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Mais de 20 mil brasileiros se manifestam a favor de não nascidos

BRASILIA, 13 Set. 08 / 04:12 am (ACI).- Mais de 20 mil brasileiros se manifestaram a favor da vida dos bebês não nascidos durante a 2º Marcha Nacional da Cidadania pela Vida, realizada na Esplanada dos Ministérios.

Sob o lema “Como legalizar a morte se quisermos a vida”, o Movimento de Cidadania-o Brasil sem Aborto, congregou a milhares de crianças, jovens e adultos em momentos em que o Supremo Tribunal Federal estuda o pedido para descriminalizar o aborto de bebês anencefálicos.

“A marcha se realiza todos os anos para sensibilizar às autoridades e as pessoas para que não aceitem a legalização do aborto“, declarou à imprensa a presidenta nacional do movimento, Lenise Garcia.

Por sua parte, o advogado da Associação Pró-vida e Pró-familia, José Miranda de Siqueira, afirmou que a marcha na Esplanada dos Ministérios é única no que se refere a defesa da vida no país.

“Este é o mais vivo, legítimo e verdadeiro ato da população brasileira em defesa da vida. Fica mais do que claro que o povo está em contra do aborto. Os brasileiros jamais aceitaram a morte”, expressou.

Papa à Renovação no Espírito: nada é impossível para família que confia em Deus

Em uma mensagem enviada à 30ª Convocatória dessa realidade eclesial italiana

CIDADE DO VATICANO/RIMINI, segunda-feira, 30 de abril de 2007 (ZENIT.org).- «Quando uma família funda todo seu projeto na confiança em Deus, nada lhe é impossível», diz Bento XVI em uma mensagem às 25 mil pessoas que foram à Convocatória da «Renovação no Espírito» («RnS») italiana.

A mensagem autógrafa do Papa — enviada ao presidente do «RnS» («Rinnovamento nello Spirito»), Salvatore Martinez — sublinha que o movimento eclesial tenha querido reservar, este ano, especial atenção à família.

«Várias vezes tive ocasião de sublinhar também a urgência que reveste hoje a evangelização da família, célula fundamental da sociedade e pequena Igreja doméstica», compartilha o pontífice.

«Seguindo as orientações dos bispos italianos, igualmente vós vos dedicais ativamente a sustentar tudo o que, concretamente, defende e promove esses valores humanos e cristãos que devem estar na base de todo núcleo familiar», expressa o Santo Padre, segundo cita a sala de comunicação do «RnS.»

A 30ª Convocatória anual do «RnS» — na localidade italiana de Rimini, de 28 de abril a 1º de maio – celebra-se em torno das palavras da Anunciação à Virgem Maria: «Nada é impossível para Deus» (Lucas 1, 37).

Nesta ocasião, o movimento eclesial previu no programa da Convocatória, nesta segunda, uma espécie de «pré-Family Day», em preparação da grande manifestação «Mais Família» de 12 de maio — uma reunião que viverá a cidade de Roma, na praça de São João de Latrão.

A razão é o impulso do governo italiano a um projeto de lei centrado no reconhecimento das uniões «de fato» homossexuais e heterossexuais.

Em resposta, o Manifesto «Mais Família» — em torno do qual se convoca a manifestação de 12 de maio para todos, leigos e católicos, crentes ou não crentes — sublinha a necessidade de políticas públicas de promoção da família (fundada no matrimônio, união estável de um homem e de uma mulher, aberta à acolhida dos filhos) e expressa um juízo contrário à equiparação de outras formas de convivência ao matrimônio.

Promove o «Family Day» o «Fórum das Associações Familiares» (www.forumfamiglie.org), entre as que se conta o «RnS».

O «RnS» (www.rns-italia.it) é uma das realidades da Renovação Carismática Católica (RCC); esta surgiu quando, em 1967, alguns estudantes da Universidade americana de Duquesne (Pittsburg, Pensilvânia) participaram de um retiro durante o qual experimentaram a efusão do Espírito Santo e a manifestação de alguns dons carismáticos. Desde então, a RCC se difundiu rapidamente por todo o mundo.

Em conjunto, a Renovação Carismática é uma corrente de graça que tocou transversalmente as Igrejas cristãs históricas (católica-protestante-ortodoxa) e que inclui cerca de 600 milhões de cristãos em todo o mundo. Destes, mais de 120 milhões são católicos, contam com um Conselho Internacional (ICCRS — «International Catholic Charismatic REnewal Services») reconhecido pelo Pontifício Conselho para os Leigos.

Aos muitos palestrantes e testemunhos da Convocatória do «RnS» se somou, nesta segunda-feira em Rimini, Patti Gallagher Mansfield (esposa, mãe e avó), presente há quarenta anos entre aqueles jovens de Pittsburg.

Recordou aquela efusão do Espírito: «Eu me senti imersa no amor de Deus; um amor totalmente desmerecido e gratuito. Pensei que se podia ter esta experiência, qualquer um a podia ter no mundo».

«O milagre — disse à assembléia — é que aquela vivência, experimentada por um pequeno grupo de estudantes, passou através de nós à Igreja universal. E hoje, no 40º aniversário de Duquesne, Deus nos pede que lhe amemos e amemos as almas.»

Oração e evangelização, portanto: «Eis aqui meu chamado. Eis aqui vosso chamado; eis aqui o chamado de todo o povo de Deus», afirmou.

Mensagem vaticana aos budistas por ocasião da festa do Vesakh

«Budistas e cristãos ao serviço da humanidade»

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 4 de maio de 2006 (ZENIT.org).- Publicamos a mensagem que o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso enviou aos budistas por ocasião da festa de Vesakh, a mais importante para os seguidores desta religião.

Nos países de tradição budista therevada, (Sri Lanka, Tailândia, Camboja, Laos e Mianmar), Vesakh é uma festividade que comemora importantes fatos da existência de Gautama Buda. Este ano, a festa cai em 12 de maio.

Nos países de tradição budista mahayana (China, Japão e Coréia), estes fatos se celebram em dias diferentes.

Budistas e cristãos ao serviço da humanidade

Queridos amigos budistas:

1. Da parte do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, expresso a todas as comunidades budistas do mundo meus melhores desejos por ocasião do Vesakh. Espero que possais passar uma festa gozosa.

2. Como já é costume, quero aproveitar esta ocasião para compartilhar convosco alguns pensamentos que podem ajudar a reforçar as relações entre nossas comunidades. Neste ano, estas reflexões baseiam-se na primeira encíclica do Papa Bento XVI aos católicos de todo o mundo. Esta carta, «Deus é amor», ou, segundo o texto em latim, «Deus caritas est» (DCE), examina a natureza do amor. Sua Santidade o Papa está convencido de que este termo, que se usa com tanta freqüência, mas que muitas vezes se interpreta mal, deve encontrar novamente seu significado mais autêntico para se converter em farol para a vida de todos os dias.

3. O Papa Bento fala de dois tipos de amor: o primeiro, o «eros», o amor entre um homem e uma mulher, um amor que busca a própria satisfação pessoal; o segundo, o «ágape», um amor que busca o bem do outro, ainda que possa ser que o outro me desgoste ou inclusive eu não o conheça. Para os cristãos, este segundo tipo de amor só é possível se se fundamenta no amor por Deus, em resposta ao amor de Deus pelos seres humanos. Deste modo, o amor por Deus e o amor pelos semelhantes são inseparáveis e formam um único mandamento: «O amor cresce através do amor. O amor é ?divino? porque provém de Deus e a Deus nos une» (DCE, 18).

4. Nós, os cristãos, cremos que a perfeita manifestação do «ágape» fundamenta-se em Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, que passou toda sua vida pregando com palavras e obras a Boa Nova do amor de Deus. A máxima manifestação deste amor aconteceu quando Jesus deu sua vida por toda a humanidade. É mais, Jesus é a fonte do «ágape», em particular com o dom de si mesmo na Eucaristia. Acudindo a este manancial, os cristãos tentam seguir as marcas de Jesus manifestando amor para com seus irmãos e irmãs, especialmente para com os pobres e os que sofrem.

5. Por meio de nosso diálogo, podemos apreciar a importância que vós, os budistas, dais ao amor para com o próximo, que se expressa com o conceito de «metta», um amor desprendido do desejo de posse, orientado a ajudar os demais. É considerado como um amor que está disposto a sacrificar os próprios interesses pelo bem da humanidade. Deste modo, «metta», segundo o ensinamento budista, não se limita a um pensamento benévolo, mas implica o cumprimento de obras de caridade ao serviço de cada um e de todos. É verdadeiramente uma benevolência universal. Tampouco há que esquecer a outra virtude, «karuna», com a qual se manifesta compaixão amorosa para com cada um dos seres vivos.

6. Neste mundo, no qual se usa e se abusa tanto da palavra amor, não seria útil que os budistas e os cristãos redescobrissem seu significado original, baseando-se nas respectivas tradições próprias, e compartilhassem com os demais o que compreenderam? Alentaria os seguidores de ambas religiões a trabalharem juntos para construir relações baseadas no amor e na verdade, para promover o recíproco respeito, para avançar no diálogo e na colaboração ao serviço dos necessitados.

7. Estas considerações levam-me a expressar um desejo final: que a festa de Vesakh converta-se em um momento no qual a amizade entre budistas e cristãos se consolide, e que se reforce a colaboração com um espírito de «ágape» e de «metta». Com este espírito, desejo-vos uma feliz festa de Vesakn.

Cidade do Vaticano, 14 de fevereiro de 2006.

[Traduzido por Zenit]

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