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Reflexões acerca do primado do Papa e de sua infalibilidade

“Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: ‘No dizer do povo, quem é o Filho do homem?’ Responderam: ‘Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas.’ Disse-lhes Jesus: ‘E vós quem dizeis que eu sou?’ Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!’ Jesus então lhe disse: ‘Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.'” (Mt 16, 13-19)

Cristo estabeleceu um verdadeiro primado em Sua Igreja, conferindo a São Pedro as chaves do Reino. A Bíblia mostra, na passagem acima, a promessa de Nosso Senhor ao Príncipe dos Apóstolos: estabelecerá sobre ele a Sua única Igreja. Mais tarde, antes de subir ao céu, irá conferir o primado a Pedro, cumprindo Suas santíssimas palavras.

De fato, é preciso que na Igreja exista autoridade, e essa é a razão de ser do episcopado – o conjunto dos Bispos, sucessores dos Apóstolos. Todavia, para haver uma unidade nesse episcopado, Cristo instituiu, como vínculo indispensável entre seus detentores, o primado. O primado é a capacidade de São Pedro, e seus sucessores, de liderar a Igreja, como atesta a Escritura. Assim, vemos pelos textos dos Atos dos Apóstolos e mesmo pelos Evangelhos, escritos todos após Pedro ter recebido o primado, como este Apóstolo tem destaque sobre os demais, e como lhe é reservada uma nítida posição de liderança. Se os Apóstolos exercem autoridade sobre a Igreja Católica, São Pedro é a palavra final entre eles. Primado e episcopado derivam, portanto, da única autoridade conferida por Jesus Cristo à Igreja.

Está mais próxima a beatificação de 188 mártires japoneses do século XVII

CIDADE DO VATICANO/TÓQUIO, domingo, 11 de junho de 2006 (ZENIT.org).- A Congregação vaticana para as Causas dos Santos deu recentemente sua aprovação à causa de beatificação de 188 mártires japoneses do século XVII.

É o que confirmou o secretario da comissão episcopal encarregada da causa, o jesuíta Fuyuki Hirabayashi, segundo repercutiu na quarta-feira o organismo informativo «Fides» do dicastério missionário.

O presidente do episcopado japonês, D. Jun-ichi Nomura ?bispo de Nagoya?, e monsenhor Francis xavier Osamu Mizobe, SDB ?bispo de Takamatsu? (a frente da comissão especial para as beatificações), apresentaram um pedido firmado por todos os membros da Conferência Episcopal, e também uma carta pessoal ao Papa para expressar sua alegria.

Agora aguardam que o Santo Padre assine o decretoo de beatificação e seja promulgado oficialmente.

A cerimônia de beatificação poderia acontecer a partir de maio de 2007, segundo uma nota da Conferência Episcopal do Japão (www.cbcj.catholic.jp).

«Será um acontecimento extraordinário para a Igreja no Japão» ?considera o dicastério missionário através de «Fides»?; «a beatificação de Petro Kassui Kibe e de outros 187 mártires japoneses» do século XVII «levará entusiasmo, imenso gozo e consolo espiritual ao pequeno rebanho de fiéis católicos no país do Sol Nascente».

Entre os mártires do Japão, já estão reconhecidos Paulo Miki e seus companheiros: Grazia Hosawaka, Ludivico Ibaragi, Michael Kozaki y Takayam Ukon.

A população do Japão é de aproximadamente 127 milhões de habitantes. A comunidade católica supera um milhão de fiéis.

Pregação, Episcopado e Martírio de São Pedro em Roma

Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.

São Pedro pregou em Roma

“Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens […] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo.” (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1). Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos.

“Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado” (Santo Inácio Bispo de Antioquia – Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C). Se Pedro não esteve em Roma, qual é o sentido destas palavras de Inácio de Antioquia?

“Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (Santo Ireneu Bispo de Lião – Contra as Heresias,III,1,1 – 180 d.C)

“Logo depois, o supracitado mágico [Simão], com os olhos do espírito impressionados por uma luz divina e extraordinária, após ter sido convencido de suas insídias [cf. At 8,18-23] pelo apóstolo Pedro, na Judéia, empreendeu uma longa viagem além-mar. Fugiu do Oriente para o Ocidente, julgando que, somente ali, poderia viver de acordo com suas convicções. Veio para Roma, onde fo bastante coadjuvado pela potëncia ali bem estabelecida [cf. Ap 17], e em pouco tempo sua iniciativas tiveram êxito, pois foi honrado como um deus pelo povo da região, com a ereção de uma estátua. Mas estas coisas pouco duraram. Imediatamente depois, ainda no começo do império de Cláudio, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens, conduziu mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o valoroso e grande apóstolo Pedro, o primeiro dentre todos pela virtude. Autêntico general de Deus, munido de armas divinas [cf. Ef 6,14-17; 1Ts 5,8], trazia do Oriente ao Ocidente a preciosa mercadoria da luz inteligível, e anunciava, como a própria luz [cf. Jo 1,9] e palavra da salvação para as almas, a boa nova do reino dos céus” (Eusébio de Cesaréia – HE,III,14,4-6 – 317 d.C)

“Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)

São Pedro foi Bispo de Roma

Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve: “Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).

“[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).

“[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

São Pedro sofreu o martírio em Roma

“Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente” (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na HE II,25,8).

“Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos [Pedro e Paulo]. Se, pois, quereis ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja” (Discurso contra Probo – Caio presbítero de Roma, + ou – 199 d.C). Eusébio também trata deste escrito em HE II,25,7.

“Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo” (Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na HE, III,1).

