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Francisco exorta viver a autêntica comunhão e solidariedade que nasce da Eucaristia

VATICANO, 31 Mai. 13 / 01:26 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco presidiu nesta quinta-feira a Missa pela Solenidade do Corpus Christi no átrio da Basílica São João de Latrão, de onde chamou os católicos a viver a autêntica comunhão e solidariedade que nasce da Eucaristia, sacramento “que nos faz sair do individualismo para viver juntos o seguimento, a fé nele”.

Ante os milhares de fiéis que se aproximaram da basílica romana, o Santo Padre refletiu sobre o Evangelho da multiplicação dos pães e peixes, onde “há uma expressão de Jesus que me surpreende sempre: ‘dai-lhes vós mesmos de comer’. Partindo desta frase, deixo-me guiar por três palavras: seguimento, comunhão, partilha”.

O Papa explicou que a multidão se congregou ao redor de Cristo porque sabem que “Jesus fala e age de modo novo, com a autoridade de quem é autêntico e coerente, de quem fala e age com verdade, de quem doa a esperança que vem de Deus”.

Agora, disse Francisco, “nós somos a multidão do Evangelho, também nós tentamos seguir Jesus para escutá-lo, para entrar em comunhão com Ele na Eucaristia, para acompanhá-lo e para que nos acompanhe. Perguntemo-nos: como eu sigo Jesus? Jesus fala em silencio no Mistério da Eucaristia e toda vez nos recorda que segui-lo significa sair de nós mesmos e fazer de nossavida não uma posse nossa, mas um dom para Ele e para os outros”.

Por isso questionou a atitude dos apóstolos de despedir à multidão para que fosse procurar alimentos e pousada por que já era tarde. “Esta é a solução dos apóstolos: que cada um pense em si mesmo: despedir à multidão! Quantas vezes nós cristãos temos esta tentação! Não assumimos a necessidade dos outros, despedindo-os com um piedoso: ‘Que Deus lhes ajude!’”.

“A solução de Jesus vai para outra direção, uma direção que surpreende aos discípulos: ‘dai-lhes vós mesmos de comer. Mas como é possível que nós sejamos os que demos de comer a uma multidão? ‘Não temos mais que cinco pães e dois peixes; a não ser que fôssemos comprar alimentos para todo este povo’. Mas Jesus não se desanima” -recorda o Papa-, e depois de fazer sentar às pessoas, abençoa os pães para que sejam distribuídos pelos discípulos.

“É um momento de profunda comunhão: a multidão saciada com a palavra do Senhor, é agora alimentada com seu pão de vida. E todos foram saciados”, expressou o Santo Padre.

Nesse sentido, Francisco explicou que escutando a Palavra e nutrindo-se da Eucaristia, os fiéis passam de “ser multidão a ser comunidade”. “A Eucaristia é o Sacramento da comunhão, que nos faz sair do individualismo para viver juntos o seguimento, a fé nele”.

“Como vivo a Eucaristia? A vivo de modo anônimo ou como um momento de verdadeira comunhão com o Senhor, bem como com tantos irmãos e irmãs que compartilham esta mesma mesa? Como são as nossas celebrações eucarísticas?”, perguntou o Papa.

Seguidamente, o Santo Padre assinalou que ao multiplicar os poucos pães e peixes, Cristo chama os cristãos à solidariedade, pondo “a disposição de Deus aquilo que temos, as nossas humildes capacidades, porque somente na partilha, na doação a nossa vida será fecunda, dará frutos. Solidariedade: uma palavra que não é bem vista pelo espírito mundano!”.

Com a Eucaristia, explicou, o homem experimenta a “solidariedade de Deus”. “Jesus se doa a nós na Eucaristia, partilha nosso mesmo caminho, aliás, se faz alimento, o verdadeiro alimento que sustenta nossa vida, também nos momentos em que o caminho se faz duro”.

“Seguimento, comunhão, partilha. Oremos para que a participação na Eucaristia nos provoque sempre: a seguir o Senhor todos os dias, a ser instrumentos de comunhão, a partilhar com Ele e com nosso próximo aquilo que somos. Então nossa existência será verdadeiramente fecunda”, culminou.

