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Ela chamava, com todas as suas forças a Virgem Santíssima

Até então, unida, pela força, à URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), em agosto de 1940, a Lituânia (noroeste da Europa) reconquistou sua liberdade, em 6 de setembro de 1991.

A Senhora R., que, na década de 1970, ainda sob o jugo soviético, levava secreta, ou mesmo clandestinamente, hóstias consagradas para a Lituânia, foi abduzida e revistada inteiramente. Descobriu-se que ela tinha consigo um Rosário excessivamente longo.

Amedrontada, a jovem senhora chamava, com todas as suas forças, a Santíssima Virgem, para que a socorresse. Naturalmente, a mulher que a revistava percebeu uma bolsa, sob a roupa, diretamente na pele. Abrindo-a, perguntou, espantada: Tchto eto? (“O que é isso?”) ─ Eto Chrystos (“É Cristo”), respondeu a Sra. R.

Então, algo, absolutamente inesperado, aconteceu. A mulher que a revistava abaixou a cabeça, entreabriu as mãos num gesto de oração e, depois, sem dizer palavra, mandou-a embora.

Quanto ao Rosário, imensamente longo, três oficiais da K.G.B. (Polícia política soviética), examinaram-no durante bastante tempo e, finalmente, o devolveram, como se fosse um objeto sem qualquer valor.

André Martin, escritor

Seu testemunho está no livro Lituanie, terre de foi, terre des croix (Lituânia, terra de fé, terra das cruzes), publicado em 1976

E também em: www.mariedenazareth.com

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.

Frases inspiradoras do Papa Francisco sobre Maria

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Maria, mãe da esperança

“A esperança é a virtude daqueles que, experimentando o conflito, a luta diária entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, creem na Ressurreição de Cristo, na vitória do Amor. Escutamos o canto de Maria, o Magnificat: é o cântico da esperança, é o cântico do Povo de Deus no seu caminhar através da história. É o cântico de muitos santos e santas, alguns conhecidos, outros,  muitíssimos, desconhecidos, mas bem conhecidos por Deus: mães, pais, catequistas, missionários, padres, freiras, jovens, e também crianças, avôs e avós; eles enfrentaram a luta da vida, levando no coração esperança dos pequenos e dos humildes.” (Homilia de 15 de agosto de 2013)

Mestra dos discípulos de Cristo

“A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: ‘Mostrai-nos Jesus’ de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira deMaria. Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: ‘Fazei o que Ele vos disser’ (Jo 2,5). Sim, Mãe, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria.” (Homilia de 24 de julho de 2013)

Maria e a vida no Espírito Santo

“A Virgem Maria ensina-nos o que significa viver no Espírito Santo e o que significa acolher a novidade de Deus na nossa vida. Ela concebeu Jesus por obra do Espírito, e cada cristão, cada um de nós, está chamado a acolher a Palavra de Deus, a acolher Jesus dentro de si e depois levá-lo a todos. Maria invocou o Espírito com os Apóstolos no cenáculo: também nós, todas as vezes que nos reunimos em oração, somos amparados pela presença espiritual da Mãe de Jesus, para receber o dom do Espírito e ter a força de testemunhar Jesus ressuscitado.” (Regina Coeli, 28 de abril de 2013)

Maria, ícone da fé

“No contexto do Evangelho de Lucas, a menção do coração bom e virtuoso, em referência à Palavra ouvida e conservada, pode constituir um retrato implícito da fé da Virgem Maria; o próprio evangelista nos fala da memória de Maria, dizendo que conservava no coração tudo aquilo que ouvia e via, de modo que a Palavra produzisse fruto na sua vida. A Mãe do Senhor é ícone perfeito da fé, como dirá Santa Isabel: ‘Feliz de ti que acreditaste’ (Lc 1, 45).” (Lumen Fidei, 58)

