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Atleta espanhol dá lição de honra e esportividade

REDAÇÃO CENTRAL, 10 Jan. 13 / 11:59 pm (ACI).- O atleta espanhol Iván Fernández Anaya deu uma lição de honra e esportividade em Navarra, Espanha ao deixar que ganhasse a competição o africano Abel Mutai, que foi o primeiro durante a corrida e parou a poucos metros de chegar à meta pensando que já tinha concluído o percurso.

Em diálogo telefônico com o grupo ACI no dia 10 de janeiro, o jovem atleta de 24 anos de idade recordou o que aconteceu no dia 2 de dezembro na corrida Cross de Burlada na qual ficou em segundo lugar, atrás do Mutai, queniano e medalhista olímpico em Londres 2012.

Abel Mutai estava ganhando a corrida e achou que já tinha terminado porque pensou que já havia chegado à meta. Por não saber falar castelhano, não entendia que as pessoas ao seu redor diziam que continuasse porque ainda faltavam vários metros. Fernández o alcançou e em vez de tirar proveito da situação para ganhar a corrida, animou o africano a continuar correndo para obter a vitória.

“Faltando 150 metros, ele se distanciou 20 metros de mim e quando vi que ele parou antes da chegada eu fiquei um pouco surpreendido, acho que ele não tinha entendido bem que ainda não tinha chegado e que a meta ainda estava a 50 metros”.

Iván Fernández disse ao grupo ACI que Mutai “olhou para trás e via que as pessoas falavam para ele que continuasse, mas como não sabia castelhano, não se dava conta do que estava acontecendo. Então eu vim de trás e o empurrei para a meta”.

Ao ser perguntado se eles tinham conversado depois da corrida o atleta espanhol respondeu que “falamos um pouco, mas não nos entendíamos muito bem. Agradeceu-me por tê-lo deixado ganhar”.

“Acima de tudo nós treinamos para fazer o melhor possível, treinamos muito duro, eu quero lembrar que antes de vencer e acima de tudo está a personalidade de cada um e a esportividade com os companheiros. Nesta ocasião deixei que ele ganhasse porque meu coração me dizia que ele era o vencedor da corrida”.

Embora Fernández não viva uma vida de fé, compartilhou com o grupo ACI que recebeu da sua família uma formação de valores: “venho de uma família estruturada e tive a sorte de ter os meus pais e não me faltou nenhum dos dois”.

O atleta mantém uma relação amável e sempre agradecida com público que o segue. Em seu blog narra suas experiências esportivas, compartilha seus sentimentos como ele mesmo o descreve “com um coração aberto”. Quando relatou a história da corrida assinalou que “o que fez com que hoje seja um dia muito especial é fazê-lo compartilhado com todos vocês”.

Iván Fernández também saudou seus seguidores pelo Natal, Ano Novo e dia de Reis. Em um de seus posts titulado “Reflexão e adeus ao 2012” afirmou: “agradeço a todos que compartilharam um segundo ao meu lado e me tiraram um sorriso. Agradeço a todos os que me mandaram e-mails, mensagens de apoio e de felicitações durante este último mês. De coração desejo o melhor a todos”.

O atleta é natural de Vitória. Dos 6 até os 14 anos esteve na escola de futebol do seu colégio. A partir dos 9 anos combinou o futebol com o atletismo e participava de competições locais.

Fernández foi, em várias ocasiões, campeão nacional da Espanha e representou o seu país em campeonatos mundiais de cross (country) e pista.

Iván Fernández é formado em manutenção e sistema de regulação e controle. Atualmente estuda mecatrônica. Divide seu tempo entre a faculdade e seus rigorosos treinamentos que realiza nas manhãs e nas tardes.

“O maligno semeia guerra; Deus cria paz”

As palavras de Bento XVI durante o Angelus em Castel Gandolfo

Castel Gandolfo, domingo, 22 de julho de 2012(ZENIT.org) – Apresentamos as palavras do Papa Bento XVI que precederam a tradicional oração do Angelus, dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos no pátio interno de sua Residência Apostólica de verão em Castel Gandolfo.

Queridos irmãos e irmãs!

A palavra de Deus deste domingo nos propõe novamente um tema fundamental e sempre fascinante da Bíblia: recorda-nos que Deus é o Pastor da humanidade. Isto significa que Deus quer para nós a vida, quer guiar-nos para bons prados, onde poderemos nos alimentar e repousar; não quer que nos percamos e morramos, mas que cheguemos à meta de nosso caminho, que é exatamente a plenitude da vida. É isto que deseja todo pai e mãe para os próprios filhos: o bem, a felicidade, a realização. No Evangelho de hoje Jesus se apresenta como Pastor das ovelhas perdidas da casa de Israel. O seu olhar para as pessoas é um olhar como se fosse ‘pastoral’. Por exemplo, o Evangelho deste domingo, diz que ‘Ele desembarcou, viu uma grande multidão e ficou tomado de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas’(Mc 6,34). Jesus encarna Deus Pastor em seu modo de pregar e com as suas obras, cuidando dos doentes e dos pecadores, daqueles que estão ‘perdidos’ (cfr Lc 19, 10), para reconduzi-los em segurança, na misericórdia do Pai.

