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Ultimato: convertam-se ou preparem-se para morrer

O dramático ultimato do EI

Os terroristas do Estado Islâmico (EI) deram a milhares de residentes yazidis (minoria religiosa), que vivem em uma área ao sul do distrito de Sinjar, um tempo válido até domingo para se converterem ao islamismo ou serem assassinados.

Um ativista Yazidi, Ali Sinjari, afirmou a Shafaq News que os terroristas do EI deram aos Yazidis dos dois vilarejos de Hawju e al-Hatimiyah (24km ao sul de Sinjar), a escolha de se converterem aoislamismo ou morrer. Indicou também que nos dois vilarejos vivem 4.000 famílias.

Sinjari acrescentou que os Yazidis pediram que os terroristas do EI deixassem a área, mas os terroristas se recusaram. Foi pedida urgentemente uma intervenção internacional antes que todos os Yazidis sejam massacrados.

Milhares de famílias dos Yazidis fugiram para as montanhas momentos depois que os terroristas do EI tomaram o controle do distrito de Sinjar, que é a fortaleza histórica deles. Centenas de pessoas, a maioria crianças, passaram fome e frio nas montanhas antes que os aviões iraquianos e americanos conseguissem fornecer ajuda a eles.

Para Sinjari, os terroristas do EI representam a ameaça mais significativa ao Iraque desde a queda do regime do Saddam Hussein em 2003, por ação das forças norte-americanas, que abandonaram o Iraque no fim de 2011.

Na quarta-feira, 13 de agosto, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou limitados ataques aéreos ao Iraque para defender os cristãos e evitar o “genocídio” de dezenas de milhares de Yazidis, escondidos nas montanhas por medo dos terroristas do EI.

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Cristãos fogem de Mossul após ultimato jihadista

Fonte: Exame

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De acordo com testemunhas, mensagens transmitidas por alto-falantes de várias mesquitas intimaram os cristãos a deixar a cidade até sábado

Kirkuk – Os cristãos fugiam em massa da cidade de Mossul, controlada pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI), depois que os rebeldes difundiram um ultimato dando a eles poucas horas para partir, informou o patriarca caldeu.

“As famílias cristãs vão para Dohuk e Arbil” (nas proximidades da autônoma região do Curdistão), afirmou o patriarca Louis Sako à AFP. “Pela primeira vez na história do Iraque, Mossul está vazia de cristãos”.

De acordo com testemunhas, as mensagens transmitidas pelos alto-falantes de várias mesquitas intimaram os cristãos a deixar a cidade até sábado.

Em uma declaração atribuída ao EI, os jihadistas já haviam advertido na semana passada a minoria cristã em Mossul, a segunda maior cidade do país, habitada por 2 milhões de pessoas antes da ofensiva dos insurgentes sunitas em 9 de junho.

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