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A uma época «saturada e desesperada», Maria continua a falar

Destaca o cardeal Saraiva Martins na celebração de 13 de maio em Fátima

Por Alexandre Ribeiro

FÁTIMA, terça-feira, 13 de maio de 2008 (ZENIT.org).- O cardeal José Saraiva Martins considera que Maria continua a falar à sociedade também hoje, uma época «saturada e desesperada».

Na homilia da peregrinação deste 13 de maio ao Santuário de Fátima, onde a Virgem apareceu aos pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta há 91 anos, o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos afirmou que Maria convida os fiéis a contemplarem as coisas de Deus.

Segundo o cardeal, a Virgem, «com solicitude maternal previa as feridas e contradições da nossa época».

«Não foi por acaso que apareceu nos começos de um século ensanguentado pela loucura de duas Guerras Mundiais, marcado por nacionalismos exasperados, por ideologias ateias e materialistas, que procuraram sufocar a luz da Fé no coração dos homens, no decorrer de sucessivas gerações.»

Dom Saraiva Martins afirma que se estende até os nossos dias «esta sombra escura de suspeita acerca de Deus e da sua obra».

«Até ao presente continua esta ‘apostasia da Fé’ – como a definiu o Papa João Paulo II – que progressivamente comprometeu e contagiou a nossa Europa cristã, que sempre ofereceu ao mundo, ao longo dos séculos, uma cultura rica em humanidade, criativa, respeitadora do Homem e da sua altíssima dignidade de filho de Deus e irmão de Cristo.»

De acordo com o purpurado português, «é precisamente à nossa época, saturada e desesperada, que continua a falar o Coração desta Mãe, traduzindo as coisas de Deus numa linguagem familiar, simples, facilmente compreensível por todos».

«À silenciosa ou manifesta ‘apostasia da Fé’ – há também a ‘apostasia da razão’ – a Virgem Maria não contrapõe as vazias palavras do mundo ou a mentira de uma nova ideologia, mas propõe novamente Cristo», afirma o cardeal.

O homem de hoje, «iludido e desiludido da vida» –prossegue Dom Saraiva Martins–, «por vezes parece ter desistido de esperar».

«Caíram as consideradas certezas das ideologias; o bem-estar e o consumismo – que aparentemente satisfazem as nossas necessidades e exigências. Caíram todos estes sistemas que revelam de fato, cada vez mais, a sua inconsistência. A radical incapacidade de fazer o homem feliz.»

Nesse contexto, «só em Deus o homem se encontra plenamente a si mesmo».

Segundo o cardeal, diante da perda do sentido dos valores e a desorientação das consciências, «Nossa Senhora indica os princípios não negociáveis, dos quais inevitavelmente se deve partir para fundar uma correta convivência, civil e cristã».

«A vida; a família; o matrimônio, como união estável e fiel de um homem e de uma mulher, e não de qualquer outro modo; a caridade concreta; a dignidade pessoal, estendida a todos os momentos e a todas as dimensões da existência.»

«Este é o fundo e o ambiente – humano e cristão – no qual se colocam a Mensagem e os acontecimentos da Cova da Iria», afirma Dom Saraiva Martins.

Tiago Maior

Por Papa Bento XVI
Tradução: Vaticano
Fonte: Vaticano

Queridos irmãos e irmãs!

Prosseguimos a série de retratos dos Apóstolos escolhidos directamente por Jesus durante a sua vida terrena. Falámos de São Pedro e de seu irmão, André. Encontramos hoje a figura de Tiago. Os elencos bíblicos dos Doze mencionam duas pessoas com este nome: Tiago, filho de Zebedeu, e Tiago, filho de Alfeu (cf. Mc 3, 17.18; Mt 10, 2-3), que são comummente distinguidos com os nomes de Tiago, o Maior e Tiago, o Menor. Sem dúvida, estas designações não querem medir a sua santidade, mas apenas distinguir o realce que eles recebem nos escritos do Novo Testamento e, em particular, no quadro da vida terrena de Jesus. Hoje dedicamos a nossa atenção à primeira destas duas personagens homónimas.

