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Vaticano aprova nova bênção para crianças no útero

Vaticano, 28 Mar. 12 / 09:31 am (ACI/EWTN Noticias)

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) informou, em um comunicado oficial, que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentosdeu sua aprovação ao novo rito de “Bênção de uma criança no útero”.

A notícia foi divulgada neste 26 de março, Solenidade da Encarnação do Senhor. Esta bênção foi redigida pelo Comitê do Culto Divino da USCCB, a Conferência de bispos católicos dos EUA, ao constatar que não havia um rito aprovado para tal fim.

O Cardeal Daniel DiNardo, secretário do Comitê de atividades Pró-vida da Conferência episcopal norte-americana, manifestou sua alegria ao comunicar a notícia: “Estou impressionado pela beleza da vida humana no útero”, comentou.

“Não poderia pensar em um melhor dia para anunciar esta notícia que a festa da Anunciação, quando recordamos o ‘Sim’ de Maria a Deus e a Encarnação dessa Criança nela, nesse útero, que salvou ao mundo”.

“Queríamos fazer este anúncio o antes possível”, afirmou Monsenhor Gregory Aymond, secretário do Comitê de Culto Divino da USCCB, “de forma que as paróquias possam começar a ver como esta bênção pode integrar-se na malha da vida paroquial”.

O texto será impresso em um folheto bilíngüe (inglês-espanhol)e estará disponível para as paróquias norte-americanas no dia das Mães. “Oportunamente, esta nova bênção será incluída no livro de Cerimonial das Bênçãos, quando esta publicação seja revisada”, anunciou Monsenhor Aymond.

O rito foi preparado para apoiar os pais que esperam o nascimento de seus filhos, para alentar as comunidades paroquiais à oração e o reconhecimento do dom dos nascituros e para criar consciência do respeito à vida humana na sociedade. Segundo o comunicado oficial, o rito poderá ser realizado no contexto da Eucaristia ou fora dela.

A bênção teve sua origem em uma solicitude de Monsenhor Joseph Kurtz, Arcebispo de Louisville, quem pediu ao Comitê de Atividades Pró-vida averiguar se existia um rito aprovado para abençoar uma criança no ventre de sua mãe.

Quando não pôde encontrar nenhum, o Comitê redigiu uma versão e a submeteu à aprovação do Comitê para o Culto Divino da Conferência, que o aprovou em março de 2008. A Assembléia plenária dos bispos da USCCB ratificou esta aprovação e enviou o rito a Roma para sua edição e aprovação final.

Igreja é última realização da vontade divina

«Pecados da Igreja nunca anularão a fidelidade de Jesus Cristo», diz cardeal

LISBOA, segunda-feira, 15 de março de 2010 (ZENIT.org).- O Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, afirmou nesse domingo que a Igreja “é a última realização” da vontade divina antes do final dos tempos e que ela é também, para Deus, “a última esperança” de ter um povo que lhe seja fiel.

Na quarta catequese quaresmal deste ano, proferida na Sé Patriarcal – segundo informa Agência Ecclesia – Dom José Policarpo sublinhou que todos os membros da Igreja são chamados de “povo sacerdotal” porque “a santidade da sua vida é o verdadeiro culto que Deus espera”.

Deus quer que a Igreja seja mediadora entre Ele e toda a humanidade, favorecendo a “realização última” do desígnio divino, isto é, o desejo “de reunir, no fim, todos os homens num só Povo, que o louvem, contemplem a sua glória e experimentem a alegria do amor”.

Para Dom José Policarpo, a revelação da vontade divina para a humanidade é uma “manifestação da persistência de Deus”, que “não desiste de vir um dia a ter esse povo que Ele deseja, que O louve com toda a sua vida”.

“Os pecados da Igreja nunca anularão a fidelidade de Jesus Cristo”, acrescentou o purpurado.

“Não há perigo de mais uma desilusão para Deus, porque a Igreja é Cristo, identifica-se com Cristo, a sua fidelidade é a de Cristo, a força que a move é o próprio Espírito de Cristo.”

Como resposta à ação divina, Deus espera da Igreja uma “atitude sacerdotal”, que contribua para que os seus membros possam “sentir já na história a alegria da intimidade com Ele”.

Santa Sé desmente rumores sobre mudanças da reforma litúrgica

Não há propostas institucionais de modificação dos livros, explica um porta-voz

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 24 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- Nesta segunda-feira, a Santa Sé desmentiu informações de órgãos da imprensa que anunciavam mudanças na liturgia aprovada por Bento XVI.

O subdiretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Ciro Benedittini, segundo explica a Rádio Vaticano, esclareceu que “por enquanto não existem propostas institucionais sobre uma modificação dos livros litúrgicos utilizados atualmente”.

Órgãos informativos garantiam nos últimos dias que a Congregação vaticana para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos havia apresentado ao Papa propostas para uma “reforma da reforma litúrgica” impulsionada pelo Concílio Vaticano II.

Quem foram os evangelistas?

02 de abril de 2006
Vicente Balaguer

Os livros da Sagrada Escritura ensinam de modo firme, com fidelidade e sem erros, a verdade que Deus queria que ficasse registrada para nossa salvação. Falam, pois, de fatos reais.

Mas se pode expressar os fatos com veracidade servindo-se de vários gêneros literários, e cada gênero tem seu próprio estilo de contar as acontecimentos. Por exemplo, quando nos Salmos se diz que ?os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos? (Sl 19, 2), não se pretende dizer que os céus pronunciam palavras ou que Deus tem mãos; expressa-se o fato real de que a natureza dá testemunho de Deus, que é o seu criador.

