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Antífonas Maiores: Ó Adonai

adonai

Fonte: Portal A12

Padre Evaldo César de Souza, CSSR

Ó Adonai

et Dux domus Israel,

qui Moysi in igne flammæ rubi apparuisti

et ei in Sina legem dedisti:

Veni ad redimendum nos in brachio extento

 

Ó Adonai

guia da casa de Israel,

que aparecestes a Moisés na chama do fogo

no meio da sarça ardente e lhe deste a lei no Sinai

Vinde resgatar-nos pelo poder do Vosso braço.

 

Referências Bíblicas: Ex 6,2-7; Ex 3,2-6

Esta antífona evoca o ciclo pascal. Se Adonai é o Senhor, Ele também é o Cristo. A vinda de Jesus está colocada em relação com a sua obra de salvação. Deste sempre a Igreja leu a teofanias do Antigo Testamento como sendo a prefiguração da encarnação do Verbo de Deus. O resgate com o braço nos remete ao apoio e ajuda que temos em Cristo como nosso Redentor. A sarça que arde sem se queimar é também vista como o símbolo de Maria que recebeu em si o calo de Deus sem que perdesse sua virgindade original.

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Cardeal Ravasi: Jesus expressou a fé usando praticamente a metade de um “tweet”

Cardeal Gianfranco Ravasi ROMA, 13 Nov. 12 / 05:22 pm (ACI).- Na sexta-feira, 9 de novembro, o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, exortou a difundir a mensagem da fé como Jesus, de maneira concisa e eloqüente pois Cristo “usava para expressar a fé, somente 78 caracteres gregos, quase a metade do que ocupa hoje em dia uma mensagem no Twitter”.

“É necessário propagar o anúncio com a mesma essencialidade que Cristo, quem em sua primeira intervenção pública, recorreu a uma espécie de ‘tweet’ essencial: ‘Cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo. Converte-vos e crede no Evangelho’. Uma frase que em grego tem um total de oito palavras, e que sem artigos e conjugações levaria a um total de 15 termos com 78 caracteres”, expressou.

O Cardeal referiu estas palavras ao receber o Doutorado “Honoris Causa” em Teologia por seu compromisso pastoral orientado à comunicação da fé, das mãos do Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Dom Enrico Dal Covolo.

O Cardeal Ravasi ofereceu uma exposição chamada “Educação e comunicação. Como crescer na fé na Universidade”.

Na conferência analisou a educação a partir do ponto de vista da comunicação e do conteúdo. O prelado considerou ainda que a comunicação deve ser um ambiente, e recordou que graças a ela, a mensagem de Jesus Cristo chegou até os nossos dias depois de dois mil anos.

O Cardeal Ravasi, que costuma escrever pequenas frases da Bíblia em seu perfil da rede de microblogging Twitter, afirmou que a propagação da fé deve ser eloqüente, clara e concisa, sem “abandonar nunca o aprofundamento”.

Além disso, o Cardeal fez um elogio especial ao conceito de “silêncio”, e recordou que a Bíblia nos chama ao silêncio e à meditação para perceber a chamada da fé, mediante as palavras “Shemá Israel”, “Escuta Israel”.

Exigem censura a colunista defensor da família no Brasil

Rio de Janeiro, 05 Set. 12 / 06:58 pm (ACI).- Cerca de 3.800 pessoas assinaram petição eletrônica exigindo que o maior jornal do Paraná, Gazeta do Povo, censure o filósofo e colunista semanal, professor Carlos Ramalhete, por publicar opinião contrária à recente sentença do Tribunal de Justiça do Paraná que autorizou, sem qualquer restrição, a adoção de um menino por dois homossexuais, cujos nomes constam como pais biológicos na nova certidão de nascimento da criança.

Em seu mais recente artigo, “Perversão da Adoção”, publicado na última quinta-feira, 30, Ramalhete acusou o Estado Brasileiro de cometer abuso de poder ao permitir que uma criança adotada tenha certidão de nascimento com registro de “dupla paternidade”, a exemplo da recente decisão do TJ do  Paraná.

O artigo de Ramalhete foi reprovado pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) que, em nota no site oficial da categoria, afirmou que o colunista “fere a dignidade do indivíduo e ultrapassa qualquer espaço de expressão que possa ser alegado”.

