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A Fé Cristã Primitiva

“A Fé Cristã Primitiva” é a reunião, em um só volume de 500 páginas, de todos os 6 livros da clássica Série “Citações Patrísticas”.

Referida Série constitui uma hercúlea coletânea das palavras e ensinamentos dos Santos Padres da Igreja, aqueles homens que, no início da Era Cristã, sedimentaram as bases desta Fé, guiados pelo Espírito Santo.

Qual a importância de uma obra como esta para os nossos dias? Grandiosa, responderíamos. Não só pelo seu caráter histórico e doutrinário, mas ainda pelo contexto singular e confuso no qual vivemos nestes tempos.

Mas poderíamos ainda encontrar essa “Antiga Fé” no nosso “mundo moderno”? O presente compêndio demonstra que sim…

DETALHES DA OBRA:

  • Número de páginas: 500
  • Peso: 540 gramas
  • Edição: 1ª (2009)
  • Acabamento da capa: Papel supremo 250g/m², 4×0, laminação fosca.
  • Acabamento do miolo: Papel offset 75g/m², 1×1, cadernos fresados e colados
  • Formato: Médio (140x210mm), brochura sem orelhas

RECOMENDAÇÃO

Esta obra é especialmente recomendada a todos os que amam a única Igreja de Cristo e/ou se interessam pela literatura Patrística, especialmente sacerdotes, religiosos, seminaristas, catequistas e ministros extraordinários, além de leigos em geral que queiram conhecer a doutrina cristã tal como foi professada pela Igreja primitiva (e continua sendo pela Igreja contemporânea!).

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Quaresma é tempo de ‘vigor espiritual’, diz Papa

No Angelus do primeiro domingo de Quaresma

ROMA, domingo, 21 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org). – A Quaresma é como um “lugar de retiro” que convida a voltar para si e “escutar a voz de Deus”. Foi o que disse Bento XVI neste primeiro domingo de Quaresma, ao saudar os fiéis presentes na Praça São Pedro para a oração do Angelus.

Em seu discurso introdutório à tradicional oração mariana de domingo, o Papa lembrou que o período quaresmal é “um tempo de penitência, de obras de caridade e de conversão”; “um tempo de vigor espiritual a ser vivido com Jesus, não com orgulho ou presunção, mas usando as armas da fé, que são a oração, o ouvir a Palavra de Deus e a penitência”.

Em sua reflexão, o Papa retomou o Evangelho deste domingo, no qual Jesus, após ter recebido o batismo de João, “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão e, no Espírito, era conduzido pelo deserto”, onde foi tentado por quarenta dias pelo diabo.

As tentações – enfatizou o Santo Padre – “não foram um acidente de percurso, mas a consequência da escolha de Jesus de seguir na missão confiada pelo Pai, de viver até o fim sua realidade de Filho amado, que confia totalmente Nele”.

“Cristo veio ao mundo para nos libertar do pecado e do ambíguo fascínio de conceber nossa vida prescindindo a Deus”, explicou.

“Este exemplo vale para todos: melhora-se o mundo começando por si mesmo, mudando, com a graça de Deus, aquilo que não está bem na própria vida”, continuou.

“Esta nova vida” – acrescentou o Papa – “vemos em Jesus Cristo. Ele, que compreende nossa fraqueza humana porque, como nós, foi submetido à tentação, nos mostra que o homem vive de Deus”.

Diante das tentações do diabo, “Jesus contrapõe aos critérios humanos o único critério autêntico: a obediência, a conformidade com a vontade de Deus, que é o fundamento de nosso ser”.

“Também este é um ensinamento fundamental para nós: se portarmos na mente e no coração a Palavra de Deus, se esta adentra em nossa vida, se tivermos confiança em Deus, podemos refutar todo o tipo de trapaça do Tentador”, concluiu o Papa.

Bento XVI e Bíblia: método histórico-crítico sim, mas a partir do Magistério

A Tradição não impede o acesso à Escritura

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 26 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- O método histórico-crítico de pesquisa da Escritura é legítimo e necessário, mas deve ser interpretado segundo sua chave, que é a fé da Igreja, considera Bento XVI.

“Se a exegese pretende ser também teologia, deve reconhecer que, sem a fé da Igreja, a Bíblia permanece como um livro selado: a Tradição não fecha o acesso à Escritura, e sim o abre.”

Assim explicou o Bispo de Roma nesta segunda-feira aos professores e alunos do Pontifício Instituto Bíblico, instituição fundada em 1909 por São Pio X, dirigida pela Companhia de Jesus, ao recebê-los hoje no Vaticano por ocasião das celebrações do centenário.