A história é um gênero literário que na atualidade tem o seu modo peculiar de contar os fatos; modo este diverso daqueles utilizados nas literaturas do antigo Oriente Médio e inclusive na Antigüidade greco-latina. Todos os livros da Bíblia, tanto do Antigo como do Novo Testamento, foram escritos há 2-3 mil anos, de modo que seria um anacronismo qualificá-los de ?históricos? no sentido em que hoje damos a essa palavra, já que não foram pensados nem escritos com base nos esquemas conceituais atualmente em uso.

Todavia, o fato de não se poder qualificá-los de ?históricos? nesse sentido atual não implica na transmissão de informações ou noções falsas ou enganosas, e que por isso não mereçam credibilidade. Eles transmitem verdades e fazem referência a fatos realmente acontecidos no tempo e no mundo em que vivemos, contados através de modos de falar e de se expressar distintos, mas igualmente válidos.

Esses livros não foram escritos para satisfazer nossa curiosidade sobre detalhes irrelevantes para a mensagem que transmitem, como por exemplo sobre alimentação, vestuários ou hábitos dos personagens dos quais fala. O que proporcionam é sobretudo uma valoração dos fatos do ponto de vista da fé de Israel e da fé cristã.

Os textos bíblicos nos permitem conhecer o que ocorreu até melhor do que as testemunhas diretas dos acontecimentos, já que eles podiam não ter todos os dados necessários para avaliar em seu justo alcance o que estavam presenciando. Por exemplo, uma pessoa que passasse junto ao Gólgota no dia em que crucificaram Jesus dar-se-ia conta de que estavam executando um condenado à morte pelos romanos, mas o leitor dos evangelhos, além disso, sabe que esse crucificado é o Messias, e que nesse exato momento está a culminar a redenção do gênero humano.

BIBLIOGRAFIA

G. Segalla, Panoramas del Nuevo Testamento, Verbo Divino, Estella 2004; P. Grelot, Los evangelios, Verbo Divino, Estella 1984; R. Brown, Introducción al Nuevo Testamento, Trotta, Madrid 2002; V. Balaguer (ed), Comprender los evangelios, Eunsa, Pamplona 2005; M. Hengel, The four Gospels and the one Gospel of Jesus Chris : an investigation of the collection and origin of the Canonical Gospels, Trinity Press International, Harrisburg 2000.

Fonte: Opus Dei

Quem foram os evangelistas?

02 de abril de 2006
Vicente Balaguer

Os livros da Sagrada Escritura ensinam de modo firme, com fidelidade e sem erros, a verdade que Deus queria que ficasse registrada para nossa salvação. Falam, pois, de fatos reais.

Mas se pode expressar os fatos com veracidade servindo-se de vários gêneros literários, e cada gênero tem seu próprio estilo de contar as acontecimentos. Por exemplo, quando nos Salmos se diz que ?os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos? (Sl 19, 2), não se pretende dizer que os céus pronunciam palavras ou que Deus tem mãos; expressa-se o fato real de que a natureza dá testemunho de Deus, que é o seu criador.

A história é um gênero literário que na atualidade tem o seu modo peculiar de contar os fatos; modo este diverso daqueles utilizados nas literaturas do antigo Oriente Médio e inclusive na Antigüidade greco-latina. Todos os livros da Bíblia, tanto do Antigo como do Novo Testamento, foram escritos há 2-3 mil anos, de modo que seria um anacronismo qualificá-los de ?históricos? no sentido em que hoje damos a essa palavra, já que não foram pensados nem escritos com base nos esquemas conceituais atualmente em uso.

Todavia, o fato de não se poder qualificá-los de ?históricos? nesse sentido atual não implica na transmissão de informações ou noções falsas ou enganosas, e que por isso não mereçam credibilidade. Eles transmitem verdades e fazem referência a fatos realmente acontecidos no tempo e no mundo em que vivemos, contados através de modos de falar e de se expressar distintos, mas igualmente válidos.

Esses livros não foram escritos para satisfazer nossa curiosidade sobre detalhes irrelevantes para a mensagem que transmitem, como por exemplo sobre alimentação, vestuários ou hábitos dos personagens dos quais fala. O que proporcionam é sobretudo uma valoração dos fatos do ponto de vista da fé de Israel e da fé cristã.

Os textos bíblicos nos permitem conhecer o que ocorreu até melhor do que as testemunhas diretas dos acontecimentos, já que eles podiam não ter todos os dados necessários para avaliar em seu justo alcance o que estavam presenciando. Por exemplo, uma pessoa que passasse junto ao Gólgota no dia em que crucificaram Jesus dar-se-ia conta de que estavam executando um condenado à morte pelos romanos, mas o leitor dos evangelhos, além disso, sabe que esse crucificado é o Messias, e que nesse exato momento está a culminar a redenção do gênero humano.

BIBLIOGRAFIA

G. Segalla, Panoramas del Nuevo Testamento, Verbo Divino, Estella 2004; P. Grelot, Los evangelios, Verbo Divino, Estella 1984; R. Brown, Introducción al Nuevo Testamento, Trotta, Madrid 2002; V. Balaguer (ed), Comprender los evangelios, Eunsa, Pamplona 2005; M. Hengel, The four Gospels and the one Gospel of Jesus Chris : an investigation of the collection and origin of the Canonical Gospels, Trinity Press International, Harrisburg 2000.

Fonte: www.opusdei.org.br

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