O CRP-PR foi a única entidade representativa a fazer eco às manifestações de centenas de pessoas que desde a publicação do artigo encontraram, na página do colunista, no Facebook, espaço para acusá-lo
de incitar ódio e discriminação contra minorias. Posteriormente o acesso à página foi restringido apenas a seus administradores – auxiliares do colunista -, devido ao crescente número de ofensas e
ameaças ao autor do artigo.

“Recebi mais de mil mensagens com ameaças e ofensas por ter afirmado o evidente: que o lugar de uma criança é com um pai e uma mãe. A defesa da família, no Brasil de hoje, tornou-se motivo para ódio e ameaças de morte. É a voz da maioria silenciosa sendo calada e tendo calado o seu direito de cidadania, é a imposição pela força dos tribunais da opinião de uma minoria”, afirmou Carlos Ramalhete à ACI Digital.

Contra a censura ao colunista, um grupo de leitores criou a página Ramalhete Livre (http://www.facebook.com/Ramalhetelivre), no Facebook, que conta com mais de 100 mil pessoas alcançadas, de acordo com seus administradores ouvidos por ACI Digital. A página reúne argumentos em prol da liberdade de expressão e denuncia suposta tentativa de grupos de interesse em criminalizar a opinião, de forma especial a opinião contrária à desconstrução da família.

O jornal Gazeta do Povo se pronunciou sobre a polêmica, afirmando que a opinião de seus colunistas não necessariamente refletem a opinião do veículo e, até o momento, não se manifestou sobre o destino de Ramalhete que, semanalmente, tem seus artigos publicado sempre às quintas-feiras no jornal.

 

Cardeal Burke: os sacerdotes não devem mudar as orações da Missa

Cardeal Raymond Burke

O Cardeal americano Raymond Burke, Presidente da Corte Suprema do Vaticano, a chamada Assinatura Apostólica, explicou que os sacerdotes não devem mudar as orações da Missa posto que eles não são os protagonistas da liturgia, mas sim o próprio Cristo.

Em entrevista concedida ao grupo ACI em Roma, o cardeal explicou que o sacerdote não deve modificar ou acrescentar palavras às orações da Missa considerando que todo presbítero é “um servidor do rito” e “não o protagonista”. O Protagonista, nas palavras do Cardeal Burke “é o próprio Jesus Cristo”.

“Então está totalmente equivocado que um sacerdote pense ‘como posso tornar isto (a liturgia) mais interesante?’ ou ‘como posso fazê-lo melhor’?”

O Cardeal norte-americano, um dos colaboradores mais próximos ao Papa Bento XVI, recordou que o Código de Direito Canônico assinala que o sacerdote deve “com precisão e devotamente observar o que está escrito nos livros litúrgicos e assim tomar cuidado para não acrescentar outras cerimônias ou orações de acordo ao seu próprio juízo”.

O Cardeal explicou logo que o Código de 1917, modificado pelo de 1983, estabelece que um sacerdote em pecado mortal não deve celebrar Missa “sem antes aceder à confissão sacramental” ou o mais breve possível “no caso de não contar com um confessor”, quando a Missa seja “muito necessária” e tenha feito um ato de contrição perfeito.

“Parece-me que esse cânon de 1917 foi eliminado, mas acredito que deve ser reintroduzido, porque a idéia de dignidade está bem de maneira preeminente para um sacerdote que está oferecendo o sacrifício”, disse.

O Cardeal de 64 anos de idade também disse ao grupo ACI que é preciso uma reforma da sagrada liturgia, seguindo o estabelecido pelo Papa Bento XVI e “enraizada nos ensinos do Concílio Ecumênico Vaticano II” assim como “adequadamente conectada com a tradição”.

Em sua opinião, isto significa evitar diversas inovações como os “serviços de comunhão” liderados por leigos ou religiosos quando existe uma paróquia sem sacerdote para presidir a Eucaristia dominical.

“Não é bom para o povo participar repetidamente nestes tipos de serviços aos domingos porque perdem o sentido do Santíssimo Sacramento”, precisou.

O excesso deste tipo de serviços, acrescentou, pode ser também algo que desalente as ordenações sacerdotais porque com estes serviços um jovem com vocação ao sacerdócio “já não vê ante seus olhos a identidade da vocação à qual está chamado”.

