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Jornada Mundial da Juventude e a mídia abortista

O desserviço da mídia politicamente correta e o anúncio pró-vida do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude

Manual de Bioética que será distribuído na Jornada Mundial da Juventude
Manual de Bioética que será distribuído na Jornada Mundial da Juventude

As viagens papais sempre são precedidas por uma série de polêmicas levantadas pela mídia local, a fim de jogar terra na visita do Santo Padre. A bola da vez é a distribuição de cerca de dois milhões de exemplares do “Manual de Bioética para Jovens” para o público da Jornada Mundial da Juventude, no próximo mês de julho, no Rio de Janeiro. A iniciativa é da Comissão para a Vida e Família da CNBB e pretende, como diz o documento, “corrigir um ensino, por vezes, desvirtuado nos manuais escolares” acerca de temas como aborto, eutanásia e métodos contraceptivos. Para os “especialistas” ouvidos pela mídia, o manual seria um “desserviço” aos jovens, pois “não lhes dá o direito a uma informação técnica sem valores religiosos”.

Para afastar qualquer dúvida a respeito do manual, há de se ter em conta que a idealizadora do documento é nada menos que a fundação francesa Jérôme Lejeune. Ela é uma das mais importantes em pesquisas relacionadas à trissomia 21 (Síndrome de Down) no mundo e a maior provedora de fundos para estudos sobre o assunto na França. O nome da fundação é uma homenagem ao descobridor da base genética da Síndrome de Down e a quem o Beato João Paulo II se referia como um médico que “utilizou a ciência somente para o bem do homem”. Por sua defesa da vida, no entanto, o doutor Jérôme Lejeune – que pode ser beatificado em breve – foi hostilizado pelo patrulhamento da cultura da morte, fato que mostra claramente quais são os valores que regem esse movimento.

O chilique da mídia em relação ao Manual deve-se a um motivo bem específico. Ela reza por outra cartilha, mais precisamente, a da Unicef e do Ministério da Saúde. Trata-se do famoso“Caderno das coisas importantes” preparado em 2007 e distribuído pelo Governo Federal a alunos de 13 a 19 anos de idade. Nessa agenda, o adolescente encontra dicas de manuais de sexo, aprende a usar a camisinha e a como se masturbar. No capítulo dedicado ao preservativo, o leitor encontra o material sob o título de “o pirata de barba negra e de um olho só encontra o capuz emborrachado”.


Capítulo do “Caderno das coisas importantes”, patrocinado pela Unicef e pela Unesco, em que se ensina a usar a camisinha

Quando a imprensa e seus pseudos especialistas dizem que a Igreja presta um “desserviço” ao jovem por lhe ensinar “valores religiosos” na verdade, estão combatendo aquilo que há muito tempo perderam, ou seja, as virtudes. Todo o código de ética procede de uma única fonte: a lei natural. É contra essa lei que a mídia liberal luta e, por conseguinte, contra o próprio ser humano. O ódio desses jornais aos valores indica uma coisa: são pessoas sem valores e imorais. E, além disso, querem que todos sejam assim. Não é à toa que a corrupção caminha a passos largos no Brasil. Bento XVI já advertia na Encíclica Deus Caritas Est que “um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores”.

Quem presta um desserviço aos jovens não é a Igreja que os ensina a viver a sexualidade de forma sadia, mas a imprensa que instrumentaliza seus corpos para campanhas publicitárias. Quem desrespeita a juventude não é a Igreja que os educa para a honestidade e os compromissos duradouros, mas a mídia que os estimula à traição e aos relacionamentos descartáveis. Quem aliena os jovens não é a Igreja que os incentiva a buscar a verdade, mas os jornais que os fazem acreditar que o fim último de suas vidas está num quarto de motel. O “Manual de Bioética para Jovens” pergunta aos leitores “que futuro nos promete uma sociedade em que o modelo feminino pretende construir a sua identidade matando o próprio filho e em que a morte programada dos mais velhos e dos mais vulneráveis é apresentada como o cúmulo da compaixão?”. No que depender da mídia abortista, não será um futuro promissor.

