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Cientistas conseguem comunicar-se com pacientes em suposto “estado vegetativo”

LONDRES, 15 Nov. 11 / 04:43 pm (ACI/EWTN Noticias)

Uma investigação do Centro para o Cérebro e a Mente da Universidade de Ontario Ocidental no Canadá mostrou que os pacientes que parecem estar em um estado de inconsciência permanente ou mal chamado “estado vegetativo” têm consciência e podem entender o que se diz ou acontece ao seu redor.

O usualmente chamado “estado vegetativo” é um transtorno no qual se acredita que a pessoa –vítima de uma lesão cerebral severa ou que esteve em coma–, permanece em estado de inconsciência; algo que foi posto em dúvida com os resultados desta investigação publicada na revista The Lancet e reproduzida esta quinta-feira pela BBC Mundo.

Um aparelho portátil de eletro encefalograma (EEG) foi a ferramenta usada para comunicar-se com pacientes que acreditavam estar em estado de inconsciência.

“O aparelho conseguiu detectar consciência e medir atividade elétrica cerebral nestes indivíduos, o qual revela que os pacientes eram capazes de entender o que se lhes dizia e seguir uma instrução para ter pensamentos determinados”, indicou a cadeia britânica.

O estudo envolveu 16 pacientes no Hospital Addenbrooke em Cambridge (Inglaterra) e no Hospital Universitário de Lyege (Bélgica), aos quais pediram que imaginassem que moviam os dedos dos pés ou apertavam sua mão direita.

Três dos 16 pacientes geraram repetidamente atividade elétrica cerebral em resposta às duas instruções diferentes, apesar de que condutualmente não mostraram nenhuma resposta.

“Muitas áreas do cérebro que se ativam quando realiza um movimento também se ativam quando se imagina que o estão realizando”, explicou Adrian Owen, autor do estudo.

“Sabemos que estes três pacientes estavam conscientes porque foram capazes de responder repetidamente às instruções que lhes demos”. “Um deles o fez mais de 100 vezes”, indicou.

Card. Caffarra: Equiparar matrimônio com uniões homossexuais é transtorno no ordenamento jurídico

Card. Caffarra: Equiparar matrimônio com uniões homossexuais é transtorno no ordenamento jurídico

ROMA, 29 Abr. 07 (ACI) .- A equiparação do matrimônio às uniões homossexuais significa introduzir no ordenamento jurídico “um elemento que objetivamente o transtorna”, porque esta situação “constrói o edifício jurídico social sobre a base do que cada um quer”, precisou o Arcebispo de Bologna, Cardeal Carlo Caffarra.Em uma conferência pronunciada na quinta-feira com o título “A bondade e a preciocidade do matrimônio para a sociedade civil”, o Cardeal explicou que estabelecer por meio da equiparação das uniões homossexuais ao matrimônio que este último é “uma convenção social e que portanto cada um pode realizar na própria esfera sexual-afetiva o que estiver de acordo a seus desejos e convenções de vida tendo todos os direitos a partir deste reconhecimento público” significa introduzir no ordenamento jurídico “um elemento que objetivamente o transtorna”.

“Construir a sociedade sobre a base dos desejos de cada um equivale a construir uma sociedade sempre mais estranha moralmente, mais estranha para uns e outros, e sempre mais conflitiva”, indicou o Cardeal.

Para o Arcebispo de Bologna, o reconhecimento das uniões homossexuais “é um fato absolutamente novo na história da humanidade”. “A instituição matrimonial é vista como se não tivesse nenhum fundamento natural mas como uma mera convenção social”. Então, “a lei civil pode qualificar como ‘matrimônio’ ou equiparar à instituição matrimonial como até agora se pensou, qualquer comunidade de outro tipo” com a idéia de “estender os direitos” destes últimos, precisou logo o Cardeal.

“Favorecer com o mesmo título, com o que o Estado favorece o matrimônio, a outras formas de convivência de fato significa diminuir aquela proteção da instituição matrimonial que é um grave dever de quem tem responsabilidades políticas”, precisou.

O Arcebispo recordou que os “responsáveis pelo bem comum” devem “promover e defender” a instituição matrimonial; e as leis civis não podem “equiparar ao matrimônio defendido pela constituição italiana às uniões homossexuais.

A instituição matrimonial “constitui a forma originária, o arquétipo e o paradigma da sociedade humana e também o lugar no qual a pessoa humana inicia –no sentido forte do termo– sua vida”, disse.

“Então dizer que os responsáveis pelo bem comum devem promover e defender esta instituição é uma conclusão coerente. Todos os ordenamentos jurídicos lhe dão ao matrimônio o favor iuris: as leis têm procurado favorecer –defender e promover– a instituição matrimonial. Na Itália –como em outros países– é uma obrigação sancionada pela Constituição”, acrescentou o Cardeal.

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