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Semana Santa: entenda as tradições que antecedem a Páscoa

Fonte: Canção Nova Notícias

'As pessoas se identificam com o Cristo morto na Cruz, se identificam também por causa dos seus sofrimentos, das suas dores', diz padre Hernaldo Com a celebração do Domingo de Ramos no último domingo, 1º, os católicos iniciaram a Semana Santa, que todos os anos mobiliza milhares de fiéis para reviver os últimos passos de Jesus Cristo. Diversas tradições são realizadas ao longo de toda a semana em preparação ao acontecimento mais importante para esses religiosos: a Páscoa do Senhor.

De acordo com o assessor da Pastoral Litúrgica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias, o povo tem uma religiosidade muito marcada e, nesses dias da Semana Santa, são muitas as pessoas que procuram a Igreja.

“As pessoas se identificam com o Cristo morto na Cruz, com o Cristo sofredor, das lágrimas, com o Cristo que acolhe as mulheres que choram, que se identificam também por causa dos seus sofrimentos, das suas dores”, explicou.

O padre destacou que essa identificação é importante porque leva a uma vivência da fé, a uma intimidade com o Cristo que, na Sua Cruz, acolhe os sofrimentos de todos os povos.

O sacerdote, porém, ressaltou a constante necessidade de formação para vivenciar bem estes dias, embora a Igreja já invista nesse processo formativo. “Quanto mais somos formados, sobretudo no campo litúrgico, melhor vivemos nossa fé. Nosso crescimento não é apenas de estatura, de idade, mas crescemos também no campo da fé”, enfatizou.

Tradições populares

Nem todas as celebrações da Semana Santa são universais. Procissão do Encontro, na Quarta-feira Santa, Procissão do Fogaréu, conhecida também como Noite da Prisão, Procissão do Enterro ou do Senhor Morto e Malhação do Judas no Sábado de Aleluia são algumas ações que não são realizadas em todas as paróquias.

A explicação, segundo padre Hernaldo, é que estas não são celebrações prescritas pela Igreja para a Semana Santa, mas fazem parte do universo da religiosidade popular e acabam sendo mais intensas em alguns lugares e em outros não.

Essas tradições podem ser vistas como práticas da piedade popular, o que a Igreja não condena. De acordo com padre Hernaldo, a piedade popular tem o seu valor na experiência de fé do povo; são práticas que ajudam o povo a se colocar nessa intimidade com o Senhor.  “É uma forma de eles manifestarem sua fé, à sua maneira, sim, mas o que temos que fazer que a Igreja sempre solicitou é que essas práticas não sejam fins em si mesmas, ou seja, que elas conduzam à verdadeira liturgia”, ressaltou padre Hernaldo.

Significado das tradições da Semana Santa

Missa de Ramos: abre a Semana Santa. Na procissão, o louvor do povo com os ramos é o reconhecimento messiânico da pessoa de Jesus

Missa dos Santos Óleos: acontece na manhã da Quinta-feira Santa. O óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.

Missa de Lava pés: acontece na Quinta-feira Santa à noite. O gesto de Cristo em lavar os pés dos apóstolos deve despertar a humildade, mansidão e respeito com os outros. Neste dia, faz-se memória à Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia. Ainda na quinta-feira, o altar é despido para tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de Jesus.

Tríduo Pascal: começa na Quinta-feira Santa. São três dias santos em que a Igreja faz memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

– Jejum e abstinência de carne vermelha: realizados na Sexta-feira Santa, constituem uma forma de participar do sofrimento de Jesus. É um dia alitúrgico na Igreja, com a celebração da adoração da Cruz. Impera o silêncio e clima de oração, fazendo memória à paixão e morte do Senhor.

Vigília Pascal: é realizada no Sábado de Aleluia, em que se vai anunciar a ressurreição de Cristo; sua vitória sobre a morte.

Vaticano – 24 prêmios Nobel de Ciências

Fonte: Sal e Luz

Georges Lemaitre

Prêmios Nobel na Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano, existente desde 1.582

A primeira ou mais antiga Academia de Ciências do mundo foi criada pela Igreja Católica, em 1603. A história da Academia poe ser examinada no site do Vaticano, em  Pontifical Academy of Sciences. O artigo abaixo mostra que a Academia de Ciências do Vaticano foi integrada pelos melhores cientistas do mundo, ganhadores de muitos Prêmios Nobel.

Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano. A que mais ganhou Prêmios Nobel até hoje.

Das muitas acusações feitas contra a Igreja, uma das mais despropositais é de que ela é contra a ciência. Que ela tem perseguido a ciência ao longo dos milênios. Muitos fatos desmentem essa calúnia.
Um dos mais evidentes é que o próprio Vaticano, através da ação de muitos papas, mantém um Observatório Astronômico, ou ‘Specola Vaticana’ em italiano, como é geralmente conhecido. Este observatório, edificado no coração da Igreja, é prova viva, testemunho eloquente, da relação de amor da Igreja e de seus membros, pela ciência. E de que esta, quando livre de uma hermenêutica materialista, está de pleno acordo com a fé católica.

