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Candidato consegue defender a catedral de Campinas de profanação

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Para evitar o que houve recentemente em Paris, com a profanação do templo por feministas radicais, jovens católicos providas, liderados pelo Prof. Hermes Rodrigues Nery, candidato a deputado federal (SP) e Flavia Camargo, defenderam a Catedral de Campinas, nesse passado sábado, 27 de Setembro.

Na praça, tomada por petistas e integrantes do MST e feministas pró-aborto, realizava-se o evento, por elas mesmas denominadas, “Marcha das Vadias pela Descriminalização do Aborto”. “A Catedral de Campinas foi preservada por um grupo de bravos soldados de Cristo”, relata em entrevista a ZENIT o Prof. Hermes Nery. Leia na íntegra a entrevista:

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ZENIT: O que aconteceu na Catedral de Campinas nesse fim de semana?

Prof. Hermes: Fomos avisados na sexta-feira, a noite, por volta das 22 horas, de que haveria uma “Marcha das Vadias pela Descriminalização do Aborto”, às nove horas da manhã do dia seguinte, 27 de setembro, diante da Catedral de Campinas. A exemplo do que tem acontecido em outros países, elas poderiam inclusive invadir a Catedral para atos blasfêmicos. Tínhamos uma agenda de compromissos em São Paulo, com a Flavia Camargo, e resolvemos cancelar e ir até a Catedral, com um único objetivo: evitar que elas entrassem na Catedral. Sentimos a necessidade de uma mobilização, em cima da hora, e a urgência em defendermos o templo, que tem sido alvo das feministas, que durante a Jornada Mundial da Juventude fizeram atos sacrílegos. O nosso intuito, portanto, foi de defender a igreja de algum ataque nesse sentido.

ZENIT: Como reagiram os jovens católicos e pró-vida?

Prof. Hermes: Conseguimos agregar um pequeno grupo de jovens católicos e pró-vidas, dispostos a ir lá. Graças a Deus, providências foram tomadas nesse sentido, como, por exemplo, o Cônego Álvaro, avisado em tempo da situação, foi firme também nessa iniciativa, de defender o templo de alguma profanação. Fechou a porta principal da Catedral e deixou uma porta lateral aberta para a entrada dos fiéis, cujo fluxo sempre é maior num sábado de manhã. Ficamos lá de sentinela, enquanto um outro pequeno grupo ficou na praça para ver alguma movimentação e avisar de alguma coisa. O próprio Cônego Álvaro circulou pela praça, enquanto conversamos. Ficamos lá o tempo todo, de modo que assim a Catedral foi defendida.

ZENIT: Qual era o discurso das feministas? O que significa, em um estado laico, uma ameaça de profanação de um templo católico?

Prof. Hermes: No folheto que elas estavam distribuindo na praça (cheia de petistas com bandeiras pró-Dilma, integrantes do MST e feministas pró-aborto), dizia que “nenhuma religião pode ter a prerrogativa de interferir nas políticas públicas de um Estado laico. Independente de nossas crenças individuais , como cidadãos e cidadãs, não podemos impor nossa fé para outras pessoas”. Mas estivemos lá para deixar claro que elas não podem em nome do laicismo serem hostis aos cristãos, e, como fizeram as feministas em Paris, entrarem no templo para o profanarem.

Elas vieram com a aquela fala já conhecida, cheia de chavões, com decoreba mesmo, fazendo apologia ao laicismo, aos direitos reprodutivos, ao direito de escolha da mulher, com estatísticas exageradas de mortes maternas por aborto, sendo que os dados do SUS não batem com os números apresentados por elas, etc. Ouvimos seus argumentos, mas deixamos claro que lá dentro elas não entrariam, pois estávamos lá para defender o templo católico. Uma delas, que tinha 26 anos, disse: “Idade que minha mãe tinha no ano em que nasci”. E acrescentei: ” Reflita sobre isso, se ela tivesse me abortado, eu não estaria aqui agora. A vida humana deve ser acolhida, promovida, respeitada, valorizada e amada, desde a concepção!”

ZENIT: Que tipo de heroísmo nos é pedido nesses tempos em que vivemos?

Prof. Hermes: Precisamos de uma militância católica que não tenha medo de assumir publicamente a identidade católica e defender o direito à liberdade de expressão e crença religiosa, garantida pela Constituição, e não podemos nos acuar diante de um laicismo agressivo e provocador. Graças à presença desses jovens que lá estiveram, foi possível evitar que o templo fosse profanado, afirmando assim a necessidade que temos, sim, de defendermos nossos princípios e valores, e também nossos espaços de culto. Enquanto batizados, somos chamados a fazer esta defesa.

Nota do Fides Press: Depois dessa esplêndida atuação, não poderíamos deixar de divulgar a candidatura do professor:

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Fonte: Fidespress

"Me inclua fora dessa"

Por Eric Mondolo
Fonte: Veritatis Splendor

Dia 7 de Setembro, feriado nacional em que se comemora a Independência do Brasil, é dia de acordar cedo e ir assistir o desfile cívico da nossa cidade. As crianças balançam bandeirinhas, os adultos se emocionam com a passagem dos milicos aposentados, os bombeiros são aplaudidos, as fanfarras e bandas entoam marchas militares dando o tom da festa e despertando na população aquele sentimento saudosista patriótico, que apesar dos pesares, sempre vem à tona nessas datas. Ou mais gritante ainda em época de copa do mundo de futebol e jogos olímpicos.

