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Bento XVI: junto a Jesus, todos os desafios são possíveis

Papa Bento XVI VATICANO, 07 Mai. 12 / 11:45 am (ACI/EWTN Noticias)

Nesta manhã, em suas palavras prévias à oração do Regina Caeli, o Papa Bento XVI recordou que unidos a Jesus, todos os desafios são possíveis, porque quem lhe segue e cultiva sua fé, colhe grandes frutos espirituais na vinha do Senhor.

Ante os milhares de fiéis reunidos, apesar da chuva na Praça de São Pedro, Bento XVI explicou que “É indispensável permanecer sempre unidos a Jesus, depender Dele, porque sem Ele não podemos fazer nada”.

Neste sentido, o Santo Padre recordou uma carta escrita a João o Profeta, que viveu no deserto de Gaza durante o século V. “Um fiel faz a seguinte pergunta: Como é possível ter, ao mesmo tempo, a liberdade do homem e o não poder fazer nada sem Deus? E o monaco respondeu: Se o homem inclina seu coração para o bem e pede ajuda a Deus, recebe a força necessária para cumprir a própria obra. Por isso, a liberdade do homem e a potência de Deus caminham juntas”.

“Isso é possível porque o bem vem do Senhor, mas ele é cumprido graças aos seus fiéis”, assinalou o Papa.

“Queridos amigos, cada um de nós é como um ramo, que vive somente se cresce cada dia, na oração, na participação dos Sacramentos e na caridade”.

Ao explicar o Evangelho de hoje, Bento XVI recordou um dos ensinamentos de Jesus a seus discípulos, “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor”.

“Muitas vezes, na Bíblia, Israel é comparada com a fecunda vinha quando é fiel a Deus; mas, afasta-se Dele, torna-se estéril, incapaz de produzir aquele ‘vinho que alegra o coração do homem’”, indicou.

Bento XVI sublinhou que “quem ama Jesus, videira verdadeira, produz frutos de fé para uma colheita espiritual abundante. Suplicamos a Mãe de Deus para que permaneçamos firmemente implantados em Jesus e cada ação nossa tenha Nele o seu início e Nele o seu cumprimento”.

“Senhor Jesus… sem Ti não podemos fazer nada. Tu, de fato, és o verdadeiro jardineiro, criador, cultivador e guardião de seu jardim, que planta com Tua palavra, irriga com Teu espírito, faz crescer com Tua potência”, disse o Santo Padre, recordando as palavras do Beato cisterciense Guerrico de Igny.

O Papa assinalou que “A verdadeira vinha de Deus, a videira verdadeira, é Jesus, que com Seu sacrifício de amor nos doa a salvação, nos abre o caminho para ser parte desta vinha. E como Cristo permanece no amor de Deus Pai, assim, os discípulos, cuidadosamente podados pela palavra do Mestre são unidos de modo profundo a Ele, tornando-se ramos fecundos, que produzem abundante colheita”.

Bento XVI recordou que São Francisco de Sales escreveu que “O ramo unido e em conjunto com o tronco porta fruto não por virtude própria, mas em virtude da estirpe: agora, fomos unidos pela caridade ao nosso Redentor”.

Através do Batismo, indicou o Papa, “a Igreja nos envolve como ramos no mistério pascal de Jesus, em sua própria pessoa. Desta raiz recebemos a seiva preciosa para participar na vida divina”.

“Com a ajuda dos Pastores da Igreja, crescemos na vinha do Senhor ligado pelo Seu amor. Se o fruto que devemos produzir é amor, uma condição prévia é precisamente este ‘permanecer’, que tem que ver profundamente com a fé que não se afasta do Senhor”.

Em sua saudação aos peregrinos de língua espanhola, o Santo Padre ressaltou a formosa imagem da vinha e os ramos do Evangelho, “com a qual se manifesta como a união com Cristo é a fonte de vida e nos leva a dar muito fruto”.

Igrejas cristãs exigem que não seja aprovado o aborto nem o “matrimônio gay” no Chile

SANTIAGO, 05 Out. 11 / 11:29 am (ACI)

Líderes das diferentes confissões cristãs presentes no Chile entregaram esta segunda-feira uma carta às autoridades executivas, legislativas e judiciais, para exortá-las a não aprovar o aborto nem as uniões homossexuais, porque vão contra os valores sobre os quais se fundou o país e que são a base da sociedade.

“Considerando que mais de 85 % da comunidade nacional se declara de convicções cristãs, convidamos nossas autoridades e legisladores a uma séria reflexão a respeito das conseqüências que legislações como as assinaladas podem importar para o futuro do Chile”, expressaram na carta.

Os assinantes disseram que respeitam aqueles que pensam diferente, mas indicaram que isso “não legitima que sejam introduzidas mudanças conceituais drásticas na legislação que afetem as profundas convicções arraigadas em nosso povo”.

“À autoridade corresponde reconhecer que existem princípios e valores imutáveis que alimentaram a alma e os alicerces de nossa nação, cristã desde seus inícios. Quem não os aceite têm todo o direito de fazê-lo, mas a lei é uma ordenação social, moral e ética para todos e não pode impor-se contrariando a natureza das coisas e vulnerando, acreditam, o sentir majoritário do país”, afirmaram.

Do mesmo modo, rechaçaram que o projeto contra a discriminação “use o termo ‘orientação sexual’, um conceito cuja ambigüidade derivou, em outras nações, em uma distorção da sexualidade e das bases da família, assim como em um sério perigo para o exercício de numerosas liberdades, entre outras a religiosa, que são os fundamentos de uma sociedade livre”.

“Tampouco gostaríamos que, em virtude deste pretexto, chegue-se a permitir o matrimônio e a adoção de crianças e jovens por pessoas do mesmo sexo unidas legalmente”, acrescentaram.

Os líderes cristãos pediram a Deus que ilumine as autoridades chilenas e reiteraram seu “chamado fraternal” às autoridades do Poder Executivo, Legislativo e Judicial, para que “compreendam que estas iniciativas de lei, atualmente em estado de tramitação, são atentatórias ao desenvolvimento de valores e instituições fundamentais como a vida, o matrimônio e a família”.

“A saúde ou enfermidade de uma sociedade e de seu Estado se reflete na situação de suas famílias”, afirmaram.

A carta foi assinada pelo Presidente da Conferência Episcopal Chilena, Dom Ricardo Ezzati; e os representantes da Igreja Ortodoxa do Chile, Arcebispo Sergio Abade; Mesa Ampliada de Organizações Evangélicas, Bispo Emiliano Soto; Igreja Anglicana do Chile, Arcebispo Héctor Zavala; Igreja Metodista Pentecostal, Bispo Roberto López; e Igreja Pentecostal Apostólica, Bispo Francisco Anabalón.

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