O nome Tiago é a tradução de Iákobos, forma helenizada do nome do célebre patriarca Tiago. O apóstolo assim chamado é irmão de João, e nos elencos acima mencionados ocupa o segundo lugar logo depois de Pedro, como em Marcos (3, 17), ou o terceiro lugar depois de Pedro e André no Evangelho de Mateus (10, 2) e de Lucas (6, 14), enquanto que nos Actos vem depois de Pedro e de João (1, 13). Este Tiago pertence, juntamente com Pedro e João, ao grupo dos três discípulos privilegiados que foram admitidos por Jesus em momentos importantes da sua vida.

Dado que faz muito calor, gostaria de abreviar e mencionar aqui só duas destas ocasiões. Ele pôde participar, juntamente com Pedro e Tiago, no momento da agonia de Jesus no horto do Getsémani e no acontecimento da Transfiguração de Jesus. Trata-se portanto de situações muito diversas uma da outra: num caso, Tiago com os outros dois Apóstolos experimenta a glória do Senhor, vê-o no diálogo com Moisés e Elias, vê transparecer o esplendor divino de Jesus; no outro encontra-se diante do sofrimento e da humilhação, vê com os próprios olhos como o Filho de Deus se humilha tornando-se obediente até à morte. Certamente a segunda experiência constitui para ele a ocasião de uma maturação na fé, para corrigir a interpretação unilateral, triunfalista da primeira: ele teve que entrever que o Messias, esperado pelo povo judaico como um triunfador, na realidade não era só circundado de honra e de glória, mas também de sofrimentos e fraqueza. A glória de Cristo realiza-se precisamente na Cruz, na participação dos nossos sofrimentos.

Esta maturação da fé foi realizada pelo Espírito Santo no Pentecostes, de forma que Tiago, quando chegou o momento do testemunho supremo, não se retirou. No início dos anos 40 do século I o rei Herodes Agripa, neto de Herodes o Grande, como nos informa Lucas, “maltratou alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João” (Act 12, 1-2).

A notícia tão limitada, privada de qualquer pormenor narrativo, revela, por um lado, quanto era normal para os cristãos testemunhar o Senhor com a própria vida e, por outro, como Tiago ocupava uma posição de relevo na Igreja de Jerusalém, também devido ao papel desempenhado durante a existência terrena de Jesus. Uma tradição sucessiva, que remonta pelo menos a Isidoro de Sevilha, narra de uma sua permanência na Espanha para evangelizar aquela importante região do Império Romano.

Segundo outra tradição, ao contrário, o seu corpo teria sido transportado para a Espanha, para a cidade de Santiago de Compostela. Como todos sabemos, aquele lugar tornou-se objecto de grande veneração e ainda hoje é meta de numerosas peregrinações, não só da Europa mas de todo o mundo. É assim que se explica a representação iconográfica de São Tiago que tem na mão o cajado do peregrino e o rolo do Evangelho, típicos do apóstolo itinerante e dedicado ao anúncio da “boa nova”, características da peregrinação da vida cristã.

Portanto, de São Tiago podemos aprender muitas coisas: a abertura para aceitar a chamada do Senhor também quando nos pede que deixemos a “barca” das nossas seguranças humanas, o entusiasmo em segui-lo pelos caminhos que Ele nos indica além de qualquer presunção ilusória, a disponibilidade a testemunhá-lo com coragem, se for necessário, até ao sacrifício supremo da vida. Assim, Tiago o Maior, apresenta-se diante de nós como exemplo eloquente de adesão generosa a Cristo. Ele, que inicialmente tinha pedido, através de sua mãe, para se sentar com o irmão ao lado do Mestre no seu Reino, foi precisamente o primeiro a beber o cálice da paixão, a partilhar com os Apóstolos o martírio.

