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Religiosas abandonam anglicanismo para entrar na Igreja Católica

As Irmãs da Santíssima Virgem Maria

LONDRES, 03 Jan. 13 / 03:55 pm (ACI/EWTN Noticias).- Onze religiosas da Comunidade da Santíssima Virgem, uma das primeiras ordens anglicanas criadas depois da separação da Igreja Católica no século XVI, uniram-se ao Ordinariato criado pelo Papa Bento XVI para receber a ex-anglicanos.

As tensões ao interior dos anglicanos estão ficando mais fortes a raiz de terem tentado aprovar a ordenação de mulheres bispos, disposição que foi aprovada pelos bispos mas rejeitada pelos leigos em novembro de 2012.

A Santa Sé anunciou, em janeiro de 2011, a criação oficial do Ordinariato Pessoal Nossa Senhora de Walsingham para a Inglaterra e Gales, como “uma estrutura canônica que permite uma reunião corporativa de tal modo que os ex-anglicanos possam ingressar na plena comunhão com a Igreja Católica preservando elementos de seu patrimônio anglicano”.

As ex-religiosas anglicanas, cujas idades variam entre os 45 e os 83 anos, foram recebidas na Igreja Católica em 1º de janeiro, e serão conhecidas daqui para frente como as Irmãs da Santíssima Virgem Maria.

Em sua homilia, o Pe. Daniel Seward, Pároco do Oratório de Oxford (Inglaterra), deu as boas-vindas às religiosas à Igreja Católica, e lhes assegurou que “ao que vocês se estão unindo não é nada estranho ou estrangeiro, mas é o seu próprio patrimônio”.

“O gênio espiritual de São Bento, cuja regra vocês vivem, o estudo e a prática da sagrada liturgia, e a veneração e amor à Mãe de Deus, Nossa Senhora de Walsingham, todas estas coisas são parte da antiga glória deste país, que foi uma vez uma ilha de Santos e de Maria”.

As religiosas permanecerão em sua atual residência de forma temporária, até que encontrem um lar permanente.

Antífonas Maiores: Ó Raiz de Jessé

jesse

Fonte: Portal A12

Padre Evaldo César de Souza, CSSR

O Radix Jesse

qui stas in signum populorum,

super quem continebunt reges suum,

quem gentes deprecabuntur:

Veni ad liberandum nos; jam noli tardare

Ó Raiz de Jessé

erguida como estandarte dos povos,

em cuja presença os reis se calarão

e a quem as nações invocarão,

Vinde libertar-nos; não tardeis jamais.

Referências Bíblicas : Is 11,10; Rm 15,12; Is 52,13; Is 53,2ab; Is 52,14a-15ab; Hab 2,3

Isaías é o profeta que apresenta o servo sofredor como Messias, sinal de salvação para os povos. O ramo que brota da raiz de Jessé é Maria e o rebento desse ramo o Salvador, Jesus Cristo. Este rebento nasce da vontade exclusiva de Deus, floresceu em Maria pela graça do Espírito Santo e jamais conhecerá a corrupção. Esta antífona recorda muito a cantiga popular: “De Jessé nasceu a vara, da vara nasceu a flor e da flor brotou Maria e de Maria o Salvador”. Concluindo, o “Vinde” proclama a soberania do Rei dos reis.

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Bento XVI: Jesus é a alegria de Maria e a alegria da Igreja

Papa Bento XVI

VATICANO, 10 Dez. 12 / 01:18 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na tradicional homenagem a Maria Imaculada, realizada no dia 8 de dezembro na Praça da Espanha, no centro de Roma, o Papa Bento XVI remarcou que “Jesus é a alegria de Maria e a alegria da Igreja“.

O Santo Padre assinalou que “a alegria de Maria é plena, porque não há sombra de pecado no seu coração. Esta alegria coincide com a presença de Jesus em sua vida: Jesus concebido e levado no seu ventre e quando criança confiado a seus cuidados maternais, adolescente, jovem e homem maduro. Jesus que sai de casa, seguido a distancia com a fé até a Cruz e a Ressurreição”.

Bento XVI assinalou que Maria Imaculada “nos fala da alegria, a verdadeira alegria que se experimenta no coração liberado do pecado”.

Enquanto que “o pecado traz consigo uma tristeza negativa, que nos induz a fechar-nos em nós mesmos”, assinalou o Papa, “a Graça traz a verdadeira alegria que não depende de possuir coisas, mas tem suas raízes no mais íntimo, no mais profundo da pessoa, e que nada, nem ninguém pode tirar”.

“O cristianismo é essencialmente um ‘evangelho’, uma ‘boa notícia’, porém alguns pensam que é um obstáculo à alegria, já que vêem nele uma série de proibições e regras”.

O Santo Padre remarcou que “na realidade, o cristianismo é o anúncio da vitória da Graça sobre o pecado, da vida sobre a morte”.

Se isto “implica alguns sacrifícios e disciplina da mente, do coração e do comportamento”, explicou o Papa, “é precisamente porque no homem há a raiz venenosa do egoísmo, que prejudica a si mesmo e aos demais, portanto, devemos aprender a dizer não à voz do egoísmo e sim à voz do amor autêntico”.