Segundo o padre Sabino Maffeo S.J. no livro ‘In the service of nine popes’ (‘No serviço de nove papas’, em uma tradução livre), a Specola Vaticana remonta ao ano de 1582, quando o papa Gregório XIII reformou o calendário juliano. O observatório, entretanto, não foi criado oficialmente naquele ano. Em várias épocas papas se interessaram pela astronomia e criaram observatórios. Mas foi em 1891 que o papa Leão XIII fundou formalmente a Specola Vaticana através de um Motu Proprio, ‘Ut Mysticam’. Segundo ele, a Specola Vaticana serviria para “que todos pudessem ver que a Igreja e seus Pastores não se opõe à verdadeira e sólida ciência, humana ou divina, mas abraçam-na, encorajam-na e promovem-na com a máxima dedicação possível”.

Inicialmente, a Specola Vaticana ficava dentro do próprio Vaticano, na ‘Torre dos Ventos’. No final do século XIX a luminosidade em Roma não era muito grande, e aquele era um excelente lugar. É imprescindível para os astrônomos que o telescópio esteja em um lugar com céu bem escuro à noite. Cidades luminosas impedem que se observe objetos mais fracos. Em 1933 Roma já tinha os céus claros demais para permitir uma pesquisa séria. O papa Pio XI ofereceu a residência papal de verão em Castelgandolfo, que fica a poucos quilômetros de Roma e tinha condições excelentes de observação. Em 1980, novamente os céus já eram claros demais para os jesuítas fazerem suas pesquisas. A Specola Vaticana continuou em Castelgandolfo, mas boa parte de seus pesquisadores se mudou para Tucson, nos EUA, onde foi formado um grupo de pesquisa. Esta mudança foi encorajada e apoiada pelo papa João Paulo II. Lá, em colaboração com a Universidade do Arizona, este grupo pôde cooperar com outros astrofísicos e usar vários telescópios americanos. Em 1993 foi inaugurado nos EUA um grande telescópio para uso dos astrofísicos da Specola Vaticana. Foi um grande salto em produtividade de pesquisa, visto que antes eles precisavam usar outros telescópios.

Entretanto, a pesquisa de ponta em astrofísica não é a única atividade dos jesuítas da Specola Vaticana. Também é missão deles servir à Igreja, testemunhando no mundo sua boa relação com a ciência. Eles fazem isso escrevendo artigos, dando palestras em universidades e institutos de pesquisa e organizando eventos. Em 2008, o Professor Dr. Felipe Aquino teve o privilégio de poder participar de um destes eventos. A cada dois anos é realizada a “Escola de Verão do Observatório do Vaticano”. Cerca de duas dúzias de estudantes de astrofísica de todo o mundo são selecionados para passar 1 mês em Castelgandolfo, tendo aulas sobre algum tema de vanguarda em astrofísica.

“Assim como eu, a maior parte dos estudantes era de países subdesenvolvidos e não tinha condições de arcar com os custos”, escreve o nosso Professor. “Por isso, o Observatório do Vaticano financiou as despesas. Durante a Escola, além de poder observar com os telescópios que ficaram em Castelgandolfo, pudemos conhecer os pesquisadores da Specola Vaticana. Mais incrível que isso foi que, já no primeiro dia, tivemos a honra de sermos recebidos pelo papa Bento XVI e pudemos, todos, cumprimentá-lo pessoalmente. O critério de escolha dos participantes não foi religioso. Alguns dos estudantes nem mesmo sabiam o que era um ‘papa’. Havia até uma estudante muçulmana. Foram semanas magníficas onde estudantes do mundo todo puderam vivenciar o apreço que a Igreja Católica tem pela ciência”, escreve O professor Felipe Aquino.
Nenhum daqueles estudantes será capaz de dizer, um dia, que a Igreja é obscurantista e contra a ciência. Este foi o desejo de Leão XIII e de vários outros papas, e tornou-se a missão dos padres jesuítas que constituem a Specola Vaticana. Também esta deve ser a missão de todos nós católicos, pois o conhecimento científico serve à fé, ajudando a revelar na beleza criação, o Criador.

OS NOVOS CIENTISTAS NO VATICANO

Muitas pessoas não têm conhecimento do grande número de cientistas de renome internacional que assessoram o Papa em suas participações nas Pontifícias Academias do Vaticano. Cerca de 23 cientista Prêmios Nobel, participam das Academias Pontifícias, e muitos outros.

A Pontifícia Academia das Ciências, do Vaticano, foi fundada em Roma em 1603, com o nome de Academia dos Linces (Galileu Galilei foi membro!), e está composta por 80 “acadêmicos pontifícios” nomeados pelo Papa a partir da proposta do Corpo Acadêmico, sem discriminação de nenhum tipo. Seu presidente é, desde 1993, Nicola Cabibbo, professor de Física na Universidade ‘La Sapienza’, de Roma, e ex-presidente do Instituto Nacional Italiano de Física Nuclear.