E no final, resumindo tudo, podemos dizer que o caminho não só exterior mas sobretudo interior, do monte da Transfiguração ao monte da agonia, simboliza toda a peregrinação da vida cristã, entre as perseguições do mundo e os confortos de Deus, como diz o Concílio Vaticano II. Seguindo Jesus como São Tiago, sabemos, também nas dificuldades, que seguimos o caminho justo.

Relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque chegam a Brasília

Peregrinação vem percorrendo diversos países
BRASÍLIA, terça-feira, 18 de setembro de 2007 (ZENIT.org).- Sob a aclamação dos fiéis que entoavam cânticos ao Sagrado Coração de Jesus, chegaram nesse sábado, dia 15 de setembro, em Brasília, às 12h30, as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque.

As relíquias – um ossário que contém vários fragmentos de ossos e uma parte do tecido cerebral, que se conserva incorrupto, por mais de 300 anos – foram recepcionadas pelo arcebispo emérito de Brasília, cardeal José Freire Falcão e pelos fiéis da arquidiocese.

Do Aeroporto Internacional de Brasília as relíquias seguiram no papa-móvel para a Paróquia Nossa Senhora das Dores, localizada no Cruzeiro Velho.

A peregrinação que vem percorrendo diversos países partiu do Mosteiro das Visitandinas de Paray-le-Monial, na França, onde Jesus apareceu à Santa, no século XVII.

Presença cristã na Terra Santa é essencial para paz

Segundo constatam os bispos católicos do mundo que visitaram os Lugares Santos

JERUSALÉM, quinta-feira, 18 de janeiro de 2007 (ZENIT.org).- Ao concluir uma visita à Terra Santa, bispos de países da Europa e da América constataram que a presença dos cristãos nos Lugares Santos é essencial para alcançar a paz, motivo pelo qual fazem um chamado a mostrar-lhes apoio com peregrinações.

Ao mesmo tempo, os representantes dos católicos fizeram um chamado ao governo de Israel para que aplique o Acordo Fundamental que regulamenta suas relações com a Igreja Católica.

Por sua parte, pedem aos palestinos a rejeição da violência e o reconhecimento do Estado de Israel.

A peregrinação, acontecida de 12 a 18 de janeiro, contou com a participação de prelados procedentes do Canadá, Inglaterra e Gales, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça e Estados Unidos, além do Conselho das Conferências Episcopais Européias (CCEE) e da Comissão dos Episcopados da União Européia (COMECE).

Na peregrinação, estavam também representadas diversas organizações: Cáritas Internationalis, Catholic Relief Services, Pax Christi International, Cavaleiros do Santo Sepulcro, Pontifícia Sociedade Missionária, Rádio Vaticano e a Fundação Cristã Ecumênica da Terra Santa.

«A presença cristã é um fator de moderação e é essencial para a consecução da paz», afirmam os participantes em uma declaração final.

«Os cristãos devem ser uma ajuda e um apoio para um futuro de paz e fraternidade», acrescentam. «Os cristãos são pequenos em número, mas são uma parte integrante de Israel e dos territórios palestinos.»

«Seus direitos devem ser garantidos com o reconhecimento da igualdade e de uma melhor segurança, junto aos direitos religiosos reconhecidos por lei», declaram.

«Vemos com clareza que é preciso alcançar a justiça e a paz, de modo que os israelenses possam superar o medo, que conduz a políticas ineficazes de segurança que oprimem os palestinos», declaram os prelados.

«Deste modo, os palestinos poderão superar a cólera e o desespero, que conduzem à violência que aterroriza os israelenses», acrescentam.

O documento conclui fazendo um «chamado aos católicos a rezar pela paz, a vir em peregrinação e a empreender outras atividades para apoiar a Igreja Mãe» de Jerusalém.

