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Quatro conselhos dos santos para a educação dos seus filhos

Vão aqui quatro preciosos conselhos dos santos para a educação dos seus filhos. Nem todas são exortações muito agradáveis aos ouvidos, mas, com certeza todas serão de grande valor para a sua família.

“Como poderão os filhos ser bons, se os pais não prestam? Só por milagre”. Com essa frase, Santo Afonso de Ligório resume a grave responsabilidade dos pais na formação da consciência de seus filhos. Como ensinou Nosso Senhor, pelos seus frutos os conhecereis. São muitíssimos os nomes de santos que tiveram pais ou mães igualmente virtuosos: Santo Agostinho e Santa Mônica, São Gregório Magno e Santa Sílvia, Santa Catarina da Suécia e Santa Brígida… e a lista se estende. São verdadeiramente almas gigantes, que só puderam se elevar porque receberam uma educação exemplar de seus pais.

Vão aqui quatro conselhos dos santos para você educar os seus filhos. Nem todas são exortações muito agradáveis aos ouvidos, mas, com certeza todas serão de grande valor para a sua família.

1. Ser obediente a Deus

Se queremos saber mandar, temos primeiro de saber obedecer, procurando impor-nos mais com o amor do que com o temor.” (São João Bosco)

Antes de impor a autoridade sobre os filhos, é preciso lembrar que há uma autoridade à qual todos os homens devem obedecer. Tanto maior será o respeito dos filhos por seus pais, quanto maior for o respeito destes ao Pai dos céus. O filho que vê o pai trabalhando, tratando com respeito a sua mulher, cuidando das necessidades da casa e rezando – em suma, cumprindo o seu dever de cristão e pai de família -, não só será dócil às suas instruções, como seguirá o seu exemplo, ao crescer. Portanto, em primeiro lugar, o Reino de Deus, isto é, o cumprimento da Palavra. As outras coisas virão por acréscimo.

2. Corrigir por amor, não por ira

Tome-se como regra nunca pôr as mãos num filho enquanto dura a ira ou cólera; espere-se até que se tenha aquietado por completo.” (Santo Afonso de Ligório)

“Quando, porém, se tornarem necessárias medidas repressivas, e consequentemente a mudança de sistema, uma vez que certas índoles só com o rigor se podem dominar, cumpre fazê-lo de tal maneira que não apareça o mínimo sinal de paixão.” (São João Bosco)

Os conselhos de Santo Afonso e São João Bosco são o mesmo conselho do Autor Sagrado: “Vós, pais, não provoqueis revolta nos vossos filhos” (Ef 6, 4). Se é verdade que, como adverte o Livro dos Provérbios, “quem poupa a vara, odeia seu filho” (13, 24), também é verdade que toda correção deve ser feita de modo racional e equilibrado, inspirada pelo amor, não pela ira. Caso contrário, também a criança aprende a irar-se, sem que mude de comportamento. Aqui, é importante evitar não só as agressões físicas, mas também os gritos e as palavras exasperadas, que mais servem para intimidar as pessoas que para melhorar o seu caráter.

3. Dar bom exemplo

Os pais estão igualmente obrigados a dar bom exemplo a seus filhos. Estes, principalmente quando pequenos, imitam tudo o que veem, com a agravante de seguirem mais facilmente ao mal, ao qual nos sentimos inclinados por natureza, que o bem, que contraria nossas inclinações perversas. Como poderão os filhos comportar-se irrepreensivelmente, se ouvirem seus pais blasfemar a miúdo, falar mal do próximo, injuriá-lo e desejar-lhe mal, prometer vingar-se, conversar sobre coisas indecentes e defender máximas ímpias, como estas: Deus não é tão severo como dizem os Padres; ele é indulgente com certos pecados, etc.? O que se tornará a filha que ouve sua mãe dizer: É preciso deixar-se ver no mundo e não se enclausurar como uma freira em casa? Que bem se pode esperar dos filhos que veem o pai o dia inteiro sentado na taberna e, depois, chegar bêbado a casa, ou então visitar casas suspeitas, confessando-se uma só vez no ano ou só muito raramente? S. Tomás diz que tais pais, de certo modo, obrigam seus filhos a pecar.” (Santo Afonso de Ligório)

As palavras de Santo Afonso são suficientemente claras. Aqueles que dão mau exemplo de vida, “de certo modo, os obrigam seus filhos a pecar”. Se essa sentença é verdade para o mal, também o é para o bem. Pais que vivem uma vida de oração e virtudes excitarão o coração de seus filhos para o serviço de Deus e das almas. O casal de beatos Luís Martin e Zélia Guérin educou tão bem suas cinco filhas, que todas elas se tornaram religiosas, entre elas Santa Teresinha do Menino Jesus, que é doutora da Igreja.