O Papa aludiu ao longo debate sobre o método histórico-crítico de pesquisa da Escritura, que pretende investigar o significado dos textos bíblicos através do contexto histórico e da mentalidade da época, aplicando as ciências modernas.

Bento XVI explicou que o Concílio Vaticano II já esclareceu, na constituição dogmática Dei Verbum, “a legitimidade e a necessidade do método histórico-crítico”, que “conduziria a três elementos essenciais: a atenção aos gêneros literários, o estudo do contexto histórico e o exame do que se costuma chamar de Sitz im Leben”.

Ao mesmo tempo, “o documento conciliar mantém firme ao mesmo tempo o caráter teológico da exegese, indicando os pontos de força do método teológico na interpretação do texto”.

“O fundamento sobre o qual repousa a compreensão teológica da Bíblia é a unidade da Escritura”, o que implica na “compreensão dos textos individuais a partir do conjunto”, explicou o Papa.

“Sendo a Escritura uma só coisa a partir do único povo de Deus, que foi seu portador através da história, em consequência, ler a Escritura como unidade significa lê-la a partir da Igreja como do seu lugar vital e considerar a fé da Igreja como a verdadeira chave de interpretação”, acrescentou.

Recordou também que quem tem “a palavra decisiva” na interpretação da Escritura é “a Igreja, em seus organismos institucionais”.

“É a Igreja, de fato, a quem se confiou o ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita e transmitida, exercendo sua autoridade no nome de Jesus Cristo”, afirmou.

Fidelidade frutífera

O Papa quis reconhecer o importante trabalho desenvolvido durante décadas pela Companhia de Jesus, através das suas faculdades em Roma e Jerusalém, diante do prepósito geral da ordem, Pe. Adolfo Nicolás Pachón, que estava no encontro.

“Ao longo deste século, certamente aumentou o interesse pela Bíblia e, graças ao Concílio Vaticano II, sobretudo à constituição dogmática Dei Verbum – de cuja elaboração fui testemunha direta, participando como teólogo nas discussões que precederam sua aprovação -, advertiu-se muito mais a importância da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”, afirmou o Papa.

A respeito disso, recordou a contribuição do Instituto, com a “investigação científica bíblica, com o ensino das disciplinas bíblicas e a publicação de estudos qualificados e revistas especializadas”.

A atividade do Pontifício Instituto Bíblico, “ainda que tenha passado por momentos de dificuldade, foi conduzida em fidelidade constante ao Magistério”, acrescentou o Papa.

“Demos graças ao Senhor por esta atividade vossa, que se dedica a interpretar os textos bíblicos no espírito em que foram escritos e que se abre ao diálogo com as demais disciplinas, com as diversas culturas e religiões.”

Palavra de Deus e Eucaristia devem animar ação evangelizadora da Igreja, diz o Papa

VATICANO, 25 Out. 09 / 09:33 am (ACI).- Terminada a Santa Missa de clausura da Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, o Papa Bento XVI recitou o Ângelus dominical com os fiéis presentes na Praça de São Pedro aos pés da Basílica Vaticano, recordando a todos em suas palavras introdutórias o esforço da Igreja para que ninguém se veja privado do necessário para viver e que todos possam conduzir uma existência digna do ser humano.

“Damos graças a Deus – disse o papa – pelo impulso missionário que encontrou terreno fértil em numerosas dioceses e que se exprime no envio de missionários para outros países africanos e para outros continentes”, disse o Santo Padre referindo-se aos frutos do Assembléia Especial para a África.

O Pontífice destacou, entre os temas vistos durante a Assembléia, “a família que na África constitui a célula primária da sociedade, mas que hoje é ameaçada por correntes ideológicas provenientes também do exterior”.

“O que dizer também, dos jovens expostos a este tipo de pressão, influenciados por modelos de pensamento e de comportamento que contrastam com os valores humanos e cristãos dos povos africanos?”.

Mais adiante se referiu também à grande necessidade de “reconciliação, de justiça e de paz” na África, recordando que “precisamente por isso a Igreja responde, repropondo, com renovado impulso, o anúncio do Evangelho e a ação de promoção humana. Animada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, a “Igreja se esforça para que ninguém seja privado do necessário para viver e que todos possam ter uma existência digna do ser humano”.

Seguidamente o Papa falou brevemente da Mensagem final da Assembléia sinodal, citando-o como “uma mensagem que parte de Roma, sede do Sucessor de Pedro, que preside a comunhão universal, mas se pode dizer, num sentindo mais amplo, que a mesma tem origem na África, da qual recolhe as experiências, as expectativas, os projetos, e agora retorna à África, levando a riqueza de um evento de profunda comunhão no Espírito Santo”.

