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Mãe que fica em casa: Você não deve ao mundo uma explicação

Acho que a maternidade deve ser promovida, e a instituição da família deve ser defendida, mas vocês já fazem um excelente trabalho simplesmente por serem mães.

Este artigo foi originalmente publicado no The Matt Walsh Blog e foi reproduzido aqui com permissão do autor, traduzido e adaptado por Stael Pedrosa.

Às mães que ficam em casa

Uma vez, há alguns meses, escrevi este post sobre vocês. Era uma simples expressão de gratidão às donas de casa e mães, especialmente à minha esposa.

Meu post teve um pouco de atenção. Foi visualizado em torno de três milhões de vezes em dois dias, na verdade.

Verdade seja dita, eu nunca pretendi ser um porta-voz oficial para as mães e donas de casa. Vocês não precisam de meus serviços, nem estou preparado para fornecê-los. A maioria de vocês pode eloquentemente defender sua vocação, e porque você tem experiência na área, você pode torná-lo mais rico e convincente do que eu jamais poderia.

Eu sou apenas um cara que ama a esposa e valoriza os sacrifícios que ela faz em prol da família. Essa é realmente a totalidade da minha visão sobre este assunto.

Por isso, é com hesitação apropriada que eu ofereço apenas uma sugestão para todas vocês.

Aqui está: não dê atenção a pessoas como esta, que humilham mulheres que ficam em casa e adiam a carreira.

Na verdade, nem sequer clique no link. É um post de blog, a partir de um site qualquer intitulado “Eu desprezo mulheres jovens com maridos e filhos e não me arrependo.”

É quase tão esclarecedor quanto parece. A essência: essa mulher não tem filhos, ela nunca foi casada, ela tem zero de compreensão do que seja criar filhos ou manter um casamento saudável, mas ela está decidida a degradá-la, porque, provavelmente, a pobre menina está com dificuldades financeiras e necessita obter uma tonelada de cliques para que ela possa conseguir algum dinheiro na receita publicitária.

Eu não costumo ler os incoerentes, mal feitos, os chamados lixos inflamatórios, então eu não estava ciente deste post ou site até uma hora atrás. Eu só tomei conhecimento quando dezenas de meus próprios leitores, a maioria mães que ficam em casa, enviaram o artigo para mim, pedindo a minha opinião.

E qual é a minha opinião? Bem, ela levanta alguns pontos interessantes e todos devemos fazer uma pausa por um momento para refletir sobre suas observações.

Estou brincando. Ela parece ser uma pessoa desagradável implorando por atenção.

Eu estou dizendo isso sobre ela, principalmente porque eu estou de cabeça quente e eu sou facilmente provocado.

Mas também porque a minha única experiência com vadear involuntariamente para o “Mommy Wars” me ensinou alguma coisa. Ela me ensinou que a nossa sociedade confusa e falida convenceu muitas mães que ficam em casa que elas precisam se justificar ou pedir desculpas por sua escolha em sair do sagrado “mercado de trabalho” em favor da maternidade em tempo integral.

Mas elas não têm que fazê-lo

Você não tem. Você realmente, não tem que fazer isso.

Se você ler os comentários sobre esse artigo ridículo, você verá mulheres expressando indignação (compreensivelmente), mas também oferecendo explicações sobre o motivo por que decidiram não terceirizar sua função materna. Doeu-me ver isso. Você está criando os seus filhos, é simples assim. Você não deveria ter que dar uma razão, assim como não tem que explicar por que bebe água ou anda sobre duas pernas.

Acho que a maternidade deve ser promovida, e a instituição da família deve ser defendida, mas vocês já fazem um excelente trabalho simplesmente por serem mães.

O desrespeito à opção de ficar em casa decorre da ignorância

A única cura para a ignorância é a verdade, e há duas maneiras de administrar uma dose do mesmo: você pode dizer, ou você pode demonstrar isso.

Tudo que eu faço quando escrevo é dizê-lo. Como mães – no mundo, contra todas as probabilidades, contra a opinião alheia, dando de si mesmo, dedicando suas vidas para suas crianças – você está demonstrando isso. Você está vivendo isso.

Muitos de seus críticos simplesmente nunca o fizeram. Eles não têm estado nas trincheiras durante todo o dia, a cada dia, moldando crianças em adultos respeitáveis, e fazendo isso eles mesmos, à mão, com suor e lágrimas e sofrimento. Eles não têm sacrificado tudo por outra pessoa. Eles não sabem o que é isso – o que se sente. Eles não sabem o que é estar no comando de toda a vida de outro ser humano. O dia todo. Todos os dias. Eles não sabem o que envolve cuidar de uma casa. Eles nunca o fizeram. Eles vivem em uma civilização construída por pessoas que se colocam no tipo de trabalho e fazem o tipo de sacrifícios que eles nunca estariam dispostos a fazer. E, no seu conforto, na sua arrogância, em sua morbidez, eles zombam.

