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Quase um milhão de espanhóis marcharam contra lei do aborto e pelo direito à Vida

MADRI, 08 Mar. 10 / 03:41 pm (ACI).- Quase um milhão de espanhóis saíram este domingo às ruas das diversas cidades do país para defender o direito do não nascido e para exigir ao governo socialista de Rodríguez Zapatero a derrogação da “Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e da Interrupção Voluntária da Gravidez”, a lei do aborto aprovada pelo Senado e finalmente assinada pelo Rei Juan Carlos.

302 Associações pró-vida convocaram a imponente “Marcha Internacional pela Vida 2010” celebrada simultaneamente na maior parte das capitais de províncias da Espanha.

A mais importante das manifestações teve lugar sem dúvida em Madrid, onde mais de 600.000 pessoas, muitas delas famílias inteiras, marcharam entre a Plaza Cibeles e a Porta do Sol com camisetas vermelhas, globos e cartazes. O ato em Madrid concluiu com a leitura, pela jornalista Sonsoles Calavera, do manifesto que exige a derrogação da nova Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e Interrupção Voluntária da Gravidez.

Outras 10.000 pessoas se concentram em Castilla e León, em um clima pacífico e familiar, para protestar contra a recente aprovação na Espanha da lei do aborto mais permissiva da Europa. A mobilização mais numerosa da província teve lugar em Burgos, onde se reuniram 5.000 pessoas, seguida de Soria, com 1.500.

Em Sevilha, ao sul do país, mais de 7,000 manifestantes convocados por todas as irmandades e confrarias de Sevilha se concentraram este domingo em Sevilha para a “III Marcha pela Vida” local, para defender os direitos da mulher grávida e dos não-nascidos e exigir a derrogação da “Lei Orgânica de Saúde Sexual e Reprodutiva e da Interrupção Voluntária da Gravidez”.

Outras 5.000 partiram nas principais cidades da Galícia (La Coruña, Vigo, Pontevedra e Ferrol), enquanto que Barcelona foi cenário da concentração para reivindicar a defesa do direito à vida das crianças não nascidas e rechaçar a nova Lei do aborto.

Mais de 3.000 pessoas encheram a praça Bonanova e seus arredores em Barcelona levando numerosos cartazes, pôsteres e globos; enquanto no estrado se alternavam várias intervenções e atuações dirigidas às crianças.

Tania Fernández, da plataforma “Direito a Viver”, recordou em Barcelona que em 8 de março é o Dia Internacional da Mulher e destacou que o aborto é também “violência contra as mulheres grávidas e as meninas que representam mais da metade de abortos que se produzem”.

Deputados descriminalizam aborto no Uruguai por um voto, espera-se veto presidencial

MONTEVIDÉU, 05 Nov. 08 / 12:17 pm (ACI).- Esta madrugada a Câmara de Deputados aprovou por 49 contra 48 votos a polêmica lei de saúde sexual e reprodutiva que descriminaliza o aborto no Uruguai. Agora, espera-se que o Presidente Tabaré Vásquez cumpra sua promessa de vetar a norma.

Conforme informou a imprensa local, a sessão começou a tarde da terça-feira e terminou perto das 6h, hora local. O projeto voltará para o Senado logo que a Câmara baixa o aprove em geral, embora não um artigo em particular.

No debate um deputado vetou um artigo da lei que estabelece que os direitos sexuais e reprodutivos são direitos humanos universais. Por esta observação, o projeto de lei retornará ao Senado.

A norma liberaliza o aborto até as doze semanas de gestação por situações de penúria econômica, familiares ou de idade, assim como por razões de saúde, má formações ou perigo de vida da mãe.

O Presidente Tabaré Vázquez, médico de profissão, anunciou que vetará o projeto se resultava aprovado, embora para isso necessita o acordo dos ministros das carteiras relacionadas (Saúde Pública e Interior), ou uma votação no seio do Conselho de ministros.

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