O Papa João Paulo II, em 24 de outubro de 2004, nomeou dois cientistas, pioneiros da física, para membros da Academia Pontifícia das Ciências, do Vaticano: o professor americano William D. Phillips e o professor de origem indiana Veerabhadran (Ram) Ramanatham. William D. Phillips, nasceu em Wilkes-Barre (Pensylvania), é professor de Física na Universidade de Maryland e é líder do Grupo de esfriamento com laser da Divisão de Física Atômica do National Institute of Standards and Technology (NIST) de Gaithersburg (Estados Unidos). Em 1997 recebeu o Prêmio Nobel em Física. Mais um Nobel no Vaticano!
Veerabhadran (Ram) Ramanathan, nascido em Chennai (Índia), é professor de ‘Ciências da atmosfera’ na Universidade da Califórnia (San Diego) e diretor do ‘Centro para as Ciências da Atmosfera’ da Scripps Institution of Oceanography, La Jolla (Estados Unidos). Isto mostra o quanto a Igreja católica valoriza a ciência.

Nesses dias o Papa Bento XVI nomeou o professor indiano de Astrofísica, Govind Swarup, e o professor francês de Psicologia Evolutiva, Stanislas Dehaene, como membros da Pontifícia Academia das Ciências.
O professor Swarup nasceu em Thakurwara (Índia) em 1929. Doutorou-se na Universidade de Stanford em 1961. Após ter trabalhado no Laboratório Físico Nacional de Nova Déli, na “Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization” (CSIRO), da Austrália, e na Universidade de Harvard, em 1963 passou a trabalhar no “Tata Institute of Fundamental Research” (TIFR).

Swarup foi um pioneiro no campo da rádio-astronomia solar, das rádio-galáxias, dos quasares, da cosmologia e dos instrumentos para a rádio-astronomia. Projetou e dirigiu a construção de um radio-telescópio cilíndrico de 530 metros de longitude e 30 metros de largura, em Ooty, sul da Índia. Entre 1987 e 1997, projetou e construiu o Giant Metrewave Radio Telescope (GMRT), o maior rádio-telescópio do mundo.
O professor Stanislas Dehaene nasceu em 12 de maio de 1965 em Roubaix (França). Estudou matemática na “École Normale Supérieure” de Paris e se licenciou em 1989 em Ciências Cognitivas, na “École des Hautes Études en Sciences Sociales” (EHESS) de Paris.

Após ter trabalhado no Hospital Frederic Joliot, do Comissariado para a Energia Atômica, no centro para o “brain imaging” de Orsay, em 2005 foi nomeado catedrático de Psicologia Experimental, no College de France, de Paris.

“Em suas pesquisas, Stanislas Dehaene utiliza métodos da Psicologia Cognitiva Experimental, da Neuropsicologia, da “Neuroimaging”, junto a modelos matemáticos para compreender os mecanismos cerebrais de alguns ramos do saber humano: matemática, elaboração da linguagem e acesso ao conhecimento”, explica o comunicado vaticano. “Graças à sua proposta experimental, chegaram a avanços importantes na compreensão da organização das capacidades cognitivas, de suas patologias e das origens de seu desenvolvimento e evolução.”

Dehaene é membro da Academia das Ciências de Paris e recebeu a Medalha Pio XI pela Pontifícia Academia das Ciências, em 2002. Isto mostra o quanto estão errados aqueles que ainda pensam que a fé é oposição à ciência, ou que a Igreja seja obscurantista. Esse preconceito infelizmente ainda existe na cabeça de muitos que ainda não conhecem o coração da Igreja. Já é hora de superar essa ignorância e preconceito!

OS CIENTISTAS PRÊMIOS NOBEL NO VATICANO

O Professor Felipe Aquino recebeu da Pontificia Academia de Ciências do Vaticano a relação dos 24 Prêmios Nobel que dela fazem parte. Que outra Instituição tem tão alto grau de Ciências? Como podem dizer alguns que há oposição entre a Ciência e a Fé?… Abaixo estão listados.

Accademici Nobel:

1. ARBER Werner (Nobel in Physiology or Medicine, 1978)
2. BALTIMORE David (Nobel in Physiology or Medicine, 1975)
3. BECKER Gary S. (Nobel Prize in Economics, 1992)
4. BLOBEL Günter (Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1999)
5. CIECHANOVER Aaron J.(Nobel in Chemistry, 2004)
6. COHEN TANNOUDJI Claude (Nobel in Physics, 1997)
7. CRUTZEN Paul J. (Nobel in Chemistry, 1995)
8. De DUVE Christian (Nobel in Physiology or Medicine, 1974)
9. EIGEN Manfred (Nobel in Chemistry, 1967)
10. HÄNSCH Theodor (Nobel in Physics, 2005)
11. KHORANA Har Gobind (Nobel in Physiology or Medicine, 1968)
12. Von KLITZING Klaus (Nobel in Physics, 1985)
13. LEVI MONTALCINI Rita (Nobel in Physiology or Medicine, 1986)
14. MOLINA Mario J. (Nobel in Chemistry, 1995)
15. MÖSSBAUER Rudolf L. (Nobel in Physics, 1961)
16. MURRAY Joseph E. (Nobel in Physiology or Medicine, 1990)
17. NIRENBERG Marshall W. (Nobel in Physiology or Medicine, 1968)
18. NOYORI Ryoji (Nobel in Chemistry, 2001)
19. PHILLIPS William D.(Nobel in Physics, 1997)
20. POLANYI John C. (Nobel in Chemistry, 1986)
21. RUBBIA Carlo (Nobel in Physics, 1984)
22. TOWNES Charles H.(Nobel in Physics, 1964)
23. YANG Chen Ning (Nobel in Physics, 1957)
24. ZEWAIL Ahmed H. (Nobel in Chemistry, 1999)

