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Papa Francisco: o Demônio existe, não é uma fábula

Advertindo os cristãos para “não ser ingênuos”, o Papa falou sobre as estratégias do diabo

Papa Francisco: o demônio existe, não é uma fábula

Papa Francisco afirmou hoje que o demônio não é uma fábula; ele existe, e os cristãos não devem ser ingênuos diante de suas estratégias.

Francisco comentava na missa matutina na Casa Santa Marta o trecho evangélico da celebração na qual Jesus expulsa o demônio, mas não é compreendido.

“Alguns padres, quando lêem esta passagem, ou outras, dizem que Jesus curou aquela pessoa de uma doença mental. É verdade que antigamente se podia confundir epilepsia com estar possuído pelodemônio, mas é igualmente verdade que o demônio existe! A presença do demônio está na primeira página da Bíblia e também no final, com a vitória de Deus sobre ele”.

Papa indicou três caminhos para resistir ao maligno.

“Não confundir a verdade. Jesus luta contra o diabo; e este é o primeiro critério. O segundo é que ‘quem não está com Jesus está contra Jesus’. Não existe outro comportamento. E o terceiro critério é a vigilância do nosso coração, porque o demônio é astuto, nunca é expulso para sempre”.

Advertindo os cristãos para “não ser ingênuos”, o Papa disse que a estratégia do diabo é essa: ele diz “você é cristão, tem fé, vai adiante que eu não volto. Mas depois, quando você está acostumado e se sente seguro, ele volta”.

“O Evangelho de hoje começa com o demônio expulso e termina com o demônio voltando! É como um leão feroz, que nos circunda. Isto não é mentira.”

“É a Palavra do Senhor. Peçamos a Ele a graça de levar a sério estas coisas. Ele veio lutar por nossa salvação e venceu o demônio! Não façamos negócios com o demônio; ele tenta voltar para casa, se apoderar de nós. Não devemos relativizar, mas vigiar, sempre e com Jesus”, disse o Papa.

(Com informações da Rádio Vaticano)

Rosário, uma arma contra as ciladas do demônio

A Igreja celebra neste 7 de outubro a festa de Nossa Senhora do Rosário, recordando a vitória dos cristãos na batalha de Lepanto

Rosário, uma arma contra as ciladas do demônio

Foram várias as ocasiões, ao longo da história da Igreja, em que a assistência providencial da Virgem Maria fez com que os cristãos travassem o bom combate (cf. 2 Tm 4, 7) e guardassem intacto o “precioso depósito” da fé católica (2 Tm 1, 14).

Não se contentando em deixar aos homens o seu digno exemplo de mãe e discípula de Jesus, o Senhor presenteou a Sua Igreja com o dom inestimável do Santo Rosário. No final do século XII, para vencer a influente heresia dos albigenses (de matriz gnóstica, esta heresia chegava a negar a ressurreição de Jesus), São Domingos de Gusmão recorreu ao auxílio de Nossa Senhora. “Insigne pela integridade da doutrina, por exemplos de virtude e pelos seus labores apostólicos”, escreve o Papa Leão XIII, Domingos confiou “não na força das armas, mas sobretudo na daquela oração que ele, por primeiro, introduziu sob o nome do santo Rosário, e que, ou diretamente ou por meio dos seus discípulos, depois divulgou por toda parte”01.

A grandeza desta devoção, já profundamente enraizada no espírito dos católicos de todo o mundo, reside especialmente em sua simplicidade. Nesta “escola de oração” – como a chamou o Papa Francisco, no Angelus deste domingo02 –, os cristãos são chamados a configurar-se de modo mais perfeito a Jesus Cristo, meditando os mistérios de sua vida e haurindo deles a força para perseverar dia a dia na fé.

Era assim que o bem-aventurado João XXIII – cuja canonização se avizinha – ensinava os católicos a rezarem o Santo Terço: “Na oração do rosário, aquilo que conta é o movimento dos lábios em sintonia com a devota meditação de cada mistério”03. Mais do que simplesmente recitar Pai Nossos, Ave Marias e Glórias em uma “monótona sucessão das três orações”04 – o que, em tempos de materialismo e irreligiosidade, já é louvável –, é importante que os cristãos façam sempre alguns momentos de silêncio, a fim de realizar a oração mental, sem a qual é impossível se santificar.