“Quando Nero viu consolidado seu poder, começou a empreender ações ímpias e muniu-se contra o culto do Deus do universo. […] Foi também ele, o primeiro de todos os figadais inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito, conta-se que sob seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado [cf. Jo 21,18-19; 2Pd 1,14]. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuídos aos cemitérios da cidade.” Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,II,25,1-5 – 317 d.C).

“Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia [cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE III,2 – 317 d.C)

Conclusão

Como podemos ver na grande maioria das vezes, é a falta de memória cristã o grande nascedouro das heresias cristãs. Pedro não só esteve em Roma, como foi Bispo daquela cidade e lá juntamente com São Paulo recebe a coroa do martírio. E é de Roma que ele escreve sua primeira epístola (cf. 1Pd 5,13), onde Babilônia é o codinome para a cidade de Roma, devido à grande semelhança entre as duas cidades quanto à idolatria e perversão.

Autor: Alessandro Ricardo Lima
Fonte: www.veritatis.com.br

Rádio católica na internet inicia emissões este domingo

LISBOA, sexta-feira, 26 de maio de 2006 (ZENIT.org).- Este domingo, o dia em que Igreja celebra o Dia Mundial das Comunicações Sociais, começam as emissões regulares da Net Rádio Católica (NRC), uma rádio temática, com emissão exclusiva na internet e que irá emitir música e conteúdos católicos, religiosos e de inspiração cristã; informa a agência do episcopado de Portugal, Ecclesia.

Este projeto, nascido na diocese de Setúbal (Portugal), tem o aval do prelado da diocese e da Associação Kerigma, e é fruto de «vários meses de dedicação com alguns avanços e recuos», referem os responsáveis em um comunicado.

Segundo um responsável do projeto, Carlos Marques, «a internet é um meio que pode potenciar muito o anúncio do Evangelho», e a idéia da criação de uma Web rádio surgiu –disse à agência portuguesa– «na altura da divulgação do Multifestival David, quando dois elementos da organização foram à Rádio para serem entrevistados num programa de atualidade religiosa, e nesse programa, entre as músicas transmitidas, não havia nenhuma música católica, nem religiosa».

Daí, o projeto foi pensado, começou a ser definido e recentemente tiveram início as emissões experimentais, dando agora início às emissões regulares para todo o mundo.

Quanto ao futuro, a Net Rádio Católica pretende, para além da «divulgação da música católica», ter uma «produção diversificada com conteúdos», salientou Carlos Marques.

A transmissão de conteúdos em formato áudio, pela internet, não é uma idéia nova e, em Portugal, também na Igreja, já existem outros projetos do gênero, aos que os responsáveis pela NRC fazem questão de agradecer pelo incentivo manifestado.

Até ao momento, existem em Portugal, a Global NetPress, da Paróquia de Bombarral, o noticiário áudio da Agência Ecclesia, o podcast do Paroquias.org e a XTOfm, dos Açores.

Estes foram, «sem dúvida –refere o comunicado– um alento para não desanimarmos e mais um estímulo à perseverança na fé», pelo fato «destas pessoas terem dado também o seu primeiro passo na aventura de evangelizar também através da Internet».

Link: http://www.netradiocatolica.com/

Comissão prepara parte litúrgica da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe

APARECIDA, segunda-feira, 24 de abril de 2006 (ZENIT.org).- A V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe acontece apenas em maio do ano que vem, mas os preparativos para o evento já mobilizam a Arquidiocese de Aparecida (170km de São Paulo, sudeste do Brasil, sede do evento) e os membros do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano).

Na quarta-feira passada, bispos e padres reuniram-se na Cúria de Aparecida para começar a preparar a parte Litúrgica do evento.

O arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, explicou que durante os trabalhos foram dadas orientações e critérios para as celebrações que serão realizadas durante a 5ª Conferência.

«Nós indicamos alguns responsáveis que já vão começar a trabalhar na preparação das liturgias», disse.

Como exemplo, Dom Damasceno citou as músicas usadas nas celebrações. «Terão de ser definidos critérios para se escolher os cantos, para que todos possam entender».

Dom Damasceno ressaltou ainda que as celebrações terão de levar em conta as diversas línguas faladas na América Latina e Caribe. «Uma equipe vai preparar as celebrações e depois vai colocá-las num livro, que será distribuído para os delegados. Já os romeiros receberão a cada dia um folheto».

Também são estudadas orientações para a imprensa mundial que vai acompanhar o evento, pois «será necessário orientar os câmaras e os repórteres durante as celebrações», afirmou o arcebispo.

Todas as celebrações litúrgicas da 5ª Conferência serão realizadas no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no altar principal, «isso porque o Santuário Nacional é um lugar de Romaria e não podemos fazer uma celebração à parte. Nós temos de permitir o acesso a essas celebrações», disse Dom Damasceno.

Fazem parte da Comissão responsável pela preparação das Celebrações Litúrgicas da V Conferência Dom Geraldo Lyrio Rocha, vice-presidente do CELAM; Dom Manoel João Francisco, responsável pela Comissão Episcopal de Liturgia da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Também Dom Juan Francisco Sarazte, arcebispo de Cali, na Colômbia e presidente da Comissão de Liturgia do CELAM; Monsenhor Andrés Stanovik, secretário-geral do CELAM, e Pe. Efraim Martinez, secretário executivo da Comissão Episcopal de Liturgia do CELAM.

Também participaram da reunião realizada em Aparecida na semana passada o reitor do Santuário Nacional, Padre Mauro Matiazzi e outros sacerdotes responsáveis pela liturgia do Santuário.

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