“O coração inteligente adquire o saber; o ouvido dos sábios procura a ciência.” [Provérbios 18,15]

Provas Irrefutáveis do Episcopado e Martírio de Pedro em Roma

Fonte: Apologistas Católicos

Ao longo dos anos, vários grupos protestantes têm formulado grandes estórias  para tentar provar que o apóstolo Pedro nunca foi bispo de Roma. Passando bem longe face da evidência histórica, tradicional e arqueológica, eles mesmos têm ido tão longe a ponto dizer que ele nunca pôs os pés na Itália, nem muito menos na Cidade Imperial!

Isso é verdade? Pedro ignorou a capital do Império Romano, uma cidade de grande importância naquela época, e que tinha, aliás, uma grande população judaica? E por que esses grupos protestantes são tão inflexíveis em sua recusa a acreditar que Pedro esteve em Roma?

A resposta a esta última questão é bastante fácil de entender. Os protestantes, em sua rejeição de muitas Tradições e doutrinas católicas, também rejeitam o primado de Pedro e a sucessão apostólica. Em seu clamor ardente para derrubar a teoria de sucessão apostólica, eles tentam colocar Pedro tão longe de Roma e da Itália quanto possível!

Um honesto teólogo e historiador protestante, Adolph Harnack, escreveu que “negar a estadia em Roma de Pedro é um erro que hoje é claro para qualquer estudioso que não é cego. A morte por martírio de Pedro em Roma já foi impugnado em razão de prejuízo protestante.” [1]

TOTAL UNANIMIDADE

Pedro teve que morrer e ser enterrado em algum lugar, e a TRADIÇÃO CRISTÃ esmagadora está em total acordo, desde os primeiros tempos, que foi realmente em Roma que Pedro morreu. F.J. Foakes-Jackson, em seu livro Pedro: O Príncipe dos Apóstolos, afirma “Daí por diante não há dúvida alguma de que, não só em Roma, mas em toda a igreja cristã, a visita de Pedro à cidade foi um fato concreto, como foi seu martírio juntamente com o de Paulo” (New York, 1927. p. 155.).

O Historiador Arthur Stapylton Barnes concorda:

“O ponto forte na prova dos [igreja] pais é a sua unanimidade. É bastante claro que nenhum outro lugar era conhecido por eles como alegando ter sido palco da morte de São Pedro, e o repositório de suas relíquias.” – (São Pedro, em Roma, Londres, 1900. P. 7.)

A Nova Enciclopédia de ​​Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog confirma isso dizendo:

“Tradição parece manter que Pedro foi a Roma [….] e ali sofreu o martírio sob Nero. Nenhuma outra FONTE descreve o lugar do martírio de Pedro em um lugar diferente de Roma. Parece mais provável, no todo, que Pedro morreu como um mártir em Roma no final do reinado de Nero, em algum momento após a cessação da perseguição geral.” (Artigo: “Pedro”)

João Inácio Dollinger afirma esta mesma evidência:

“São Pedro trabalhou em Roma é um fato tão abundantemente comprovado e tão arraigado na história cristã primitiva, que quem trata como uma lenda devia, em coerência tratar de toda a história da Igreja primitiva como lenda também, ou, pelo menos, bastante incerta(A primeira era do cristianismo e da Igreja, em Londres. 1867. p. 296).

Palavras fortes.

Como autor James, afirma Hardy Ropes:

“A tradição, entretanto, que Pedro veio a Roma, e sofreu o martírio sob Nero (54-68 d.C), ainda na grande perseguição que se seguiu ao incêndio da cidade ou um pouco mais tarde, repousa sobre uma base diferente e mais firme …. É inquestionável que 150 anos após a morte de Pedro essa era a crença comum em Roma que ele havia morrido lá, como tinha Paulo. Os “troféus” dos dois grandes apóstolos podiam ser vistos na Colina do Vaticano e pela Via Ostiense … uma forte tradição local da morte em Roma, de ambos os apóstolos é atestada em um tempo não muito distante do evento.”(A Era Apostólica à Luz da Crítica Moderna. New York. 1908. Pp. 215-216.)

