles que tentam ‘adaptar’ sua palavra às modas, desvirtuando seu sentido e valor.”

Segundo o bispo de Roma, “esta inquietante provocação ressoa no coração e espera de cada um uma resposta pessoal”.

“Jesus, de fato, não se contenta com uma pertença superficial e formal; não lhe basta uma primeira adesão entusiasta; é necessário, pelo contrário, participar durante a vida toda do seu ‘pensar e querer’.”

“‘Vós também quereis ir embora?’ À pergunta de Jesus, Pedro responde em nome dos apóstolos: ‘A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus’ (v. 68-69).”

O Papa propôs aos crentes que respondessem a Jesus como o apóstolo Pedro: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”.

E convidou a pronunciar esta resposta “conscientes certamente da nossa fragilidade humana, mas confiando na potência do Espírito Santo, que se expressa e se manifesta na comunhão com Jesus”.

“A fé é dom de Deus ao homem e é, ao mesmo tempo, entrega livre e total do homem a Deus; a fé é dócil escuta da Palavra do Senhor, que é ‘lâmpada’ para os nossos passos e ‘luz’ em nosso caminho.”

“Se abrimos com confiança o coração a Cristo, se nos deixamos conquistar por Ele”, podemos experimentar uma das meditações do Santo Cura de Ars, o sacerdote francês falecido há 150 anos, em honra de quem se celebra o Ano Sacerdotal: “Nossa única felicidade nesta terra consiste em amar a Deus e saber que Ele nos ama”.

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