Bento XVI também indicou que sempre é motivo de surpresa e reflexão “o fato de que o momento decisivo para o futuro da humanidade, o momento em que Deus se fez homem, esteja rodeado de um grande silêncio”.

“O encontro entre o mensageiro divino e a Virgem Imaculada passa totalmente despercebido: ninguém sabe, ninguém fala disso. É um acontecimento que, se tivesse acontecido em nosso tempo, não deixaria rastro nos jornais e nas revistas, porque é um mistério que acontece no silêncio”.

O Santo Padre sublinhou que “o que é realmente grande frequentemente passa despercebido e o silêncio aprazível se revela mais frutífero que a frenética agitação que caracteriza nossas cidades, mas que – com as devidas proporções – esta agitação já era vivida nas grandes cidades de então, como Jerusalém”.

Esta agitação, explicou o Papa, corresponde “àquele ativismo que nos impede de parar, estar tranquilos para escutar o silêncio no qual o Senhor nos deixa ouvir sua voz discreta”.

“Maria, no dia que recebeu o anúncio do Anjo, estava com uma atitude de recolhimento e ao mesmo tempo aberta à escuta de Deus. Nela não havia obstáculo algum, nada que a separasse de Deus”.

Bento XVI assinalou que “este é o significado do seu ser sem pecado original: sua relação com Deus está livre da mais mínima imperfeição, não há separação, não há sombra de egoísmo, mas sim uma sintonia perfeita: seu pequeno coração humano está perfeitamente ‘centrado’ no grande coração de Deus”.

“A voz de Deus não pode ser reconhecida no ruído e na agitação; seu desenho na nossa vida pessoal e social não se percebe ficando na superfície, mas indo a um nível mais profundo, onde as forças não são de índole econômica ou política, mas morais e espirituais. É ali, onde Maria nos convida a ir e a sintonizar com a ação de Deus”.

Elias e a experiência de Deus

Por Dom Murilo S.R. Krieger

SALVADOR, segunda-feira, 12 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – A Bíblia, nos capítulos dezoito e dezenove do Primeiro Livro dos Reis, nos apresenta uma extraordinária experiência de Deus, tendo como protagonista o profeta Elias. O fato ali narrado ocorreu cerca de nove séculos antes da era cristã.

Elias não se conformava com o comportamento do povo escolhido, que havia abandonado o culto ao Deus verdadeiro para seguir as idéias dos profetas dos povos vizinhos, adoradores do deus Baal. Tendo percebido que, sem algum gesto dramático, não conseguiria levar seu próprio povo à conversão, propôs um desafio aos profetas de Baal: eles escolheriam um novilho, o preparariam para o sacrifício e o colocariam sobre a lenha, mas sem pôr fogo. Ele, por sua vez, faria o mesmo. Em seguida, cada um invocaria o nome de sua divindade: ela é que deveria acender o fogo, para que a oferta fosse queimada. Conforme a resposta obtida, saberiam do lado de quem estava o Deus verdadeiro.

Aceito o desafio, os seguidores de Baal dispuseram tudo de acordo com o que fora combinado e iniciaram as súplicas. Multiplicaram as orações e nada conseguiram. Vendo-os e escutando-os, Elias fez um comentário irônico: “Gritai mais alto, pois sendo deus, Baal pode estar ocupado. Quem sabe ausentou-se ou está de viagem; ou talvez esteja dormindo e seja preciso acordá-lo”. Os profetas de Baal passaram das súplicas aos gritos; em seguida, se autoferiram até o sangue escorrer. Nada conseguiram.

Ao chegar sua vez, Elias mandou que derramassem água tanto sobre a lenha como sobre a oferenda que preparara. Pediu, então, que Deus se manifestasse: “Ouve-me, Senhor, ouve-me, para que este povo reconheça que tu, Senhor, és Deus, e que és tu que convertes os seus corações”. A resposta foi imediata: veio fogo sobre o altar, consumindo a oferta, a lenha e as próprias pedras do altar. Tirando proveito de seu sucesso e querendo exterminar o mal pela raiz, Elias mandou que fossem degolados todos os profetas de Baal. Depois disso, foi ameaçado de morte e perseguido. Para piorar a situação, teve o desgosto de ver que, mesmo depois disso tudo, seu povo não se converteu ao Deus verdadeiro. Desanimado e com vontade de morrer, foi socorrido por um anjo e partiu em direção ao Monte Horeb. Ali fez a experiência de Deus a que me referi no início.

Sabendo que o Senhor passaria em seu caminho, o profeta o esperou, de pé. Viu então, sucessivamente, o desenrolar de vários fenômenos grandiosos. Ficou atento, pois Deus poderia se manifestar através deles. Mas Deus não estava nem no furacão violento, nem no terremoto, nem no fogo. Finalmente, ouviu-se o murmúrio de uma brisa suave. O Senhor estava nela.