Maria, mãe do Filho de Deus

“Pelo seu vínculo com Jesus, Maria está intimamente associada com aquilo que acreditamos. Na concepção virginal de Maria, temos um sinal claro da filiação divina de Cristo: a origem eterna de Cristo está no Pai, Ele é o Filho em sentido total e único, e por isso nasce, no tempo, sem intervenção do homem. Sendo Filho, Jesus pode trazer ao mundo um novo início e uma nova luz, a plenitude do amor fiel de Deus que Se entrega aos homens. Por outro lado, a verdadeira maternidade de Maria garantiu, ao Filho de Deus, uma verdadeira história humana, uma verdadeira carne na qual morrerá na cruz e ressuscitará dos mortos. Maria acompanhá-Lo-á até à cruz (cf. Jo 19, 25), donde a sua maternidade se estenderá a todo o discípulo de seu Filho (cf. Jo 19, 26-27). Estará presente também no Cenáculo, depois da ressurreição e ascensão de Jesus, para implorar com os Apóstolos o dom do Espírito (cf. Atos 1, 14). O movimento de amor entre o Pai e o Filho no Espírito percorreu a nossa história; Cristo atrai-nos a Si para nos poder salvar (cf. Jo 12, 32). No centro da fé, encontra-se a confissão de Jesus, Filho de Deus, nascido de mulher, que nos introduz, pelo dom do Espírito Santo, na filiação adotiva (cf. Gl 4, 4-6).” (Lumen Fidei, 59)

Fonte: Aleteia

As 15 Promessas para quem reze o Santo Rosário

  1. Quem Me servir fielmente, rezando o Rosário, receberá grandes graças.
  2. Prometo a Minha proteção especial e as maiores graças a quem rezar o Rosário.
  3. O Rosário será um escudo protector contra o inferno. Destruirá o vício, diminuirá o pecado e derrotará as heresias. (Na verdade, se esta fosse a única promessa, era razão mais que suficiente para rezarmos o Rosário. Porque o que é que vemos no mundo de hoje? Onde quer que estejamos, vemo-nos rodeados de vício, pecado e heresia.)
  4. Fará com que floresça a virtude e as boas obras. Obterá para as almas a misericórdia abundante de Deus. Afastará os corações dos homens do amor do mundo e das suas vaidades, e elevá-los-á ao desejo das coisas eternas. Oh, que as almas se santifiquem por este meio!
  5. A alma que se recomendar a Mim rezando o Rosário não perecerá.
  6. Quem rezar devotamente o Rosário, aplicando-se à meditação dos seus Sagrados Mistérios, nunca será derrotado pela infelicidade. Deus não o castigará na Sua justiça, e não morrerá sem estar preparado. Se for justo, ficará na graça de Deus e será digno da vida eterna.
  7. Quem tiver uma devoção verdadeira pelo Rosário não morrerá sem os Sacramentos da Igreja.
  8. Quem for fiel a rezar o Rosário terá, durante a sua vida e à hora da morte, a luz de Deus e a plenitude das Suas graças. Na altura da morte, participarão nos méritos dos santos no Paraíso.
  9. Livrarei do Purgatório os que forem devotos do Rosário.
  10. Os filhos fiédis do Rosário merecerão um alto grau de glória no Céu.
  11. Conseguireis tudo o que Me pedirdes pela recitação do Rosário.
  12. Todos os que propagarem o Santo Rosário terão a Minha ajuda nas suas necessidades.
  13. Consegui do Meu Divino Filho que todos os que advogam o Rosário terão por intercessores toda a Corte Celeste durante a vida e à hora da morte.
  14. Todos os que rezarem o Rosário são Meus filhos, e irmãos do Meu Filho único, Jesus Cristo.
  15. A devoção ao Meu Rosário é um grande sinal de predestinação.

Meus amigos, estas promessas ainda são válidas. Nossa Senhora não faz promessas com um prazo de validade. Estas promessas não só ainda são válidas, como são válidas mais do que nunca. E porque é que eu digo mais do que nunca? Por causa de uma coisa que a Irmã Lúcia nos disse.

http://www.fatima.org/port/crusader/cr85/cr85pg7.pdf

Fonte: Admirável Senhora

A Fé Cristã Primitiva

“A Fé Cristã Primitiva” é a reunião, em um só volume de 500 páginas, de todos os 6 livros da clássica Série “Citações Patrísticas”.

Referida Série constitui uma hercúlea coletânea das palavras e ensinamentos dos Santos Padres da Igreja, aqueles homens que, no início da Era Cristã, sedimentaram as bases desta Fé, guiados pelo Espírito Santo.