Entre as ‘ovelhas perdidas’ que Jesus trouxe em seguro, está uma mulher de nome Maria, originária do vilarejo de Magdala, no Mar da Galileia, e por isso Madalena. Hoje é sua memória litúrgica no calendário da Igreja. Diz o Evangelista Lucas que dela Jesus fez sair sete demônios (cfr Lc8,2), ou seja, a salvou de uma total escravatura do mal. Em que consiste esta cura profunda que Deus realiza através de Jesus? Consiste em uma paz verdadeira, completa, fruto da reconciliação da pessoa consigo mesma e em todas as suas relações: com Deus, com os outros, com o mundo. De fato, o maligno procura sempre destruir a obra de Deus, semeando divisão no coração do homem, entre o corpo e a alma, entre o homem e Deus, nas relações interpessoais, sociais, internacionais, e também entre o homem e a criação. O maligno semeia guerra; Deus cria paz. Com efeito, como afirma São Paulo, Cristo ‘é a nossa paz: de ambos os povos fez um só, tendo derrubado o muro de separação e suprimido em sua carne a inimizade’( Ef 2, 14). Para realizar esta obra de reconciliação radical Jesus, o Bom Pastor precisou tornar-se Cordeiro, ‘o Cordeiro de Deus… que tira o pecado do mundo’(Jo1, 29). Somente assim pode realizar a maravilhosa promessa do Salmo: ‘Sim, felicidade e amor me seguirão todos os dias da minha vida;minha morada é a casa de Iahweh por dias sem fim’ (22/23, 6).

Queridos amigos, estas palavras faz vibrar o coração, porque exprimem nosso desejo mais profundo, dizem para o que fomos feitos: a vida, a vida eterna! São palavras daqueles que, como Maria Madalena, experimentaram Deus na própria vida e conhecem a sua paz. Palavras mais verdadeiras do que nunca na boca da Virgem Maria, que já vive para sempre nos prados do céu, onde a conduziu o Cordeiro Pastor. Maria, Mãe de Cristo nossa paz, rogai por nós!

(Após o Angelus)

Queridos irmãos e irmãs!

Entre alguns dias terá início, em Londres, a XXX edição dos Jogos Olímpicos. As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial, do qual participam atletas de muitas nações e, como tal se reveste de um forte valor simbólico. Por isso a Igreja Católica o vê com particular simpatia e atenção. Rezemos para que, segundo a vontade de Deus, os Jogos de Londres sejam uma verdadeira experiência de fraternidade entre os povos da Terra.

Em seguida concedeu a todos a sua Benção Apostólica.

Anunciada descoberta da tumba de São Felipe

Apostolado Spiritus Paraclitus

Anunciada descoberta da tumba de São Felipe Os arqueólogos asseguram que se trata da tumba do apóstolo Felipe, um dos 12 discípulos que acompanharam Jesus.

A descoberta aconteceu em Pamukkale, antiga Hierápolis, em Anatólia Ocidental (Turquia), cidade em que Felipe morreu, depois de ter pregado na Grécia e na Ásia Menor.

A descoberta foi realizada pela missão arqueológica italiana empreendida desde 1957, composta hoje por uma equipe internacional, dirigida desde o ano 2000 por Francesco D’Andria, professor da Universidade de Salento.

Um resultado importante na busca da tumba de São Felipe – recorda L’Osservatore Romano –, já tinha sido alcançado em 2008, quando a equipe encontrou a rua que os peregrinos percorriam para chegar ao sepulcro do apóstolo. Agora se chegou a esta nova meta.

“Junto ao Martyrion (edifício de culto octogonal, construído no lugar onde Felipe foi martirizado), encontramos uma basílica do século V de três naves”, explica o diretor da missão.

“Esta igreja foi construída ao redor de um túmulo romano do século I, que evidentemente gozava da máxima consideração, já que mais tarde se decidiu edificar ao seu redor uma basílica. Trata-se de uma tumba em forma de nicho, com uma câmara funerária.”

Colocando em relação esses e muitos outros elementos, “chegamos à certeza de ter encontrado a tumba do apóstolo Felipe, que era meta de peregrinação a este lugar”, afirma D’Andria.

No século IV, Eusebio de Cesareia escreveu que duas estrelas brilhavam na Ásia: João, sepultado em Éfeso, e Felipe, “que descansa em Hierápolis”.

A questão ligada à morte do apóstolo suscita controvérsia. Segundo uma antiga tradição, de fato, ele não teria morrido martirizado. Já os evangelho apócrifos contam que ele teria sofrido martírio sob os romanos.

Fonte: ZENIT

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