É justamente contra essa lógica perversa que se levanta a Jornada Mundial da Juventude. Para horror da mídia politicamente correta, mais de um milhão de jovens se encontrarão com o senhor vestido de branco para falarem de família, matrimônio e castidade. Francisco vem como o grande guardião da vida e da fé para anunciar a “boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade”. Enfim, para “proclamar um ano de graças da parte do Senhor” (Cf. Isaías 61, 1-2). E por isso as hostes do inferno tremem, porque mais uma vez terão de lembrar que esta terra é Terra de Santa Cruz.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

Abortista que atacou pró-vida nos EUA também estuprou três mulheres

Everett Stadig, ativista pró-vida em recuperação hospitalar. DENVER, 23 Nov. 12 / 02:09 pm (ACI).- A polícia de Denver descobriu que um sujeito que apoia o aborto e que agrediu a um idoso que recolhia assinaturas a favor da vida, também tinha sido o autor do estupro de três mulheres cujos casos ainda não tinham sido resolvidos.

Em 1 de julho, Everett Stadig, de 69 anos de idade, estava em um supermercado de Denver compilando assinaturas para uma iniciativa pró-vida quando foi objeto de uma agressão por parte de um abortista.

Aquela tarde um homem que estava no seu carro passou na frente de Everett, que estava em bicicleta, desceu e lhe repreendeu dizendo: “Eu sou pró-aborto e você não tem o direito de estar aqui!”. Logo o empurrou e o jogou no chão. Como consequência o idoso sofreu vários ferimentos e fraturou o quadril.

O agressor foi embora, mas uma testemunha anotou o número da placa do automóvel e, quando a polícia chegou, entregou-lhe o número, mas os agentes não indicaram na ocorrência que tinha ocorrido uma agressão. Escreveram somente que Everett caiu.

“Não queria confrontá-lo”, disse Everett Stadig ao grupo ACI em 21 de novembro, um senhor de idade e ativista pró-vida que se descreve como “parecido ao presidente Lincoln” e que está acostumado a protestar contra o aborto.

A investigação policial iniciou somente quando os advogados de Everett apresentaram uma demanda contra o agressor. Assim, chegaram até o proprietário do veículo, William Costello, de 47 anos de idade a quem prenderam por agressão. Seguindo um procedimento habitual, lhe tomaram uma amostra de DNA.

Dessa forma, descobriu-se que Costello estava envolvido no estupro de uma menor de 13 anos ocorrido em março de 2008, de uma jovem de 22 anos em agosto de 2010 e de uma mulher de 49 anos em setembro de 2011.

“Se o Sr. Costello não tivesse sido preso no supermercado em julho, não teríamos novas pistas e não seria descoberto o caso destes três abusos não resolvidos”, indicou ao grupo ACI Lynn Kimbrough, do escritório do Fiscal de Estado de Denver no dia 21 de novembro.

Costello enfrenta agora acusação por dois sequestros, por estupro contra uma menor, três acusações por abuso sexual e duas por ter se disfarçado de policial.

“Louvado seja o Senhor pelo que aconteceu, pois agora as vítimas também serão compensadas e não somente eu”, disse Stadig.

Quando o estuprador abusou da pequena de 13 anos no seu automóvel, havia também um menino de dois anos de idade como testemunha do crime.

Bono agradece à Igreja Católica pela ajuda aos países pobres

ROMA, 20 Nov. 12 / 02:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- O famoso e polêmico líder da banda rock U2, Bono, viajou ao Vaticano para agradecer à Igreja Católica pelo seu trabalho para livrar os países mais pobres da dívida externa, e assim poder dar educação a 52 milhões de crianças.

Na sexta-feira 16 de novembro, Bono conversou durante aproximadamente uma hora com o Cardeal africano Peter K. Turkson, Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz.

No ano 2000, a Igreja respaldou a iniciativa “Dropt the debt” (Deixe a dívida) da qual Bono foi uma das figuras mais importantes. A campanha procurava que as nações mais ricas perdoassem a dívida externa dos países mais pobres. O êxito da mesma obteve que “52 milhões de crianças pudessem ir à escola”, referiu o cantor à emissora de Rádio do Vaticano.

