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Milhares de famílias em defesa da família e contra o “matrimônio” gay em Roma

Roma, 01 Fev. 16 / 01:00 pm (ACI).- Milhares de famílias se manifestaram no último sábado, 30, no “Circo Massimo” em Roma a fim de defender a família ante a intenção dos políticos italianos de aprovar uma lei que equipararia os casais homossexuais ao matrimônio natural homem-mulher. A lei “Cirinnà” pretende a legalização das chamadas “barrigas de aluguel” ou maternidade sub-rogada, assim como a adoção de crianças pelos homossexuais e a ideologia de gênero nas escolas.

O Comitê “Defendamos os nossos filhos” junto a numerosas associações pró-família, movimentos e novas comunidades da Igreja foram os encarregados de reunir dois milhões de pessoas, segundo a organização, contra esta lei.

Durante as últimas semanas, o Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco, também convidou a participar a fim de mostrar o desacordo com os políticos que querem aprovar esta lei na próxima semana. De fato, o que há algumas semanas era organizado como um encontro de católicos se transformou logo em um evento civil, através do qual outras confissões religiosas e inclusive não crentes também mostraram seu apoio.

O responsável pela organização e liderar o ato foi Massimo Gandolfini, importante médico que luta contra a chamada teoria ou ideologia de gênero há vários anos. “Somos muitíssimos, muitos mais do que pensávamos ser em um princípio”, expressou em um momento do encontro. “Esta praça não está contra ninguém”, mas contra uma lei que “não foi aceita desde a primeira até a última palavra”, destacou.

“Poderíamos fazer uma operação de maquiagem, mas deve ser totalmente eliminada, não trocar algumas palavras, nós dizemos franqueza”, assinalou enquanto as pessoas o aplaudiam.

Segundo o médico, caso permaneçam renegando a família natural “mais as famílias deixaram de existir, somente existiram modelos diversos, e as crianças serão as principais prejudicadas”, explicou.

Em seguida, recordou aos parlamentares que “todos nós nascemos de um pai e uma mãe” e “ não pertencemos a nenhum lobby, mas somos simples e pobres famílias sem ninguém para nos defender”. “Não queremos arrumar guerra com ninguém, apenas defendemos a família”, sublinhou.

Gandolfini ainda recordou “aos que acreditam em Jesus” que “nosso Senhor certamente não nos ensinou a ser violentos com ninguém, mas estamos aqui para reiterar que a dignidade humana deve ser respeitada. Este é uma praça que luta pela beleza da família e não contra as pessoas, mas contra as ideologias”, sublinhou novamente.

A respeito das “barrigas de aluguel”, o principal organizador do evento indicou: “as crianças não podem ser compradas” e logo mencionou que “a Europa renegou suas raízes judeu-cristãs”. “Queremos enviar-lhes uma mensagem: nós seguiremos todas as etapas de aprovação desta lei e veremos quem acolherá nossas indicações, nós nos lembraremos destas pessoas”, advertiu o Dr. Gandolfini aos políticos.

Ao final da sua intervenção, o médico assinalou que “o amor requer a complementaridade entre um homem e uma mulher, e somente através desta união surge a faísca da vida”.

Durante o encontro, aconteceram diferentes intervenções de peritos e testemunhos no palco, no qual estava escrito com letras grandes: “Proibido desmantelar a família”.

Por sua parte o diário oficial do Vaticano, L’Osservatore Romano, qualificou a manifestação de “participação ampla e transversal, expressão de todas as almas da sociedade italiana”.

No último dia 22 de janeiro, o Papa Francisco recebeu em audiência aos membros do Tribunal da Rota Romana, e lhes recordou que ”não pode haver confusão entre a família querida por Deus e outros tipos de união”. Tais palavras também foram recordadas neste sábado durante a manifestação.

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Pai de família é agredido na Inglaterra por ser cristão

Câmeras flagraram o momento em que dois jovens encapuzados, com uma picareta na mão, atacaram um homem com socos e pontapés. Nissar Hussain e sua família estão sendo perseguidos sistematicamente por terem se convertido do Islã ao Cristianismo.