A crença de que Pedro foi martirizado e viveu em Roma não foi devido à vaidade ou ambição dos cristãos locais, mas foi sempre atestado, por toda a Igreja. Nenhum depoimento até o meio do século 3 realmente precisa ser considerado; por que até este tempo, a Igreja presente em Roma alegou ter o corpo do apóstolo e NINGUÉM contestou o fato.

É mais do que interessante perceber que não há uma única passagem ou declaração em contrário, em qualquer das obras literárias que se tratam com os fundamentos do cristianismo até mesmo depois da Reforma. Você não acha que é estranho? Você não acha que alguém não teria aproveitado esta reivindicação de Roma, para usá-la como um ponto de discórdia se houvesse alguma dúvida quanto à sua validade?  Você não acha que as Igrejas orientais teria chegado a rechaçar esta pretensão, se não fosse verdade? Durante séculos, as igrejas orientais estavam em conflito quase constante com Roma durante a Páscoa, o sábado, e muitas outras questões doutrinárias. Se eles pudessem aproveitar esta reivindicação de Roma que Pedro tinha trabalhado e morrido lá, eles certamente teriam usado isso contra a Igreja de Roma! Mas eles não usaram. POR QUE? Porque não havia absolutamente nenhuma dúvida sobre Roma ter sido o local de episcopado e morte de Pedro!

Completa, William McBirnie:

“Nós certamente não temos sequer a menor referência que aponta para qualquer outro local além de Roma, que poderia ser considerado como a cena de sua morte. E em favor de Roma, existem tradições importantes que ele realmente morreu em Roma. No segundo e terceiro séculos, quando certas Igrejas estavam em rivalidade com os de Roma nunca ocorreu que um único deles contestasse a alegação de Roma que era lá o local do martírio de Pedro.” (A Procura aos Doze Apóstolos. Tyndale House Publishers, Inc. Wheaton, Illinois. 1973. P. 64.)

O Dicionário bíblico de Unger afirma inequivocamente que “a evidência para de seu martírio [de Pedro] lá [em Roma] está completa, enquanto há uma ausência total de qualquer declaração contrária nos escritos dos pais da Igreja” (Terceira Edição, Chicago. 1960. P . 850).

George Edmundson, em seu livro A Igreja em Roma no século I, dogmaticamente repete a mesma conclusão:

“Nós não temos sequer o menor vestígio que aponte para qualquer outro lugar que poderia ser considerado como a cena da morte dele [de Pedro] …. É um ponto ainda mais importante que no segundo e terceiro séculos, quando certas igrejas estavam em rivalidade com a de Roma, nunca ocorreu a uma única delas contestar a alegação de que Roma era a cena do martírio de Pedro. Na verdade, até mais pode ser dito; precisamente no leste, como fica claro a partir dos escritos pseudo-Clementinos e as histórias Petrinas, sobretudo aqueles que lidam com o conflito de Pedro com Simão, o mago. A TRADIÇÃO DA RESIDÊNCIA ROMANA DE PEDRO tinha domínio particularmente forte. (Londres. 1913. Pp. 114-115.)[Capslock nossos]

EVIDÊNCIAS PRIMITIVAS

Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.

Os pecados da Igreja

Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus

Conta-se que Napoleão, o vencedor de tantas batalhas, após ter mantido o Papa Pio VII prisioneiro em Fontainebleau por longo tempo, queria tomar a Igreja Católica sob a sua tutela para assim alcançar a hegemonia total na Europa. Com isso em mente, redigiu uma Concordata que entregou ao Secretário de Estado, o cardeal Consalvi. O imperador disse ao cardeal que voltaria no dia seguinte e que queria o documento assinado.

Após ler a Concordata, Consalvi informou Sua Santidade de que assinar o documento equivaleria a vender a Igreja ao Imperador da França e, por conseguinte, implorou-lhe que não o assinasse. Quando Napoleão voltou, o cardeal informou-o de que o documento não havia sido assinado. O imperador começou então a usar um dos seus conhecidos estratagemas: a intimidação. Teve uma explosão de raiva e gritou: “Se este documento não for assinado, eu destruirei a Igreja Católica Romana”. Ao que Consalvi calmamente retrucou: “Majestade, se os papas, cardeais, bispos e padres não conseguiram destruir a Igreja em dezenove séculos, como Vossa Alteza espera consegui-lo durante os anos da sua vida?”

Tenho um motivo real para relatar esse episódio. Consalvi deixa claro que embora existam inumeráveis pecadores no seio da Igreja, também em posições de governo, a Igreja conseguiu subsistir por ser a Esposa Imaculada de Cristo, santa e protegida pelo Espírito Santo. Como disse certa vez Hilaire Belloc, se a Igreja fosse uma instituição simplesmente humana, não teria sobrevivido aos muitos prelados medíocres e irresponsáveis que já a lideraram. Por que a Igreja sobrevive e continuará a sobreviver? A resposta é simples. Cristo nunca disse que daria líderes perfeitos à Igreja. Nunca disse que todos os membros da Igreja seriam santos. Judas era um dos Apóstolos, e todos aqueles que traem o Magistério da Esposa de Cristo tornam-se Judas. O que Nosso Senhor disse foi: As portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16, 18).