Qual a importância de uma obra como esta para os nossos dias? Grandiosa, responderíamos. Não só pelo seu caráter histórico e doutrinário, mas ainda pelo contexto singular e confuso no qual vivemos nestes tempos.

Mas poderíamos ainda encontrar essa “Antiga Fé” no nosso “mundo moderno”? O presente compêndio demonstra que sim…

DETALHES DA OBRA:

  • Número de páginas: 500
  • Peso: 540 gramas
  • Edição: 1ª (2009)
  • Acabamento da capa: Papel supremo 250g/m², 4×0, laminação fosca.
  • Acabamento do miolo: Papel offset 75g/m², 1×1, cadernos fresados e colados
  • Formato: Médio (140x210mm), brochura sem orelhas

RECOMENDAÇÃO

Esta obra é especialmente recomendada a todos os que amam a única Igreja de Cristo e/ou se interessam pela literatura Patrística, especialmente sacerdotes, religiosos, seminaristas, catequistas e ministros extraordinários, além de leigos em geral que queiram conhecer a doutrina cristã tal como foi professada pela Igreja primitiva (e continua sendo pela Igreja contemporânea!).

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Germano de Constantinopla

Por Papa Bento XVI
Tradução: L’Osservatore Romano
Fonte: Vaticano

Queridos irmãos e irmãs!

O Patriarca Germano de Constantinopla, do qual gostaria de falar hoje, não pertence às figuras mais representativas do mundo cristão oriental de língua grega mas o seu nome aparece com uma certa solenidade na lista dos grandes defensores das imagens sagradas, redigida no Segundo Concílio de Niceia (787). A Igreja grega celebra a sua festa na liturgia de 12 de Maio. Ele desempenhou um papel significativo na complexa história da luta pelas imagens, durante a chamada crise iconoclasta: soube resistir validamente às pressões de um Imperador iconoclasta, ou seja, adversário dos ícones, como foi Leão III.

Durante o patriarcado de Germano (715-730) a capital do império bizantino, Constantinopla, sofreu um perigosíssimo assédio por parte dos Sarracenos. Naquela ocasião (717-718) foi organizada uma solene procissão na cidade com a exposição da imagem da Mãe de Deus, a Theotokos, e da relíquia da Santa Cruz, para invocar do Alto a defesa da cidade. De facto, Constantinopla foi libertada do assédio. Os adversários decidiram desistir para sempre da ideia de estabelecer a sua capital na cidade-símbolo do Império cristão e o reconhecimento pela ajuda divina foi extremamente grande no povo.

O Patriarca Germano, depois daquele acontecimento, convenceu-se de que a intervenção de Deus devia ser considerada uma aprovação evidente da piedade demonstrada pelo povo em relação aos santos ícones. De parecer completamente diverso foi ao contrário o Imperador Leão III, que precisamente a partir daquele ano (717) se insediou como Imperador indiscutível na capital, sobre a qual reinou até 741. Após a libertação de Constantinopla e depois de uma série de outras vitórias, o Imperador cristão começou a manifestar cada vez mais abertamente a convicção de que a consolidação do Império tivesse que começar precisamente por uma reorganização das manifestações da fé, com particular referência ao risco de idolatria ao qual, a seu parecer, o povo estava exposto por causa do excessivo culto dos ícones.

Foram em vão as chamadas do Patriarca Germano à tradição da Igreja e à efectiva eficiência de algumas imagens, que eram unanimemente reconhecidas como “milagrosas”. O Imperador tornou-se cada vez mais irremovível na aplicação do seu projecto restaurador, que previa a eliminação dos ícones. E quando a 17 de Janeiro de 730 ele se declarou abertamente numa reunião pública contra o culto das imagens, Germano não quis de modo algum submeter-se à vontade do Imperador sobre questões por ele consideradas determinantes para a fé ortodoxa, à qual segundo ele pertencia precisamente o culto, o amor pelas imagens. Como consequência, Germano viu-se obrigado a demitir-se do cargo de Patriarca, autocondenando-se ao exílio num mosteiro onde morreu esquecido por quase todos. O seu nome ressurgiu por ocasião precisamente do Segundo Concílio de Niceia (787), quando os Padres ortodoxos decidiram em favor dos ícones, reconhecendo os méritos de Germano.