Um pai de família foi brutalmente atacado por vândalos encapuzados, em frente de sua casa, em Bradford, pelo simples fato de ter se convertido do Islã ao Cristianismo. A agressão aconteceu no fim da tarde do dia 17 de novembro de 2015, na região de Manningham.

O paquistanês Nissar Hussain, de 49 anos, teve um joelho quebrado, uma fratura no antebraço e uma concussão. O episódio, que foi flagrado pelas câmeras do circuito interno de TV, está sendo avaliado pela polícia do condado de West Yorkshire como crime de ódio religioso.

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Ele saiu de casa por volta das 5h da tarde, para levar o seu carro para a delegacia, quando foi atacado por dois homens, que repentinamente o pararam do outro lado da pista e começaram o ataque. Um deles usava uma picareta de mão, enquanto o outro atingia Hussain com vários socos e pontapés. Os agressores, que a vítima não foi capaz de identificar, só pararam quando alguns vizinhos poloneses chegaram e mandaram-nos para longe.

“Eu senti como se estivesse lutando para sobreviver. Tudo aconteceu tão rápido que eu fui incapaz de reagir. Só me lembro de ter saído pelo portão e atravessado o meio-fio. Depois, só vi uma picareta vindo em minha direção. Instintivamente, tentei cobrir minha cabeça com os braços, mas a força do golpe me jogou para trás, meu calcanhar bateu na calçada e lançou-me ao chão. Também bati minha cabeça na parede, o que fez eu ter uma concussão, mas eu ainda estava consciente. Enquanto estava no chão, continuei com os braços bloqueando os chutes deles à minha cabeça, mas assim que eles perceberam, simplesmente começaram a atingir minhas pernas.”

O senhor Hussain conta que a sua família vive aterrorizada desde 2008, quando eles apareceram em um programa de TV – o documentário Unholy War, exibido no Channel 4, que fala sobre os maus tratos a ex-muçulmanos que se converteram à fé cristã. Desde então, ele, a mulher e os seis filhos têm sido submetidos a inúmeros abusos e ameaças às suas vidas, bem como a um enorme prejuízo financeiro, devido aos danos físicos às suas propriedades. Só no período de um ano, por exemplo, o seu veículo foi alvo de vândalos por mais de seis vezes. Ele também já tinha sido agredido anteriormente na rua e acusa a polícia britânica de não ajudar a sua família. “Este país é uma sociedade civilizada e nós não estamos no Paquistão”, ele diz. “Temos o direito de seguir com as nossas vidas diárias e não sermos ameaçados por causa de nossa religião.”

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Embora já tivesse sido contactada em outras ocasiões, é a primeira vez que a polícia estuda classificar o incidente como crime de ódio religioso. A família se mudou para o antigo endereço depois de experimentar problemas na nova residência, em Bradford, de onde eles reclamam terem sido expulsos por moradores muçulmanos.

Hussain diz que, a princípio, eles foram bem acolhidos na vizinhança, mas tudo mudou depois que eles apareceram na TV revelando a sua conversão ao Cristianismo. “Esse último ano tem sido o mais aterrorizante”, ele conta. “Minha família tem que ser corajosa quando resolve sair pela porta da frente de casa. Somos chamados de blasfemadores por alguns membros da comunidade muçulmana. Chamam-nos de escória e tratam-nos como cidadãos de segunda categoria.

Estatísticas de novembro de 2015 estimam que haja aproximadamente 3 milhões de muçulmanos em território britânico. Em algumas áreas do país, a concentração é tão alta, que os residentes chegam a pedir a implantação da lei islâmica. Das famílias cristãs perseguidas pelo Islã, as de ex-muçulmanos são as que mais sofrem, pois são considerados “apóstatas” e indignas de viver.

