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Reflexões Sobre Primado de Pedro

Fonte: Apologistas Católicos

Jesus Cristo fundou uma Igreja monárquica, conferindo a S. Pedro o Primado de jurisdição sobre toda a Igreja.

Argumento escriturístico. O Primado de S. Pedro deduz-se das palavras da promessa e das palavras da colação do primado.

Palavras da promessa. As palavras com que Jesus Cristo prometeu a S. Pedro o primado de jurisdição foram conferidas em Cesaréia de Filipo. Jesus interrogara os discípulos para que dissessem que opiniões corriam a seu respeito. S. Pedro em seu próprio nome, por inspiração espontânea, confessou que “Jesus era o Cristo, o Filho de Deus vivo”.

Foi então que o Salvador lhe dirigiu as célebres palavras: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de João, porque não foram a carne nem o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra será desligado nos céus” (Mat. 16, 17-19).

Ponhamos em relevo três pontos deste texto, que provam a nossa tese: Jesus muda o nome de Simão em Pedro. Ora, segundo o uso bíblico, a mudança de nome é sinal de um benefício.

Quando Deus quis estabelecer uma aliança com Abraão e constituí-lo pai dos crentes mudou-lhe o nome de Abram em Abraão (Gen. 17, 4s).

No nosso caso, o novo nome dado por Jesus a Simão, simboliza a missão que Jesus quer lhe confiar. Para o futuro Simão chamar-se-á Pedro, porque há de ser a pedra, ou a rocha sobre a qual Jesus quer fundar a sua Igreja. O trocadilho, que tem toda a sua força na língua aramaica, na qual o nome “Kepha” dado por Jesus á Pedro é masculino e significa rocha, pedra, desaparece em grego e em latim, porque nessas línguas Pedro se diz Petros ou Petrus, e rocha, petra. Pedro será, com respeito à sociedade cristã, à Igreja de Cristo, o que é a rocha com respeito ao edifício: fundamento sólido que assegurará a estabilidade de todo o edifício, rochedo inabalável, que desafiará os séculos, e sobre o qual se virão quebrar as portas do inferno, ou por outras palavras, os assaltos e o poder do demônio.

Finalmente as chaves do reino dos céus foram confiadas a S. Pedro. A entrega das chaves é um privilégio insigne e especial que confere um poder absoluto. Compara-se o reino dos céus a uma casa. Ora, só poderá entrar em casa quem tem as chaves em seu poder, e aqueles a quem ele quiser abrir a porta. Pedro é constituído único intendente da casa cristã, único introdutor do reino de Deus. É inútil insistir mais. A promessa de Cristo é tão clara que não pode haver dúvida acerca da sua significação. Só a Pedro se muda o nome, só ele é chamado fundamento da futura Igreja, só a ele serão entregues as chaves; se as palavras têm algum sentido, só podem significar o primado de Pedro.

Objetam os adversários, segundo sempre a mesma tática, que a passagem da questão não é autêntica e que foi interpolada quando a Igreja tinha já completado a sua evolução e adquirido a forma católica. A prova está em que só Mateus refere as palavras de Nosso Senhor.

Resposta. A objeção fundada no silêncio de S. Marcos e de S. Lucas não tem valor algum. A dificuldade teria alguma força se os adversários conseguissem provar que a narração dessa passagem era exigida pelo assunto que tratavam. Ora, não conseguem fazer essa demonstração; logo, o silêncio dos dois sinóticos deve atribuir-se a motivos literários, que não admitiam a entrada do texto nas suas narrativas.

Palavras da colação. Duas passagens do Evangelho nos atestam que Jesus conferiu efetivamente a Pedro o poder supremo que lhe tinha prometido.

Missão, confiada a Pedro, de confirmar os seus irmãos. Algum tempo antes da Paixão, Jesus anunciou aos apóstolos a sua falta próxima. Quando predisse a de Pedro declarou que tinha orado especialmente por ele:

“Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu com insistência para vos joeirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que não desfaleça a tua fé; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos” (Luc. 22, 31s).