A palavra “Igreja” tem dois sentidos: um sobrenatural e outro sociológico. Para todos os não-católicos e, infelizmente, também para muitos católicos de hoje, a Igreja é uma instituição meramente humana, constituída por pecadores, uma instituição cuja história está carregada de crimes. É preocupante o fato de que o significado sobrenatural da palavra “Igreja” – a saber, a santa e imaculada Esposa de Cristo –  seja totalmente desconhecida da esmagadora maioria das pessoas, e até de um alto percentual de católicos cuja formação religiosa foi negligenciada desde o Vaticano II. Por isso, quando o Papa ou algum membro da hierarquia pede perdão pelos pecados dos cristãos no passado, muitas pessoas acabam pensando que a Igreja –  a instituição religiosa mais poderosa da terra – está finalmente a admitir as suas culpas e que a sua própria existência foi prejudicial à humanidade.

Na realidade, a Esposa de Cristo é a maior vítima dos pecados dos seus filhos; no entanto, é ela que implora a Deus que perdoe os pecados daqueles que pertencem ao seu corpo. É a Santa Igreja que implora a Deus que cure as feridas que esses filhos pecadores infligiram a outros, muitas vezes em nome da mesma Igreja que traíram.

Somente Deus pode redimir os pecados; é por isso que a liturgia católica é rica em orações que invocam o perdão de Deus. As vítimas dos pecados podem (e devem) perdoar o mal que sofreram, mas não podem de forma alguma perdoar o mal moral em si, e, caso se recusem a perdoar, movidas pelo rancor e pelo ódio, Deus, que é infinitamente misericordioso, nunca nega o seu perdão àqueles que o procuram de coração contrito.

A Santa Igreja Católica não pode pecar; mas muitas vezes é a mãe dolorosa de filhos díscolos e desobedientes. Ela dá-lhes os meios de salvação, dá-lhes o pão puro da Verdade. Mas não pode forçá-los a viver os seus santos ensinamentos. Isto aplica-se tanto a papas e bispos como aos demais membros da Igreja. Cristo foi traído por um dos seus Apóstolos e negado por outro. O primeiro enforcou-se; o segundo arrependeu-se e chorou amargamente.

A diferença entre os sentidos sobrenatural e sociológico da Igreja deve ser continuamente enfatizada, pois fatalmente causa confusão quando não é explicitada com clareza.

Assim como os judeus que aderem ao ateísmo traem tragicamente o seu título de honra – serem parte do povo escolhido de Deus –, assim os católicos romanos que pisoteiam o ponto central da moralidade – amar a Deus e, por Ele, o próximo –, traem um princípio sagrado da sua fé.

Por outro lado, em nome da justiça e da verdade, é forçoso mencionar que os católicos verdadeiros (aqueles que vivem a fé e enxergam a Santa Igreja com os olhos da fé) sempre ergueram a voz contra os pecados cometidos pelos membros da Igreja. São Bernardo de Claraval condenou em termos duríssimos as perseguições que os judeus sofreram na Alemanha do século XII (cf. Ratisbonne, Vida de São Bernardo). Os missionários católicos no México e no Peru protestavam constantemente contra a brutalidade dos conquistadores, geralmente movidos pela ganância. A Igreja deve ser julgada com base naqueles que vivem os seus ensinamentos, não naqueles que os traem. Recordo-me das palavras com que um amigo meu, judeu muito ortodoxo, lamentava o fato de muitos judeus se tornarem ateus: “Se somente um judeu permanecer fiel, esse judeu é Israel”. O mesmo pode ser dito com relação à Igreja Católica; apenas as pessoas fiéis ao ensinamento de Cristo podem falar em seu nome. Ela deve ser julgada de acordo com a santidade que alguns dos seus membros alcançam, não de acordo com os pecados e crimes de inúmeros cristãos que julgam os seus ensinamentos difíceis de praticar e que por isso traem a Deus na sua vida cotidiana.

Os pecadores, aliás, estão igualmente distribuídos pelo mundo e não são uma triste prerrogativa da religião católica. Se fosse assim, estaria justificada a afirmação de um dos meus alunos judeus em Hunter, feita diante de uma sala lotada: “Teria sido melhor para o mundo que o cristianismo nunca tivesse existido”. A história julgará se o conflito atual entre judeus e muçulmanos é moralmente justificável.

Este modesto comentário foi motivado pelo que disse um rabino à televisão, um dia após o pronunciamento histórico de João Paulo II na Basílica de São Pedro, a 12 de março de 2000, quando o Santo Padre pediu perdão pelos pecados dos cristãos no passado. O rabino não apenas achou o pedido de desculpas de Sua Santidade “incompleto” por não mencionar explicitamente o Holocausto (esquecendo-se de mencionar que os católicos eram e são minoria na Alemanha, país basicamente protestante), como também disse que os pecados cometidos pela Igreja foram freqüentemente endossados pelos seus líderes, dando a entender que o anti-semitismo faria parte da própria natureza da Igreja.