Mesmo diante da perseguição, o pai de família diz não estar arrependido pela denúncia pública que fez em cadeia nacional de TV. “Ainda não me arrependo de participar do documentário, já que esse é um problema para os cristãos convertidos em todos os cantos do país”, afirma Hussain. ” Essas pessoas estão nos deixando sem nenhuma dignidade humana. Já faz tempo que saímos à procura de um lugar, mas não deveríamos estar sujeitos a um abuso desse tipo.”

Fonte: Daily Mail | Tradução e adaptação: Equipe CNP

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Propostas de comunhão aos divorciados em nova união e de aceitação do homossexualismo foram rejeitadas na votação do Sínodo

VATICANO, 20 Out. 14 / 10:45 am (ACI/EWTN Noticias).- O Sínodo Extraordinário dos Bispos divulgou neste sábado o documento final que contém as conclusões dos debates dos padres sinodais no Vaticano. No texto, os prelados agradecem a fidelidade das famílias do mundo que são “a escola da humanidade” a qual a Igreja alenta e acompanha. Diferente do primeiro texto que causou controvérsia por uma má tradução, este documento permite uma visão mais clara e ampla do que os prelados analisaram durante estas duas semanas.

O relatório final do Sínodo foi votado parágrafo a parágrafo pelos bispos, e, por decisão do Papa, o resultado de cada votação foi publicado, proporcionando assim um olhar ao pensamento dos Padres Sinodais.

Embora todos os números tenham obtido a maioria dos votos, nem todos alcançaram a “maioria qualificada” de dois terços, que, de acordo às normas do Sínodo, são necessárias para afirmar que o Sínodo aprovou oficialmente um parágrafo.

Sendo os Padres Sinodais votantes 181 (de 193), a maioria é 93, enquanto que a maioria qualificada se alcança com 123 votos.

Na conferência de imprensa, o Pe. Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, destacou que “este Sínodo foi apenas um passo em vista ao próximo Sínodo da Família” e, por esta razão, “os parágrafos que não conseguiram a assim chamada ‘maioria qualificada’ não podem ser considerados como desprezados, mas principalmente como parágrafos que não são o suficientemente maduros para obter um amplo consenso da assembleia”.

Um olhar geral ao relatório final

O relatório final está dividido em três partes, cujos títulos são “A escuta: O contexto e os desafios na família”; “O olhar de Cristo: O evangelho da família”; “A aplicação: Perspectivas pastorais”.

Os 62 parágrafos do documento citam muitas vezes o Evangelho e as Sagradas Escrituras, que era o que faltava na “Relatio post disceptationem”, de acordo às críticas nos círculos menores.

Outro resultado das sugestões dos círculos menores é a constante referência aos testemunhos positivos que o modo de vida e as famílias cristãs podem dar à sociedade atual.

A forte postura contra organizações internacionais que condicionam as ajudas financeiras para a introdução de leis a favor do “matrimônio” homossexual foi esclarecida e destacada em um parágrafo específico, enquanto que, no relatório intermediário, estava em um parágrafo amplo.

À primeira vista, todas as preocupações expressas pelos círculos menores foram levadas em consideração.

O Pe. Federico Lombardi indicou que “houve 470 propostas de modificação” ao relatório intermediário, por parte dos círculos menores.

Os divorciados em nova união. Consideração pastoral, mas alguns pontos por esclarecer

Devido a que os parágrafos referentes aos divorciados em nova união e os homossexuais foram os mais controversos e impugnados do relatório intermediário, os parágrafos sobre esses temas, no relatório final, foram ligeiramente modificados, embora ainda assim não tenham conseguido um amplo consenso.

No que se refere aos divorciados em nova união, quase todos os Padres Sinodais estiveram de acordo em que “a pastoral da caridade e misericórdia tende à recuperação das pessoas e da relação” e que cada família deve ser escutada com respeito e amor.

O consenso é ligeiramente menor quando o documento assinala que “os Padres Sinodais recomendam novos caminhos pastorais, que podem começar pela realidade efetiva da fragilidade das famílias, sendo conscientes de que estas fragilidades são suportadas com sofrimento e não escolhidas com completa liberdade”.

