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Mais de um milhão protestam contra a lei de “matrimônio” gay na França

PARIS, 28 Mai. 13 / 09:34 am (ACI/Europa Press).- Mais de um milhão de pessoas, segundo os organizadores, ou 150.000 pessoas, segundo a Polícia, saíram neste domingo às ruas de Paris para protestar contra a aprovação domatrimônio homossexual.

A marcha culminou ante o Hospital dos Inválidos com uma multidão que abarrotou as zonas ajardinadas que rodeiam o histórico edifício, situado em pleno centro da capital francesa. A campanha foi realizada por organizações de base e contou com o apoio rápido da Igreja Católica.

Também se somaram ao protesto destacados políticos de direita, como o líder da União por um Movimento Popular (UMP), o principal partido da oposição, Jean-François Copé, quem realizou um chamado aos jovens a somar-se ao seu partido para manter assim a pressão sobre o governo de centro-esquerda.

“O próximo encontro deveria ser nas urnas das eleições municipais”, afirmou Copé em referência aos comícios previstos para o ano que vem e com os que os conservadores esperam rentabilizar estas mobilizações.

Enquanto, um grupo de extrema direita entrou na sede do governante Partido Socialista e abriu um cartaz contra o matrimônio gay e exigindo a demissão do presidente François Hollande.

A manifestação se desenvolveu em meio de um importante esquema de segurança de 4.500 agentes. O próprio ministro do Interior, Manuel Valls, tinha pedido no sábado que à manifestação não acudissem as famílias comcrianças pequenas ante o risco de violência.

Agora, uma vez aprovada a lei na Assembleia Nacional, o movimento procura fortalecer-se para enfrentar-se a possíveis novas iniciativas legislativas do governo socialista, como a que poderia tramitar-se sobre reprodução assistida ou a adoção por parte de casais homossexuais.

 

 

Milhares de franceses protestam contra “casamento” gay

As ruas de Paris voltaram a ser palco de uma mobilização contrária à política socialista do presidente François Hollande, que pretende legitimar o “casamento” gay na França até junho deste ano. Cerca de 1,4 milhão de pessoas (algumas informações defendem 300 mil) marcharam à frente da Torre Eiffel para dizer um forte “não” à equiparação dos relacionamentos homossexuais à família natural. Em meio a um público de diferentes idades e credos, a ocasião foi também uma oportunidade para unir católicos, protestantes e até muçulmanos em torno da defesa da família. E, para desespero dos militantes esquerdistas, a manifestação que aconteceu no último domingo, 24/03, contou com o apoio de vários homossexuais, sobretudo dos membros da Homovox, a maior associação homossexual do país.

Essa é a terceira vez em que os franceses saem às ruas para repudiar o projeto da Ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira, que busca a regularização da união civil entre pessoas do mesmo sexo. Em janeiro de 2013, a marcha teve o apoio de centenas de associações e grupos de diferentes credos que marcaram presença durante o ato para exigir do presidente François Hollande um referendo sobre o assunto. Embora a maioria dos franceses apoiem a proposta, a porcentagem dos que são contrários vêm crescendo dia após dia, em grande parte, devido a esses protestos. Foram as maiores manifestações públicas do país desde que a população resolveu protestar contra a reforma educacional em 1984.

As lideranças gays, numa tentativa fracassada de fazer oposição às marchas em defesa da família, também se organizaram em manifestações. No entanto, apesar de todo o aparato da mídia progressista e do lobby de outras organizações, o número de participantes ficou muito aquém daquele presente nas manifestações rivais. Uma derrota vergonhosa para a ideologia de gênero e seus promotores. Quem achava que a família natural poderia ser subvertida mediante uma simples canetada do presidente percebeu que estava errado. Fator que só tende a reforçar o incisivo ensinamento da Igreja de que, nas palavras do Cardeal Joseph Ratzinger, “[n]enhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimônio entre duas pessoas de sexo diferente”.