Bono disse ainda à Rádio Vaticano: “Igreja esteve na linha da frente deste movimento e isso deve ser largamente reconhecido, esteve na vanguarda de um movimento que é também interreligioso e interdisciplinar”.

Segundo Bono, a Igreja merece “um incrível reconhecimento” pelo seu papel nesta iniciativa e que os católicos devem ser conscientes de que sua fé é importante nos seus esforços.

Papa João Paulo II recebeu Steve Bono pouco antes do início do grande Jubileu do ano 2000 para conversar sobre esta campanha. Logo depois da morte do agora Beato, Bono assinalou que “nunca teríamos erradicado completamente a dívida de 23 países sem ele”.

Como mostra do seu apreço pelo Pontífice, no ano 2005 o cantor fez aparições usando um Terço ao redor do pescoço, em uma silenciosa homenagem a João Paulo II.

No mesmo ano, Bono –criado por uma mãe protestante e um pai católico– disse em uma entrevista que está a favor de Cristo, da graça e da natureza da salvação.

Apesar de apoiar algumas causa controvertidas, o cantor assinalou que “no centro de toda religião está a ideia do carma. O que você dá volta para você: olho por olho, dente por dente; ou que cada ação física é respondida por uma similar correspondente. E ainda assim, temos a ideia de que a graça vai além de tudo isso. O amor interrompe, se quiser, as consequências de suas ações; o que no meu caso é uma grande noticia; já que cometi muitos erros estúpidos”.

Embora não tenha explicado quais foram esses erros, Bono admitiu que “estaria em um grave problema se o carma fosse seu juiz”
“Isso não me exime dos meus erros. Sustento-me da graça. Sustento-me do fato que Jesus tomou meus pecados na Cruz. Eu sei quem sou e espero não ter que depender da minha própria religiosidade”, afirmou.

Iniciativa popular busca alterar a constituição do estado de São Paulo para defender a vida

SÃO PAULO, 02 Nov. 11 / 08:04 am (ACI)

Mais de 49 mil assinaturas em prol da emenda constitucional do Estado de São Paulo que, por iniciativa popular, visa explicitar o direito à vida desde a concepção até à morte natural, é o saldo momentâneo da Campanha São Paulo pela Vida (www.saopaulopelavida.com.br) e será o tema da última videoconferência da programação prévia ao II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida da Human Life International, e será apresentada neste 2 de novembro, às 21h, pelo coordenador da campanha, Prof. Hermes Rodrigues Nery.

O site especial do Congresso (www.livestream.com/congressoprovida), e o da ACI Digital (www.acidigital.com) serão os canais onde os internautas poderão assistir a videoconferência.

“Estamos motivados pela campanha popular da Lei da Ficha Limpa que contou com o apoio de toda Igreja Católica. Agora queremos reunir as mesmas vozes cidadãs para um projeto ainda mais ousado! Diferentemente de outros estados, São Paulo aceita emendas populares em sua Constituição e vamos aproveitar isso para fazer a vontade dos brasileiros, majoritariamente contrários à legalização do aborto!”, explica o conferencista.

Iniciada há aproximadamente um ano, em 27 de novembro de 2010, pela Comissão da Diocese de Taubaté (SP) em Defesa da Vida e pelo Movimento Legislação e Vida, a campanha São Paulo pela Vida precisa de 300 mil assinaturas para mudar a constituição do Estado. A iniciativa conta com a adesão de dioceses paulistas e, em outubro, conquistou o apoio da Arquidiocese de Aparecida, onde se localiza o maior santuário mariano do mundo, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida.

São Paulo pela Vida também conta com o apoio de diversos movimentos sociais, como o Movimento pela Cidadania em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto, grupo de militantes pró-vida presente em pelo menos nove estados brasileiros e Distrito Federal.

O II Congresso pela Verdade e pela Vida começa amanhã, dia 03 de novembro, no Mosteiro de São Bento (SP), com programação especial para sacerdotes e religiosos estendida até o dia 04. Leigos e demais convidados contarão com programação própria nos dias 05 e 06 de novembro. Esta foi a primeira vez que o Congresso ofereceu programação prévia, por meio de videoconferências, com especialistas na área da Bioética, Comunicação e Direito.