A partir destas lições, não é difícil entender por que os neoprotestantes dentro da Igreja estão totalmente equivocados quando dizem que o Rosário é uma oração excessivamente mariana – ou, no seu dizer, “mariocêntrica”. É claro que as suas críticas são preocupações escrupulosas de quem teme ofender a Jesus honrando Sua santíssima Mãe. No entanto, nem isto justifica que se acoime o Santo Terço de “esquecer” ou “desprezar” Jesus. Basta rezar com o mínimo de diligência o Santo Rosário para perceber que o centro de toda a oração está na contemplação dos mistérios da vida de Jesus, desde a Sua encarnação no seio da Virgem até a Sua gloriosa ascensão aos céus. As Ave Marias são, sobretudo, coroas de rosas que se oferecem a Nossa Senhora, a fim de ornar com a sublimidade da saudação angélica os pilares fundamentais de nossa salvação.

A memória de Nossa Senhora do Rosário, instituída no século XVI pelo Papa São Pio V, é um retrato particularmente notável da força desta simples oração. Foi em Lepanto, no dia 7 de outubro de 1571, que os fiéis combatentes católicos, com a bênção do Santo Padre e a proteção da Virgem das Vitórias, venceram os turcos muçulmanos, que estendiam seu domínio por grande parte da Europa. A vitória rápida se deveu à grande confusão dos otomanos, que ficaram aterrorizados ao vislumbrar, acima dos mastros da esquadria católica, a imagem de uma Senhora de aspecto grandioso e ameaçador.

Assim como triunfou na batalha de Lepanto, a Igreja militante é chamada a recorrer continuamente à Mãe do Rosário, para vencer a guerra mais importante de todas – a que diz respeito à salvação das almas. E, assim, no Céu, todos entoarão a famosa frase que representou aquele grande combate marítimo: Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit – Nem as tropas, nem as armas, nem os combatentes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Por que Deus não destrói o demônio? Como ele surgiu?

O demônio mudo e as confissões sacrílegas

Confissão não é uma mera “conversa” entre sacerdote e fiel, mas o tribunal de Deus, onde o penitente confessa nada mais que os seus pecados, sobretudo os graves (e mortais)

Erat (Iesus) eiciens daemonium, et illud erat mutum ― «Estava (Jesus) expelindo um demônio, e ele era mudo» (Lc 11, 14).

O demônio mudo de que fala o Evangelho, significa o falso pejo com que o espírito infernal, depois de seduzir o cristão a ofender seu Deus, procura fazê-lo ocultar o pecado na confissão. Ah, quantas almas caem todos os dias no inferno por este ardil diabólico! Meu irmão, se jamais o demônio te vier tentar assim, pensa que, se é vergonhoso ofender a Deus tão bom, não o é o confessar o pecado cometido e o livrar-se dele. Quantos santos são venerados sobre os altares, que até fizeram uma confissão pública!

I. O demônio mudo de que fala o Evangelho, é o falso pejo com que o espírito infernal procura fazer-nos calar na confissão os pecados cometidos, depois de primeiro nos ter cegado para não vermos o mal que cometemos e a ruína que nos preparamos ofendendo a Deus. ― Com efeito, exclama São João Crisóstomo, o demônio faz em todas as coisas o contrário do que Deus faz. O Senhor pôs vergonha no pecado, para que o não cometamos; mas depois de o havermos cometido, anima-nos a confessá-lo, prometendo o perdão a quem se acusa. O demônio, ao contrário, inspira confiança ao pecador com a esperança do perdão; mas cometido o pecado, cobre-o de vergonha, para que se não confesse.

Por este ardil diabólico, oh, quantas almas já foram precipitadas e ainda se precipitam cada dia no inferno! Sim, porque os miseráveis convertem em veneno o remédio que Jesus Cristo nos preparou com seu preciosíssimo sangue, e ficam presas com uma dupla cadeia, cometendo depois do primeiro pecado outro mais grave: o sacrilégio.

Irmão meu, se por desgraça a tua alma está manchada pelo pecado, escuta o que te diz o Espírito Santo: Pro anima tua ne confundaris dicere verum (Eclo 4, 24). Sabe, diz ele, que há duas qualidades de vergonha; deves fugir daquela que te faz inimigo de Deus, conduzindo-te ao pecado; mas não dá que se sente ao confessá-lo e te faz receber a graça de Deus nesta vida e a glória do paraíso na outra.

Se, pois, te queres salvar, não te envergonhes de fazer uma boa confissão; aliás a tua alma se perderá. As feridas gangrenosas levam à morte, e tais são os pecados calados na confissão; são chagas da alma que se gangrenaram.