O Patriarca Germano cuidava muito das celebrações litúrgicas e, durante um certo tempo, foi considerado também o instaurador da festa do Akatistos. Como se sabe, o Akatistos é um antigo e famoso hino que surgiu em âmbito bizantino e é dedicado à Theotokos, a Mãe de Deus. Mesmo se do ponto de vista teológico não se pode qualificar Germano como um grande pensador, algumas das suas obras tiveram uma certa ressonância sobretudo devido a algumas suas intuições sobre a mariologia. Dele foram conservadas, de facto, diversas homilias com tema mariano e algumas delas marcaram profundamente a piedade de inteiras gerações de fiéis quer no Oriente quer no Ocidente. As suas maravilhosas Homilias sobre a Apresentação de Maria no Templo são ainda hoje testemunhos vivos da tradição não escrita das Igrejas cristãs. Gerações de monjas, de monges e de membros de numerosíssimos Institutos de Vida Consagrada, continuam também hoje a encontrar naqueles textos tesouros preciosíssimos de espiritualidade.

Ainda hoje causam admiração alguns textos mariológicos de Germano que fazem parte das homilias pronunciadas In SS. Deiparae dormitionem, festividade correspondente à nossa festa da Assunção. Destes textos o Papa Pio XII apresentando-o como um dos argumentos a favor da fé permanente da Igreja sobre a Assunção corporal de Maria ao céu. Germano escreve: “Poderia acontecer, santíssima Mãe de Deus, que o céu e a terra se sentissem honrados pela tua presença, e tu, com a tua partida, deixasses os homens privados da tua protecção? Não. É impossível pensar estas coisas. De facto, assim como quando estavas no mundo não te sentias alheia às realidades do céu, assim também depois de teres emigrado deste mundo não te alheastes minimamente da possibilidade de comunicar em espírito com os homens… Não abandonastes absolutamente aqueles aos quais garantistes a salvação… de facto, o teu espírito vive eternamente e a tua carne não sofreu a corrupção do sepulcro. Tu, ó Mãe, estás próxima de todos e a todos proteges, não obstante os nossos olhos estejam impedidos de te ver, contudo sabemos, ó Santíssima, que tu habitas entre todos nós e te tornas presente nos modos mais diversos… Tu (Maria) revelas-te toda, como está escrito, na tua beleza. O teu corpo virginal é totalmente santo, todo casto, todo casa de Deus de modo que, também por isso, é absolutamente refractário a qualquer redução em pó. Ele é imutável, do momento em que o que nele era humano foi assumido na incorruptibilidade, permanecendo vivo e absolutamente glorioso, incólume e partícipe da vida perfeita. De facto, era impossível que fosse fechada no sepulcro dos mortos aquela que se tinha tornado vaso de Deus e templo vivo da santíssima divindade do Unigénito. Por outro lado, nós cremos com certeza que tu continuas a caminhar conosco” (pg 98, col. 344b-346b, passim).

Foi dito que para os Bizantinos o decoro da forma retórica na pregação, e ainda mais nos hinos ou composições poéticas que eles chamam tropários, é tão importante na celebração litúrgica como a beleza do edifício sagrado no qual ela se realiza. O Patriarca Germano foi reconhecido, naquela tradição, como um dos que contribuíram muito para manter viva esta convicção, ou seja, que a beleza da palavra, da linguagem, do edifício e da música devem coincidir.

Cito, para concluir, as palavras inspiradas com as quais Germano qualifica a Igreja no início desta sua pequena obra-prima: “A Igreja é templo de Deus, espaço sagrado, casa de oração, convocação de povo, corpo de Cristo… É o céu na terra, onde Deus transcendente habita como em sua casa e nela passeia, mas é também marca realizada (antitypos) da crucifixão, do túmulo e da ressurreição… A Igreja é a casa de Deus na qual se celebra o sacrifício místico vivificante, e ao mesmo tempo parte mais íntima do santuário e gruta santa. De facto, encontram-se no seu interior o sepulcro e a mesa, alimentos para a alma e garantia de vida. Por fim, encontram-se nela aquelas verdadeiras pérolas preciosas que são os dogmas divinos do ensinamento oferecido directamente pelo Senhor aos seus discípulos” (pg 98, col. 384b-385a).