O pai que, lendo essas linhas, lamentou não ter dado uma boa educação a seus filhos – pois não tinha conhecido Nosso Senhor quando começou a sua família – deve, antes, louvar a Deus pelo conhecimento que agora tem e ainda pode dar a seus filhos, por meio de conselhos. É preciso, agora, buscar a conversão da própria família, sobretudo com uma vida de muita oração e penitência, evitando inquietações e escrúpulos desnecessários, afinal, Deus não nos pede conta daquilo que ignoramos. Uma vez conscientes da Sua vontade, todavia, é importante trabalhar com temor e tremor na própria salvação e na dos outros, sabendo que a quem muito foi dado, muito será cobrado.

4. Agir com prudência e vigilância

“Os pais são os culpados, pois quando se trata de seus cavalos, eles mandam aos cavalariços que cuidem bem deles, e não deixam que cresçam sem serem domados, e desde cedo põem neles freio e outros arreios. Mas quando se trata de seus filhos jovens, deixam-nos soltos por todas as partes durante muito tempo, e assim perdem a castidade, se mancham com desonestidades e jogos, e desperdiçam o tempo com espetáculos imorais. (…)Cuidamos mais de nossos asnos e de nossos cavalos, do que de nossos filhos. O que possui uma mula, se preocupa em encontrar um bom cuidador, que não seja nem rude, nem desonesto, nem ébrio, mas um homem que conheça bem o seu ofício. Todavia, quando se trata de procurar um professor para a alma da criança, contratamos o primeiro que aparece. E, no entanto, não há arte superior a esta. O que é comparável à arte de formar uma alma, de plasmar a inteligência e o espírito de um jovem? Quem professa esta ciência deve proceder com mais cuidado que um pintor ou um escultor ao realizar sua obra.” (São João Crisóstomo)

São João Crisóstomo viveu no século IV, mas esse conselho é válido sobretudo para os nossos tempos, em que as crianças são entregues a um sistema educacional corrompido, muitas vezes com a displicência dos pais, que querem passar toda a sua responsabilidade de educá-las para o Estado.

“Quando se trata de procurar um professor para a alma da criança, contratamos o primeiro que aparece”. Essa sentença convida todos os pais a um exame de consciência: como me relaciono com a escola dos meus filhos? Sei ou procuro saber o que os professores estão passando para eles, quais livros estão sendo usados para a sua instrução e como é o ambiente em que convivem? Em casa, deixo os meus filhos jovens “soltos por todas as partes”, deixando que façam o que querem, sem freios e sem disciplina? Converso com eles com frequência, agindo verdadeiramente como pai? O exame deve incluir, evidentemente, o propósito de agir com mais pulso e cuidado na orientação da prole.

É preciso empregar muita diligência nesses exames, pois, como diz Santa Teresinha do Menino Jesus, as crianças “são como uma cera mole sobre a qual se pode depositar tanto as impressões das virtudes como do mal”, e os primeiros responsáveis por moldar essas pequenas almas são justamente os pais. A santa religiosa de Lisieux exclamava: “Ah! quantas almas chegariam à santidade se fossem bem dirigidas!…”

Lembremo-nos sempre que Deus pedirá conta daquilo que fizemos com as almas de nossos filhos e peçamos a Sua graça para imitarmos a Sagrada Família de Nazaré, na qual Nosso Senhor cresceu, rodeado de carinho, atenção e amor.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Recomendação

  1. Ao vivo com Padre Paulo Ricardo n. 75: Educação sexual das crianças e adolescentes

Referências

  1. São João Bosco, Circular sobre os Castigos, 1
  2. Pe. Saint-Omer, C.Ss.R. (org.), Escola da Perfeição Cristã, p. 161
  3. São João Crisóstomo, Homilias sobre o Evangelho de São Mateus, LIX, 7
  4. Santa Teresinha do Menino Jesus, História de uma Alma, Manuscrito A, 52v-53r

Seus filhos vão com você à Missa?