Quando os Apóstolos, depois de sucumbir à tentação, se erguerem de sua queda, purificados das fraquezas do passado pela prova, como o crivo que aparta a palha do grão, é Simão que tem a missão de os confirmar. Essa missão supõe evidentemente o primado de jurisdição.

S. Pedro é nomeado o pastor das ovelhas de Cristo. A cena passa-se após a Ressurreição. Eis como se refere S. João (João 21, 15-17): Três vezes perguntou Jesus a Pedro se o amava e três vezes Pedro fez protestos de amor e dedicação inabalável. Então o Salvador, sabendo que estava na véspera de deixar os seus discípulos, confia a Pedro a guarda do seu rebanho, isto é, confia-lhe e cuidado de toda a cristandade, dos cordeiros e das ovelhas.“Apascenta os meus cordeiros”, repete duas vezes; e à terceira: “apascenta as minhas ovelhas”.

Ora, conforme o uso corrente nas línguas orientais, a palavra “apascentar” significa governar. Apascentar os cordeiros e as ovelhas é, portanto, governar com autoridade soberana a Igreja de Cristo; é ser o chefe supremo; é ter o primado.

Argumento histórico. Se encararmos a questão somente sob o aspecto histórico, temos duas teses opostas ntre si: a racionalista e a católica.

Tese racionalista. Segundo os racionalistas, o texto “tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”“só teve o sentido e o alcance dogmático, que os teólogos papistas atribuíram no século III, quando os Bispos de Roma dele se tiveram necessidade de fundar as suas pretensões então nascentes” (Sabatier, op. cit., p. 209).

O Primado de S. Pedro nunca foi reconhecido pelos outros apóstolos, mormente por S. Paulo, que nem sempre nomeia Pedro em primeiro lugar (I Cor. 1, 12; 3, 22; Gal. 2, 9), nem receia “resistir-lhe abertamente” (Gal. 2, 11).

Tese católica. Nos Atos dos Apóstolos encontra, o historiador católico, numerosos testemunhos para provar que S. Pedro exerceu o primado desde os primeiros dias da Igreja nascente.

Depois da Ascensão, S. Pedro propõe a eleição de um discípulo para ocupar o lugar de Judas e completar o colégio dos Doze (At. 1, 15-22).

É ele o primeiro que prega o Evangelho aos judeus no dia de Pentecostes (At. 2, 14; 3, 16). É S. Pedro que, inspirado por Deus recebe na Igreja os primeiros gentios (At. 10, 1).

Visita as igrejas (At. 9, 32). No Concílio de Jerusalém põe termo à longa discussão que ali se trava, decidindo que não se deve impor a circuncisão aos pagãos convertidos, e ninguém ousou opor-se à sua decisão (At. 15, 7-12). Se S. Tiago fala, depois de S. Pedro ter emitido o seu parecer, não foi para discutir a sua opinião, mas unicamente porque, sendo Bispo de Igreja de Jerusalém, julgou que se deviam impor aos gentios algumas prescrições da lei mosaica, cuja infração podia escandalizar os cristãos de origem judaica, que constituíam a maior parte do seu rebanho. Pedia S. Tiago que os gentios se abstivessem:

Dos alimentos oferecidos aos ídolos;

Da impureza, que os pagãos não consideravam como falta grave;

Das carnes sufocadas;

Do sangue, cujo uso estava interdito aos judeus (At. 17, 20).

No parecer de S. Tiago essas prescrições evitariam o escândalo dos fracos e serviriam para aplanar dificuldades entre os cristãos de diversas proveniências.

Objetam alguns que S. Paulo nunca reconheceu o primado de S. Pedro. Como se explica neste caso que, três anos depois da conversão, foi a Jerusalém expressamente para o visitar? (Gal. I, 18s). Porque não foi antes a S. Tiago (que era o Bispo de Jerusalém) a aos outros? Não será esta uma prova evidente de que o reconhecia como chefe dos Apóstolos?