II. Meu filho, vergonhoso é o entrar nesta casa, mas não o sair dela. Assim falou Sócrates a um seu discípulo que não quis ser visto ao sair de uma casa suspeita. É o que digo também àqueles que, depois de cometerem um pecado grave, têm pejo de o confessar. Meu irmão, coisa vergonhosa é ofender a um Deus tão grande e tão bom; mas não o é confessarmos o pecado cometido e livrar-nos dele. Foi por ventura coisa vergonhosa para Santa Maria Madalena o confessar em público aos pés de Jesus Cristo, que era uma mulher pecadora? Foi motivo de pejo confessar-se uma Santa Maria Egypciaca, uma Santa Margarida de Cortona, um Santo Agostinho, e tantos outros penitentes, que algum tempo tinham sido grandes pecadores? Por meio de sua confissão fizeram-se santos.

Ânimo, pois, meu irmão, ânimo! (Falo a quem cometeu a falta de ocultar por vergonha um pecado.) Tem ânimo e dize tudo a um confessor. Dá glória a Deus, e confunde o demônio que, como diz o Evangelho, quando saiu do homem, anda por lugares secos, buscando repouso, e não o acha. ― Porém, depois de te teres confessado bem, prepara-te para novos e mais violentos assaltos da parte do inimigo infernal. Ai de quem o deixa entrar novamente, depois de o haver expulso! Et fiunt novissima hominis illius peiora prioribus ― «O último estado do homem virá a ser pior do que o primeiro».

Ó meu amabilíssimo Jesus! iluminai o meu espírito, afim de que nunca mais me deixe obcecar pelo espírito maligno a cometer de novo o pecado. Pesa-me de Vos haver ofendido, e proponho com a vossa graça antes morrer que tornar a ofender-Vos. Mas, se por desgraça recair, dai-me força para sempre vencer o demônio mudo e confessar-me sinceramente ao vosso ministro. «Peço-Vos, Deus todo-poderoso, que atendais propício às minhas humildes súplicas, e que em minha defesa estendais o braço de vossa majestade»[1]. † Doce Coração de Maria, sede minha salvação. (*III 413.)

[1] Or. Dom. curr.

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Santo Afonso Maria de Ligório. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo Primeiro: Desde o primeiro Domingo do Advento até Semana Santa inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 334-337.

Fonte:
http://catolicostradicionais.blogspot.com.br

Por que Padre Pio apanhava do demônio?

Versão áudio

Como explicar as agressões físicas causadas pelo demônio sobre Padre Pio? Uma vez que o demônio é um ser espiritual como é possível que ele atue no mundo material?

Fonte: Padre Paulo Ricardo

O demônio não é uma superstição

O demônio está bastante presente na pregação do Papa Francisco. Mas, afinal, qual a importância de se falar sobre o diabo e o inferno hoje?

Referência constante em seus discursos, o diabo é um inimigo contra o qual o Papa Francisco insiste em convocar os cristãos a lutar. Na homilia de sua primeira Missa como Pontífice, ele disse que, “quando não se confessa Jesus Cristo, confessa-se o mundanismo do diabo, o mundanismo do demônio”. Em uma de suas reflexões matutinas, no mês de maio, Francisco falou do “ódio do príncipe deste mundo àqueles que foram salvos e redimidos por Jesus”.

A espontaneidade com que o Pontífice fala de Satanás lembra Jesus Cristo. Desagradando aos “politicamente corretos” e adeptos de uma teologia pouco preocupada com a transcendência, o Santo Padre imita ninguém menos que nosso Senhor: de fato, só nos Evangelhos sinóticos, são mais de 40 referências ao anjo caído; inúmeras delas, relatos de autênticos exorcismos, comprovando que o demônio, longe de ser uma mera produção fantasiosa, é uma realidade viva e atuante no mundo.

Hoje, no entanto, pregadores que falem com veemência do diabo e do inferno são acusados de instalarem o medo e angústia entre os fiéis, como se a prédica da Igreja devesse refletir a preocupação apenas com as coisas deste mundo, e não com as realidades eternas.

Mais do que isso: várias destas realidades eternas chegam mesmo a ser negadas, inclusive por aqueles que nelas e por elas deveriam crer e guiar suas vidas. O demônio, por exemplo, é tratado por muitos como uma mera “força negativa” ou simplesmente como uma metáfora para designar o mal físico. O inferno não passaria de um recurso retórico para ajudar as pessoas na luta contra as mazelas deste mundo. Reduz-se, assim, a categorias materiais aquilo que, de acordo com a doutrina perene e constante da Igreja, é uma autêntica realidade espiritual.