Porém um outro programa atrai também muita gente para ruas nesse mesmo dia, é o Grito dos Excluídos. Movimento que teve início no ano de 1994 aqui no Brasil liderado por alguns católicos, realizando sua primeira passeata em Setembro do ano seguinte com o lema “Vida em primeiro lugar”. Segundo a página na internet da organização desse movimento, a idéia inicial era aprofundar o tema da campanha da fraternidade de 1995 “Eras Tu Senhor” com uma marcha nas ruas, e passar alguns outros recadinhos. Entre eles, denunciar os abusos do modelo político e econômico brasileiro. De lá pra cá a marcha cresceu, se espalhou por muitas cidades brasileiras e outras organizações sociais foram se agrupando unindo suas vozes para soltar o brado em comum.

Membros do clero, misturaram-se ao povo e militantes das entidades participantes caminhando, cantando e seguindo a canção. O problema é que essa música não demorou pra desafinar. Como ter unidade de ação com grupos que defendem idéias tão contrárias a fé católica? Em um vídeo na internet, é possível ver pessoas carregando a bandeira do movimento que defende o orgulho gay, em um desses eventos.Uma investida política disfarçada de reivindicações por liberdade sexual.

O MST, claro, tem lugar de destaque no Grito dos Excluídos, organização que não está interessada só em conquistas de terras, mas de toda terra (inclusive as que estão debaixo das unhas alheias). “Tu não desejarás para ti a casa de teu próximo, nem seu campo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, qualquer coisa que pertença a teu próximo” (Dt. 5, 21).Nenhum líder desse movimento esconde o desejo de promover uma revolução para implantar o Socialismo custe o que custar, é o que diz a cartilha do MST “apenas ocupar a terra só pra trabalhar, já é uma posição superada”. Já que receberam milhões de hectares, já decidiram por as manguinhas de fora e mostrar realmente a que vieram.

E o pior é que são essas mesmas bandeiras vermelhas, que fazem número nas passeatas pró-aborto, pró-pesquisa com células-tronco embrionárias, ou a outras aberrações morais. E esse ano a Campanha da Fraternidade, também teve o tema de defesa da vida. Para que lado vão gritar?

E como falei das Olimpíadas, lembro que esse ano, os jogos acontecerão em um país que sofre as conseqüências de um regime comunista, e agora tenta esconder com banners e sorrisos, as amarguras que a população enfrenta no seu dia-a-dia, já que as câmeras de televisão estão voltadas pra lá. Muitas matérias de telejornais mostram as lojas chinesas que vendem produtos falsificados, e são fundamentais na economia pois além do mercado interno, são exportados para muitos países.O Brasil seguiu o exemplo, e também aprendeu a exportar porcaria, o Grito dos Excluídos já chegaram a quase todos os países da América Latina, além dos Estados Unidos.

Nunca vejo as propostas da doutrina social da Igreja sendo defendida em meio a essas movimentações.Símbolos religiosos ou referências à espiritualidade católica nesse grito, ficam quase que escondidos.A Teologia da Libertação e suas distorções evangélicas ainda têm muito espaço na Igreja do Brasil. Mesmo o ex-frei, ex-Leonardo, Genésio Boff, ainda influencia o meio acadêmico filosófico/teológico. Ele que deixou bem claro que a Teologia da Libertação não veio trazer a fé no marxismo, mas o marxismo na fé.Alías, o irmão de Genésio, Clodovis Boff também teólogo dessa estirpe, tem um pensamento interessante sobre o sonho (para ele) do cristianismo perfeito “a oração, a missa e os sacramentos não são a parte mais importante… Um Cristianismo que não confere um sentido objetivo e sobrenatural à luta popular, mas é a luta popular que dá sentido à fé?” (cf. Clodovis Boff, Do político, pp. 102-107). Será que o tal Grito do Excluídos, realmente dá sentido à fé? Ou apenas é o sonho boffiniano ganhando espaço? Quem realmente grita pela exclusão de quem? Os marxistas excluem Deus do mundo e Antônio Gramsci pode comemorar o sucesso parcial de sua empreitada, pois defendia destruir a Igreja Católica por dentro, roendo seus alicerces espirituais, já que os ataques externos são mais difíceis de alcançar êxito.

Eu que na minha infância nos anos 80, nem entendia direito o que havia de errado no discurso cheio de ódio do padre na paróquia que freqüentava, apenas sentia aquele forte cheiro de Boff. Quando o Grito do Excluídos foi criado, eu já estava rouco o suficiente, para não querer participar desse movimento. Hoje dou graças a Deus por conseguir me livrar dessas influências totalmente, e amar a verdadeira Igreja de Cristo, seu Vigário na Terra e viver as belezas que os sacramentos contém.Faço um apelo para todos os desavisados, que bem intencionados pretendem participar do Grito dos Excluídos, para divulgar suas pastorais, seus trabalhos paroquiais, entidades e comunidades sérias e comprometidas com o evangelho de Nosso Senhor, que quando for necessário ir as ruas para defender a vida pra valer, que também o façam.Pois apesar da “doença da Igreja do Brasil” como denomina Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, ainda temos muitos “glóbulos brancos” dispostos a enfrentar a “doença” com a ajuda e a graça de Deus. Ainda que pareça uma luta difícil, a garantia de sucesso e proteção para a Igreja de Pedro, vêm de gente de peso: “As portas do inferno, não prevalecerão contra ela” (Mat. 16,18).

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