Houve ainda menos consenso quando o relatório final falou sobre acelerar os procedimentos para a declaração de nulidade de matrimônios. Enquanto que teve um muito amplo consenso o parágrafo que assinala que “as pessoas divorciadas, mas não em nova união, que frequentemente dão testemunho de fidelidade matrimonial, devem ser alentadas a encontrar na Eucaristia o alimento que pode sustentá-los em sua condição”.

O relatório, entretanto, assinala que “um discernimento peculiar” deve ser colocado em ação para o acompanhamento pastoral dos separados, divorciados, abandonados; enfocando-se sobre a situação peculiar daqueles que devem romper a convivência por que são vítimas de violência; e destaca que os divorciados em nova união não devem se sentir “discriminados”, e que sua participação na vida da comunidade “deve ser promovida”, já que “cuidar deles não é para a comunidade cristã uma debilitação na fé e no testemunho da indissolubilidade do matrimônio”.

O parágrafo sobre o acesso à comunhão para os divorciados em nova união não alcançou o consenso dos dois terços dos Padres Sinodais, embora tenha conseguido a maioria dos votos.

O parágrafo que descreve as duas linhas do Sínodo sobre o acesso à Comunhão para os divorciados em nova união –um para a atual disciplina para o acesso aos Sacramentos para os divorciados em nova união; o outro para uma abertura, segundo determinadas condições- obteve 104 “sim” e 74 “não”.

O relatório pressiona por um “estudo mais profundo” das diferenças entre a Comunhão espiritual e sacramental, deixando assim o tema suspenso. O parágrafo obteve 112 sim e 64 não.

Também um parágrafo em relação aos casais homossexuais não obteve a maioria qualificada necessária.

O parágrafo 55 descreve a situação sobre as famílias com filhos homossexuais, e perguntou qual cuidado pastoral deve ser feito, citando também um documento da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o projeto de reconhecimento legal das uniões homossexuais. O parágrafo foi, entretanto, considerado vago, e obteve apenas 118 sim e 62 não.

No que todos os Padres Sinodais estão de acordo: necessita-se mais educação

Há entretanto um só parágrafo que obteve o consenso por unanimidade dos Padres Sinodais, e é o parágrafo 2.

Neste, destaca-se que “apesar dos muitos sinais de crise da instituição da família nos contextos diversos da ‘aldeia global’, o desejo de uma família ainda está vivo, especialmente entre os jovens, e motiva a Igreja, perita em humanidade e fiel a sua missão, a anunciar incansavelmente e com profunda convicção, o Evangelho da Família”.

O relatório final tem uma visão bastante parecida a do relatório intermediário sobre a situação da família, mas também fixou o olhar nos testemunhos positivos de famílias, e também menciona os avós.

O relatório final também faz referência à importância da vida afetiva.

“O perigo individual e o risco de viver de forma egoísta são relevantes. O desafio da Igreja é ajudar os casais no amadurecimento de sua dimensão espiritual, e no desenvolvimento afetivo, através da promoção do diálogo, da virtude e da confiança no amor misericordioso de Deus”, lê-se no relatório final.

Em geral, os parágrafos baseados nas Sagradas Escrituras e que têm passagens de documentos do magistério tiveram amplo consenso entre os Padres.

O relatório final também enfatiza a necessidade de uma recepção positiva da “Humanae Vitae”, a encíclica de Paulo VI sobre o controle da natalidade, que ressaltou muitos aspectos positivos da vida familiar, e reafirmou a doutrina da Igreja.

A educação sempre foi um desafio prioritário, e foi destacada desde a publicação do documento de trabalho do Sínodo, e esta é a razão pela qual os dois últimos parágrafos das declarações finais se enfocam no tema.

O “desafio educativo” é um dos “desafios fundamentais das famílias”, e a Igreja “apoia as famílias, começando na iniciação cristã, através de comunidades de acolhida”.

“Hoje mais que antes, requer-se que a Igreja apoie os pais em seu compromisso educativo, acompanhando as crianças, adolescentes e jovens em seu crescimento, através de caminhos personalizados capazes de introduzi-los ao completo sentido da vida, e inspirando opções e responsabilidade, vividas à luz do Evangelho”, diz o relatório final.

