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150 blogueiros se reunirão no Vaticano

Iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais

MADRI, terça-feira 19 de abril de 2011 (ZENIT.org) – Cento e cinquenta blogueiros foram convidados a comparecer a um encontro no Vaticano no dia 2 de maio, pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, presidido por Dom Claudio Maria Celli.

Conforme relata a ZENIT Kervin Frometa, do tucristo.com, 750 pedidos foram recebidos e foi necessário fazer “uma seleção difícil para oferecer, tanto quanto possível, um quadro geral e representativo da ‘blogosfera'”.

Richard Rouse, na nota, diz que há alguns blogueiros iniciantes e outros famosos; alguns blogs são institucionais, outros pessoais; existem aqueles que contam histórias pessoais e outros que narram fatos e acontecimentos locais e internacionais. Alguns têm um bom financiamento e outros sobrevivem.

Para a primeira seleção, foi preciso garantir uma presença diversificada, enquanto para a seleção final foi realizado um sorteio.

Pede-se aos que não estão na lista que “não se sintam excluídos”. Os blogueiros presentes na reunião informarão constantemente sobre o desenvolvimento do encontro e talvez se possa organizar uma conexão direta ao evento.

Os 150 blogueiros da lista receberão mais instruções após a Páscoa. No entanto, é importante lembrar que não existem planos para dar subsídios ou financiamentos para a estadia em Roma. O convite foi, e continua sendo, para os blogueiros que estarão em Roma para a beatificação de João Paulo II.

Por fim, esclarece-se que ser selecionado não implica qualquer aprovação do conteúdo dos blogs pelo Vaticano, nem o contrário: não ter sido selecionado não significa uma desaprovação.

A lista completa dos 150 selecionados por ser vista em site do Conselho Pontifício.

Começa terceira fase do diálogo entre católicos e anglicanos

Seu objetivo é estudar “A Igreja como comunhão, local e universal”

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) – A Comissão Internacional Anglicano-Católica anunciou que o primeiro encontro da terceira fase do diálogo (chamada ARCIC III) será realizado no Mosteiro de Bose (Itália), de 17 a 27 de maio de 2011.

A Comissão aprofundará em temas como “A Igreja como comunhão, local e universal” e “Como, na comunhão, a Igreja local e universal chega a discernir o ensinamento ético correto”. A iniciativa reflete o desejo manifestado pelo Papa Bento XVI e pelo arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, por ocasião do seu encontro em Roma, em novembro de 2009.

O diálogo oficial entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana – proposto por Paulo VI e pelo arcebispo de Cantuária, Michael Ramsey, em 1966 – é realizado através da Comissão Internacional Anglicano-Católica (ARCIC), criada em 1970, e através da Comissão Internacional Anglicano-Católica para a Unidade e a Missão (IARCCUM), criada em 2001 para traduzir em medidas concretas o grau de comunhão espiritual alcançado.

A III ARCIC é composta por 18 membros, 10 da parte anglicana e 8 da parte católica, e reflete um amplo espectro de background cultural e as disciplinas teológicas. Seus copresidentes são Dom Bernard Longley, arcebispo de Birmingham, Inglaterra (católico), e Dom David Moxon, da diocese de Nova Zelândia (anglicano).

A primeira fase do trabalho da ARCIC (1970-1981) foi selada pelas declarações sobre a Eucaristia e o ministério e por duas declarações sobre a autoridade na Igreja, enquanto a segunda fase (1983-2005) produziu declarações sobre a salvação e sobre a justificação, sobre a natureza da Igreja e estudos posteriores sobre a autoridade da Igreja.

Nos últimos 20 anos, a ARCIC publicou cinco declarações conjuntas: “A salvação e a Igreja” (1987), “A Igreja como comunhão” (1991), “A vida em Cristo” (1994), “O dom da autoridade” (1999), “Maria: graça e esperança em Cristo” (2005).

Estas declarações da ARCIC não constituem uma posição oficial nem da Igreja Católica Romana, e muito menos da Comunhão Anglicana; são documentos passíveis de uma revisão e uma avaliação mais aprofundadas.

Igreja da Inglaterra e dogmas marianos

O Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra, que começa na próxima segunda-feira, tem sido um dos temas da agenda a ser debatida em 9 de fevereiro, assim como o documento “Maria: graça e esperança em Cristo”, também conhecido como “Declaração de Seattle”. Para a ocasião, o debate será organizado pelo bispo anglicano de Guildford, Christopher Hill, e pelo bispo auxiliar católico de Westminster, Dom George Stack.