Com efeito, o Catecismo, recordando que “a existência dos (…) anjos, é uma verdade de fé”, ensina que alguns destes anjos caíram. São os que comumente chamamos de demônios. Eles “foram por Deus criados bons em natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa”, segundo uma lição do IV Concílio de Latrão. O Catecismo também destaca que a Escritura por diversas vezes “atesta a influência nefasta” do diabo, que tentou o próprio Senhor quando ele jejuava no deserto (cf. Mt 4, 1-11).

Ao se falar sobre estas coisas, não se pretende fazer do diabo o centro da pregação cristã. Deseja-se, outrossim, instruir os fiéis sobre o perigo de se manter indefeso ou indiferente aos assaltos do maligno. São João Crisóstomo declarava, aos fiéis de Antioquia: “Não é para mim nenhum prazer falar-vos do diabo, mas a doutrina que este tema me sugere será muito útil para vós”. A importância deste tema está relacionada ao próprio fundamento espiritual de nossa fé, posto que, como já dizia o Papa Francisco, antes de ser eleito Pontífice, talvez o maior sucesso do demônio “tenha sido nos fazer acreditar que ele não existe, que tudo se arranja em um plano puramente humano” 01.

A Igreja não pode, em nome do bom-mocismo, calar estas verdades de fé, tão importantes para os nossos tempos, sob a alegação de que causariam medo entre as pessoas. De fato, nem todo temor é mau. O medo de perder a Deus e, consequentemente, a nossa alma é, por assim dizer, um “temor sadio”, que deve não só ser pregado pelos sacerdotes, mas cultivado por todos os fiéis. Uma sentença atribuída a São João Crisóstomo diz que “devemos nos afligir durante toda a nossa vida por causa do pecado”. O cristão deve criar em seu coração um verdadeiro medo de ofender a Deus, fazendo seu o lema do jovem São Domingos Sávio: “Antes morrer do que pecar”.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

Exorcista adverte que usar magia é confiar mais no demônio que em Deus

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O exorcista canadense, Pe. Françoise-Marie Dermine, advertiu aos católicos que acreditar em superstições e usar a magia para solucionar os problemas, é no fundo confiar mais no demônio que na Providência de Deus.

“A superstição abre as portas à magia, e a magia abre as portas ao demônio, porque quando uma pessoa recorre à magia, não tem confiança em Deus, pensa que Ele não pode conceder-lhe o que precisa, então vai aos bruxos para obtê-lo”, expressou em uma entrevista dada ao Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).

“O que não sabem -acrescentou o sacerdote exorcista- é que o bruxo realiza ritos e usa sinais dos quais o demônio se serve para fazer a sua vontade”.

O sacerdote, que chegou para participar do IX Congresso de Exorcistas da Arquidiocese do México, explicou que a superstição nasce da falta de fé, mas “também pode nascer de causas psicológicas ocasionadas por carências afetivas na infância, porque quando uma pessoa não se sente amada pelos seus pais, começa a procurar proteção no mundo mágico”.

Entretanto, advertiu que “a magia sempre é magia e tem cumplicidade com o demônio, sempre intervém uma potência externa que não é Deus, e isto não traz nada bom, é contraproducente porque provavelmente a pessoa vai conseguir o que quer, mas há um depois, e o demônio vai cobrar o que lhe foi pedido”.

Do mesmo modo, indicou que uma superstição é também outorgar ao outro mais poder que a Deus, por exemplo, “quando uma pessoa acende uma vela a São Bento e carrega como amuleto uma medalha com a sua imagem, mas continua vivendo uma vida desordenada, isso não serve de nada”.

Segundo o SIAME, o exorcista explicou que há superstições passivas e ativas, que são mais graves porque têm o propósito de provocar um efeito, como acreditar em ídolos, atribuir ao demônio o mesmo poder de Deus ou acreditar que o diabo é a causa ordinária e constante dos fenômenos que não podemos compreender.

O Pe. Dermine também advertiu aos católicos que os bruxos ao utilizarem imagens de Santos ou da Virgem de Guadalupe para tranquilizar as pessoas que chegam para solicitar seus serviços estão cometendo um grande engano.

Finalmente, exortou aos católicos a estar em guarda e não acreditar em amuletos, pois “se tivessem fé, mais confiança em Deus, tudo isto não existiria… Jesus fala de que nesta vida vamos ter tribulações, dificuldades e que temos que carregar a cruz”.

Mas ao mesmo tempo, explica o sacerdote, Jesus “nos diz que ter confiança em que Deus está presente, nos dá a força espiritual para enfrentar qualquer dificuldade”.

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