É digno de nota que somente o Papa tenha pedido desculpas pelos pecados cometidos pelos membros da Igreja. Não deveriam fazer o mesmo os hindus, por terem praticamente erradicado o budismo da Índia e forçado os seus membros a fugir para o Tibet, a China e o Japão? Não deveriam os anglicanos pedir desculpas por terem assassinado São Thomas More, São John Fisher e São Edmund Campion, para mencionar apenas três nomes? E quanto ao extermínio de um milhão de armênios pelos turcos em 1914? Ninguém fala a respeito desse “holocausto”; ninguém parece saber dele. E o extermínio de cristãos que acontece agora no Sudão? E a Inquisição Protestante ? (Grifos Meu)

Tal afirmação deixa claro que o rabino não tem a menor idéia daquilo que os católicos entendem por Esposa Imaculada de Cristo – uma realidade que não pode ser percebida ou compreendida por aqueles que usam os óculos do secularismo. Pergunto-me quando o “mundo” considerará que a Igreja já pediu desculpas suficientes. Por séculos a Igreja tem sido o bode expiatório ideal. O que os seus acusadores fariam se ela deixasse de existir?

Aqueles que a acusam de “silêncio” não estão apenas desinformados, mas pressupõem que eles próprios seriam heróicos se estivessem na mesma situação. Como o Papa Pio XII disse a meu marido numa entrevista privada, quando ainda era Secretário de Estado: “Não se obriga ninguém a ser mártir”. Quantas pessoas se julgam heróicas sem nunca terem sido realmente testadas! Quantos judeus arriscariam a vida para salvar católicos perseguidos? Por que esquecem que milhões de católicos também pereceram nos campos de concentração? Se a Gestapo tivesse apanhado o meu marido, considerado o inimigo número um de Hitler em Viena, tê-lo-ia feito em pedaços. Ele lutava contra o nazismo em nome da Igreja e perdeu tudo porque odiava a iniqüidade. Quantas pessoas fariam o mesmo – não na sua imaginação, mas na realidade?

Também não devemos esquecer que inúmeros católicos foram (e são) perseguidos por causa da sua fé. Mas um verdadeiro católico não espera desculpas dos seus perseguidores. Perdoa os seus perseguidores, quer eles lhe peçam desculpas, quer não. Reza por eles, ama-os em nome dAquele que padeceu e morreu pelos pecados de todos. É sempre lamentável ouvir um católico dizer: “Fulano e beltrano devem-me desculpas”.

Somente a pessoa que enxerga a Santa Igreja Católica (chamada santa cada vez que o Credo é recitado) com os olhos da fé, só essa pessoa compreende com imensa gratidão que a Igreja é a Santa Esposa de Cristo, sem ruga nem mácula, por causa da santidade do seu ensinamento, porque aponta o caminho para a Vida Eterna e porque dispensa os meios da graça, ou seja, os sacramentos.

O pecado é uma realidade medonha e que os pecados cometidos por aqueles que se dizem servos de Deus são especialmente repulsivos. Nunca serão excessivamente lamentados, mas devemos ter presente que, apesar de muitos membros da Igreja serem – infelizmente – cidadãos da Cidade dos Homens e não da Cidade de Deus, a Igreja permanece santa.

Hildebrand, Alice von. Os pecados da Igreja. Catholic Net.
[Traduzido por Silva Mendes]. Disponível em: http://www.catholic.net/rcc/Periodicals/Homiletic/2000-06/vonhildebrand.html

Canção Nova promove alternativa católica para o Carnaval e concurso de marchinhas

Cachoeira Paulista, 16 Fev. 11 / 05:02 pm (ACI)

Entre os dias 4 e 8/3, a comunidade católica Canção Nova promove um dos mais esperados encontros do ano, o Acampamento de Carnaval intitulado ‘Vem, Senhor Jesus’. Realizado na sede da comunidade, no município de Cachoeira Paulista (SP), deverá reunir mais de 50 mil pessoas ao longo de quatro dias.

O Carnaval é considerado uma festa “da carne”, mas na Canção Nova o encontro já é uma preparação sadia e divertida para o período da Quaresma e da Páscoa. Contará com oração, adoração, meditação da palavra, louvor, muitos shows e diversas apresentações artísticas.

O Padre Fábio de Melo é presença confirmada no Acampamento de Carnaval da comunidade em Cachoeira Paulista (SP), entre 4 e 8 de março. Ele fará a pregação da terça-feira de carnaval, dia 8/3, às 11h15, e presidirá a missa de encerramento do evento, que a cada ano se torna uma importante alternativa carnavalesca para pessoas de todas as idades.

Uma novidade promete agitar o Acampamento: o Concurso de Marchinhas de Carnaval Canção Nova 2011, promovido pelo Portal Canção Nova. O regulamento pode ser encontrado no link: http://www.cancaonova.com/portal/arquivos/fotos/2011/fevereiro/concurso_marchinha.pdf .

