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Bento XVI: é urgente falar de Deus no mundo atual

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Como falar de Deus no mundo de hoje?” esta foi a pergunta proposta pelo Papa Bento XVI para a catequese desta quarta-feira 28 de novembro, “Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática que está longe de nós. O amor de Deus por nós é infinito e eterno, e a fé cristã é uma resposta aos anseios mais profundos do coração humano” — explicou o Santo Padre. “Comunicar Jesus Cristo aos homens e mulheres do nosso tempo significa dar testemunho silencioso e humilde do núcleo da mensagem do Evangelho”. “Falar de Deus requer um crescimento na fé, familiaridade com Jesus e seu Evangelho e uma vida de fé e caridade”, explicou o Papa .

Neste sentido, o primeiro passo é procurar aprender a forma como Deus se comunica ao longo da história humana, sobretudo com a Encarnação: através da simplicidade. É necessário retornar ao aspecto essencial do anúncio, olhando para o exemplo de Jesus. N’Ele, o anúncio e a vida se entrelaçam: Jesus atua e ensina, partindo sempre da sua relação íntima com Deus Pai. De fato, comunicar a fé não significa levar a si mesmo aos outros, mas transmitir publicamente a experiência do encontro com Cristo, a começar pela família. Esta é um lugar privilegiado para falar de Deus, onde se deve procurar fazer entender que a fé não é um peso, mas uma profunda alegria que transforma a vida.

“Estamos diante de um déficit de evangelização em nossos dias”

Cardeal Scherer comenta decisão do Papa de criar departamento da nova evangelização

SÃO PAULO, terça-feira, 6 de julho de 2010 (ZENIT.org) – O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, considera que hoje se vive um déficit de evangelização; trata-se de um novo tempo, que requer um novo anúncio do Evangelho.

Em artigo divulgado na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo comenta a decisão de Bento XVI de criar um Pontifício Conselho para promover, especificamente, a nova evangelização em toda a Igreja. É uma decisão “certamente muito significativa”, diz o arcebispo.

Com a criação desse novo organismo vaticano, o Papa “dá a entender a todos que este é um propósito seu, e deverá ser uma atitude da Igreja em todo o mundo, para responder aos desafios postos pela atual ‘mudança de época na história da humanidade”.

“Não podemos perder esta ocasião, se não queremos que a Boa Nova do Evangelho fique excluída da vida do povo – dos povos – e da nova cultura que está sendo gerada por muitos fatores”, afirma o arcebispo.

Dom Odilo considera que o novo Pontifício Conselho é especialmente importante para a Europa, “onde o Catolicismo foi historicamente muito importante e marcou a vida e a cultura daqueles povos, mas hoje enfrenta grandes dificuldades”.

Segundo o cardeal, o conceito de “nova evangelização” não deve ser mal entendido. “Não se trata de desconsiderar o trabalho evangelizador já feito pelas gerações que nos precederam, ao longo dos séculos”.

“Trata-se, ao invés disso, de valorizar ‘de novo’, aquilo que elas já fizeram e que, talvez, deixou de ser feito em muitos lugares. Estamos, claramente, diante de um déficit de evangelização em nossos dias”, afirma.

Por outro lado – prossegue o arcebispo de São Paulo –, “tempos novos requerem anúncio novo do Evangelho, novas sínteses culturais e o recurso a novas metodologias para evangelizar”.

“Não podemos considerar a evangelização, onde ela já foi feita, um fato consumado de uma vez por todas; a bem da verdade, cada geração necessita ser evangelizada novamente e até mais de uma vez ao longo da vida.”

“Tanto mais, se considerarmos que, atualmente, a passagem da fé, da ‘herança apostólica’ e da vida eclesial não acontece mais de forma automática. Há uma ruptura na corrente de transmissão da fé”, assinala o cardeal.

“Quanta dificuldade representa, para os pais, a evangelização dos filhos! E quantos pais católicos, lamentavelmente, já não consideram mais ser sua missão evangelizar os filhos! Eis, pois, como é necessária uma ‘nova evangelização’!”

(Alexandre Ribeiro)

Contra fome, Papa pede genuína cooperação de cada membro da sociedade

Chamado ao receber participantes da 34ª conferência geral da FAO

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 22 de novembro de 2007 (ZENIT.org).- Libertar a humanidade da fome e da desnutrição requer não só habilidades técnicas, «mas sobretudo um genuíno espírito de cooperação que una todos os homens e mulheres de boa vontade», exorta Bento XVI.

Ao receber em audiência no Vaticano os participantes da 34ª conferência geral da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação –, o Papa constatou os obstáculos para acabar com o flagelo da fome: «conflitos armados, doenças, calamidades atmosféricas, condições ambientais e deslocamento forçoso massivo da população».

Longe de cair em desânimos no caminho de superação dessa tragédia, tais dificuldades devem «servir como motivação para redobrar nossos esforços, a fim de proporcionar a cada pessoa seu pão cotidiano», animou o Papa.

Mas «o esforço conjunto da comunidade internacional para eliminar a desnutrição e promover o genuíno desenvolvimento necessariamente exige estruturas claras de gestão e supervisão – indicou –, e uma avaliação realista dos recursos necessários» para enfrentar uma diversidade de situações.

«Requer a contribuição de cada membro da sociedade – indivíduos, organizações voluntárias, empresas e governos locais e nacionais – sempre com o devido respeito dos princípios éticos e morais que são patrimônio comum de todos os povos e fundamento de toda a vida social», acrescentou.

É chave, aponta o Papa, enraizar todas estas iniciativas na «dignidade inalienável e nos direitos da pessoa humana».

«Hoje, mais do que nunca, a família humana precisa encontrar as ferramentas e estratégias capazes de superar os conflitos causados por diferenças sociais, rivalidades éticas e grandes disparidades em níveis de desenvolvimento econômico», reconhece.

Assim sintetiza: «A humanidade está sedenta de paz verdadeira e permanente – uma paz que só pode acontecer se os indivíduos, grupos e líderes de governo cultivam hábitos de tomada de decisões responsáveis, firmemente arraigadas nos princípios fundamentais da justiça».

E não se pode fracassar «em reconhecer como o fundamento da autêntica justiça o destino universal dos bens da criação», sublinha o Papa aos membros da FAO.

Igualmente, aponta na religião «uma poderosa força espiritual para curar as feridas do conflito e da divisão».

Como sublinhou o Santo Padre, «a atividade da FAO pelo desenvolvimento e a segurança alimentar claramente aponta à correlação entre a difusão da pobreza e a negação dos direitos humanos básicos, começando pelo direito fundamental à nutrição». «Paz, prosperidade e respeito dos direitos humanos estão inseparavelmente unidos», insistiu.

«É tempo de assegurar, pelo bem da paz, que nenhum homem, mulher ou criança jamais volte a passar fome!», concluiu.

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