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600 anglicanos iniciam caminho rumo à plena comunhão com a Igreja Católica na Inglaterra

LONDRES, 10 Mar. 11 / 11:34 am (ACI/EWTN Noticias)

600 fiéis anglicanos acompanhados de 20 pastores iniciaram nesta quarta-feira de Cinzas seu caminho rumo à plena comunhão com a Igreja através do Ordinariato Católico Nossa Senhora de Walsingham estabelecido pelo Papa Bento XVI na Inglaterra.

Este grupo se une aos cinco ex-bispos anglicanos que já fazem parte do ordinariato.

A AP informou que um dos 20 sacerdotes que forma parte do grupo é David Lashbrook, quem em seu sermão de despedida na St. Marychurch em Torquay no sudeste da Inglaterra, assinalou que o sínodo geral anglicano “está buscando fazer que a igreja se conforme à cultura em vez de ser fiel à nova vida em Jesus Cristo”.

Por sua parte, Mary Huntington, do escritório de imprensa da diocese católica de Brentwood na área leste de Londres, assinalou que 241 adultos e crianças, incluindo sete sacerdotes, ingressarão na plena comunhão ali.

Do mesmo modo, Simon Chinery, um sacerdote anglicano encarregado de duas igrejas em Plymouth, comentou que experimenta “uma sensação de paz, uma sensação de emoção e um pouco de nervosismo” enquanto se prepara para entrar na Igreja Católica.

Em sua opinião o Papa Bento XVI tem facilitado o processo para os anglicanos que assim desejam possam converter-se ao catolicismo. Antes, considerou, a porta “estava aberta pela metade” mas agora está “de par em par e nos puseram um tapete de boas-vindas”.

Estes conversos não receberão a comunhão até o dia da sua Confirmação pouco antes da Páscoa, enquanto que os sacerdotes anglicanos serão ordenados sacerdotes católicos na festa de Pentecostes e logo depois de completar a formação teológica apropriada.

A comunhão anglicana sofreu uma importante ruptura interna depois que algumas de suas comunidades aprovaram a ordenação de bispos homossexuais e mulheres “bispos”. Em novembro de 2009, o Papa Bento XVI publicou a constituição apostólica Anglicanorum coetibus, na que estabelece o modo no qual os anglicanos que assim o desejem possam ingressar na comunhão plena da Igreja Católica.

Em 15 de janeiro de 2011, a Santa Sé anunciou a criação oficial do Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora do Walsingham, como “uma estrutura canônica que permite uma reunião corporativa de tal modo que os ex-anglicanos possam ingressar na plena comunhão com a Igreja Católica preservando elementos de seu patrimônio anglicano”.

Cresce interesse pelos santos, diz porta-voz vaticano

Comenta as últimas canonizações

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 25 outubro de 2010 (ZENIT.org) – Os santos voltaram a estar na moda, afirma o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, ao constatar a extraordinária participação nas últimas canonizações presididas por Bento XVI.

O padre Federico Lombardi, S.J., analisa no último número de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano, a proclamação como santos de Stanislaw Soltys, André Bessette, Cândida Maria de Jesus Cipitria y Barriola, Mary of the Cross MacKillop, Giulia Salzano e Battista Camilla Varano.

Essas canonizações “foram um tanto particulares. Sobretudo dois destes novos santos mobilizaram um interesse muito especial em seus países”. O porta-voz refere-se à australiana Mary MacKillop e ao canadense André Bessette.

“Os outros santos e santas eram italianos, espanhóis e poloneses e, portanto, apesar de sua grandeza, não eram uma novidade absoluta. Mas a Austrália ainda não tinha uma santa e o Canadá tinha uma menor familiaridade com as canonizações”.

“Grupos de milhares de peregrinos enfrentaram viagens muito longas e dispendiosas para estar presentes na Praça de São Pedro; muitos jornalistas e equipes de televisão vieram a Roma para escrever artigos, fazer reportagens, entrevistas, transmissões ao vivo sobre a cerimônia e as outras celebrações”, recorda o padre Lombardi.