Além do conferencista desta noite, Prof. Hermes Rodrigues Nery, participaram das videoconferências, a convite da Human Life International, o mestre em bioética e doutorando na mesma área, o padre diocesano, Hélio Luciano (Arquidiocese de Florianópolis); a procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Fátima Travassos; e a jornalista perita em Redes Sociais e Novas Mídias, Fabíola Goulart. Todas as videoconferências estão gravadas (www.livestream.com/congressoprovida) e podem ser assistidas a qualquer momento pela internet.

Católicos podem manifestar-se contra o desrespeito à fé realizado na parada gay em São Paulo

SÃO PAULO, 30 Jun. 11 / 07:25 pm (ACI)

Um grupo de leigos católicos no Brasil defendeu o direito que lhes corresponde para protestar contra as ofensas e o vilipêndio de imagens e símbolos sagrados por parte de homossexuais na última parada gay em São Paulo, pois atentou contra o Artigo 208 do Código Penal Brasileiro que considera um crime vilipendiar publicamente um ato ou objeto de culto religioso.

Segundo os editores do site, “o que houve na Avenida Paulista durante a “Parada LGBT” foi um ataque, um deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, que considera – sendo fiel à Revelação – os atos homossexuais intrinsecamente maus”.

O evento, explicam os organizadores da página votocatólico, teve como tema um versículo do Evangelho de São João manipulado – “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!” – colocou 170 cartazes em postes ao longo da avenida Paulista, com modelos masculinos representando santos católicos como se fossem homossexuais, seminus e em posturas eróticas, ao lado das mensagens: “Nem santo te protege” e “Use camisinha”.

Para o Doutor Valmor Bolan, perito em Sociologia e conselheiro da Organização Universitária Interamericana (OUI-IOHE ) no Brasil e membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP), “O fato mais chocante da parada gay deste ano, foi a forma como se apropriaram de uma frase (fora de contexto) do Evangelho, para insinuar que o amor proposto por Jesus seria também gay. E ainda mais usando imagens sagradas de santos católicos para ainda fazer as pessoas concluírem que tais santos eram  gays. Tudo isso pode se resumir numa palavra pouco mencionada hoje em dia, mas tratou-se de um sacrilégio”.

Depois de afirmar que o fato foi uma clara provocação e um desrespeito à Igreja e às práticas religiosas milhões de brasileiros, considerando estas manifestações como “um ataque, deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, os organizadores da iniciativa laical votocatólico recordam que o artigo 208 do código pena considera como crime “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. Pena – detenção de um mês a um ano, ou multa”.

“O fato se torna ainda mais grave pelo fato de a Parada receber financiamento público, especialmente dos Ministérios da Cultura e da Saúde, da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura de São Paulo. Consideramos que se este episódio passar despercebido, outros mais graves virão”, denunciaram.

Assim, o site católico lança o seguinte convite:
“Se você sentiu-se ofendido e agredido na sua fé com os cartazes desrespeitosos à fé católica na “Parada LGBT”, convidamos a queixar-se com as entidades governamentais que financiaram o evento (clique aqui), manifestar sua inconformidade com as empresas patrocinadoras do evento (clique aqui) e entrar em contato com as procuradorias regionais dos direitos dos cidadãos (clique aqui).

Para ver o artigo completo do Dr. Valmor Bolan e manifestar-se contra o desrespeito à fé ocorrido na parada gay, visite:
http://www.votocatolico.com.br/

 

França rejeita o “matrimônio” gay

PARIS, 14 Jun. 11 / 07:06 pm (ACI/Europa Press)

A Assembléia Nacional francesa rechaçou esta terça-feira 14 de junho uma proposta de lei exposta pela Partido Socialista para aprovar o “matrimônio” homossexual, depois que o de centro-direita fez valer sua maioria na câmara.

A iniciativa obteve 222 votos a favor e 293 em contra, o que confirmou um resultado antecipado da semana passada, quando foi apresentada a proposta. Não obstante, vários deputados do partido governante União por um Movimento Popular (UMP) votaram a favor.

O representante do Partido Socialista encarregado de defender o texto, Patrick Bloche, defendeu a lei porque se trata de “derrubar uma discriminação”. Neste sentido, pediu à direita que se unisse à proposta e levasse a França a “uma nova etapa na igualdade de direitos”.