Eles zombam de você.

Mas eles não sabem o que estão dizendo. Eles simplesmente não sabem

E essa discussão envolve o que exatamente? É melhor ter um emprego ou cuidar de sua família em tempo integral? Qual a controvérsia? Que ponto de vista distorcido tem nesta cultura. Isto é o que acontece quando você compra a ideia de que a humanidade, em especial as mulheres, alcançou a emancipação através da industrialização. A Era Industrial e o advento do consumismo deu à luz a ideia moderna de um “trabalho”, e o auge da liberdade e da autorrealização é ter um.

Ou assim nos dizem. Ironicamente, este é um ponto de vista de extrema-esquerda, mas odiar o capitalismo é também um ponto de vista de extrema-esquerda. O livre mercado é o mal, dizem eles, mas a expressão máxima da libertação feminina é participar dele.

Que filosofia vertiginosa essas pessoas professam.

E com esta filosofia nós não apenas colocamos a carroça na frente dos bois, mas separamos o carro dos bois completamente, e agora estamos sentados no carro esperando que ele galope rumo ao pôr do sol. O ponto é o trabalho, é um meio para cuidar de sua família. Alguns trabalhos são significativos em si, mas a maioria, quando separado da família, não serve a grande finalidade que não seja como veículo de promoção pessoal.

O que significa a realização pessoal? A resposta é: A) acumular riqueza e bens materiais para seu próprio prazer ou B) estar em uma posição melhor para usar suas habilidades para servir os outros.

Vocês, mães e donas de casa, estão usando suas habilidades para servir aos outros, e vocês estão fazendo isso da maneira mais direta, mais pura possível: a maternidade.

Além de tudo isso, a pior coisa sobre a tentativa de convencer as mulheres de que há algo errado em “ficar em casa” é fazer tolamente as jovens se envergonharem de seus instintos femininos. A maioria das meninas não é naturalmente competitiva e ambiciosa – pelo menos não competitiva e ambiciosa do modo como os homens tendem a ser, no modo que sempre fez os homens serem caçadores e conquistadores.

É uma coisa muito boa que as mulheres não sejam assim.

Mulheres têm naturalmente o desejo de amar os outros e sacrificar-se. Elas se preocupam com as relações. Elas não estão tão preocupadas com liderança quanto estão com a edificação dos que as rodeiam.

Nenhuma dessas características irá ajudá-la em muitos postos de trabalho. Elas não vão contribuir para o seu “progresso na carreira.” Elas só vão torná-la vulnerável, e colocá-la à mercê de seus concorrentes menos escrupulosos. É por isso que é perigoso ver “o mundo profissional” como um fim em si mesmo.

Mas você sabe de tudo isso. As pessoas que não conhecem, provavelmente, não serão convencidas por qualquer coisa que eu tenha a dizer.

Não preste atenção a elas. Elas não merecem ser levadas a sério.

Além disso, você tem coisas melhores para fazer com seu tempo.

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História da Igreja

Uma carta de mais de mil anos dá testemunho: os cristãos são a alma do mundo

Maior joia da literatura cristã primitiva, a Carta a Diogneto nos conta como viviam os primeiros cristãos

Durante muitos e longos séculos, um elegante manuscrito composto em grego permaneceu ignorado no mais abissal dos silêncios. O texto, de origens até hoje misteriosas, só foi encontrado, e por acaso, no longínquo ano de 1436, em Constantinopla, junto com vários outros manuscritos endereçados a um certo “Diogneto”.

Se não há certeza sobre o seu autor, sabe-se que o destinatário do escrito era um pagão culto, interessado em saber mais sobre ocristianismo, aquela nova religião que se espalhava com força e vigor pelo Império Romano e que chamava a atenção do mundo pela coragem com que os seus seguidores enfrentavam os suplícios de uma vida de perseguições e pelo amor intenso com que amavam a Deus e uns aos outros.

O documento que passou para a posteridade como “a Carta a Diogneto” descreve quem eram e como viviam os cristãos dos primeiros séculos. Trata-se, para grande parte dos estudiosos, da “joia mais preciosa da literatura cristã primitiva”.

