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Wikatolica – Sua enciclopédia católica livre

Neste último dia 13/05, dia de Nossa Senhora de Fátima e dia das mães, Alessandro Lima, apologista católico, estudioso dos Escritos Patrísticos, fundador e Diretor do nosso apostolado, lançou mais um projeto: Wikatolica, sua enciclopédia católica livre.

“O objetivo é proporcionar aos católicos brasileiros informações confiáveis e autorizadas, sobre a riqueza da doutrina e da teologia católicas. Além é claro, a vida dos santos e seus exemplos de luta e vitória” – explica Alessandro Lima.

Como é uma enciclopédia livre, aos moldes da Wikipedia, qualquer pessoa pode colaborar com a confecção e desenvolvimento do conteúdo, porém, somente usuários registrados poderão participar do projeto. “A política de registro de colaboradores é fundamental para evitar alguns problemas pelos quais passa a Wikipedia, como o vandalismo de conteúdo e a guerra de edições. A sugestão foi do meu irmão e sempre parceiro em Cristo, Carlos Martins Nabeto”, continua Alessandro Lima.

Na própria home da Wikatolica, há links para páginas com instruções de como você pode começar a colaborar com o projeto, como as páginas “Como começar” e “Guia”.

Ainda Alessandro: “Este ano o Veritatis Splendor completa dez anos. Foram anos de muito trabalho passando informações confiáveis e formando melhor os fiéis católicos. Agora, eu espero que nossos leitores possam contruibuir com o conhecimento que adquiriram conosco ou com as fontes que indicamos, possibilitando que outras pessoas tenham acesso à informação e à uma boa formação totalmente gratuitos”.

O endereço de Wikatolica é http://wikatolica.com.br.

Por que o celibato do sacerdote?

Porque viver a castidade?

Jesus Cristo é o verdadeiro sacerdote e foi celibatário; então, a Igreja vê Nele o Modelo do verdadeiro sacerdote que, pelo celibato se conforma ao grande Sacerdote. Jesus deixou claro a sua aprovação e recomendação ao celibato para os sacerdotes, quando disse: “Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.” (Mateus 19,12)

Nisto Cristo está dizendo que os sacerdotes devem assumir o celibato, como Ele o fez, “por amor ao Reino de Deus”. O  sacerdote deve ficar livre dos pesados encargos de manter uma família, educar filhos, trabalhar para manter o lar; podendo assim dedicar-se totalmente ao Reino de Deus. É por isso que desde o ano 306, no Concilio de Elvira, na Espanha, o celibato se estendeu por todo o Ocidente, ate´ que em 1123 o Concílio universal de Latrão I o tornou obrigatório.

É preciso dizer que a Igreja não impõe a celibato a ninguém; ele deve ser assumido livremente, e com alegria, por aqueles que têm essa vocação especial de entregar-se totalmente ao serviço de Deus e da Igreja. É uma graça especial que Deus concede aos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa. Assim, o celibato é um sinal claro da verdadeira vocação sacerdotal.

No inicio do Cristianismo a grandeza do celibato sacerdotal ainda não era possível; por isso São Paulo escreve a Timóteo, que S. Paulo colocou como bispo de Éfeso, dizendo: “O epíscopo ou presbítero deve ser esposo de uma só mulher” (1Tm 3, 2). Estaria, por isto, o padre hoje obrigado a casar-se? Não. O Apóstolo tinha em vista uma comunidade situada em Éfeso cujos membros se converteram em idade adulta, com muitos já casados. Dentre esses o Apóstolo deseja que sejam escolhidos para o sacerdócio homens casados (evitando os viúvos recasados). Já no ano 56, São Paulo, que optou pelo celibato,  escrevia aos fiéis de Corinto (1Cor 7,25-35) enfatizando o valor do celibato: “Aos solteiros e às viúvas digo que lhes é bom se permanecessem como eu. Mas se não podem guardar a continência que se casem”. (1Cor 7,8). “Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher”. O Apóstolo se refere às preocupações ligadas ao casamento (orçamento, salário, educação dos filhos…). E Paulo enfatiza:

“Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a  virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido”. “Procede bem aquele que casa sua virgem; aquele que não a casa, procede melhor ainda” (1Cor 7, 38). A virgindade consagrada e o celibato não tinham valor nem para o judeu nem para o pagão. Eles brotam da consciência de que o Reino já chegou com Jesus Cristo.