Porque é que S. Paulo, replicam, não nomeiam Pedro sempre em primeiro lugar? A razão é simples. S. Paulo nunca faz menção de todo o colégio apostólico, e apenas fala incidentalmente de alguns. As vezes, como sucede na sua Epístola aos Coríntios (I Cor. I, 12), nomeia-os em gradação ascendente, pondo o nome de Cristo depois do nome de S. Pedro. Mas, dizem os racionalistas, não devemos esquecer-nos do conflito de Antioquia, no qual S. Paulo resistiu aberta e publicamente a S. Pedro. Para que os adversários não julguem que procuramos fugir das dificuldades, referiremos aqui o caso com as próprias palavras de Paulo (Gal. 2, 11-14):

“Quando Cefas veio a Antioquia, eu resisti-lhe abertamente, porque era repreensível. Com efeito, antes de chegarem os que tinham estado com Tiago, ele comia com os gentios: mas depois que eles chegaram, subtraía-se e separava-se dos gentios, temendo ofender os que eram circuncidados. E os outros judeus consentiram na sua simulação. Mas quando eu vi que eles não andavam retamente conforme a verdade do Evangelho, disse a Cefas diante de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como os judeus, porque obrigas tu os gentios a viver como judeus?”

Como se vê nessa passagem, o conflito originou-se da famosa questão, levantada pelos judaizantes, a saber, e a lei judaica era obrigatória e se era preciso passar pela circuncisão para entrar na Igreja cristã. Ora, os dois apóstolos – fixemos bem este ponto – estiveram sempre de acordo, defendendo ambos a negativa; portanto, nunca houve conflito entre eles no terreno dogmático. O litígio consistia em que S. Pedro, para não provocar as recriminações dos judaizantes, absteve-se de comer com os gentios que se tinham convertido sem passar pelo judaísmo.

Esta maneira de proceder podia ser diversamente interpretada. Podia ser uma simples medida de prudência justificada pelo fim que se queria obter. Sendo um, apóstolo dos circuncidados e outro dos incircuncisos, não é para admirar que os dois apóstolos tenham adotado posturas diferentes nesta questão disciplinar. Não se conta porventura nos Atos dos Apóstolos que o próprio S. Paulo, numa circunstância idêntica, procedeu do mesmo modo, circuncidando Timóteo por causa dos judeus que havia naquelas regiões (Lístria e Icônio), apesar das suas convicções serem diversas? (At. 16, 3).

Também se podia tomar o procedimento de S. Pedro por covardia ou hipocrisia: deste modo o julgou S. Paulo. Pensou que para evitar as funestas conseqüências do procedimento de S. Pedro, devia repreendê-lo. É um caso de correção fraterna dada por um inferior, e na qual este parece ter faltado na moderação e deferência devidas a um superior hierárquico, deixando levar-se por um zelo indiscreto.

Se S. Paulo, objetamos nós, dava tanta importância ao procedimento de S. Pedro, não será porque a sua influência nas Igrejas era maior e mais incontestável? Logo, podemos concluir que o conflito de Antioquia, longe de ser um argumento contra o primado da Pedro, é testemunho em seu favor.

Notas

Texto Extraido do Manual de Apologética Conego A. Boulenger cit., p. 31-34

“Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos”

Nosso Senhor Jesus Cristo a São Pio de Pietrelcina:

[282] Ouça, caro padre, os justos lamentos de nosso dulcíssimo Jesus: deixam-me sozinho de noite, sozinho de dia nas igrejas. Não cuidam mais do sacramento do altar; nunca se fala desse sacramento de amor; e mesmo os que falam, infelizmente, com que indiferença, com que frieza! (342)