Confira a seguir os seus parágrafos V e VI, que compõem o trecho mais célebre deste tesouro da história cristã:

“Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem por sua terra, nem por sua língua, nem por seus costumes. Eles não moram em cidades separadas, nem falam línguas estranhas, nem têm qualquer modo especial de viver. Sua doutrina não foi inventada por eles, nem se deve ao talento e à especulação de homens curiosos; eles não professam, como outros, nenhum ensinamento humano. Pelo contrário: mesmo vivendo em cidades gregas e bárbaras, conforme a sorte de cada um, e adaptando-se aos costumes de cada lugar quanto à roupa, ao alimento e a todo o resto, eles testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal.

Vivem na sua pátria, mas como se fossem forasteiros; participam de tudo como cristãos, e suportam tudo como estrangeiros. Toda pátria estrangeira é sua pátria, e cada pátria é para eles estrangeira. Casam-se como todos e geram filhos, mas não abandonam os recém-nascidos. Compartilham a mesa, mas não o leito; vivem na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm a sua cidadania no céu; obedecem às leis estabelecidas, mas, com a sua vida, superam todas as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, ainda assim, condenados; são assassinados, e, deste modo, recebem a vida; são pobres, mas enriquecem a muitos; carecem de tudo, mas têm abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo, recebem a glória; são amaldiçoados, mas, depois, proclamados justos; são injuriados e, no entanto, bendizem; são maltratados e, apesar disso, prestam tributo; fazem o bem e são punidos como malfeitores; são condenados, mas se alegram como se recebessem a vida. Os judeus os combatem como estrangeiros; os gregos os perseguem; e quem os odeia não sabe dizer o motivo desse ódio.

Assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo. A alma está espalhada por todas as partes do corpo; os cristãos, por todas as partes do mundo. A alma habita no corpo, mas não procede do corpo; os cristãos habitam no mundo, mas não pertencem ao mundo. A alma invisível está contida num corpo visível; os cristãos são visíveis no mundo, mas a sua religião é invisível. A carne odeia e combate a alma, mesmo não tendo recebido dela nenhuma ofensa, porque a alma a impede de gozar dos prazeres mundanos; embora não tenha recebido injustiça por parte dos cristãos, o mundo os odeia, porque eles se opõem aos seus prazeres desordenados. A alma ama a carne e os membros que a odeiam; os cristãos também amam aqueles que os odeiam. A alma está contida no corpo, mas é ela que sustenta o corpo; os cristãos estão no mundo, como numa prisão, mas são eles que sustentam o mundo. A alma imortal habita em uma tenda mortal; os cristãos também habitam, como estrangeiros, em moradas que se corrompem, esperando a incorruptibilidade nos céus. Maltratada no comer e no beber, a alma se aprimora; também os cristãos, maltratados, se multiplicam mais a cada dia. Esta é a posição que Deus lhes determinou; e a eles não é lícito rejeitá-la”.

Fonte: ALETEIA
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Teorias do Big Bang e da evolução estão corretas, diz papa Francisco

O papa Francisco afirmou na segunda-feira (27) que as teorias científicas da evolução e do Big Bang estão corretas e que não são incompatíveis com a existência de um criador.

“Quando lemos sobre a criação no Gênesis, corremos o risco de imaginar que Deus era um mágico com uma varinha capaz de fazer tudo. Mas não é isso”, disse.

Papa Francisco inaugura busto do seu antecessor, papa Bento 16, no Vaticano

Segundo o papa, a teoria do Big Bang, que explica a origem do mundo, não se opõe à ideia de um criador divino –justo ao contrário, exige um criador.

A evolução, diz Francisco, também requer que antes os seres tenham sido criados.

“Deus criou os seres humanos e permitiu que se desenvolvessem de acordo com leis internas que deu a cada um para que alcancem sua realização”, disse o papa na Academia Pontifícia de Ciências.

OUTROS PAPAS

Antes de Francisco, o papa Pio 12 já havia recebido bem as ideias do evolucionismo e do Big Bang.

O papa João Paulo 2º chegou a dizer em 1996 que a evolução era um “fato comprovado”.

Já o papa Bento 16 defendia a tese de que a seleção natural por si só não explicaria a complexidade do mundo e, assim, haveria um “design inteligente” implícito na evolução.

Ou seja, a evolução não seria um processo do acaso, totalmente não planejado.

BUSTO

O papa Francisco inaugurou um busto do seu antecessor na sede da Academia Pontifícia de Ciências, no Vaticano, e disse algumas palavras em homenagem a Bento 16.

“Ninguém pode dizer que o estudo e a ciência fizeram com que ele e seu amor por Deus e pelo próximo diminuíssem. Ao contrário, o conhecimento, a sabedoria e a oração ampliaram seu coração e seu espírito”, disse.