Rumo a 2015

O relatório final mantém alguns pontos críticos do relatório intermediário, mas valoriza mais a experiência das famílias cristãs, e coloca em ação muitas mudanças acolhedoras.

Ainda assim, não pode ser considerado um documento definitivo. O Relatório final funcionará como “documento de trabalho” para o Sínodo dos Bispos de 2015, que é considerado a segunda parte de um único caminho sinodal sobre a família.

Só depois disso, o Papa emitirá a exortação post-sinodal, que iluminará sobre como a Igreja está chamada a enfrentar os desafios sobre a família hoje.

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Milagre na estrada: a oração nos salvou

Falar de Deus não é a mesma coisa que experimentar Deus: é preciso sentir sua presença, viver o seu amor

Nesta manhã, eu me emocionei conversando com um amigo sobre o bom Deus. Não posso evitar encher-me de alegria cada vez que falo de Deus. Ele deu esperança à minha vida, deu-me um motivo para seguir adiante, cada vez que enfrento uma dificuldade… É um pai maravilhoso.

Certa manhã, saí atrasado para o trabalho. Acelerei o carro para chegar cedo. Em uma rua, encontrei uma caminhonete que ia muito devagar. Quem a dirigia era um senhor muito idoso, com sua neta ao lado. Eu com pressa e ele com uma lentidão assustadora. Às vezes, a menina olhava para trás e me cumprimentava. Eu sorria e lhe devolvia a saudação.

Eu precisava ultrapassá-los. Tentei fazer isso perto de um cruzamento, quando senti uma doce voz que me dizia: “Reze por eles”.
Reduzi a velocidade do carro e, ao invés de ultrapassá-lo, fiz esta oração: “Senhor, protege-os, abençoa-os, guarda-os de todo mal”. Nessa fração de segundo, um carro saiu do cruzamento a toda velocidade, perdeu o controle na curva e bateu de frente com a caminhonete do velhinho. Foi um barulho horrível, violentíssimo.

Eu desci do carro e corri para ajudá-los. Os vizinhos da área também saíram para ajudar. Foi impressionante: o carro ficou destruído, mas eles saíram ilesos. Quem ocasionou o acidente foi um jovem de 19 anos, completamente bêbado. Não percebeu o que fez.

Uma senhora se aproximou e me disse: “Deus o ama muito”. Eu lhe perguntei: “Por que a senhora diz isso?”.

E ela respondeu: “Eu estava do lado de fora da minha casa e vi quando você ia ultrapassar a caminhonete que bateu. De repente, você parou, não ultrapassou. Esse acidente teria acontecido com você. Por que você desistiu de ultrapassar?”.

Então, expliquei: “Eu rezei. Parei para rezar por eles. Ao fazer isso, eles se salvaram e eu também me salvei. A oração nos salvou”.

Um amigo me disse, há muito tempo: “Falar de Deus não é a mesma coisa que experimentar Deus. É preciso sentir sua presença, viver o seu amor“. Percebi que ele tinha razão.

Deus nos dá um tesouro que muitos buscam em lugares errados. Ele nos faz felizes. Não elimina seus problemas, mas o faz feliz. Ele fortalece você, lhe dá paz e serenidade.

Agora, vivo a minha vida como sempre quis, na presença deDeus.Escrevo, curto a minha família e aprendo a ver a criação como um grande presente que nos foi dado.

Cada manhã, levanto-me e minhas primeiras palavras são: “Obrigado, Senhor”. Por quê? Como dizia Santa Clara de Assis, “por ter me criado”. E eu completo: pela vida, por seu o meu Pai, pela minha família, pela fé, pelo seu Filho, pela criação.

Depois, saio e me sento do lado de fora da casa. Fecho os olhos e ouço os passarinhos. Que maravilha! Obrigado, Senhor!