Papa quer que peregrinação a Roma seja encontro com Jesus

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 12 de janeiro de 2007 (ZENIT.org).- Bento XVI deseja que para os milhões de pessoas que vêm todos os anos a Roma, a peregrinação ao Vaticano se converta em um encontro com Cristo.

A Basílica de São Pedro ou a colunata de Bernini, na praça, explicou o Papa, são «lugares com grandes tesouros da história e da arte, mas onde acontece, antes de tudo, por um mistério indecifrável, o encontro vivo dos peregrinos com o Senhor Jesus».

Por este motivo, o Papa recebeu em audiência nesta sexta-feira, em gesto de «agradecimento» e no contexto do novo ano, os membros da Inspeção Geral de Segurança Pública do Vaticano.

«Tendes a tarefa de custodiar e vigiar lugares que possuem um valor incalculável para a memória e a fé de milhões de peregrinos», recordou-lhes.

«O povo de Deus, o peregrino, cada pessoa, compreende, passando a vosso lado, que goza de uma proteção especial e segura», reconheceu.

«Esta é uma reflexão válida para cada um de nós: todos estamos chamados a ser custódios de nosso próximo», indicou.

«O Senhor nos pedirá contas da responsabilidade que nos foi confiada, do bem ou do mal que tenhamos feito a nossos irmãos: se os acompanhamos com atenção no caminho diário, participando das preocupações e alegrias de seu coração; se estamos a seu lado, de forma discreta, mas constante em sua viagem, e se os ajudamos e servimos de apoio quando o caminho se torna mais difícil e fatigoso», concluiu.

Bento XVI quer suscitar alegria do cristianismo na Baviera

Carta aos leitores do semanário católico «Munchener Kirchenzeitung»

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 8 de setembro de 2006 (ZENIT.org).- Bento XVI confessou a seus compatriotas suas esperanças para a viagem à Baviera que empreenderá neste sábado: suscitar a alegria do cristianismo e fazer que os jovens recuperem a confiança na Igreja.

O pontífice deixou espaço a estas confidências em uma carta que enviou aos leitores «Munchener Kirchenzeitung», o semanário católico da arquidiocese de Munique e Freising, por ocasião de sua visita à Baviera, que acontecerá de 9 a 14 de setembro.

Em sua peregrinação, percorrerá alguns dos lugares decisivos para a vida de Joseph Ratzinger: Munique, a cidade da qual foi arcebispo de 1977 a 1982; o Santuário de Altotting, símbolo do catolicismo bávaro: Marktl am Inn, seu povoado natal; e Ratisbona, cidade na qual foi catedrático, na qual vive seu irmão, e na qual se encontram sepultados seus pais e sua irmã.

«Quero expressar, como desejo do fundo de meu coração, que minha visita à minha pátria possa despertar a alegria no cristianismo e sobretudo que possa reforçar a confiança na responsabilidade que se assumiu na comunidade eclesial de realizar um futuro humano para todos», escreve o Papa em sua carta autógrafa firmada em 15 de agosto.

«A isto, uno também a esperança de que haja cada vez mais jovens que possam superar suas dúvidas na capacidade de futuro da Igreja e seguir a vocação de serviço como sacerdotes ou religiosos», indica.

Ao explicar os motivos desta quarta peregrinação apostólica internacional, o Papa reconhece que «em meus anos romanos, e ainda mais intensamente após minha eleição como sucessor de Pedro, recebi muitas atenções precisamente da Baviera, que quer agradecer e intercambiar de todo coração».

O lema da visita, escolhido pelos bispos bávaros é «Quem crê, nunca está só!». A esperança do Papa é que na Baviera, o «cristianismo», «às vezes cansado», «possa viver um tempo de Pentecostes e criar valentia para um novo despertar».

«Pureza está intimamente associada à dignidade do corpo humano», diz cardeal

Penitenciário-mor da Igreja Católica, James Stafford, presidiu peregrinação a Fátima

FÁTIMA, quinta-feira, 13 de julho de 2006 (ZENIT.org).- Segundo o penitenciário-mor da Igreja Católica, a «pureza está intimamente associada à dignidade do corpo humano».