Fonte: Folha de São Paulo

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Doutrina Católica

A Virgem Maria é onipresente? E os anjos? E os demônios? E os santos?

Versão áudio

Os anjos, os santos e a Virgem Maria possuem modos distintos de ação. Os anjos, uma vez que são puro espírito, não estão ligados a nenhum lugar específico e agem concentrando sua atenção espiritual em determinado lugar ou pessoa. Esse jeito vale tanto para os anjos quanto para os demônios.

Os santos, por sua vez, estão no céu, em Deus. Fazem parte da chamada Igreja triunfante e seu ofício é interceder a Deus pelos homens. Alguns se perguntam sobre a necessidade dessa intercessão, pois Deus sabe todas as coisas, conhece todos os corações e, portanto, sabe o que é melhor para cada um. Em resposta, Santo Agostinho dizia que as orações dos santos são necessárias para alargar o desejo para a graça de Deus que virá.

A Virgem Santíssima ocupa um lugar muitíssimo especial: está entre a Santíssima Trindade e os anjos e santos. Por um desígnio especial, foi escolhida por Deus para trazer ao mundo o Seu Filho. E Deus não muda. É por ela, portanto, que Jesus continua a ser gerado ao longo da história. Ela ouve os pedidos dos homens, mas, estando em Deus, participa por graça daquilo que Deus quer que ela saiba. Contudo, ela não é onipotente nem mesmo onipresente, mas, estando em Deus ressuscitada (corpo e alma) pode estar presente onde quer que o Corpo de Cristo esteja no mundo. A Virgem Maria faz parte da misteriosa economia salvífica de Deus.

Assim, cada um possui seu modo próprio de operar, segundo a graça concedida por Deus, para que os homens sejam salvos.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

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Os cristãos, as redes sociais e o menosprezo pela maternidade

A imagem acima é uma das últimas modinhas das redes sociais. Há mulheres com bebês pequenos que, ao ver isso em sua timeline, engolem seco e fingem que não entenderam a alfinetada. Outras, pouco atentas, não conseguem perceber a mensagem implícita: a desvalorização da mulher que tem filho pequeno, como se perder a independência por uma causa tão nobre fosse um sacrifício sem recompensa.

O fato é que essa é mais uma peça de propaganda antinatalista, e as mocinhas – inclusive as cristãs – que compartilham isso em suas redes sociais, nas entrelinhas, estão dizendo isso aqui:

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Se a ideia fosse simplesmente dizer que é maravilhoso estar 100% livre para desbravar o mundo e viajar, bastava a última frase. Mas não… Tinha que estabelecer uma relação comparativa, que exalta um estado de vida (não ter filhos e ser livre para viajar) enquanto menospreza outro (ter filhos e “não poder” viajar).

Para enaltecer as delícias da vida de mulher sem filhos, era preciso dar uma espezinhada de leve nas “pobres coitadas” que não podem viver essas coisas, porque não foram “espertas” o suficiente para adiar a maternidade. A mensagem tá na cara, e é simples assim.

Como cristãos, temos a responsabilidade de estar atentos às sugestões mundanas da cultura que nos cerca, para não sermos colaboradores da mentira (“… quem não ajunta comigo, espalha” (Mt 12,30)). Essa imagem traduz duas posturas anticristãs que afetam grande parte do povo católico…

1. Adiando o matrimônio.

Muitos jovens pensam em casar, porém, levando ao extremo o espírito de Ferris Bueller, querem antes curtir a vida adoidado. E assim evitam assumir namoros sérios, pois têm medo de se comprometer definitivamente.

O problema dessa mentalidade é que, mergulhada no hedonismo, uma boa parte dessa galera perde o timing, e acaba mesmo é encalhando. Outros, ainda, se casam, mas estão de tal forma tomados pelo individualismo que têm dificuldades para se doar em uma vida a dois.

2. Adiando a vinda dos filhos.

Ignorando a mensagem de Cristo, que chega a nós por meio da Santa Igreja, um grande número de casais católicos adia a vinda dos filhos por anos e anos, só para poder curtir por mais tempo uma vida mais relaxada.

Há também aqueles que, tendo já um ou dois filhos, “fecham a fábrica”, visando acima de tudo seu conforto e bem-estar.

Para os católicos que se identificam com essas posturas, recomendamos a leitura do post “Matrimônio – O que o Shrek e o Papa Francisco têm a nos ensinar“.