Dirigindo-se aos fiéis na África disse: “Queridos irmãos e irmãs que me ouvem na África! – disse Bento XVI – Confio de modo especial às suas orações os frutos do trabalho dos Padres sinodais, e encorajo-os com as Palavras de Nosso Senhor Jesus: sejam sal e luz na amada terra africana!”.

Concluindo, Bento XVI recordou que para no próximo ano está prevista uma “Assembléia Especial para o Meio Oriente do Sínodo dos Bispos. Em ocasião de minha visita ao Chipre, terei o prazer de fazer entrega do Instrumentum laboris de tal encontro. Agradeçamos ao Senhor que não se cansa nunca de edificar sua Igreja na comunhão, e invoquemos com confiança a maternal intercessão da Virgem Maria”.

O Papa também fez uma saudação aos fiéis de língua portuguesa, recolhida na edição de hoje da página da Rádio Vaticano em português:

“Dirijo agora uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, de modo particular aos grupos das dioceses brasileiras de Jundiaí e São Carlos, desejando que a vinda a Roma fortaleça a vossa fé e vos encha de paz e alegria em Cristo. A Santíssima Virgem guie maternalmente os vossos passos. Acompanho estes votos, com a minha Bênção Apostólica.”

Testemunhas de Jeová e rejeição do sangue: ponto de vista bíblico

Por Vicente Jara Vera

MADRI, domingo, 2 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- Uma mulher de 61 anos, testemunha de Jeová, faleceu no sábado passado em Sevilha (Espanha), após ter sofrido um acidente de carro, porque em um documento de vontades antecipadas, rejeitava receber qualquer tipo de transfusão sanguínea devido às suas convicções religiosas.

Está baseada na Bíblia a proibição de comer ou receber sangue, inclusive por transfusão, ou de qualquer outra forma? A esta questão responde nesta análise Vicente Jara Vera, membro da Rede Ibero-americana de Estudo das Seitas (RIES), diretor do programa “Conheça as seitas”, emitido quinzenalmente pela Rádio Maria na Espanha.

* * *

O problema

São numerosas as notícias sobre negativas de membros da seita das Testemunhas de Jeová para realizar transfusões de sangue, e de complicações, às vezes com o falecimento do paciente, ao não poder atendê-los devidamente em um hospital diante de uma cirurgia ou um transplante de órgão. Muitos destes acontecimentos podem ser conhecidos na documentação da Rede Ibero-americana de Estudo das Seitas (RIES), especialmente no boletim eletrônico Info-RIES.

Sobre a seita das Testemunhas de Jeová

Recordemos que as Testemunhas de Jeová não são cristãs. São uma seita, já que se fazem passar pelo que não são, por cristãos. E não podem ser uma igreja cristã porque não acreditam no dogma da Trindade e na divindade de Jesus como Filho de Deus encarnado, a quem consideram como criatura excelsa, primeira no plano de Deus, que para eles é similar ao arcanjo Miguel.

As Testemunhas de Jeová mudaram várias passagens da Bíblia para adaptá-las às suas próprias ideias, que nenhum estudioso, crente ou não, poderia encontrar nos textos originais. Portanto, são um grupo com expressões e formas religiosas parecidas com as cristãs, mas que tentam fazer-se passar por uma igreja cristã sem sê-lo. Em definitivo, são uma seita, que pretende ter mais e mais adeptos e mais e mais dinheiro deles e, assim, maior influência.

Em que as Testemunhas de Jeová baseiam sua negativa de receber sangue?

Os textos que eles utilizam para negar-se a receber sangue são os seguintes, principalmente do Antigo Testamento, e um do Novo Testamento – este último analisaremos posteriormente em outra parte; vamos agora aos textos do Antigo Testamento:

Gênesis 9, 3-6: “Tudo o que se move e possui vida vos servirá de alimento, tudo isso eu vos dou, como vos dei a verdura das plantas. Mas não comereis a carne com sua alma, isto é, o sangue. Pedirei contas, porém, do sangue de cada um de vós. Pedirei contas a todos os animais e ao homem, aos homens entre si, eu pedirei contas da alma do homem. Quem derrama o sangue do homem, pelo homem terá seu sangue derramado. Pois à imagem de Deus o homem foi feito”.

Levítico 3, 17: “É para todos os vossos descendentes uma lei perpétua, em qualquer lugar onde habitardes: não comereis gordura nem sangue”.