O documento, já anunciado em 1999, foi inspirado pela publicação da Encíclica Ut unum sint, de 1995, em cujo nº 79, João Paulo II fala de Maria como “Mãe de Deus e Ícone da Igreja”.

O resultado dos trabalhos da Comissão mista não desfaz todos os nós teológicos que separam anglicanos e católicos, e que estão principalmente relacionadas com os dogmas marianos da Imaculada Conceição (1854) e da Assunção de Maria ao Céu (1950), concebidos como revelados por Deus, segundo a Igreja Católica, enquanto, para os anglicanos, a Sagrada Escritura contém tudo o que é necessário para a salvação.

Já em uma declaração de 1981 – “A autoridade na Igreja II” -, a ARCIC salientava que ambos os dogmas “levantam um problema particular para os anglicanos, que não consideram que as definições precisas dadas por estes dogmas estejam suficientemente apoiadas nas Escrituras”.

“Maria: graça e esperança em Cristo”

A primeira seção do documento descreve o papel de Maria na Bíblia. A propósito disso, o parágrafo 30 afirma que: “O testemunho nas Escrituras convida todos os crentes de todas as gerações a chamarem de ‘bendita’ Maria, esta mulher hebreia de condição humilde, esta filha de Israel que vivia na esperança da justiça para os pobres, a quem Deus encheu de graça e escolheu para ser a mãe virgem do seu Filho pela ação do Espírito Santo”.

“Devemos abençoá-la – lê-se também – como a ‘serva do Senhor’, que deu seu consentimento incondicional para a realização do plano salvífico de Deus, como a mãe que meditava todas as coisas em seu coração, como a refugiada que procura asilo em terra estrangeira, como a mãe atravessada pelo sofrimento inocente do seu próprio Filho e como a mulher a quem Jesus confiou seus amigos.”

A segunda parte do texto trata da figura de Maria nas “antigas tradições comuns”, ou seja, nos primeiros concílios da Igreja, que são fontes de autoridade tanto para os anglicanos como para os católicos, e nos escritos dos “Padres da Igreja”, teólogos dos primeiros séculos do cristianismo. Depois segue “o crescimento da devoção a Maria nos séculos medievais e as controvérsias teológicas associadas a eles”, mostrando “como alguns excessos na devoção, no final da Idade Média, e as reações contra estes por parte dos reformadores, contribuíram para a ruptura da comunhão entre nós”.

A terceira seção do documento começa contemplando Maria e seu papel na história da salvação, no contexto de uma “teologia de graça e de esperança”. A propósito disso, utilizava como chave interpretativa a Carta de São Paulo aos Romanos (8,28-30), na qual o apóstolo proporciona um modelo de graça e esperança operativas na relação entre Deus e a humanidade: “Aos que ele conheceu desde sempre, também os predestinou a se configurarem com a imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos. E àqueles que predestinou, também os chamou, e aos que chamou, também os justificou, e aos que justificou, também os glorificou”.

Ela foi “marcada desde o início como a escolhida, chamada e cheia de graça por Deus, através do Espírito Santo, para a tarefa que a esperava” (n. 54). No ‘fiat’ livremente pronunciado por Maria – ‘Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,38) -, vemos “o fruto da sua preparação anterior, expressa na afirmação de Gabriel sobre ela como ‘cheia de graça'” (nº 55).

Assim, afirma-se, no nº 59: “Frente à sua vocação de ser a mãe do Santo (Lc 1,35), podemos afirmar juntos que a obra redentora de Deus se cumpriu em Maria nas profundezas de seu ser, desde o início”.

Em um relatório preparado pelo Faith and Order Advisory Group (FOAG), da Igreja da Inglaterra, lê-se que o documento “representa um verdadeiro progresso ecumênico”, mas “continua sendo a questão crucial do status dos dogmas marianos e dos anátemas associados a eles”.

(Mirko Testa)

Papa convida Igreja inteira a rezar pela “vida nascente”

No próximo dia 27 de novembro

CIDADE DO VATICANO, domingo, 14 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – No próximo sábado, 27 de novembro, Bento XVI presidirá, na Basílica de São Pedro, as Primeiras Vésperas do Advento e uma vigília de oração pela vida nascente.