O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, confirmou o celibato e o Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica pos-sinodal, “Sacramentum Caritatis”, de 22 fev 2007. Disse o Papa:

“Os padres sinodais quiseram sublinhar como o sacerdócio ministerial requer, através da ordenação, a plena configuração a Cristo… é necessário reiterar o sentido profundo do celibato sacerdotal, justamente considerado uma riqueza inestimável e confirmado também pela prática oriental de escolher os bispos apenas de entre aqueles que vivem no celibato (…) Com efeito, nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus. O fato de o próprio Cristo, eterno sacerdote, ter vivido a sua missão até ao sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto seguro de referência para perceber o sentido da tradição da Igreja Latina a tal respeito. Assim, não é suficiente compreender o celibato sacerdotal em termos meramente funcionais; na realidade, constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo. Antes de mais, semelhante opção é esponsal: a identificação com o coração de Cristo Esposo que dá a vida pela sua Esposa. Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices  meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina. O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade.”(n.24)  O Mahatma Ghandi, hindu, tinha grande apreço pelo celibato. Ele disse:   “Não tenham receio de que o celibato leve à extinção da raça humana. O resultado mais lógico será a transferência da nossa humanidade para um plano mais alto… “Vocês erram não reconhecendo o valor do celibato: eu penso que é exatamente graças ao celibato dos seus sacerdotes que a Igreja católica romana continua sempre vigorosa”. (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed.  Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974)

Alguns querem culpar o celibato pelos erros de uma minoria de padres que se desviam do caminho de Deus. A queda desses padres no pecado não é por culpa do celibato, e sim por falta de vocação, oração, zelo apostólico, mortificação, etc; tanto assim que a maioria vive na castidade e por uma longa vida. Quantos e quantos padres e bispos vivendo em paz e já com seus cabelos brancos!

O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes. Não nos iludamos, casados, eles teriam todos os problemas que os leigos têm, quando se casam. O primeiro é encontrar, antes do diaconato, uma mulher cristã exemplar que aceite as muitas limitações que qualquer sacerdote tem em seu ministério. Essa mulher e mãe teria de ficar muito tempo sozinha com os filhos. Depois, os padres casados teriam de trabalhar e ter uma profissão, como os pastores protestantes, para manter a família. Quantos filhos teria? Certamente não todos que talvez desejasse. Teria certamente que fazer o controle da natalidade pelo método natural Billings, que exige disciplina. A esposa aceitaria isso?

Além disso, podemos imaginar como seria nocivo para a Igreja e para os fiéis o contra-testemunho de um padre que por ventura se tornasse infiel à esposa e mãe dos seus filhos! Mais ainda, na vida conjugal não há segredos entre marido e mulher. Será que os fiéis teriam a necessária confiança no absoluto sigilo das confissões e aconselhamentos com o padre casado?  Você já pensou se um dos filhos do padre entrasse pelos descaminhos da violência, da bebedeira, das drogas e do sexo prematuro, com o possível engravidamento da namorada?

Tudo isso, mas principalmente a sua conformação a Jesus Cristo, dedicado total e exclusivamente ao Reino de Deus, valoriza o celibato sacerdotal.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

Polônia consagra maior imagem de Jesus Cristo do mundo

Fonte: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Luis Dufaur

Milhares de fiéis e religiosos poloneses assistiram em Swiebodzin, à consagração da maior estátua de Jesus Cristo do mundo.

O monumento supera os 52 metros de altura e foi doado pelos 21 mil habitantes da cidade. “O monumento é um sinal visível da fé em Cristo”, disse o bispo Stefan Regmunt, um dos consagrantes.

A estátua ‒ mais alta que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro ‒ pode ser vista desde a rodovia Varsóvia – Berlim e a vários quilômetros de distância.

A ofensiva laicista contra a ostensão pública dos símbolos mais caros do cristianismo estrebuchou.

Eles não tinham, é claro, um PNDH-3 para pretextar contra o monumento religioso e para tentar interditá-lo pelo fato de estar em local público.

Grupelhos “católicos-progressistas” procuraram pretextos na “humildade evangélica” para sabotar a obra.

Mas, a imensa maioria do povo polonês é sinceramente católica e repeliu a ofensiva laicista-”progressista”.

E é o que bem poderá acontecer no Brasil se a ofensiva do PNDH-3 tenta alvejar os monumentos religiosos no País.

“O sentido do pecado se adquire redescobrindo o sentido de Deus”, afirmou o Papa

VATICANO, 13 Mar. 11 / 01:57 pm (ACI)

Não obstante a fria e nublada manhã, milhares de fiéis e peregrinos chegados de todas partes do mundo se reuniram na Praça de São Pedro para rezar o Ângelus dominical com o Papa Bento XVI, quem afirmou que não existe escravidão mais grave e mais profunda que a escravidão do pecado.

O Papa iniciou sua meditação recordando a todos o significado da Quaresma: “Tempo litúrgico de quarenta dias que constituem um itinerário espiritual de preparação para a Páscoa. Trata-se de seguir a Jesus que nos dirige decididamente para a Cruz, cume de sua missão de salvação”.