No final permanece a pergunta: o que tem para nos dizer hoje este Santo, cronológica e também culturalmente muito distante de nós. Penso substancialmente em três coisas. A primeira: há uma certa visibilidade de Deus no mundo, na Igreja, que devemos aprender a compreender. Deus criou o homem à sua imagem, mas esta imagem foi coberta por tanta sujidade do pecado, em consequência da qual Deus já não transparecia. Assim, o Filho de Deus fez-se verdadeiro homem, imagem perfeita de Deus: desta maneira, em Cristo podemos contemplar também o rosto de Deus e aprender a sermos nós próprios verdadeiros homens, verdadeiras imagens de Deus. Cristo convida-nos a imitá-l’O, a tornarmo-nos semelhantes a Ele, de modo que transpareça de novo em cada homem o rosto de Deus, a imagem de Deus. Na verdade, Deus tinha proibido no Decálogo que se fizessem imagens de Deus, mas isto era por causa das tentações de idolatria às quais o crente podia estar exposto num contexto de paganismo. Mas quando Deus se fez visível em Cristo mediante a encarnação, tornou-se legítimo reproduzir o rosto de Cristo. As santas imagens ensinam-nos a ver Deus na representação do rosto de Cristo. Depois da encarnação do Filho de Deus, tornou-se portanto possível ver Deus nas imagens de Cristo e também no rosto dos Santos, no rosto de todos os homens nos quais resplandece a santidade de Deus.

O segundo aspecto é a beleza e a dignidade da liturgia. Celebrar a liturgia conscientes da presença de Deus, com aquela dignidade e beleza que faça ver um pouco do seu esplendor, é o compromisso de cada cristão formado na sua fé. O terceiro aspecto é amar a Igreja. Precisamente a propósito da Igreja, nós homens propendemos para ver sobretudo os pecados, o negativo; mas com a ajuda da fé, que nos torna capazes de ver de modo autêntico, podemos também, hoje e sempre, redescobrir nela a beleza divina. É na Igreja que Deus se torna presente, se oferece a nós na Santa Eucaristia e permanece presente para a adoração. Na Igreja Deus fala connosco, na Igreja “Deus passeia connosco”, como dizia São Germano. Na Igreja recebemos o perdão de Deus e aprendemos a perdoar.

Peçamos a Deus para que nos ensine a ver na Igreja a sua presença, a sua beleza, a ver a sua presença no mundo, e nos ajude a ser, também nós, transparentes à sua luz.

Papa assinala cobiça como chave da atual crise econômica

Seguindo a vida e obra de Ambrósio Autpert, monge do século VIII

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 22 de abril de 2009 (ZENIT.org).- O Papa explicou nesta quarta-feira, durante a audiência geral com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, que a atual crise econômica mundial «nasceu da raiz da cobiça».

O Papa quis mostrar assim a atualidade da mensagem do monge e escritor cristão Ambrósio Autpert, que viveu no século VIII e que escreveu um tratado sobre a cobiça, no qual mostra que esta é a base dos vícios que combatem na alma humana.

À cobiça Autpert «opunha o desprezo do mundo», que «não é um desprezo da criação, da beleza e da bondade da criação e do Criador, mas um desprezo da falsa visão do mundo, apresentada e insinuada pela cobiça», explicou o Papa aos presentes.

«Esta insinua que o ‘ter’ seria o sumo valor de nosso ser, de nosso viver no mundo, parecendo importante. E assim falsifica a criação do mundo e destrói o mundo», acrescentou.

O Pontífice advertiu que estas palavras, «à luz da presente crise econômica mundial, revelam toda a sua atualidade. Vemos que precisamente esta crise nasceu a partir desta raiz da cobiça».

«Mas também, para o homem deste mundo, também para o rico, vale o dever de combater contra a cobiça, contra o desejo de possuir, de aparecer, contra o falso conceito de liberdade como faculdade de dispor de tudo segundo o próprio arbítrio. Também o rico deve encontrar o autêntico caminho da verdade, do amor e, assim, da vida reta», acrescentou o Papa, resumindo a mensagem deste monge medieval.

Maria, Mãe de Deus ou de Jesus!

Ao ensinar que Maria é mãe de Deus, a Igreja não se refere como mãe de Deus na primeira pessoa, mas sim na segunda pessoa, que é Jesus Cristo. Como os Protestantes não entendem, fazem uma tremenda confusão.

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