Assim anunciou o próprio Papa hoje, depois da oração do Ângelus, durante as saudações aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Esta iniciativa, explicou o Pontífice, “está em comum com as igrejas particulares do mundo inteiro” e seu desenvolvimento foi indicado “também nas paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos”.

“O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a proteção divina sobre todo ser humano chamado à existência, também como agradecimento a Deus pelo dom da vida, recebido dos nossos pais”, afirmou.

Esta convocação já foi seguida por várias dioceses, entre elas a arquidiocese de Sevilha. Seu titular, Dom Juan José Asenjo, convocou por carta todos os sacerdotes, consagrados, delegados diocesanos, presidentes de movimentos e grupos apostólicos de sua diocese.

Em sua carta, informa que o cardeal Antonio Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, e Dom Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, transmitiram à Conferência Episcopal Espanhola o desejo do Papa de que se realizem atos similares em todas as dioceses.

Guia prático para uso inteligente dos meios de comunicação na família

Iniciativa da Organização Católica canadense para a Vida e a Família

ONTÁRIO, segunda-feira, 11 de setembro de 2006 (ZENIT.org).- Constatando as possibilidades quase ilimitadas dos meios de comunicação para promover valores, mas também para ferir a família, a Organização Católica canadense para a Vida e a Família (COLF, em suas siglas em inglês) sintetiza em uma guia sugestões para um uso inteligente destas ferramentas de comunicação.

Trata-se de um folheto de seis páginas coloridas, recém difundido sob o título «Os meios: um desafio fascinante para a família». As destacadas palavras «televisão», «imagens», «blogs», «revistas», «rádio», «Internet», «anúncios», «vídeos», «rede», dão idéia da dimensão deste desafio.

A convicção que fundamenta as sugestões de COLF é que as famílias podem treinar-se para abordar os meios com olho crítico e com bases em sua fé e em sua paixão pela verdade.

Daí que convide a sacudir a passividade, o temor, a indiferença, e a aprender a escolher — e a ensinar a fazê-lo — entre a enorme oferta midiática.

Considera importante abandonar o papel de mero espectador para passar a tomar parte ativa nos meios: cartas ao diretor, ou aos patrocinadores dos programas, ligações ao vivo, iniciar um blog, falar como especialista em determinado campo…

O folheto adverte que a opinião pública se faz com a implicação ativa dos cidadãos que contribuem em sua formação, deixando de lado os complexos.

Para os pais, aponta umas recomendações especiais para o uso inteligente dos meios na família:

1. Determinar um tempo de «meios de comunicação» ao dia, e evitar utilizar a TV como brinquedo eletrônico.

2. Com relação aos menores, optar por espetáculos estimulantes e apropriados para a sua idade. Vê-los com eles e falar de seu conteúdo.

3. Convidar os adolescentes a escolher os espetáculos que vêem com normalidade seguindo determinadas diretrizes.

4. Ajudar as crianças a verem a diferença entre as imagens reais e fictícias que se apresentam «online», em anúncios comerciais, em filmes ou em programas de TV.

5. Escolher filmes ou vídeos com discernimento, comprovando em sites de confiança as críticas que se oferecem. Alguns pais vêem os filmes antes.

6. Instalar controles — de segurança — na TV e no acesos à Internet, a fim de limitar a entrada das crianças a determinados espetáculos ou sites da rede.

7. Proibir determinados tipos de comunicação ou certos espetáculos. Buscar tempo que esteja livre dos meios de comunicação e fazer algo juntos como família.

8. Dar bom exemplo, fazendo em primeira pessoa um uso dos meios de forma moderada e seletiva.

9. Organizar um cine-fórum para adolescentes, seguido de tempo de debate e de compartilhar idéias.

10. Criar um «clube da Internet» e uma «comunidade cyber-crente» para difundir boas notícias, tais como iniciativas caritativas, celebrações, testemunhos pessoais, etc.

12. Criar uma associação de pais ou espectadores para fazer ouvir a própria voz entre produtores, publicitários e autoridades públicas. Dizer-lhes o que se estima e o que não é bem recebido.

13. Rezar por todos os que trabalham nos meios.

O folheto da COLF está integramente disponível em inglês, em formato «pdf», no seguinte link: http://colf.cccb.ca/Files/COLF_Message2006.pdf.

O objetivo desta organização é promover o respeito pela vida humana e sua dignidade, assim como o papel essencial da família. Conta com o apoio da Conferência dos Bispos Católicos do Canadá (CCCB).

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