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O Papa se distancia do Arcebispo Müller no tema da teologia da libertação

O Papa se distancia do Arcebispo Müller no tema da teologia da libertação

VATICANO, 17 Set. 13 / 10:55 am (ACI/EWTN Noticias).- Em umas breves palavras na manhã de ontem durante o encontro com os sacerdotes da diocese de Roma (Itália), cidade da que é Bispo, o Papa Francisco confirmou pessoalmente que não apoia a teologia da libertação na versão que representa o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, e que é respaldada pelo atual Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller.

O vaticanista Sandro Magister, no seu blog em italiano Settimo Céu, explica que o Santo Padre se distanciou de Dom Müller em uma breve, mas contundente observação feita durante o momento de perguntas e respostas.

“O encontro era a portas fechadas”, relata Magister e descreve como “sério e agudo”, o comentário do Papa Francisco sobre a teologia da libertação, que passou despercebido à imprensa, incluindo meios do Vaticano.

“Na formulação de uma das cinco perguntas expostas ao Papa e ao falar da centralidade dos pobres na pastoral, um sacerdote fez referência, em positivo, à teologia da libertação e à posição compreensiva ante esta teologia, do Arcebispo Gerhard Müller”, relata Magister.

Mas, “ao escutar o nome do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Francisco nem esperou terminar a pergunta e disse: ‘isto quem pensa é Müller, isto é o que ele pensa’”, narra o Vaticanista italiano.

A afirmação do Santo Padre ganha mais importância logo depois de ter recebido, na quinta-feira passada, em audiência o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, considerado um dos pais da teologia da libertação, um encontro realizado a pedido do Arcebispo Müller.

Sobre o Padre Gutiérrez, no sábado, 14 de setembro o Arcebispo de Lima e Primado do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, assinalou que ainda tem colocações que deve retificar.

Polônia consagra maior imagem de Jesus Cristo do mundo

Fonte: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Luis Dufaur

Milhares de fiéis e religiosos poloneses assistiram em Swiebodzin, à consagração da maior estátua de Jesus Cristo do mundo.

O monumento supera os 52 metros de altura e foi doado pelos 21 mil habitantes da cidade. “O monumento é um sinal visível da fé em Cristo”, disse o bispo Stefan Regmunt, um dos consagrantes.

A estátua ‒ mais alta que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro ‒ pode ser vista desde a rodovia Varsóvia – Berlim e a vários quilômetros de distância.

A ofensiva laicista contra a ostensão pública dos símbolos mais caros do cristianismo estrebuchou.

Eles não tinham, é claro, um PNDH-3 para pretextar contra o monumento religioso e para tentar interditá-lo pelo fato de estar em local público.

Grupelhos “católicos-progressistas” procuraram pretextos na “humildade evangélica” para sabotar a obra.

Mas, a imensa maioria do povo polonês é sinceramente católica e repeliu a ofensiva laicista-”progressista”.

E é o que bem poderá acontecer no Brasil se a ofensiva do PNDH-3 tenta alvejar os monumentos religiosos no País.

A distância de Deus é distância de si mesmo, explica Bento XVI

Ao apresentar a relação entre fé e razão em santo Agostinho de Hipona

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Quando o ser humano se afasta de Deus, afasta-se de si mesmo, considera Bento XVI.

Foi o que o pontífice explicou aos cinco mil peregrinos congregados na Sala Paulo VI do Vaticano para participar da audiência geral, na qual pela terceira ocasião falou de Santo Agostinho de Hipona, nesta ocasião, em particular sobre o tema fé e razão.

Afirmou que «o itinerário intelectual e espiritual de Santo Agostinho constitui um modelo válido também hoje na relação entre fé e razão, tema não só para homens crentes, mas para todo homem que busca a verdade, tema central para o equilíbrio e o destino de todo o ser humano».

«Estas duas dimensões, fé e razão, não devem separar-se nem contrapor-se, mas devem estar sempre unidas», declarou.

Para ilustrar sua proposta, apresentou as famosas duas fórmulas com as quais Agostinho expressou esta síntese coerente entre fé e razão: «crede ut intelligas («crê para compreender») – crer abre o caminho para cruzar a porta da verdade –, mas também e de maneira inseparável, intellige ut credas(«compreende para crer»), perscrutar a verdade para poder encontrar a Deus e crer».

«A harmonia entre fé e razão significa sobretudo que Deus não está longe: não está longe de nossa razão, de nossa vida; está perto de todo ser humano, perto de nosso coração e de nossa razão, se realmente nos colocamos em caminho».

«A presença de Deus no homem é profunda e ao mesmo tempo misteriosa, mas pode reconhecer-se e descobrir-se na própria intimidade», pois como o bispo de Hipona disse: «nos fizeste, Senhor, para ti, e nosso coração está inquieto, até que descanse em ti».

«A distância de Deus equivale, portanto, à distância de si mesmos», reconheceu Bento XVI, algo que Santo Agostinho explicava com estas palavras de suas «Confissões»: «Tu estavas, certamente, diante de mim, mas eu me havia afastado de mim mesmo e não me encontrava».

«Isto é importante: quem está longe de Deus também está longe de si mesmo, alienado de si mesmo, e só pode encontrar a si se se encontra com Deus. Deste modo, consegue chegar a seu verdadeiro eu, sua verdadeira identidade».

«Agostinho encontrou a Deus e durante toda a sua vida fez sua experiência até o ponto de que esta realidade – que é antes de tudo o encontro com uma Pessoa, Jesus – mudou sua vida, como muda a de todos que, homens e mulheres, em todo tempo, têm a graça de encontrar-se com Ele».

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