[283] “O meu coração”, diz Jesus, está esquecido. Já ninguém se preocupa com o meu amor. Estou sempre triste. Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos; mesmo os meus ministros, que sempre considerei com predileção, que amei como a pupila de meus olhos, deveriam consolar o meu Coração cheio de amargura, deveriam ajudar-me na redenção das almas. Em vez disso, quem o acreditaria?, devo receber deles ingratidão e falta de reconhecimento. Vejo, meu filho, muitos desses que… (aí se calou, os soluços lhe apertaram a garganta, chorou em segredo), sob aparências hipócritas, me traem com comunhões sacrílegas, esmagando as luzes e as forças que continuamente lhes dou…”. Jesus continuou ainda a lamentar-se. Padre, como me faz mal ver Jesus chorar! Também o senhor passou por isso? (342)

[284] Sexta-feira de manhã (28-03-1913) eu ainda estava na cama quando me apareceu Jesus, totalmente maltratado e desfigurado. Mostrou-me um grande número de sacerdotes regulares e seculares, entre os quais diversos dignatários eclesiásticos; destes, alguns estavam celebrando, outros se paramentando, e outros retirando as sagradas vestes. Ver jesus angustiado causava0me grande sofrimento, por isso quis perguntar-lhe por que sofria tanto. Não obtive nenhuma resposta. Porém, o seu olhar voltou-se para aqueles sacerdotes. Mas, pouco depois, quase horrorizado e como se estivesse cansado de observar, desviou o olhar e quando o ergueu para mim, com grande temor, verifiquei que duas lágrimas lhe sulcavam as faces. Afastou-se daquela turba de sacerdotes, tendo no rosto, uma expressão de profundo pesar, gritando: Carniceiros! E voltando para mim disse: “Meu filho, não creias que a minha agonia tenha sido de três horas, não. Por causa das almas por mim mais beneficiadas, estarei em agonia até o fim do mundo. Durante o tempo da minha agonia, meu filho, não convém dormir. Minha alma vai a procura de algumas gotas de piedade humana; mas ai de mim! Deixam-me sozinho sob o peso da indiferença. A ingratidão e os meus ministros supremos tornam opressiva minha agonia. Ai de mim! Como correspondem mal ao meu amor! O que mais me aflige é que, à sua indiferença, esses homens acrescentam o desprezo, a incredulidade. Quantas vezes eu estive a ponto de fulminá-los, se não tivesse sido detido pelos anjos e pelas almas enamoradas de mim… Escreve ao teu padre narrando o que viste e ouviste de mim esta manhã. Diz a ele que mostre a tua carta ao padre provincial…”. Jesus ainda continuou mas o que disse não poderei revelar a criatura alguma deste mundo. Essa aparição me causou tal dor no corpo, porém ainda mais na alma, que durante o dia todo fiquei prostrado e acreditaria estar morrendo, se o dulcíssimo Jesus já não me tivesse revelado… Infelizmente, Jesus tem razão de nossa ingratidão! (350)

Padre Pio. Florilégio do Epistolário. Ps. 182-184.

Fonte: http://www.saopiov.org/ 

São Pedro foi “apenas” um Presbítero e não o Primeiro papa?

Em vários sítios de apologética protestantes, muitos textos contra o primado de Pedro vêm falando que Pedro Príncipe dos Apóstolos se denominava um simples presbítero logo não gozava de nenhuma suprema autoridade sobre a Igreja, o que não lhe fazia  em nada um Papa, apenas um simples sacerdote da Igreja.

O texto em que se baseiam é 1 Pedro 5, 1 onde lêem “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:” (Tradução João Almeida)

Presbitero em algumas Igreja protestantes “reformadas” diz respeito ao  líder espiritual de uma comunidade, algumas outras afirmam que presbitero é um pastor.

Na Igreja católica o título prebítero é  atribuido aos padres ordenados.