“Por que a Quaresma? Por que a Cruz?” – perguntou o Papa. “A resposta, em termos radicais, é esta: porque existe o mal, aliás, o pecado, que segundo as Escrituras é a causa profunda de todo mal, porém a palavra pecado não é aceita por muitos, porque pressupõe uma visão religiosa do mundo e do homem” – disse Bento XVI.

“Deus não suporta o mal, porque é Amor, Justiça e Fidelidade e por isso não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva. Para salvar a humanidade, Deus intervém e nós vemos isso em toda a história do povo judeu, a partir da libertação do Egito. Deus está determinado a libertar os seus filhos da escravidão para conduzi-los à liberdade. A escravidão maior e mais profunda é a do pecado. Por isso, Deus mandou seu Filho ao mundo, para libertar os homens do domínio de satanás, origem e causa de todo pecado”, afirmou.

O Santo Padre foi muito claro em afirmar que “o sentido do pecado -muito diferente do ‘sentimento de culpa’ como é entendido pela psicologia- adquire-se redescobrindo o sentido de Deus”; em efeito “frente ao mal moral, a posição de Deus é a de opor-se ao pecado e salvar o pecador. Deus não suporta o mal, porque é Amor, Justiça e Fidelidade e por isso não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva”.

“Para salvar a humanidade, Deus intervém: vemo-lo em toda a história do povo hebreu, da liberação do Egito. Deus está determinado a liberar seus filhos da escravidão para conduzi-los à liberdade. E a escravidão mais grave e mais profunda é justamente aquela do pecado”, acrescentou.

Neste contexto o Pontífice explicou o sentido da vinda de Cristo ao mundo: “para liberar os homens do domínio de Satanás, ‘origem e causa de tudo pecado’. Enviou-o em nossa carne mortal para que fosse vítima de expiação, morrendo por nós na cruz. Contra esse plano de salvação definitivo e universal, o diabo se opôs com todas as suas forças, como mostra o Evangelho que nos fala sobre as tentações de Jesus no deserto, proclamado todos os anos no I Domingo da Quaresma”.

“Entrar neste Tempo Litúrgico -continuou- significa ficar sempre da parte de Cristo contra o pecado, enfrentar o combate espiritual contra o espírito do mal. Invoquemos por isso a maternal ajuda de Maria Santíssima para o caminho quaresmal que começou recentemente, para que seja rico de frutos de conversão”, concluiu o Pontífice.

Questionando os Protestantes – V

A Ceia do Senhor é Apenas Simbólica?

Em uma palavra: Não.

Se há uma doutrina da Igreja histórica que tem sido firme durante dois milênios, é a da presença real de Cristo na Eucaristia (a Ceia do Senhor). Mas essa posição histórica não é como canibalismo? Se você pensa assim, não está sozinho. De fato, quando Jesus falou:

“Eu sou o pão da vida. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu der, é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6,48-51).

Muitos dos ouvintes ficaram estarrecidos. Ouviram com seus próprios ouvidos que Jesus disse que eles deveriam comer Sua carne. Depois de escutar isso, e interrogando-se uns aos outros, Jesus acaso disse aos ouvintes: “Desculpa, Eu estava falando simbolicamente…”? Não, ao invés disso, Ele foi ainda mais direto:

“Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida” (Jo 6 55).

Após dizer isto, muitos daqueles que o haviam seguido ficaram desapontados. Se fosse um simples mal entendido, por que Jesus não emendou suas palavras para torná-las claras? A verdade é que Jesus estava sendo claro, cristalinamente claro. O povo entendeu seu significado, mas não o pôde aceitar. No que acreditou a Igreja Apostólica sobre este assunto? São Paulo escreveu:

“O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo?” (1Cor 10,16)

Em lugar de “comunhão” outras traduções usam a palavra “participação”. Por que o apóstolo não explicou e disse que isso era meramente simbólico? Mais tarde, ele diz:

“Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.” (1Cor 11,29)

Se é um simples símbolo, por que a linguagem sobre “distinguir o corpo do Senhor”? Finalmente, vejam os seguintes Padres da Igreja: Inácio de Antioquia (ano 110), Justino mártir (ano 151), Ireneu de Lião (ano 189), Ambrósio (ano 390), Agostinho (ano 411); todos eles fazem eco ao que a Igreja Apostólica sempre ensinou: o Corpo de Cristo e seu sangue estão presentes na Eucaristia. Não foi senão na Reforma que este assunto foi posto em discussão, com Lutero acreditando na presença física de Cristo na Eucaristia, Calvino acreditando na presença espiritual de Cristo na Eucaristia, e Zwínglio chamando-a apenas de um “memorial”. O que é mais verdadeiro: o consistente ensinamento da Igreja, durante dois milênios, ou as opiniões conflitantes dos três Reformadores?

A presença real de Cristo na Última Ceia é uma doutrina fundamental cristã que consta nas Escrituras e foi ensinada permanentemente através da história.

Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.

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