Para participar, basta gravar um vídeo com uma música cristã no ritmo de marchinha com o tema “Carnaval com Deus”. Basta gravar a canção, postar no YouTube com as tags cancaonova, carnaval, concurso, marchinha. Envie o link do vídeo para o e-mail: [email protected] .

Serão escolhidos dois vencedores, um pelos critérios criatividade, originalidade e cumprimento do tema e outro pelo número de visitas no YouTube. A premiação para cada um será um kit de produtos Canção Nova.

Outros shows confirmados são do Diácono Nelsinho, Dunga, Márcio Todeschini, Ministério Amor e Adoração, Bem da Hora, Banda Dominus, Alto Louvor, Banda Exalta Cristo, Banda Ignis e Banda Gênesis. Já as pregações serão conduzidas pelo professor Felipe Aquino, Padre José Augusto, Padre Roger Luís, Márcio Mendes, Ricardo Sá, Salette Ferreira e Eugênio Jorge, fundador da comunidade Mensagem Brasil.

Serviço:
Acampamento de Carnaval. Tema: Vem Senhor Jesus
Data: de 4 a 8 de março
Local: Sede da comunidade Canção Nova
End.: rua João Paulo II, s/nº  Alto da Bela Vista, Cachoeira Paulista/SP
Entrada: gratuita. Não há limite de idade para entrar
Shows:
Programação completa: www.cancaonova.com/eventos.

Abstinência antes do casamento melhora a vida sexual, diz estudo

Rear view of a couple sitting on beach

COMPORTAMENTO

– Pesquisa de universidade americana ouviu duas mil pessoas; satisfação com aspecto sexual foi 15% maior entre casais que esperaram

– Casais que praticaram abstinência teriam relacionamento mais estáveis

28 de dezembro de 2010 | 10h 09

Casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória, segundo um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia.

Pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.

As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).

Para os casais que ficaram no meio do caminho – tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento – os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.

Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta “Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?”.

Religiosidade

Apesar de o estudo ter sido feito pela Universidade Brigham Young, financiada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, o pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.

“Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo”, diz ele.

“Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento.”

O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento.

“Casais que chegam à lua de mel cedo demais – isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento – frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis.”

Por: BBC Brasil
Fonte: Estadao

“Estamos diante de um déficit de evangelização em nossos dias”

Cardeal Scherer comenta decisão do Papa de criar departamento da nova evangelização

SÃO PAULO, terça-feira, 6 de julho de 2010 (ZENIT.org) – O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, considera que hoje se vive um déficit de evangelização; trata-se de um novo tempo, que requer um novo anúncio do Evangelho.

Em artigo divulgado na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo comenta a decisão de Bento XVI de criar um Pontifício Conselho para promover, especificamente, a nova evangelização em toda a Igreja. É uma decisão “certamente muito significativa”, diz o arcebispo.

Com a criação desse novo organismo vaticano, o Papa “dá a entender a todos que este é um propósito seu, e deverá ser uma atitude da Igreja em todo o mundo, para responder aos desafios postos pela atual ‘mudança de época na história da humanidade”.

“Não podemos perder esta ocasião, se não queremos que a Boa Nova do Evangelho fique excluída da vida do povo – dos povos – e da nova cultura que está sendo gerada por muitos fatores”, afirma o arcebispo.

Dom Odilo considera que o novo Pontifício Conselho é especialmente importante para a Europa, “onde o Catolicismo foi historicamente muito importante e marcou a vida e a cultura daqueles povos, mas hoje enfrenta grandes dificuldades”.

Segundo o cardeal, o conceito de “nova evangelização” não deve ser mal entendido. “Não se trata de desconsiderar o trabalho evangelizador já feito pelas gerações que nos precederam, ao longo dos séculos”.

“Trata-se, ao invés disso, de valorizar ‘de novo’, aquilo que elas já fizeram e que, talvez, deixou de ser feito em muitos lugares. Estamos, claramente, diante de um déficit de evangelização em nossos dias”, afirma.

Por outro lado – prossegue o arcebispo de São Paulo –, “tempos novos requerem anúncio novo do Evangelho, novas sínteses culturais e o recurso a novas metodologias para evangelizar”.

“Não podemos considerar a evangelização, onde ela já foi feita, um fato consumado de uma vez por todas; a bem da verdade, cada geração necessita ser evangelizada novamente e até mais de uma vez ao longo da vida.”

“Tanto mais, se considerarmos que, atualmente, a passagem da fé, da ‘herança apostólica’ e da vida eclesial não acontece mais de forma automática. Há uma ruptura na corrente de transmissão da fé”, assinala o cardeal.

“Quanta dificuldade representa, para os pais, a evangelização dos filhos! E quantos pais católicos, lamentavelmente, já não consideram mais ser sua missão evangelizar os filhos! Eis, pois, como é necessária uma ‘nova evangelização’!”

(Alexandre Ribeiro)

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