Se por um lado o governo já declarou que não tem a intenção de voltar atrás no projeto, por outro, a situação é uma ótima oportunidade para os franceses perceberem a farsa do discurso socialista e o pouco caso dessa ideologia em relação aos termos democráticos. Não importa que a lei natural diga que dois homens não são capazes de gerar um filho, não importa que a população se mostre contrária à proposta. A única coisa que importa para políticos dessa estirpe é fazer prevalecer seus ideais delirantes e imorais. Nem que para isso eles tenham que perseguir, condenar ou fazer uso das famosas guilhotinas de Robespierre e Napoleão. A criação de um “Observatório Nacional da Laicidade” para combater o que eles chamam de “patologia religiosa” já é um primeiro passo nesta direção.

Uma coisa é certa, a histórica manifestação dos franceses não deixará indiferente a consciência da população, muito menos a de seus governantes. Prova disso vê-se na preocupação dos socialistas em relação à crescente atuação da Igreja no espaço do debate público. Mesmo que a absurda lei do “casamento” gay venha a ser aprovada, o presidente François Hollande não ficará imune à reprovação do país, algo que poderá se refletir nas próximas eleições. Há um despertar da fé no povo francês, isso é notório. E esse despertar é o que ajudará os franceses a perceberem que, no debate acerca da união entre pessoas do mesmo sexo, o que se está em jogo não são apenas convicções religiosas, como alguns querem fazer crer, mas a própria natureza e identidade do ser humano.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

Meio milhão de franceses sairão às ruas em defesa do matrimônio

PARIS, 10 Jan. 13 / 11:19 am (ACI/EWTN Noticias).- No próximo dia 13 de janeiro as ruas da França estarão lotadas por 500 mil pessoas em defesa do autêntico matrimônio e que expressarão sua desconformidade com o projeto de lei para legalizar as uniões homossexuais e a adoção por parte destes casais, uma iniciativa promovida pelo presidente Francois Hollande.

Em declarações ao grupo ACI, um dos organizadores da chamada “Marcha para todos”, Lionel Lumbroso, assinalou que a marcha representa a grande diversidade da população francesa, porque participarão pessoas de diferentes religiões e crenças políticas “podemos ver que estamos unidos com os valores republicanos”.

Pediu-se aos participantes que estejam vestidos com as cores azul, branca ou rosa, como fizeram na marcha de novembro que reuniu em diferentes cidades da França a 250 mil pessoas.

A marcha de 13 de janeiro percorrerá três rotas distintas que se unirão em Champs de Mars terminando debaixo da Torre Eiffel. “Quanto mais sejamos, é mais difícil sermos ignorados pelo governo”, disse Lumbroso.

Neste contexto, um total de 50 líderes muçulmanos franceses assinaram uma carta onde fazem um chamado urgente a 5 milhões de habitantes dessa religião do país a unir-se à marcha em Paris. “Protestaremos em 13 de janeiro, unindo-nos a esta campanha pluralista para preservar o matrimônio tradicional”, assinalam.

O projeto de lei para legalizar as uniões homossexuais na França se debaterá no parlamento em 29 de janeiro, proposta que também pretende permitir a casais do mesmo sexo a que adotem crianças, trocando as palavras “mãe” ou “pai” por “pai 1” e “pai 2”.

Em 17 de novembro de 2012, nas principais cidades da França como Paris, Toulouse, Lyon, Marsella, Nantes, Rennes, Metz, Dijon e Burdeos 250 mil pessoas marcharam em defesa do autêntico matrimônio.

Derrubando o mito laicista de que a defesa do matrimônio é uma questão confessional, em Lyon marcharam juntos o Arcebispo, Cardeal Philippe Barbarin, e o reitor da mesquita muçulmana da cidade, Kamel Kabtane, quem assinalou que “compartilhamos os mesmos valores fundamentais e esses devemos defendê-los juntos”.

Mar de gente na França diz sim ao matrimônio autêntico e não às uniões gay

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PARIS, 20 Nov. 12 / 01:19 pm (ACI/EWTN Noticias).- Uma maré humana de 250 mil pessoas saiu às ruas na França para expressar seu apoio ao autênticomatrimônio, formado por um homem e uma mulher, e manifestar seu rechaço ao projeto de uniões gay que atualmente está em debate nesse país.

As centenas de milhares de franceses que saíram às ruas de Paris, Toulouse (10 mil), Lyon (27 mil), Marselle (8 mil), Nantes (4 500) e Rennes (2 500) entre outras cidades francesas como Metz, Dijon e Bordeaux, expressaram seu absoluto rechaço à proposta do presidente da França, François Hollande, de equiparar as uniões gay ao matrimônio.