Os pais precisam recordar que são os primeiros evangelizadores dos seus filhos

Talvez você se lembre que, quando era pequeno, certamente o obrigavam a ir à Missa. Era um martírio, às vezes, levantar-se cedo, vestir a “roupinha do domingo” e ir com sua família à Missa na paróquia que o viu nascer, talvez na sua cidade natal.

Com o passar dos anos, esta norma imposta pela sua família foi se tornando um hábito, a tal ponto que, quando você era jovem, já o fazia por opção, gosto e fé, que ia experimentando a cada domingo, e mais ainda se participava de algum grupo paroquial.

Hoje, na idade em que se encontra, talvez continue participando da Missa dominical. O que você formou como hábito na infância e juventude, continua fazendo hoje. A partir disso, vale a pena perguntar-nos: e seus filhos, eles também o acompanham à Missa?

Você ensinou aos seus filhos a importância de participar da Eucaristia, como cristãos católicos? Eles se prepararam para receber a comunhão, confirmar sua fé, servir a comunidade e confessar-se? Eles são parte ativa da sua comunidade paroquial… ou são os que dormem e não veem a hora de este santo encontro acabar?

Pais, vocês são os primeiros evangelizadores dos seus filhos. De vocês depende que a Igreja possa continuar regando a semente do Evangelho a todas as nações.

Você consegue imaginar uma paróquia na qual se celebre uma Missa todos os domingos, mas somente com pessoas idosas, durante 20 anos? No futuro, possivelmente esta seria uma das paróquias candidatas a ser fechada por falta de juventude, já que não existiriam novos ministros para dar continuidade à tarefa daqueles leigos que gastaram toda a sua vida ao serviço da comunidade.

Nós os convidados a ler os números 302 e 303 do Documento de Aparecida, para aprofundar no conceito de família e nos deveres que esta tem no contexto de suas funções como primeira evangelizadora.

Convide seus filhos para ir à Missa. Não o faça com a voz do autoritarismo aprendido na sua infância, mas com a voz do amor, para que eles compreendam e vivam a experiência de Jesus ressuscitado em seus corações.

Lembre-se de que a família que reza unida (também durante a SantaMissa) permanece unida.

10 regras de ouro que ajudarão seus filhos a respeitar a autoridade

Os limites são para os filhos e não para os pais. É melhor estabelecer as regras o quanto antes

Impor limites pede criatividade. Não existem receitas, cada famíliatem a própria cultura e as próprias necessidades. O que funciona para um, não funciona para o outro, mas podemos partir de alguns elementos gerais:

1. Lembre-se que os limites e as regras são para os filhos e não para os pais. Às vezes os filhos pedem que os pais sigam as mesmas regras. Mesmo se o melhor modo se seguir as regras é ter um bom exemplo, isso não permite que seus filhos lhe ditem regras similares às deles. São os filhos a serem educados, não os pais. Isto os ajudará a entender que a autoridade são os pais e não os filhos.

2. As consequências estabelecidas para cada regra, além de serem lógicas e terem uma ligação com a falha, devem ser cumpridas no momento. Não estabeleça consequências que durem meses, ou sejam permanentes, porque a criança com o passar do tempo não saberá por qual motivo foi punida e se sentirá somente ressentida.

3. Em qual momento deve-se iniciar a colocar regras? O quanto antes melhor. Não pense que as crianças não o compreendem porque são pequenas. Podemos iniciar desde o primeiro momento com os horários de sono, de comer e de tomar banho. Isto lhe permitirá não se sentir tão oprimido pelas várias incumbências que implica o fato de tomar conta de uma criança. Começar cedo permite que as crianças ganhem confiança, tenham menos problemas quando chegar o momento de ir para a escola e adaptar-se rapidamente às regras da mesma.

4. É importante que uma vez estabelecida a regra, a mesma não seja repetida a cada momento. Deixe que as crianças se observem e cuidem do próprio comportamento.

