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Novas vocações sacerdotais, resultado de esforços de colaboração

Bispos do EUA lançam um website de promoção vocacional

WASHINGTON, D.C., quarta-feira, 21 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Um estudo sobre candidatos ao sacerdócio deste ano nos EUA demonstra que as vocações são resultado da colaboração entre o clero, as famílias e todo o Povo de Deus.

A Conferência Episcopal dos EUA informou a 16 de abril sobre a pesquisa The Class of 2010: Survey of Ordinands to the Priesthood.

Trata-se de um projeto de investigação anual encarregado pela conferência episcopal e realizado pelo Centro de Pesquisa Aplicada ao Apostolado, da Universidade Georgetown.

“A maioria dos que vão ser ordenados foi católica desde seu nascimento”, explica o presidente da Comissão para o Clero, Vida Consagrada e Vocações do organismo episcopal, cardeal Sean O’Malley, de Boston.

E continua: “quatro de cada cinco informam que seus pais são católicos; quase oito em cada dez foram animados por um sacerdote a considerar o sacerdócio”.

“Isso fala da função essencial que o conjunto da Igreja deve desempenhar na promoção das vocações”, afirma.

O cardeal destaca que quase três quartos dos seminaristas entrevistados neste ano afirmam ter servido antes como coroinhas, leitores, ministros da Eucaristia ou como outro agente paroquial.

“Uma tendência evidente neste estudo é a importância de uma formação permanente e um compromisso na fé católica”, assinala.

92% dos homens tiveram um trabalho a tempo completo – o âmbito da educação é o mais assinalado – antes de entrar no seminário.

Três em cada cinco homens que vão ser ordenados completaram estudos universitários antes de entrar no seminário, e um em cada cinco também recebeu um título de pós-graduação.

Um terço deles entrou no seminário quando estava na universidade. Na média, afirmam ter considerado a vocação sacerdotal ao redor dos 18 anos.

Família

O homem mais jovem que vai se ordenar este ano tem 25 anos, e 11 deles têm 65 anos ou mais.

37% dos que vão receber a ordenação sacerdotal têm um parente sacerdote ou religioso.

Dois terços da turma assinalam que rezavam regularmente o terço e participavam em adorações eucarísticas antes de entrar no seminário.

A maioria deles tem mais de dois irmãos, e 24% dizem ter cinco ou mais irmãos e irmãs.

70% indicam ser de ascendência americana/europeia/branca, enquanto que 13% se afirmam hispânicos/latinos; e 10%, asiáticos ou das ilhas do Pacífico.

Quase um terço da turma nasceu fora dos EUA. A maioria vem do México, Colômbia, Filipinas, Polônia e Vietnã.

A pesquisa foi enviada a 440 candidatos ao sacerdócio. Foi respondida por 291 homens que vão ser ordenados diocesanos e por 48 que pertencem a ordens religiosas.

A conferência episcopal publicou todo o informe em seu website, assim como em uma nova página da internet dedicada à promoção do sacerdócio.

Visita do Papa origina "tsunami" vocacional em seminário de Nova Iorque

NOVA IORQUE, 29 Abr. 08 / 07:00 pm (ACI).- O Pe. Luke Sweeney, Diretor Vocacional da Arquidiocese de Nova Iorque, explicou que depois da visita do Papa aos Estados Unidos, gerou-se “um tsunami, um bom tsunami de interesse” de parte de muitos jovens que desejam ser sacerdotes.

Conforme informa o New York Daily News, o Seminário de São José em Yonkers, Nova Iorque, recebeu uma avalanche de pedidos de admissão de moços que querem ordenar-se sacerdotes. “Estive-me reunindo toda a semana com jovens e tenho muitíssimos e-mails que ainda não pude responder. foi incrível”, explica o Pe. Sweeney.

Embora esta é uma boa notícia, o Diretor Vocacional não esquece a realidade. “Enfrentamos uma severa escassez” de vocações. Por esta razão, o presbítero organizou uma campanha com os lemas “o mundo necessita heróis” e “tem que ser um verdadeiro homem se quer ser sacerdote”.

“Estávamos esperando que o Papa convencesse a muitos que estavam considerando o sacerdócio como o seguinte passo. Parece que o fez”, diz surpreso o Pe. Sweeney.

Este sacerdote comenta o caso de um jovem dos que agora se aproximaram do seminário: “Veio, viu a multidão” nos dia 19 de abril quando o Papa se reuniu com 25 mil jovens e 5 mil seminaristas; e “escutou o que o Papa dizia e logo nos procurou. Disse-me que suas perguntas e preocupações foram respondidas quando o ouviu falar”.

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