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“Que a Bíblia seja lida em Família!”, pede o Papa durante o Ângelus no domingo de abertura do Sínodo

VATICANO, 05 Out. 14 / 01:59 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ao concluir a Missacom a qual inaugurou o Sínodo da Família no Vaticano, o Papa Francisco pediu aos fiéis que a Bíblia não só seja mantida em cada lar, mas que seja lida diariamente.

Enquanto na Praça de São Pedro os Irmãos Paulinos distribuíam gratuitamente milhares de Bíblias para celebrar o centenário de seu fundador, o Beato Giacomo Alberione, o Pontífice destacou que “para que a família possa caminhar bem, com confiança e esperança, é necessário que seja nutrida pela Palavra de Deus. Por isso é uma feliz coincidência que precisamente hoje nossos irmãos Paulinos tenham querido realizar uma grande distribuição da Bíblia, aqui na Praça e em tantos outros lugares”.

“Então hoje, enquanto se abre o Sínodo para a Família, com a ajuda dos Paulinos podemos dizer: uma Bíblia em cada família! Uma Bíblia em cada família!”

“A Bíblia –seguiu o Pontífice- não é para ser colocada em um suporte, mas para estar à mão, para lê-la frequentemente, cada dia, seja individualmente ou juntos, marido e mulher, pais e filhos, talvez de noite, especialmente no domingo”.

O Papa Francisco inaugurou este domingo a Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.

Ao concluir o Ângelus, o Santo Padre convidou “a todos a apoiar os trabalhos do Sínodo com a oração, invocando a Mãe, a materna intercessão da Virgem Maria”.

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Bispos brasileiros pedem aos católicos que busquem eleger candidatos que promovam os valores cristãos

BRASILIA, 01 Out. 14 / 01:24 pm (ACI/EWTN Noticias).- Os brasileiros terão, neste domingo, dia 5, a responsabilidade de escolher um dos candidatos que vai ocupar a presidência da República pelos próximos quatro anos. Para auxiliar os cristãos nessa tarefa, a Igreja propõe alguns princípios que devem nortear essa escolha que também vai definir os próximos governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Com o intuito de reforçar a importância da consciência na escolha bispos brasileiros e a Conferência Episcopal brasileira em peso pedem que os católicos votem nos candidatos que apresentam uma proposta que contenha os valores cristãs, morais e éticos, e não apenas promessas de mudança.

Segundo o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner, os cristãos são insistentemente convidados a participar da política, por meio das discussões, do voto e da fiscalização.

“A mensagem da CNBB “Pensando o Brasil: Desafios diante das Eleições 2014” faz eco às palavras do Papa Francisco na Exortação Evangelii Gaudium: ‘Ninguém pode exigir-nos relegar a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos’. A eleição é momento decisivo para a vida das pessoas que vivem no país”, reforçou Dom Leonardo.

O Santo Padre, em sua homilia matutina no dia 16 de junho, na Casa Santa Marta, alertou: “Quem paga o preço da corrupção política ou econômica? Pagam os hospitais sem remédios, os doentes que não são cuidados, as crianças sem escolas. São sempre os pobres que pagam pela corrupção”.

O bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio e animador da Formação Política, Dom Pedro Cunha, reforçou que é essencial acompanhar todos os candidatos que foram eleitos pelo apoio do voto católico. “É preciso escolher políticos que promovam e defendam a família, igreja doméstica, como um dom inigualável. É importante que os candidatos escolhidos também entendam a identidade natural da família segundo o plano de Deus, por meio da união entre um homem e uma mulher”, orientou Dom Pedro.

O documento emitido pela CNBB para estas eleições gerais toma em conta que os cristãos são chamados a conhecer e refletir sobre os projetos e propostas dos partidos e candidatos que receberão seus votos.  É necessário identificar os que são “Ficha Limpa” e votar naqueles que sigam os valores cristãos, como o respeito à vida humana em todas as suas etapas, a defesa da família e a liberdade religiosa.

Vale recordar ainda a participação da CNBB na aprovação da Lei da Ficha Limpa, que já impediu que centenas de candidatos que respondem ou são acusadas de delitos como corrupção, suborno venham a tentar assumir um cargo público.