A jornada em defesa do matrimônio e da família realizou-se no sábado 17 de novembro. Pessoas de distintos credos e sem distinção de afinidade política, levando balões azul, branco e rosa, reuniram-se para recordar que as criançastêm direito a ter um pai e uma mãe.

Entre os distintos lemas que observados nos cartazes estiveram: “Não há nada melhor para uma criança que ter pai e mãe”, “Nem progenitor A nem B: pai e mãe são iguais e complementares”, “As crianças nascem com direito a pai e mãe”, “Não ao projeto do matrimônio gay”, entre outros.

Uma das manifestantes, que participou da marcha em Paris, ressaltou que “o matrimônio é a união entre um homem e uma mulher. Essa é a base da sociedade”.

Em Lyon marcharam juntos o Arcebispo local, Cardeal Philippe Barbarin, e o reitor da mesquita muçulmana da cidade, Kamel Kabtane, que assinalou: “compartilhamos os mesmos valores fundamentais e devemos defendê-los juntos”.

Nesta cidade os que apóiam o mal chamado “matrimônio” gay organizaram uma violenta contra-manifestação que teve que ser controlada pela polícia, que prendeu 50 pessoas identificadas como
simpatizantes de organizações pró-gay.

Também umas poucas ativistas do grupo feminista “Fem” tentaram opacar a manifestação a favor do matrimônio. Marcharam seminuas, com véus à maneira de religiosas católicas e com mensagens contrárias à Igreja pintados sobre o tórax.

O presidente François Hollande prometeu em sua campanha eleitoral apoiar o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e no dia 7 de novembro apresentou o polêmico projeto ante o conselho de ministros, que ganha cada vez mais oposição por parte do povo da França.

A doutrina católica não aprova o mal chamado “matrimônio” gay porque atenta contra a natureza, sentido e significado do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a família.

A Santa Sé e os bispos em diversos países do mundo denunciaram que as legislações que pretendem apresentar “modelos alternativos” de vida familiar e conjugal atentam contra a célula fundamental da sociedade.

A beatificação mais lotada da história

Peregrinos e chefes de Estado unidos por João Paulo II

ROMA, domingo, 1º de maio de 2011 (ZENIT.org) – Mais de um milhão de pessoas – dados das forças de segurança italianas – participaram hoje da beatificação mais lotada da história.

Um grande aplauso se estendeu da Praça de São Pedro, passando pela Via da Conciliação e ruas circundantes, até chegar ao Circus Maximus (onde milhares de pessoas acompanharam a cerimônia por meio de telões), quando Bento XVI leu a fórmula da beatificação.

“Concedemos que o Venerável Servo de Deus João Paulo II, Papa, de agora em diante seja chamado Beato e que se possa celebrar sua festividade nos lugares e segundo as regras estabelecidas pelo direito, todo ano a 22 de outubro”, disse em latim.

O sorriso de Karol Wojtyla foi descoberto nesse momento, em uma grande imagem, imortalizada na cópia de foto de 1995, no centro da fachada da Basílica de São Pedro. As lágrimas dos peregrinos, muitos deles poloneses, não se contiveram.

A religiosa francesa Marie Simon-Pierre, cuja inexplicável cura de Parkinson permitiu concluir o processo de beatificação, acompanhada da freira polonesa que assistiu João Paulo II, a irmã Tobiana, apresentaram a relíquia, um frasco de sangue de Karol Wojtyla.

Em algumas áreas da Praça de São Pedro era possível ver cobertores no chão, com os quais o povo tinha se abrigado durante a noite fria. As forças de segurança decidiram abrir as entradas antes do esperado, às 2h, por razões de segurança.

Na mesma praça estavam os representantes dos grandes do mundo. Eram 62 delegações lideradas por chefes de Estado e de governo, além de famílias reais e outros países que foram oficialmente representados.

A Itália foi representada tanto pelo seu presidente, Giorgio Napolitano, e pelo primeiro-ministro, Silvio Berlusconi; a Polônia, pelo seu presidente, Bronislaw Komorowski; e a Comissão Europeia, por José Manuel Durão Barroso.

Na praça estava o ministro Yossi Peled, salvo do Holocausto por uma família católica na Bélgica, em representação do Estado de Israel.