O cardeal James Francis Stafford abordou o tema da pureza e da castidade ao presidir esta quarta e quinta-feira a Peregrinação Internacional Aniversária a Fátima, celebrativa dos 89 anos da terceira aparição de Nossa Senhora em Fátima, a 13 de julho de 1917.

No contexto do tema da peregrinação –«Crescei e multiplicai-vos»–, o cardeal explorou em sua homilia proferida durante a Eucaristia da vigília noturna de oração dessa quarta-feira «a mais misteriosa das virtudes», a pureza, na qual os «cristãos nunca teriam sequer pensado» «se não tivessem olhado em frente para a ressurreição do corpo».

Segundo o penitenciário-mor da Igreja, «muitos daqueles que ainda se encontram influenciados pelas teorias mecanicistas do século XIX acham que os ensinamentos da Igreja no que respeita à virtude são horríveis e de modo especial rejeitam os seus ensinamentos no que toca às virtudes da castidade e da pureza».

«Zombam da observância do sexto mandamento como sendo causa de perturbações emocionais, afirmando mesmo ser completamente repugnante e contra a natureza», afirma.

Dom Stafford afirma que é fundamentalmente a lembrança do Mistério Pascal de Cristo e do batismo de cada um aquilo que fornece a fundação e a motivação para a prática da virtude da pureza e de todas as outras virtudes.

«São Paulo –afirma o cardeal– ensinou exatamente a mesma norma quando escreveu: “Finalmente, irmãos, nós vos suplicamos e exortamos no Senhor Jesus que, do mesmo modo que aprendestes de nós como deveis viver e agradar a Deus, o que estais precisamente fazendo, assim também procurai fazê-lo cada dia mais e mais… Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza” (1 Tes.4-1,3)».

E explica que «em todo o Novo Testamento a prática da virtude era baseada na manifestação do ‘escathon’, isto é, na obra de salvação de Jesus pela Sua Morte e Ressurreição».

O cardeal confidenciou no decorrer de sua homilia o «quão profundamente» o afetou a canonização, no dia 24 de junho de 1950, da jovem virgem-mártir Maria Goretti.

«Presentes na Praça de São Pedro naquela ocasião encontravam-se a mãe dela e o seu assassino, Alessandro Serenelli. Ao tempo do seu martírio em defesa de sua pureza, eu tinha 17 anos de idade. O seu testemunho de pureza e coragem tornou-se a estrela polar da minha geração», diz.

O cardeal narra a história do martírio: «Começou a 5 de Julho de 1902. A família do seu atacante partilhava a mesma casa com a família Goretti. Situava-se por cima de um velho palheiro numa zona de pobres lavradores, os pântanos Pontine, a Sul de Roma».

«O seu atacante, Alessandro, tinha vinte anos de idade na altura do ataque contra Maria de 12 anos. Ele testemunhou mais tarde que Maria apelou a que ele parasse com o ataque para salvação de sua alma e que não cometesse tão grave pecado. Antes de morrer no dia seguinte das facadas infligidas, ela perdoou-lhe e rezou para que Deus lhe perdoasse também».

Segundo o cardeal Stafford, «como Flannery O’Connor, S. Maria Goretti, cuja memória a Igreja acaba de celebrar no dia 6 de julho, percebeu que a pureza está intimamente associada à dignidade do corpo humano».

«Ela estava consciente de que a Igreja ensinava que não era a alma mas o corpo que havia de ressuscitar glorioso. Em união com a Igreja ela professava todos os domingos: “Eu creio na ressurreição da carne (do corpo)”. Ela deu testemunho deste mistério: que a Encarnação e Ressurreição de Jesus constituem as verdadeiras leis da natureza, da carne e do físico», afirma.

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