Na entrevista com o grupo ACI, o Presidente da Assinatura Apostólica se referiu também à ” dúvida” na aplicação de penas canônicas nas décadas recentes e aos “abusos e violações da lei eclesiástica” que se dão no âmbito litúrgico.

Tais sanções, disse o Cardeal Burke, são “primeiramente medicinais” e procuram “chamar a atenção da pessoa sobre a gravidade do que está fazendo para que não o faça mais”.

“As sanções são necessárias”, acrescentou.

“Se em 20 séculos da vida da Igreja foram necessárias sanções, por que em nosso século de repente devemos pensar que elas não são necessárias? Isso também é absurdo”, concluiu.

Jesus teve mais irmãos?

Autor: Padre Alberto Gambarini

Diante das controvérsias se Jesus tinha irmãos ou não, sem entrar em polêmicas, quero ajudar o católico a entender o ensino da Igreja sobre este tema.

l.° — Entre o Povo Judeu, a palavra «irmão» era usada para. designar, também, os parentes próximos, como sobrinhos, primos, etc. Já no Antigo Testamento, o tio e o sobrinho são chamados «irmãos». Como vemos, por exemplo no diálogo entre Abraão e Lot em Gn 13,8 ( Abraão era tio de Lot) “Abrão disse a Lot: “Rogo-te que não haja discórdia entre mim e ti, nem entre nossos pastores, pois somos irmãos.” O mesmo sucede com Jacó e Labão (cf. Génesis 29,10 com 29,15).

Também primos também são chamados «irmãos», como lemos em 1Cro 23,22 (Bíblia de Jerusalém): “Eleazar morreu sem ter filhos, mas teve filhas que foram desposadas pelos filhos de Cis, seus irmãos.” Eleazar e Cis eram irmãos, logo as filhas do primeiro eram primas dos filhos de Cis. Ainda hoje, em muitos povos, a palavra «irmão» é usada para designar os primos e qualquer parente.

2.° — Na Bíblia, são indicados como «irmãos» de Jesus, Tiago, José, Judas, Simão (cf. Marcos 6,3). Mas nós sabemos, pelo Evangelho de S. João, que a Mãe de Jesus tinha uma irmã (ou prima) também chamada Maria e que era mulher da Cléofas, João 19,25 lemos claramente: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.” Sabemos, também, que Maria, mãe de Tiago, o menor ,e de José, não é a Mãe de Jesus (cf. Marcos 15,40; Mateus 27,56). A mãe de Tiago e de José é «outra Maria», irmã ou prima da Mãe de Jesus. Foi esta «outra Maria», que, no «primeiro dia da semana», logo de manhã cedo, foi visitar o sepulcro de Jesus, como lemos em Mateus 28,1: “Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo.” S. Marcos confirma que esta «outra Maria» é, de fato, a mãe de Tiago (Marcos 16,1). S. Lucas diz o mesmo (Lucas 24,10). Portanto, S. Tiago, que foi Bispo de Jerusalém e é chamado o «irmão do Senhor» (cf Gálatas 1,19), não é realmente irmão de Jesus, mas primo. O outro Tiago, de que fala o Novo Testamento, é irmão de João e filho de Zebedeu (Mateus 4,21). Por seu lado, Judas (o santo) apresenta-se como irmão de Tiago (Judas 1,1).

Conclusão: Os «irmãos» e «irmãs» de Jesus, de que fala o Novo Testamento, não são irmãos no sentido verdadeiro, mas primos.

3.° — A Família de Nazaré aparece sempre com 3 pessoas: Jesus, Maria, José, Quando, aos 12 anos, Jesus vai a Jerusalém com Maria e José, para a festa da Páscoa, só aparece Jesus como único filho de Maria (cf Lucas 2,41-52).

4.° — Se Maria tivesse mais filhos, não se compreenderia como é que Jesus, ao morrer, deu ao Apóstolo João, como filho, a Maria, para que cui-dasse d’Ela (cf João 19,26-27). E o Apóstolo João era da família de Zebedeu (cf. Mateus 4,21; 10,3; 27,56; etc). Nem sequer era parente de Jesus. Por certo, Jesus não entregaria a sua Mãe a um estranho, se Ela tivesse outros filhos.

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