É realmente bom demais saber viver bem cada fase da vida, inclusive aquela em que podemos viajar pelo mundo leves e soltos, sem grandes preocupações. Mas atenção: não façamos desse estado de vida um ídolo, algo que colocamos acima de Deus e de Seu plano para as nossas vidas. Nós temos uma grande MISSÃO, e somos chamados a amar e servir; não estamos aqui meramente a passeio.

Viajando ou não, casando ou não, tendo filhos ou não… O fundamental é que tudo seja vivido na verdade e na amizade com Cristo!

Fonte: O Catequista

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Espiritualidade

Carta de Jesus para você: da minha cruz à sua solidão

Eu escrevo da minha cruz à sua solidão. A você, que tantas vezes olhou para mim sem me ver e me ouviu sem me escutar. A você, que tantas vezes prometeu me seguir de perto e, sem saber por quê, se distanciou das pegadas que lhe deixei no mundo para que você não se perdesse.

A você, que nem sempre acredita que estou ao seu lado, que me procura sem me achar e às vezes perde a esperança em me encontrar. A você, que de vez em quando pensa que eu sou apenas uma lembrança e não compreende que estou vivo.

Eu sou o começo e o fim; sou o caminho para você não se desviar, a verdade para que você não erre, e a vida para que você não morra. Meu tema favorito é o amor, que foi minha razão para viver e para morrer.

Eu fui livre até o fim; tive um ideal claro e o defendi com o meu sangue para salvar você. Fui mestre e servidor, sou sensível à amizade e há muito tempo espero pela sua.

Ninguém como eu conhece sua alma, seus pensamentos, seu proceder, e sei muito bem quão grande é o seu valor. Sei que talvez sua vida pareça pobre aos olhos do mundo, mas sei também que você tem muito para dar, e tenho certeza de que, dentro do seu coração, há um tesouro escondido: conheça-se e então você reservará um lugar para mim.

Se você soubesse quanto tempo faz que bato à porta do seu coração e não recebo resposta! Às vezes sofro quando você me ignora e me condena, como Pilatos; também sofro quando você me nega, como Pedro; e quando me trai, como Judas.

Hoje, eu lhe peço que se una à minha dor, que carregue sua pequenacruz junto à minha. Peço-lhe paciência com relação aos seus inimigos, amor ao seu cônjuge, responsabilidade com seus filhos, tolerância com os idosos, compreensão com seus irmãos, compaixão pelo que sofre, serviço com todos, assim como eu vivi e lhe ensinei.

Eu não gostaria de voltar a vê-lo egoísta, rebelde, inconformado, pessimista. Gostaria que sua vida fosse alegre, sempre jovem e cristã. Cada vez que você desanimar, procure-me e me encontrará; cada vez que você se sentir cansado, converse comigo, conte-me seus problemas.

Cada vez que você achar que não serve para nada, não se deprima, não se ache inferior, não se esqueça de que precisarei da sua pequenez para entrar na alma do seu próximo.

Cada vez que você se sentir sozinho na estrada, não se esqueça de que estou com você. Não se canse de me pedir, que eu não me cansarei de lhe dar; não se canse de me seguir, que eu não me cansarei de acompanhar você.

Nunca o deixarei sozinho.

Fonte: Aleteia

 

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Outros

O Papa Francisco é o líder mais influente do mundo de acordo com a revista Fortune

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Vaticano, 21 Mar. 14 / 09:19 pm (ACI).- A revista de negócios Fortune considerou que o Papa Francisco é o líder mais influente do mundo e justificou a decisão baseando-se em seu “eletrizante” estilo de gestão pastoral e nas reformas que encarou na Igreja Católica.

A publicação colocou o primeiro Papa latino-americano e jesuíta da história no topo de uma lista de 50 personalidades mundiais destacadas, tendo como segundo lugar a chanceler alemã Angela Merkel.

“Há exatamente um ano atrás, a ‘fumata bianca’ anunciou o novo líder espiritual de 1.2 bilhões de católicos romanos no mundo. Neste período, Francisco eletrizou a Igreja e atraiu legiões de admiradores não católicos ao estabelecer energicamente um novo rumo”, precisou.

“Recentemente, Francisco pediu ao mundo que deixe de tratá-lo como uma estrela de rock. Sabe que embora sejam revolucionárias, suas ações até agora só refletiram um novo tom e novas intenções”, acrescentou a revista.

A imagem positiva do Papa argentino foi durante 2013 capa de numerosos jornais e revistas do mundo inteiro.

A revista Times, The Yorker, Wall Strett Journal, e até a revista emblema do rock, a Rolling Stone, dedicaram artigos elogiosos ou o escolheram como personalidade do ano.