5. Até qual idade devem ser exercidas as regras? Até que os filhos vivam sob o seu teto e dependam de certa forma de você, devem existir regras que favoreçam uma convivência sã e respeitosa. Quando forem independentes e autossuficientes estabelecerão asregras da própria casa.

6. É importante que, antes de colocar limites, estabeleçam-se bem as regras para que as crianças saibam quais delas quebraram.

7. É importante que os adolescentes participem na definição das regras e limites.

8. O maior esforço que é necessário cumprir é aquele de ser constante e coerente com as regras. Se você mesmo as quebra perderá credibilidade diante dos seus filhos.

9. Quando seus filhos recebem visitas em casa, devem explicar aos amigos quais são as regras para não serem mal entendidos. Se você não permite que seus filhos brinquem no sofá, serão eles que dirão aos amigos que na casa deles é proibido. Por exemplo: se você não permite que seus filhos adolescentes bebam álcool em casa, é preciso se assegurar que os amigos deles saibam que a festa em sua casa não prevê álcool. Isto permitirá que seus filhos convidem os amigos tranquilamente evitando péssimas experiências.

10. Quando você visita alguém, lembre seus filhos as regras fora de casa, mas se os avós são permissíveis e tolerantes, coisa que talvez você não suporte, considere que eles não são responsáveis pela educação; você pode até permitir alguns mimos da avó, mas retome as regras quando voltar para casa. Por exemplo, se você não permite que seus filhos comam na frente da televisão, mas os avós oferecem pipoca, lembre-os de que será somente desta vez porque os avós deixaram.

Todas estas recomendações facilitarão o exercício de autoridade, vista como um serviço que os pais oferecem aos filhos.

A história do menino que esteve nos braços de Jesus

“Jesus disse para os anjos cantarem para mim porque eu estava com medo”, disse o menino

Em 4 de julho de 2003 – feriado nacional nos Estados Unidos – umafamília americana que vive em Nebraska encheu o porta-malas do carro para seguir viagem em direção ao norte, para encontrar o tio Steve e sua família, que morava em Sioux Falls.

Quem estava dirigindo era o pai, Todd Burpo, ao lado da mulher Sonja e, atrás, o filho Colton, de quatro anos, com a irmã Cassie. Era a primeira vez, em quatro meses, que a família Burpo pegava a estrada depois da história chocante vivida por eles em março daquele mesmo ano.

O pequeno Colton naquele mês tinha começado a ter fortes dores na barriga. Ele piorou cada vez mais e chegou a vomitar, até que os médicos deram o diagnóstico: apêndice perfurado.

O menino foi operado com urgência e durante a operação a situação piorou: “Estamos perdendo ele! Estamos perdendo ele!”. O menino ficou muito mal e passou alguns minutos críticos, depois reavivou. Para o pai e a mãe foi uma experiência terrível, momento de lágrimas e muita oração.

No céu

Quatro meses depois, no dia 4 de julho, o carro chegou em um cruzamento durante aquela viagem. O pai, Todd, lembrou-se que virando à esquerda naquele semáforo chegaria ao Great Plains Regional Medical Center, lugar onde tinham vivido a chocante experiência. Pensando em esquecer a lembrança dolorosa o pai virou para o menino e disse: “Ei, Colton, se virarmos aqui podemos voltar ao hospital. O que você acha, passamos ali?”

O menino faz entender que tranquilamente passaria ali. A mãe sorriu e diz: “Você se lembra do hospital?”. Ele respondeu com prontidão: “Claro que me lembro, mãe. Foi onde ouvi cantarem os anjos”. Os anjos? Os pais se olharam sem entender e após um tempo perguntaram ao menino. Colton contou com naturalidade aos pais: “Pai, Jesus disse para os anjos cantarem para mim porque eu estava com medo. Eles me fizeram me sentir melhor”.

“Então, tinha também Jesus?”, o pai perguntou. Com a cabeça o filhorespondeu que sim. “E onde Ele estava precisamente?”, perguntou novamente o pai. O filho olhou nos olhos dele e respondeu: “Eu estava nos braços Dele”.