Levítico 17, 10: “Todo homem da casa de Israel ou estrangeiro residente entre vós, que comer sangue, qualquer que seja a espécie de sangue, voltar-me-ei contra esse que comeu sangue e o exterminarei do meio do seu povo”.

Pequenas igrejas grandes negócios

Autor: Pe. Alessander Carregari Capalbo
Paróquia Santa Maria dos Pobres – Paranoá – DF
Pároco
Fonte: www.santamaria.org.br

Sem dúvida nenhuma, despertou no meu interior o desejo de escrever este artigo, baseado numa matéria publicada no dia 23 de junho do corrente ano, que fazia referência a proliferação das seitas em locais carentes.

O primeiro susto, ou melhor, a primeira pergunta que nasceu dentro de mim foi: será que Cristo fundou 300 igrejas (seitas) numa cidade satélite com um pouco mais de 100.000 habitantes? A coerência diante da História rapidamente respondeu minha pergunta através dos fatos ocorridos. Um dos grandes erros da Reforma foi afirmar que só a escritura basta, levando como conseqüência a livre interpretação da palavra de Deus. Neste fato já respondemos ao porquê da proliferação de tantas “igrejinhas”. É muito simples de fundar: aluga uma garagem, ou na própria casa, pega a bíblia e começa o grande empreendimento.

Faço esta afirmação porque por detrás de tantas seitas está o dinheiro e o engano das pessoas, alcançado durante sua permanência no culto numa verdadeira lavagem cerebral. Tudo começa com a afirmação de que a pessoa está endemoninhada, que sua vida está amarrada (pela falta de emprego, por ser pobre, por passar dificuldades, etc.). Então a pessoa é chamada a arriscar. Neste momento o pastor usa uma voz distorcida imitando as “vozes do além”, a música e os focos de luzes do teatro estão estrategicamente a postos para provocar a histeria coletiva: pessoas desmaiam, têm ataques psicológicos que produzem efeitos no subconsciente e a conclusão sempre é a mesma: o demônio. É até engraçado!…
Estes dias passando diante de uma destas seitas parei e fiquei olhando: apagaram todas as luzes do “templo” e acenderam uma luz vermelha que piscava, parecia filme de terror. Muitas pessoas naquele momento como afirmava o pastor estavam possuídas e por quem? Pelo diabo, é claro. Mas o mais importante é o que vem depois do “desencapetamento”: as promessas das bênçãos. Aqui deve entrar uma boa oferta porque o dinheiro é do demônio. Então tens que pagar o dízimo, tens que fazer oferta para ser levada à fogueira santa ou até mesmo para ser queimada (apesar de nunca ter escutado ou visto uma seita que queimasse o dinheiro).

Aqui começa tudo, a pessoa cada vez mais tem a necessidade de dar porque quer um emprego, tudo gira em torno do ser rico, ganhar muito, ter muito dinheiro, saúde, amor, etc.

Aqui está a explicação das “igrejas” que ficam o dia inteiro com as portas abertas: quanto mais pessoas, mais dinheiro e mais sucessos. Pessoas que diante do sofrimento de cada dia vão buscar um consolo e não sabem onde estão caindo!…

No mesmo dia 23 deste mês, num site de noticias (ACI) se publicava uma matéria da KIRCHE IN NOT (Organização Internacional), sobre uma análise desta realidade, onde estas seitas oferecem roupas, comida, sapatos, etc.. Tudo para as pessoas começarem a freqüentar tal estabelecimento. Parece brincadeira, mas é assim que começam a comprar e a induzir as pessoas fragilizadas pela vida que se aproximam, e como estas são simples, caem facilmente no conto do “chapeuzinho vermelho”.

Há mais ou menos três semanas atrás, recebi uma pessoa que freqüentou por seis anos uma destas seitas onde tudo lhe foi prometido. Foi “desencapetada” e era fiel no seu dízimo, passando até por privações em sua casa porque Deus precisava do seu dinheiro para abençoá-la. Depois de um tempo não tendo mais nada para ofertar, fez empréstimos no banco. Final da história: ficou com uma dívida grandíssima.
Preocupada com a situação, procurou o pastor da igreja que freqüentava e lhe perguntou onde estavam as bênçãos que Deus lhe prometera… Estava cheia de dividas e não tivera nenhuma prosperidade na vida… Resposta do pastor: ”você é filha do demônio, por isso você não foi abençoada”.

Agora termino com duas simples perguntas:

1 – Parece séria uma resposta destas a uma mulher que fez tudo inocentemente e enganada?