Antes da celebração, ele afirmou que “o evento é particularmente significativo. Este homem, nascido em um período no qual se respirava um clima de antissemitismo aprovado publicamente, opôs-se e quis desafiar aqueles que serviam o espírito da raça humana”.

O México foi representado pelo presidente Felipe Calderón; e Honduras, pelo seu chefe de Estado, Porfírio Lobo.

As cinco casas reais estavam presentes perto do Papa: Espanha (com o príncipe Felipe e a princesa Letizia), Bélgica, Luxemburgo, Liechtenstein e Reino Unido.

Os Estados Unidos foram representados por um enviado de Barack Obama junto ao Vaticano, o embaixador Miguel Diaz; e Cuba, por Caridad Diego Bello, chefe do Serviço de Atenção aos Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido. A França esteve presente com seu primeiro-ministro, François Fillon.

Os jornalistas que vieram cobrir o evento eram mais de 2.300, bem como 1.300 canais de televisão.

O cansaço e o sol provocaram desmaios entre os peregrinos, mas a organização manteve a ordem, o que permitiu garantir uma verdadeira festa de fé, apesar do número de peregrinos ter superado as expectativas.

“A organização resistiu e tudo correu bem. Esperamos agora que o retorno ocorra sem problemas”, disse o delegado para a segurança de Roma Capital, Giorgio Ciardi.

(Por Jesús Colina)

Evangelho do domingo: palavra derradeira

Por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, arcebispo de Oviedo

OVIEDO, quinta-feira, 18 de março de 2010 (ZENIT.org).- Apresentamos a meditação escrita por Dom Jesús Sanz Montes, OFM, arcebispo de Oviedo, administrador apostólico de Huesca e Jaca, sobre o Evangelho deste domingo (Lucas 8, 1-11), 5º da Quaresma.

* * *

Temos de reconhecer que aquele grupo de letrados e fariseus foi hábil em planejar mais uma vez sua estratégia de colocar Jesus contra a parede. A resposta não era fácil, pois conduziria ou ao escândalo diante da banalização da Lei ou à impopularidade diante do destino de uma mulher, vítima e cliente dos seus acusadores.

Mas tal artimanha se encontrou com a reposta mais inteligente e sábia que se pode imaginar: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. Todos foram saindo, um a um, como quem vai embora na ponta dos pés para não ser notado. Foi como um tiro que saiu pela culatra. No fundo, aquela mulher era simplesmente um pretexto para poder lapidar Jesus, que era quem verdadeiramente incomodava o poder dominante. Mas aqueles que tentaram atirar-lhe pedras, saíram arruinados no adultério da sua hipocrisia.

O erro daqueles fariseus não foi indicar que o adultério da mulher estava mal, mas no porquê de o sinalizarem. O Senhor não cai nem na aplicação dura da lei, nem nas liquidações de verão do pecado. Jesus não se importa com o que vão dizer e jamais falou fazendo poses diante da platéia. Tampouco teve uma inclinação jurista diante das tradições, nem uma calculada ambiguidade diante do pecado.

Jesus não fazia o papel de reacionário antifariseu pelas ruas. A estes, Ele dirá: não coloquem contra a parede as vítimas das suas diversões; não queiram lavar sua culpabilidade com quem vocês mancham a inocência mútua… “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. Tampouco era um progressista liberal, e por isso dirá à mulher: não brinque com a sua fidelidade nem com a alheia, porque isso é trapacear com a sua felicidade e com a dos demais… “De agora em diante não peques mais”.

A última palavra não foi dos fariseus hipócritas, nem da mulher equivocada, mas de Jesus, portador e porta-voz da misericórdia do Pai. E como nós talvez também participemos, em alguma medida, da atitude dos fariseus e da mulher, por isso, na reta final desta Quaresma, precisamos escutar essa palavra que é maior que o nosso pecado, para que a última palavra não seja nem das nossas hipocrisias e endurecimentos, nem dos nossos tropeços e erros, mas d’Aquele que disse: levante-se, ande, não peque mais.

E que, tendo esta experiência real do perdão de Deus, possamos, assim, oferecê-lo aos que nos ofendem. É precisamente isso que pedimos cada dia no Pai Nosso.

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