Os pais chocados pensaram que ele teria sonhado no período em que se encontrava inconsciente. Mas depois hesitaram quando Colton acrescentou: “Sim. Quando eu estava com Jesus você estava rezando e mamãe estava no telefone”.

“Eu via vocês. Subi no alto, fora do meu corpo, depois olhei pra baixo e vi o médico que estava me operando. Aí vi você e a mamãe. Você estava em uma salinha sozinho e rezava; mamãe estava do outro lado, rezando e falando no telefone.”

Tudo o que o menino disse era verdade. Assim como era verdade que a mãe de Colton tinha perdido uma filha durante a gravidez, antes de tê-lo. O menino, que nasceu depois, nunca soube da perda do bebê, mas aquele bebê encontrou com ele no céu e o explicou tudo, deixando os pais perturbados. “Não se preocupe mãe, a irmãzinha está bem. Deus a adotou”. Dela o menino disse: “não parava de me abraçar”.

Surpresa e Clamor

Começa assim, com a típica simplicidade as crianças contam coisas excepcionais como se fossem normais, uma história formidável que depois o pai contou em um livro escrito com Lynn Vincent, “O Céu de verdade”.

O livro se tornou top 10 do New York Times e logo a história de Colton se tornou um filme, com o mesmo nome, chegando aos cinemas neste mês.

Um fenômeno enorme

Nos últimos quinze anos a medicina estudou profundamente estes fenômenos de pessoas que chegam a ir ao “além da vida”, e descobriu que não são fatos a se considerar como alucinantes. São experiências reais, vividas por pessoas em estado de morte clínica.

Os estudiosos constataram que a consciência continua vivendo fora do corpo, mesmo depois que as funções vitais do corpo e do cérebro param.

É aquilo que alguns chamam de “a prova científica da existência da alma”. Os mesmos estudiosos, com suas análises científicas, concluem que não se podem explicar estas experiências se não recorrendo à transcendência.

(Antonio Socci, da “Libero”, 13 luglio 2014)

Fonte: Aleteia

A Igreja é “uma família que tem uma Mãe, a Virgem Maria”, diz o Papa Francisco no Cenáculo

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Vaticano, 26 Mai. 14 / 12:07 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na homilia da Missacelebrada no Cenáculo em Jerusalém, o Papa Francisco disse que a Igreja é uma família que tem uma mãe que é a Virgem Maria.

Em suas palavras em italiano diante dos bispos da Terra Santa, o Santo Padre afirmou que o Cenáculo, o lugar onde o Senhor Jesus celebrou a Última Ceia com os Apóstolos, “recorda-nos o nascimento da nova família, a Igreja, constituída por Jesus ressuscitado. Família esta, que tem uma Mãe, a Virgem Maria”.

O Papa ressaltou logo que “as famílias cristãs pertencem a esta grande família e, nela, encontram luz e força para caminhar e se renovar no meio das fadigas e provações da vida”.

“Para esta grande família, estão convidados e chamados todos os filhos de Deus de cada povo e língua, todos irmãos e filhos do único Pai que está nos céus”, ressaltou.

Para ler a homilia na íntegra do Papa Francisco, ingresse em: http://www.acidigital.com/noticias/integra-homilia-do-papa-francisco-na-missa-no-cenaculo-de-jerusalem-50986/

Brasil rechaça rotundamente ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação

Não à ideologia de gênero

BRASILIA, 09 Mai. 14 / 08:52 pm (ACI).- Após seguidas votações entre os parlamentares brasileiros e contínuas protestas por parte de ativistas pró-família e cidadãos brasileiros de todos os estados, foram banidos os pontos que introduziam a chamada “ideologia de gênero” no Plano Nacional da Educação (PNE). Por sua parte, o Prof. Hermes Rodrigues Nery, que esteve acompanhando as votações e a mobilização contra as polêmicas cláusulas, descreve em um breve artigo enviado à redação de ACI Digital como foi obtida esta vitória da família no campo da educação brasileira.