2 – Você já se perguntou quantas vezes a “igreja” que você pertence já se dividiu?

Na tradução grega a palavra Diabolus significa divisor. Na origem de novas seitas, estão quase sempre divisões e desentendimentos entre pastores, e por isso proliferam. Ao não se entender com o outro pastor, logo forma a sua “igrejinha”. E o pior, ao invés de ajudarem, enganam pessoas simples que pensam estar no caminho certo. Formam-se seitas para todos os gostos do mercado: numa “igreja” é permitido aos jovens fazerem de tudo, na outra é possível casar várias vezes, na outra é fazer política partidária… E assim vai…
A religião tem se tornado um meio de enriquecimento para poucos, enquanto os simples e pobres bancam tudo isso na esperança de uma mudança.

Na escritura, Cristo faz uma afirmação muito categórica: “Guardai-vos dos falsos profetas… eles falam em meu nome… mas são lobos vorazes…” (Mt 7,15), prontos para devorar os que sofrem, os “pequenos” de quem fala o Evangelho. Mas será que Cristo ensinou a divisão, ensinou uma vida tranqüila?

Pare e pense, porque você pode ser uma pessoa que está sendo enganada.

Virgem Maria rogai por nós!

O falacioso Protestantismo

Fonte: Veritatis Splendor
Por Pedro Ravazzano

“Quanto a mim, não acreditaria no Evangelho se não me movesse a isso a autoridade da Igreja católica”. Santo Agostinho

O protestantismo vive num círculo vicioso. Vejamos, se hoje os Pais da Reforma ressuscitassem milagrosamente cairiam para trás ao ver a situação das igrejas por eles criadas e, muito provavelmente, seriam chamados de idólatras e pagãos por seus irmãos e filhos. Na verdade não precisamos ir tão longe na imaginação; comparem uma igreja metodista, anglicana, calvinista, luterana dos EUA, da Europa e do Brasil! Os metodistas ingleses e americanos usam imagens – ou ao menos usá-las não é motivo de discussão -, fazem igrejas em estilos góticos, gostam de cantos sacros e apreciam a piedosa devoção. Anglicanos invocam os santos, usam turibulo, seus líderes se paramentam como os Sacerdotes e Bispos católicos, constroem igrejas extremamente belas, usam velas, incensos etc. Já a Catedral Calvinista de Genebra honra a São Pedro, era lá onde Calvino pregava, fica ao lado do Museu da Reforma, quase um Vaticano protestante. Os luteranos do hemisfério norte também seguem diversas tradições católicas que eram respeitadas até mesmo pelos reformadores, se assemelham aos anglicanos quanto a isso. Eu apenas abordei pontos externos, se fosse fazer uma análise teológica as diferenças entre as denominações seriam gritantes. Os Pais da Reforma eram homens, em sua maioria, doutos e cultos, tinham acesso a obras de grande peso na cristandade, dominavam línguas, tinham uma cultura destacada; Lutero era um teólogo com relevo no cenário alemão, Calvino tinha uma formação clássica, Wesley, que apareceu séculos mais tarde, se educou na prestigiosa Universidade de Oxford. A questão que aparece é a seguinte, se esses homens estavam errados na sua hermenêutica bíblica, na compreensão do tal cristianismo primitivo, por que raios um pastor qualquer em pleno mundo moderno se colocaria como o descobridor da verdade cristã? Qual a autoridade que ele usa? Os Pais da Reforma se diziam inspirados pelo Espírito Santo, iluminados por Deus, o mesmo Espírito Santo e o mesmo Deus que “inspira” e “ilumina” os homens que hoje fazem interpretações e chegam a conclusões diferentes das obtidas pelos Luteros e Calvinos da vida – conclusões essas que na época da reforma já não eram nada parecidas! E, muito provavelmente, esses mesmos pastores serão refutados no futuro por outros irmãos seus que enxergaram diferentes verdades na Sagrada Escritura. O mais irônico de tudo isso é que uma das bases fundamentais usadas por eles para endossar essas novas compreensões a respeito do cristianismo e da Bíblia são conhecimentos científicos, ou seja, um respaldo extra-bíblico que influencia no estudo e na hermenêutica dos textos da Sagrada Escritura. Onde foi parar a Sola Scriptura?

Os protestantes consideram a Bíblia auto-sustentável, ou seja, a chave da correta hermenêutica se encontra na própria Escritura. Pois bem, isso deveria confirmar que a hermenêutica bíblica, seja lá de qual tempo, é contínua e inerrante, já que interpreta um Livro eterno e também inerrante, mas não é isso que enxergamos dentro do protestantismo.

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