“Normalmente os meios de comunicação movem-se quando entendem que há um interesse popular amplo e difundido”, recorda.

“A Igreja propõe solenemente nos santos os modelos de vida cristã, mas o faz reconhecendo aquilo que o povo já entendeu: que certas pessoas encarnam o Evangelho de forma extraordinária, e assim se convertem para aqueles que os descobrem em amigos espirituais, fantásticos guias para chegar ao amor de Deus, à fé, à esperança.”

“Alguns santos são reconhecidos solenemente; a grande maioria não se faz universalmente famosa, mas difunde igualmente ao ser redor esperança e amor. Esta é a face mais bela da Igreja”, afirma.

Universitários descobrem como a Santa Sé promove a paz na ONU

NOVA YORK, segunda-feira, 5 de junho de 2006 (ZENIT.org).- Vinte e nove estudantes dos Estados Unidos e do Canadá participaram do primeiro seminário sobre o magistério social e moral da Igreja, oferecido pela Fundação «Path to Peace», cujo presidente é o arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé ante as Nações Unidas.

O curso, que aconteceu de 21 a 26 de maio, tinha por tema «A doutrina social católica no espírito de João Paulo II: aprender a criar um mundo justo».

Entre os conferencistas encontrava-se a professora de Direito da Universidade de Harvard, Mary Ann Glendon, presidenta da Academia Pontifícia das Ciências; o escritor George Weigel, assim como embaixadores e oficiais das Nações Unidas.

Havia estudantes em representação da Universidade de San Diego, da Universidade Fairfield, da Universidade St. Thomas, da Universidade St. John?s, da Universidade St. Bonaventure, do College of St. Mary, do St. Peter?s College, da Universidade Loyola e da Universidade Fordham.

Os estudantes puderam descobrir a diplomacia da Santa Sé, que se baseia na doutrina social da Igreja, enfrentando questões como «Pobreza e desenvolvimento social», «Paz e segurança mundial», «Direitos humanos e impacto global», «Comunidades cristãs, manutenção e construção da paz», «Tráfico de mulheres», «Terrorismo e drogas».

Os universitários puderam também visitar os lugares nos quais acontece a ação da missão da Santa Sé nas Nações Unidas, fazendo um tour na sede dessa instituição.

Segundo explicou Dom Migliore aos microfones da «Rádio Vaticano», «a idéia surgiu precisamente porque se vê que em muitas universidades, também nos Estados Unidos, está nascendo um interesse pelo ensinamento social da Igreja, que põe a pessoa humana no centro. Parecia importante começar precisamente pelos estudantes e dar-lhes uma introdução no lugar no qual se trata de aplicar esta doutrina social da Igreja».

O prelado considera que nestes momentos, no Palácio de Vidro da ONU, se dá um maior interesse pela doutrina social católica, pois «em todos os campos existe a convicção de que faz falta uma ética que esteja por trás das demais lógicas».

«Todo argumento tem sua lógica particular, mas com freqüência falta a ética. Desde este ponto de vista, muitos estão felizes de escutar a palavra da Santa Sé», reconhece.

O prelado informa que os jovens se interessaram particularmente por descobrir «que uma pessoa com ?clergyman?, ou seja, com uniforme religioso, pode fazer parte plenamente da comunidade diplomática internacional».

No seminário descobriram que a «natureza, a dimensão de sua diplomacia é, antes de tudo, de caráter religioso, moral, ético, pois se ocupa sobretudo da paz», explicou o arcebispo.

«Tem uma natureza universal que está além das fronteiras, que se ocupa dos povos, das populações, das pessoas e que tem uma natureza humanitária», acrescenta.

Em particular, assinala, os jovens descobriram que «nossa diplomacia utiliza métodos que adotam longas veredas, as da convicção, as da palavra, as do testemunho».

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