Tag: Silva

Bebê volta a viver após ser declarado morto pela equipe médica

A criança foi encontrada viva pela avó e enfermeira na Capela interna do hospital

No instante em que a Presidente Dilma Rousseff tem o poder de sancionar ou vetar o PLC 03/2013, que abre brechas para a legalização do aborto no Brasil, a notícia de que um bebê declarado morto voltou a viver de forma “milagrosa” reforça mais uma vez a luta contra a cultura da morte. A história ocorreu em Joaquim Távora, norte do Paraná, e ganhou as páginas de vários jornais da região e do resto do país. Conforme informações, a menina, nascida na segunda-feira, 08/07, encontra-se, agora, internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina (PR).

A equipe médica do Hospital Lincoln Graça de Joaquim Távora certificou a morte dela, depois de várias tentativas frustradas de reanimá-la. De acordo com a enfermeira Ana Cláudia Oliveira, o bebê nasceu vivo, mas não respirava. Além disso, afirma Ana Cláudia, “as pupilas não respondiam mais à luz. Todos os sinais comprovavam que não havia mais vida”, o que não deixava dúvidas de que ela estava morta. Por se tratar de uma criança, a enfermeira explica que preferiu encaminhá-la à capela interna do hospital, em vez do necrotério. A recém-nascida foi limpa e vestida por uma auxiliar de enfermagem com as roupas com as quais seria enterrada. “Eu vi. Ela estava roxinha, completamente morta”, insiste a enfermeira.

Todavia, para surpresa da avó da criança, Eliza Cabral Silva, da dona da funerária contratada pela família, Rosiles Ferro, e da própria Ana Cláudia, a menina voltou a se mexer três horas após à sua declaração de óbito. Elas viram os movimentos das pernas dela enquanto estava coberta por uma manta sobre o altar do oratório do hospital. A avó Eliza Cabral conta que quando a viu, não sabia se ficava feliz ou triste. “Fiquei sem reação. Não acreditava no que estava vendo. Foi Deus”, diz a senhora. Para a enfermeira, também houve uma intervenção divina: “Não há explicação médica. Eu, pessoalmente, só posso acreditar que foi um milagre”.

Rosiles Ferro, dona da funerária que atendeu à família, confirma a história: “A avó me ligou para buscar o corpo e eu fui. Chegando lá, encontrei o corpo da menina em cima do altar da capela. De repente, vimos que ela ergueu a perninha. Nós nem acreditamos. Ela estava respirando. Nos abraçamos e começamos gritar: ‘Ela está viva, ela está viva!’”.

Segundo informações do Hospital Infantil Sagrada Família, a criança respira com dificuldades e deve passar por uma bateria de exames nos próximos dias. Apesar do susto – e do caso ainda ser delicado – o testemunho dessa criança inspira a luta pró-vida, sobretudo agora em que ela se encontra tão ameaçada. Cabe aos seus defensores se empenharem na oração, no jejum e na ação concreta a favor do bem comum e da dignidade da pessoa humana.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere | Informação: G1

Brasil: Senado homenageia Rede Vida

BRASÍLIA, terça-feira, 22 de junho de 2010 (ZENIT.org) – O Senado brasileiro homenageou na tarde dessa segunda-feira a Rede Vida de Televisão, emissora católica, pelos seus 15 anos de fundação.

Participaram da solenidade, o presidente da Rede Vida de Televisão, João Monteiro de Barros Filho; o presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristão (Inbrac), Marcelo Aparecido Coutinho da Silva; e o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

A homenagem foi requerida pelo senador Arthur Virgílio, que destacou a qualidade da programação da emissora.

“A Rede Vida de Televisão é uma emissora que se esforça ao máximo para cultivar um canal adequado para a família, elemento essencial para a formação e desenvolvimento da sociedade”, disse o senador, ao justificar o pedido de homenagem.

Controlada pela Organização Monteiro de Barros, a Rede Vida é uma emissora dedicada ao público católico. Tem sede em São José do Rio Preto (São Paulo), onde suas operações tiveram início em 1995.

O canal transmite em sua programação missas e celebrações católicas do país, além de programas jornalísticos nas áreas de cultura, informação e esporte, programas de entretenimento e infantis.

Seu sinal é captado por todo o Brasil via satélite, além de ser transmitido por meio de suas afiliadas e das 445 retransmissoras localizadas nos Estados.

A Igreja precisa dos idosos

Fonte: Humberto Pinho da Silva

Eu tenho um amigo, daqueles que sempre estão presente nas horas amargas, que era catequista.

Semanalmente, nos fins-de-semana, abalava para o “interior”, deixando família, para participar na preparação da catequese.

Certa vez confessou-me: “Quando for aposentado vou-me dedicar às actividades da Igreja da minha terra e à agricultura. Tenho um campinho na retaguarda da casa que ergui na aldeia e vou cuidar das árvores de fruta e da hortinha.

O tempo passou e ele sempre a sonhar com a reforma que lhe permitiria organizar melhor a catequese da paróquia, já que era o coordenador.

Um dia atingiu a idade necessária para se retirar. Despediu-se de olhos marejados, dos colegas; pela derradeira vez visitou a banca de trabalho, testemunha de horas alegres e de muitas e muitas angústias; e definitivamente partiu para a terra natal.

Não deixou, porém, de passar pela livraria católica em busca de material para as aulas da catequese. Como as verbas para a evangelização dos jovens eram escassas, despendeu muito de seu bolso.

Era um sonho há muito idealizado.

Mal chegou foi prestes à reunião da catequese. Admirou-se, porém, que o abade, velho companheiro nas lidas religiosas, estivesse presente.

Aberta a reunião, o padre urdiu eloquente palestra entremeada de rasgados elogios ao meu amigo. Apoiavam enternecidos os presentes as palavras do sacerdote. Ao concluir ofertaram bonita bíblia, de folhas doiradas, encadernada a pele.

No acto da entrega, disse o abade: “Chegou o momento de descansar. É justo que o libertem das árduas canseiras que lhe roubaram horas de recreação. É mister sangue novo. Já indigitei novo coordenador, e faço votos que ao aposentar-se, tenha finalmente o merecido repouso, junto dos que lhe querem bem.

Escusado será descrever a desilusão que sofreu o meu amigo. Mesmo assim teve ânimo para agradecer, lembrando que não se sentia velho, e muito podia dar à Igreja.

Este caso verídico faz-me reflectir na perda que a Igreja tem ao desprezar o trabalho dos idosos.

Há muito que lembro – mas poucos escutam, – que muitos professores, homens de valor, ilustres catedráticos, após aposentação, podem ser excelentes sacerdotes (diáconos e padres), consoante os casos, com reduzido estudo no Seminário Maior.

O aposentado, em regra, tem tempo disponível; não carece de trabalhar para sobreviver; e pode perfeitamente dispor ainda de vinte anos ou mais, ao serviço de Deus.

Desaproveitar conhecimentos e disponibilidades é erro crasso, mormente em época em que a falta de sacerdotes é notória.

Bom era que as dioceses incentivassem os crentes idosos a participarem nas actividades das paróquias, de harmonia com os conhecimentos e saúde de cada um.

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén