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Frei Pizzaballa: “Situação na Terra Santa não é boa”

Jerusalém, 07 abr (RV) – O Guardião da Terra Santa, Frei Pierbattista Pizzaballa, chama a atenção para a deterioração nas relações entre israelenses e palestinos na Terra Santa, e mais em geral em todo o Oriente Médio, onde se verifica um clima seguramente de tensão e também de cansaço.

Entrevistado pela Rádio Vaticano sobre como se está vivendo esta Páscoa em Jerusalém e nos Lugares Santos, o religioso afirma que a situação não é boa, acrescentando não prever, infelizmente, em breve ou a longo prazo, grandes mudanças em sentido positivo.

Frei Pizzaballa disse ser necessária uma pressão internacional, um mínimo de maior estabilidade. “A esperança – disse ainda – é de que Jesus que morre e ressurge justamente aqui em Jerusalém, justamente aqui em Jerusalém possa também convidar todos os homens que vivem aqui a viverem de modo mais reconciliado e mais sereno entre si.”

Referindo-se sobre a mensagem pascal que parte da Terra Santa para os cristãos, Frei Pizzaballa acrescentou: “Não é uma memória do que aconteceu dois mil anos atrás justamente aqui. É também seguramente isso, mas é uma incumbência, um impulso aonde Jesus nos precede, e nos precede em todos os lugares na Galileia, como no mundo inteiro.

A mensagem da Páscoa é justamente esta: é uma mensagem de alegria e de paz; Jesus entra no cenáculo e diz aos discípulos assustados: “A paz esteja convosco”. (RL)

Fonte: Rádio Vaticano

A esperança cristã na Via Sacra no Coliseu com o Papa

“Sua morte converte-se em fonte de vida”, explica na Sexta-Feira Santa

ROMA, sexta-feira, 2 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Bento XVI presidiu a uma Via Sacra para a esperança nesta Sexta-Feira Santa, no Coliseu, cercado por um rio de 50 mil velas, levadas por peregrinos de todos os continentes.

“A Sexta-Feira Santa é o dia da maior esperança, a amadurecida na cruz”, explicou o Papa, no momento em que o calendário registrava os cinco anos da morte de João Paulo II, falecido às 21h37 do dia 2 de abril de 2005.

“Entregando sua existência, doada nas mãos do Pai, Ele sabe que sua morte se converte em fonte de vida”, acrescentou o Santo Padre, em um discurso que serviu de coroamento das meditações escritas para esta ocasião pelo cardeal Camillo Ruini, vigário emérito do Papa para a diocese de Roma.

“Nossos fracassos, nossas desilusões, nossas amarguras, que parecem marcar o desabamento de tudo, são iluminados pela esperança”, acrescentou o Papa, cujas palavras era transmitidas ao vivo por canais de TV do mundo todo.

“O ato de amor da cruz, confirmado pelo Pai e pela luz fulgurante da ressurreição, envolve e transforma tudo”, sublinhou.

“Da traição pode nascer a amizade; da negação, o perdão; do ódio, o amor”, disse o bispo de Roma, que concluiu com esta oração: “Concedei-nos, Senhor, carregar com amor nossa cruz, nossas cruzes cotidianas, na certeza de que elas estão iluminadas com o fulgor da vossa Páscoa. Amém.”

A cruz foi carregada nas catorze estações por: cardeal Agostino Vallini, atual bispo vigário do Papa para Roma (la primeira e a última), dois fiéis haitianos, dois iraquianos, uma da República Democrática do Congo, uma do Vietnã, dois franciscanos da Custódia da Tierra Santa, dois voluntários que trabalham com enfermos e um enfermo em cadeira de rodas, e uma família da diocese de Roma.

Este Sábado Santo, às 21h, o Papa presidirá a Vigília Pascal na Basílica vaticana. Na manhã de domingo, às 10h15, celebrará a Missa e, ao meio-dia, pronunciará sua mensagem de Páscoa e dará a bênção “urbi et orbi”.

Bispos do México unem forças a favor do verdadeiro matrimônio: não a uniões homossexuais

MEXICO D.F., 07 Jan. 10 / 07:02 pm (ACI).- A Conferência do Episcopado Mexicano (CEM), defendeu a instituição familiar fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher e chamou a um maior debate sobre a equiparação das uniões homossexuais ao matrimônio aprovada no DF, que está causando controvérsia na sociedade mexicana.

Segundo informou o Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), o Secretário Geral do Episcopado, Mons. Víctor René Rodríguez, sublinhou que os bispos também manifestam seu apoio ao Arcebispo do México, Cardenal Norberto Rivera e a “toda iniciativa que a Arquidiocese do México leve a cabo em relação a este tema, causa de controvérsia na sociedade e no seio familiar”.

“A instituição familiar é a responsável por procriar e propiciar que os filhos tenham o referente de um pai e uma mãe para sua educação e desenvolvimento como pessoas”, recordou.

Solidariedade com Cardeal

Nesse sentido, bispos de diferentes estados mexicanos expressaram sua solidariedade com o Cardeal Rivera Carrera, por defender os princípios familiares e os direitos dos menores.

O Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, apontou que foi lamentável a aprovação das uniões homossexuais no DF e a possibilidade de adotar crianças. “É a coisa mais absurda: fere profundamente aos possíveis adotados porque lhes distorce totalmente sua capacidade de identidade”, advertiu.