“Foi mais uma batalha bem sucedida em defesa da família no Congresso Nacional, em que diversos grupos atuaram no sentido de evitar a inclusão da ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação. Mesmo que muitos aspectos desta terrível ideologia antifamília já esteja disseminada nas escolas, o PT queria era constá-la no PNE, justamente para dar legalidade ao que já vendo sendo feito, de acordo com as diretrizes do Plano Nacional de Direitos Humanos, versão 3. Mesmo assim, as feministas ficaram surpreendidas com a mobilização conservadora, e apesar da pressão que fizeram sobre os deputados da base governista, perderam nesta matéria”, afirma Nery.

Foi a primeira vez que a ideologia de gênero é banida, em nível nacional, em um projeto deste nível no mundo. “O Brasil, mais uma vez, mostra aos ideólogos da cultura da morte, que aqui não está tão fácil como eles imaginaram, enfiar goela abaixo o pacote anárquico do feminismo radical, antivida, antifamília e anticristão”, refere o perito.

“Aceitar a ideologia de gênero seria discriminar também as mulheres, no direito humano delas serem mães, pois tal ideologia – como afirma Francisco Javier Errázuris Ossa – “aprofunda tal discriminação, restringindo a missão da mulher na família e na sociedade e discriminando os filhos, os casais e a família do qual fazem parte”. Com a ideologia de gênero, a família é subestimada, diminuída, desvalorizada e desprotegida. E com isso, fica desamparada a pessoa humana, vulnerável à angústia, a violência e a solidão”.

O Prof. Nery destaca ainda que nos países desenvolvidos, em que o Estado se voltou contra a estrutura natural da família (fazendo apologia da ideologia de gênero), são mais perceptíveis as consequência dos danos sociais e as patologias decorrentes. “O que se vê agora nestes países é que cresce o número daqueles que querem revogar tais legislações, que deram legalidade a “estranhos morais” e abominações que aviltam o ser humano, em muitos aspectos”, frisou.

O Professor Rodrigues Nery, que também é perito em bioética, assinalou que “o Brasil, ao recusar a ideologia de gênero em seu Plano Nacional de Educação, deu mais um passo decisivo na afirmação da cultura da vida, para ser um país realmente desenvolvido, como nação pujante que é, mas como quem – gigante por natureza – quer se afirmar na vanguarda da cultura da vida. Por isso, a vitória pró-família no Congresso Nacional, inédita no mundo, foi altamente relevante”.

A família é indispensável para a vida e o futuro da humanidade, afirma o Papa Francisco

Papa Francisco

Vaticano, 20 Fev. 14 / 01:39 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco se dirigiu esta manhã aos mais de 180 cardeais que participam do Consistório extraordinária no que criará a 19 novos cardeais, e destacou que a família é indispensável para a vida do mundo e para o futuro da humanidade.

Junto às suas saudações e gratidão pela presença dos cardeais o Papa disse que “damos as boas-vindas especialmente aos irmãos que este sábado serão criados cardeais, e os acompanhamos com a oração e o afeto fraterno”.

“Hoje, a família é desprezada, é maltratada, e o que nos pede é reconhecer o belo, autêntico e bom que é formar uma família, ser família hoje; quão indispensável é isto para a vida do mundo, para o futuro da humanidade”, assinalou o Santo Padre.

“Nestes dias refletiremos de modo particular sobre a família, que é a célula básica da sociedade humana. O Criador abençoou desde o começo o homem e a mulher para que fossem fecundos e se multiplicassem sobre a terra; assim, a família representa no mundo uma espécie de reflexo de Deus, Uno e Trino”.

“Nossa reflexão terá sempre presente a beleza da família e do matrimônio, a grandeza desta realidade humana, tão singela e de uma vez tão rica, cheia de alegrias e esperanças, de fadigas e sofrimentos, como toda a vida”, afirmou.

“Buscaremos aprofundar na teologia da família, e na pastoral que devemos empreender nas condições atuais. Façamo-lo com profundidade e sem cair na casuística, porque isto faria reduzir indevidamente o nível de nosso trabalho”.

Por último o Papa disse que hoje a Igreja enfrenta a necessidade de realçar o plano luminoso de Deus sobre a família e exortou: “Ajudemos os cônjuges a vivê-lo com alegria em sua vida, lhes acompanhando em suas muitas dificuldades, com uma pastoral inteligente, corajosa e cheia de amor”.

“Obrigado a todos, e boa jornada de trabalho”, concluiu o Santo Padre.

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