Uma das vozes contrárias ao documento, o deputado da UMP Michel Diefenbacher, esclareceu que a formação está “contra a homofobia”, mas que não por isso querem mudar “a imagem e a função do matrimônio”, que definiu como “uma instituição” encarregada “do amparo do mais fraco, começando pela mulher”.

Mais crítico se mostrou o deputado Christian Vanneste, conhecido por suas declarações críticas à comunidade gay e que qualificou de “aberração antropológica” o matrimônio homossexual, porque o objetivo destas uniões é que “a sociedade deva assegurar sua continuidade”. Tudo o que não seja condizente com este objetivo, acrescentou, é “uma questão de moda”.

A líder do ultradireitista Frente Nacional, Marine Le Pen, uma das firmes opositoras ao “matrimônio” gay, chegou a compará-lo com a poligamia, conforme informa o periódico Libération.

Já são 400 mil inscritos na Jornada Mundial da Juventude

Cardeal Rouco: oportunidade de descobrir os fundamentos da vida

MADRI, sexta-feira, 27 de maio de 2011 (ZENIT.org) – Nesta quinta-feira, o cardeal arcebispo de Madri, Antonio María Rouco Varela, presidente do comitê organizador local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), pronunciou a conferência “A três meses da Jornada Mundial da Juventude”, no Fórum da Nova Sociedade.

Já há 400 mil inscritos no evento, de 182 países.

“Os jovens têm ‘toda uma vida adiante’ e a JMJ é uma oportunidade para que se deixem iluminar por Cristo e, no fundo do seu coração e em seus sentimentos de entrega e solidariedade, podem descobrir os fundamentos da sua vida”, explicou.

“Os frutos de entrega das JMJ podem ser observados claramente: são muitas as vocações ao sacerdócio, à vida consagrada, ao matrimônio, que surgem de da JMJ. Mas também, a longo prazo, supõem uma contribuição para a sociedade atual: energia para resolver a crise e fortalecer o caminho da paz”, destacou.

“Os problemas dos jovens estão nas situações de desemprego, mas sobretudo em seu coração, e este é o único lugar em que podem ser solucionados. A democracia vive de pressupostos que ela mesma não se pode dar. Deve beber de outras fontes de humanidade”, sublinhou.

O cardeal de Madri utilizou a comparação de uma casa em chamas com a situação atual: “Se estamos nesta situação, o importante é chamar os bombeiros, mas sobretudo, o mais importante é agir para que isso não volte a ocorrer e, para isso, é preciso algo mais do que soluções técnicas”.

As JMJ “são uma iniciativa pessoal de João Paulo II, que apostou em uma nova geração de jovens de 2000. Agora, Bento XVI retoma este legado. É o Papa quem convoca e atrai os jovens. Em sua última encíclica, Caritas in Veritate, ele aborda muitos problemas da sociedade atual, mas sempre há um ponto de referência: a entrega, a solidariedade, a caridade”, recordou.

“Não podemos nos esquecer de que a escolha da Espanha não foi por acaso, mas tem a ver com a projeção de riqueza espiritual da história deste país na história da Igreja e na cultura do Ocidente. Basta ver o selo espiritual dos padroeiros da JMJ: Inácio de Loyola, Teresa de Ávila, Rosa de Lima, Francisco Xavier”, destacou.

“A imagem de Madri mudará durante os dias da JMJ, pois este acontecimento é da Igreja universal, mas também um grande encontro para a sociedade e a cidade que o acolhe”, destacou.

Na JMJ, além dos atos com o Papa, haverá todo um rico e polifacético programa de atividades culturais.

O cardeal de Madri agradeceu pelo apoio de todas as pessoas e empresas sem as quais não seria possível este acontecimento: “Agradeço às administrações públicas, que estão colaborando sem reservas, a toda a comunidade de Madri, às paróquias e movimentos, às comunidades de vida contemplativa, que nos apoiam com a sua oração, e muito especialmente aos milhares de voluntários da JMJ de todas as nacionalidades, que formam uma ‘ONU’ muito especial”.

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