Ao culminar a Missa, milhares de pessoas acompanharam o Papa na procissão que levou o Santíssimo Sacramento até a Basílica Santa Maria Maior.

Eslováquia: Parlamento rechaça “matrimônio” gay

BRATISLAVA, 06 Nov. 12 / 03:15 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Parlamento da Eslováquia rechaçou nesta quinta-feira com 94 votos contra 14 um projeto de lei apresentado por partidos de oposição para legalizar as uniões homossexuais.

Conforme informou a agência Reuters, durante dois dias de intenso debate, os defensores do verdadeiro matrimônio advertiram que dar às uniões do mesmo sexo um status jurídico equivalente ao matrimônio heterossexual era um risco para a sociedade por ir contra os valores tradicionais.

Do mesmo modo, a também opositora Democracia Cristã advertiu que este projeto de lei afetaria todo o sistema jurídico do país e mudaria o rosto de uma nação onde 62 por cento se declara católico.

Já são 400 mil inscritos na Jornada Mundial da Juventude

Cardeal Rouco: oportunidade de descobrir os fundamentos da vida

MADRI, sexta-feira, 27 de maio de 2011 (ZENIT.org) – Nesta quinta-feira, o cardeal arcebispo de Madri, Antonio María Rouco Varela, presidente do comitê organizador local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), pronunciou a conferência “A três meses da Jornada Mundial da Juventude”, no Fórum da Nova Sociedade.

Já há 400 mil inscritos no evento, de 182 países.

“Os jovens têm ‘toda uma vida adiante’ e a JMJ é uma oportunidade para que se deixem iluminar por Cristo e, no fundo do seu coração e em seus sentimentos de entrega e solidariedade, podem descobrir os fundamentos da sua vida”, explicou.

“Os frutos de entrega das JMJ podem ser observados claramente: são muitas as vocações ao sacerdócio, à vida consagrada, ao matrimônio, que surgem de da JMJ. Mas também, a longo prazo, supõem uma contribuição para a sociedade atual: energia para resolver a crise e fortalecer o caminho da paz”, destacou.

“Os problemas dos jovens estão nas situações de desemprego, mas sobretudo em seu coração, e este é o único lugar em que podem ser solucionados. A democracia vive de pressupostos que ela mesma não se pode dar. Deve beber de outras fontes de humanidade”, sublinhou.

O cardeal de Madri utilizou a comparação de uma casa em chamas com a situação atual: “Se estamos nesta situação, o importante é chamar os bombeiros, mas sobretudo, o mais importante é agir para que isso não volte a ocorrer e, para isso, é preciso algo mais do que soluções técnicas”.

As JMJ “são uma iniciativa pessoal de João Paulo II, que apostou em uma nova geração de jovens de 2000. Agora, Bento XVI retoma este legado. É o Papa quem convoca e atrai os jovens. Em sua última encíclica, Caritas in Veritate, ele aborda muitos problemas da sociedade atual, mas sempre há um ponto de referência: a entrega, a solidariedade, a caridade”, recordou.

“Não podemos nos esquecer de que a escolha da Espanha não foi por acaso, mas tem a ver com a projeção de riqueza espiritual da história deste país na história da Igreja e na cultura do Ocidente. Basta ver o selo espiritual dos padroeiros da JMJ: Inácio de Loyola, Teresa de Ávila, Rosa de Lima, Francisco Xavier”, destacou.

“A imagem de Madri mudará durante os dias da JMJ, pois este acontecimento é da Igreja universal, mas também um grande encontro para a sociedade e a cidade que o acolhe”, destacou.

Na JMJ, além dos atos com o Papa, haverá todo um rico e polifacético programa de atividades culturais.

O cardeal de Madri agradeceu pelo apoio de todas as pessoas e empresas sem as quais não seria possível este acontecimento: “Agradeço às administrações públicas, que estão colaborando sem reservas, a toda a comunidade de Madri, às paróquias e movimentos, às comunidades de vida contemplativa, que nos apoiam com a sua oração, e muito especialmente aos milhares de voluntários da JMJ de todas as nacionalidades, que formam uma ‘ONU’ muito especial”.

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