O documento da CNBB pode ser descarregado do seguinte link:

http://www.cnbb.org.br/publicacoes-2/documentos-para-downloads-2/cat_view/450-projeto-pensando-o-brasil-eleicoes-2014

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A receita do Papa Francisco para fazer o amor durar

O segredo está em entender de que amor estamos falando e em usar três palavras mágicas na vida cotidiana do casal

Hoje em dia existe muito medo de tomar decisões definitivas, como a decasar-se, pois as pessoas consideram impossível manter o amor vivo ao longo dos anos. O Papa Francisco fala deste tema e nos convida a não nos deixarmos vencer pela “cultura do provisório”, pois o amor que fundamenta uma família é um amor para sempre.

O que entendemos por “amor”?

Com a sabedoria e a simplicidade que o caracterizam, o Papa Francisco começa com um importante esclarecimento sobre o verdadeiro significado do amor, já que, diante do medo do “para sempre”, muitos dizem: “Ficaremos juntos enquanto o amor durar”.

Então, ele pergunta: “O que entendemos por ‘amor‘? Só um sentimento, uma condição psicofísica? Certamente, se é assim, não se pode construir nada sólido. Mas se o amor é uma relação, então é uma realidade que cresce, e também podemos dizer, por exemplo, que se constrói como uma casa. E a casa é construída em companhia do outro, não sozinhos! Não queiram construí-la sobre a areia dos sentimentos, que vão e vêm, mas sim sobre a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus.”

“O matrimônio é um trabalho de ourivesaria que se constrói todos os dias ao longo da vida. O marido ajuda a esposa a amadurecer como mulher, e a esposa ajuda o marido a amadurecer como homem. Os dois crescem em humanidade e esta é a principal herança que deixam aos filhos”, acrescenta.

Três palavras mágicas para fazer o casamento durar

O Papa esclarece que o “para sempre” não é só questão de duração. “Um casamento não se realiza somente se ele dura, sua qualidade também é importante. Estar juntos e saber amar-se para sempre é o desafio dos esposos.”

E fala sobre a convivência matrimonial: “Viver juntos é uma arte, um caminho paciente, bonito e fascinante (…) que tem regras que se podem resumir exatamente naquelas três palavras: ‘posso?’, ‘obrigado’ e ‘desculpe'”.

“‘Posso?’ é o pedido amável de entrar na vida de alguém com respeito e atenção. O verdadeiro amor não se impõe com dureza e agressividade. São Francisco dizia: ‘A cortesia é a irmã da caridade, que apaga o ódio e mantém o amor‘. E hoje, nas nossas famílias, no nosso mundo amiúde violento e arrogante, faz falta muita cortesia.”

“Obrigado’: a gratidão é um sentimento importante. Sabemos agradecer? (…) É importante manter viva a consciência de que a outra pessoa é um dom de Deus, e aos dons de Deus diz-se ‘obrigado’. Não é uma palavra amável para usar com os estranhos, para ser educados. É preciso saber dizer ‘obrigado’ para caminhar juntos.”

“‘Desculpe’: na vida cometemos muitos erros, enganamo-nos tantas vezes. Todos. Daí a necessidade de utilizar esta palavra tão simples: ‘desculpe’. Em geral, cada um de nós está disposto a acusar o outro para se desculpar. É um instinto que está na origem de tantos desastres. Aprendamos a reconhecer os nossos erros e a pedir desculpa. Também assim cresce uma família cristã.”

Finalmente, o Papa acrescenta, com bom humor: “Todos sabemos que não existe uma família perfeita, nem o marido ou a mulher perfeitos. Isso sem falar da sogra perfeita…”.

E conclui: “Existimos nós, os pecadores. Jesus, que nos conhece bem, ensina-nos um segredo: que um dia não termine nunca sem pedir perdão, sem que a paz volte à casa. Se aprendemos a pedir perdão e a perdoar aos outros, o matrimônio durará, seguirá em frente.”

Fonte: Aleteia