Também hoje, em nossa vida, Deus se manifesta muitas vezes e de maneiras diferentes. Por vezes serve-se de acontecimentos extraordinários, como são os desequilíbrios da natureza, as grandes decepções, uma doença grave ou a morte de uma pessoa que nos é querida. Normalmente, porém, manifesta-se em nossa vida por meio de brisas suaves – isto é, de acontecimentos tão simples que não valorizamos; tão rotineiros que nem percebemos; tão frequentes que nem lhes damos valor. Contudo, cada passagem sua é especial, irrepetível e única.

O episódio envolvendo Elias nos ensina que é o Senhor que escolhe a maneira de se manifestar a nós. Mesmo assim, muitos preferem ir atrás de experiências exóticas ou envolvidas pelo misticismo superficial, já que elas não exigem qualquer mudança de vida. São preferidas as experiências que mais agradam aos sentidos e as que acalmam a consciência com pensamentos vagos e que, por isso mesmo, não geram nenhum compromisso ou responsabilidade. Sem perceber, imitam-se, hoje, os antigos pagãos, que costumavam criar deuses à sua própria imagem e semelhança – isto é, com as limitações e os defeitos humanos.

Enquanto isso, o Deus vivo e verdadeiro passa em nossos caminhos como uma brisa suave e amena, para possibilitar-nos experiências marcadas pelo amor, pela alegria e pela paz. Só O perceberemos se formos capazes de valorizar o sorriso de uma criança, a beleza de uma flor à beira do caminho ou a onda do mar que se desmancha na areia da praia.

Dom Murilo S.R. Krieger, scj, é arcebispo de São Salvador da Bahia

Questionando os Protestantes – X

A Bíblia ensina: “Uma vez salvo, sempre salvo”?

Não. Não ensina. No Antigo Testamento, o profeta Ezequiel escreveu:

“Se, no entanto, o mau renuncia a todos os seus erros para praticar as minhas leis e seguir a justiça e a equidade, então ele viverá decerto, e não há de perecer. Não lhe será tomada em conta qualquer das faltas cometidas; ele há de viver por causa da justiça que praticou. Terei eu prazer com a morte do malvado? – o oráculo do Senhor Javé. Não desejo eu, antes, que ele mude de proceder e viva? E, se um justo abandonar a sua justiça, se praticar o mal e imitar todas as abominações cometidas pelo malvado, viverá ele? Não será tido em conta qualquer dos atos bons que houver praticado. É em razão de sua infidelidade da qual se tornou culpado e dos pecados que tiver cometido que deverá morrer” (Ez 18,21-24).

O ensinamento de Ezequiel é de que o se os maus se arrependem, serão salvos, e se os justos cometem o mal, serão destruídos. João Batista falou:

“Fazei, pois, uma conversão realmente frutuosa e não comeceis a dizer: Temos Abraão por pai. Pois vos digo: Deus tem poder para destas pedras suscitar filhos a Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores. E toda árvore que não der fruto bom será cortada e lançada ao fogo” (Lc 3,8-9).

A exortação de João é para “produzir frutos conforme o arrependimento”. João não disse às pessoas para que viessem ser batizadas por ele e que estariam salvas para sempre. Não, falou-lhes para produzir o fruto das boas obras. Jesus disse:

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós : não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim” (Jo 15,1-4).

Jesus disse que os ramos que estão “n’Ele” serão cortados se não produzirem frutos. Alguns pensam que esses ramos não estão realmente em Cristo, mas Jesus especificamente disse que eles estão. São Paulo disse coisa similar em sua carta aos Romanos:

“Sem dúvida! É pela incredulidade que foram cortados, ao passo que tu é pela fé que estás firme. Não te ensoberbeças, antes teme. Se Deus não poupou os ramos naturais, bem poderá não poupar a ti” (Rm 11,20-21).

Paulo faz eco às palavras e sentimentos de Jesus. O escritor aos Hebreus diz também:

“Depois de termos recebido e conhecido a verdade, se a abandonarmos voluntariamente, já não haverá sacrifício para expiar este pecado. Só teremos que esperar um juízo tremendo e o fogo ardente que há de devorar os rebeldes. Se alguém transgredir a Lei de Moisés – e isto provado com duas ou três testemunhas, deverá ser morto sem misericórdia. Quanto pior castigo julgais que merece quem calcar aos pés o Filho de Deus, profanar o sangue da aliança, em que foi santificado, e ultrajar o Espírito Santo, autor da graça!” (Hb 10,27-29).

São Pedro escreveu:

“Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência, a piedade, à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade. Se estas virtudes se acharem em vós abundantemente, elas não vos deixarão inativos nem infrutuosos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Porque quem não tiver estas coisas é míope, cego : esqueceu-se da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, cuidai cada vez mais em assegurar a vossa vocação e eleição. Procedendo deste modo, não tropeçareis jamais. Assim vos será aberta largamente a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pd 1,5-11).

São João escreveu:

“Que permaneça em vós o que tendes ouvido desde o princípio. Se permanecer em vós o que ouvistes desde o princípio, permanecereis também vós no Filho e no Pai. Eis a promessa que ele nos fez: a vida eterna” (1Jo 2,24-25).

Sua igreja ensina que “uma vez salvo, sempre salvo”? Qual é o perigo que você corre se essa afirmação estiver errada?

Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.

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