Indicou que a Igreja respeita a todas as pessoas e seu direito de levar a vida que lhes pareça, mas indicou que é incorreto que as leis invadam os âmbitos de uma instituição divina como é o matrimônio. “Há muitas formas de formar associações, mas que não lhe digam matrimônio porque isso é invadir um âmbito que não pertence ao Estado”, expressou.

Por sua parte, o Arcebispo de Leão, Mons. José Guadalupe Martín Rábago, apontou que a atitude dos deputados do DF “não é digna de ser aprovada” porque atentaram contra a “sã antropologia” da sociedade mexicana. Mons. Alberto Suárez, Arcebispo de Morelia, acrescentou que os legisladores não respeitaram a própria antropologia humana.

África, motor do crescimento da Igreja no mundo

Prepara o próximo Sínodo continental

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 (ZENIT.org).- A África converteu-se no motor do crescimento numérico dos fiéis católicos no mundo, segundo constataram os bispos em uma reunião celebrada no Vaticano.

Nesta terça-feira, a Sala de Imprensa da Santa Sé emitiu o comunicado com as conclusões do encontro do Conselho Especial para a África, da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, celebrado de 15 a 16 de fevereiro em Roma.

A reunião buscava continuar com a preparação do segundo Sínodo de Bispos da África.

Na reunião, presidida pelo arcebispo Nikola Eterovic, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, participaram dois cardeais e seis arcebispos e bispos.

Segundo o comunicado, os membros do conselho ressaltaram o grande dinamismo da Igreja: o aumento do número de católicos (3,1%) é maior que o da população (2,5%).

O Sínodo dos Bispos, segundo os encarregados de sua organização, buscará «em particular, animar os leigos a comprometer-se em uma melhora das condições de vida de cada africano, desde o ponto de vista econômico, cultural, de saúde e sobretudo espiritual».

«Também propôs a oportunidade de que nesse processo sinodal participem representantes de outras religiões para responder, se possível juntos, aos desafios do momento histórico no continente, que anseia por uma sociedade mais justa e pacífica e uma maior reconciliação», acrescenta o comunicado.

O último Anuário Pontifício, apresentado em 11 de fevereiro a Bento XVI, revelava também que nos continentes asiático e americano se registrou um aumento de católicos superior ao da população (de 2,71% contra 1,18%, no caso da Ásia, e de 1,2% contra 0,9%, no caso da América).

Na Europa, pelo contrário, percebe-se um aumento leve dos católicos e uma situação quase de estabilidade da população presente, constata-se nesse volume.

Os sacerdotes, no último ano, aumentaram em 3,55% na África.

Bento XVI convida fiéis a imitar prontidão e disponibilidade de resposta de São Tiago

VATICANO, 21 Jun. 06 (ACI) .- Milhares de peregrinos se reuniram esta manhã na Praça de São Pedro para assistir à Audiência Geral com o Papa Bento XVI, quem exortou os presentes a imitar a prontidão do São Tiago em responder ao chamado do Senhor.

Ao iniciar a catequese intitulada “São Tiago Maior”, o Santo Padre lembrou que “o apóstolo assim chamado é irmão de João, e nas listas dos nomes ocupa o segundo lugar imediatamente depois de Pedro, como em Marcos, ou o terceiro lugar depois de o Pedro e André nos Evangelhos de Mateus e de Lucas. Este Tiago pertence, junto com Pedro e João, ao grupo dos três discípulos privilegiados que são admitidos por Jesus em momentos importantes de sua vida“.

O Pontífice fez referência a dois momentos da vida deste apóstolo, e recordou que “pôde participar do momento da agonia de Jesus no horto do Getsêmani e do evento da Transfiguração de Jesus”.

“Trata-se ?prosseguiu? de situações muito diversas: em um caso, Tiago com os outros dois Apóstolos experimentam a glória do Senhor; no outro se encontra diante do sofrimento e da humilhação, vê com os próprios olhos como o Filho de Deus se humilha fazendo-se obediente até a morte”.

O Papa explicou que a segunda experiência “constituiu a ocasião para amadurecer na fé, para corrigir a interpretação unilateral, triunfalista da primeira: ele teve que ver que o Messias, esperado pelo povo judeu como um triunfador, na realidade não estava somente rodeado de honra e glória, mas também de sofrimentos e de debilidades”.

Deste modo acrescentou a modo de síntese de ambas as experiências: “A glória de Cristo se realiza justamente na Cruz, na participação em nossos sofrimentos”.

Em seguida, Sua Santidade citou os Atos dos Apóstolos, onde se relata o martírio de Tiago, e afirmou que tal notícia “revela quão normal era para os cristãos testemunhar o Senhor com a própria vida”.

Citando a tradição que afirma que o corpo do apóstolo estaria em Santiago de Compostela, Bento XVI destacou que “deste modo se explica a representação iconográfica de Tiago com o bastão do peregrino e o Evangelho na mão, características do apóstolo itinerante e dedicado ao anúncio da ?boa notícia?, características da peregrinação da vida cristã”.

Finalmente o Papa convidou os presentes a imitar São Tiago em sua “prontidão para acolher o chamado do Senhor quando nos pede deixar o ?barco? de nossas seguranças humanas, o entusiasmo no segui-lo pelas ruas que Ele nos indica além de cada uma de nossas presunções ilusórias, a disponibilidade a testemunhá-lo com valor, e se necessário, até o sacrifício supremo da vida”.

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