Mas será que Pedro quis dizer realmente que ele era um presbítero no sentido de um simples pastor da Igreja? Vamos fazer uma exegese mais acurada do texto em grego:

Πρεσβυτέρους τοὺς ἐν ὑμῖν παρακαλῶ ὁ συμπρεσβύτερος καὶ μάρτυς τῶν τοῦ χριστοῦ παθημάτων, ὁ καὶ τῆς μελλούσης ἀποκαλύπτεσθαι δόξης κοινωνός· (1Pe 5, 1 )

A palavra Πρεσβυτέρους (do grego antigo “πρεσβύτερος” de “πρέσβυς”) em negrito no texto, apesar de se pronunciar como “presbíteros” tem sua tradução não como “presbítero” como vulgarmente entendemos hoje, como um simples sacerdote da Igreja, mas sua real tradução significa, “Ancião”, logo Pedro não estava falando como um simples presbítero como imaginamos hoje, mais sim como um ancião que foi testemunha da paixão de Cristo.

E um presbítero , nas igrejas cristãs primitivas, era cada um dos anciãos aos quais era confiado o governo da comunidade cristã.

A palavra hebraica equivalente é za·qen e identificava os líderes do Antigo Israel, quer no Âmbito de uma cidade, da tribo ou em nível nacional.

Segundo o dicionário grego temos:

1. De idade avançada, freqüentemente subst. Pessoa (mais) velha Lc 15, 25; Jo 8, 9; At 2, 17; 1 Ti 5, 1b. De um período de tempo οἱ π. Homem antigo, nossos ancestrais Mt 15, 2; Mc 7, 3, 5; Hb 11, 2.

2. Como uma designação de um oficial idoso. presbitero.

Logo nenhuma tradução possível se encaixa como presbítero no sentido que entendemos hoje, de sacerdote, padre ou pastor.

Agora vamos analisar quantas vezes esta palavra Πρεσβυτέρους se repete na bíblia e a tradução João Almeida a traduz como ancião e não como presbítero:

Entre Judeus

Mt 16, 21

Grego:

Ἀπὸ τότε ἤρξατο ὁ Ἰησοῦς δεικνύειν τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ ὅτι δεῖ αὐτὸν ἀπελθεῖν εἰς Ἱεροσόλυμα, καὶ πολλὰ παθεῖν ἀπὸ τῶν πρεσβυτέρων καὶ ἀρχιερέων καὶ γραμματέων, καὶ ἀποκτανθῆναι, καὶ τῇ τρίτῃ ἡμέρᾳ ἐγερθῆναι.

João Almeida :

“Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.”

Mt 27:41

Grego:

“ Ὁμοίως δὲ καὶ οἱ ἀρχιερεῖς ἐμπαίζοντες μετὰ τῶν γραμματέων καὶ πρεσβυτέρων καὶ Φαρισαίων ἔλεγον”

João Almeida:

“E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo…”

A mesma coisa se repete em Mc 14, 43, 53; Lc 7, 3; 9, 22; At 4, 23; 6, 12.

Entre os Cristãos

At 11, 30

Grego

ὃ καὶ ἐποίησαν, ἀποστείλαντες πρὸς τοὺς πρεσβυτέρους διὰ χειρὸς Βαρνάβα καὶ Σαύλου.”

João Almeida

O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.”

At 14, 23

Grego:

“ Χειροτονήσαντες δὲ αὐτοῖς πρεσβυτέρους κατ᾽ ἐκκλησίαν, προσευξάμενοι μετὰ νηστειῶν, παρέθεντο αὐτοὺς τῷ κυρίῳ εἰς ὃν πεπιστεύκεισαν. ”

João Almeida:

”E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao SENHOR em quem haviam crido.”

A mesma coisa se repete em 1 Tm 5:17,19; Tt 1, 5; Js 5, 14;  1 Pd5:5; 2 Jo 1; 3 Jo 1; Ap 4:4; 7:11.

Logo vemos que a Tradução João Almeida nada mais passa do que uma tradução tendenciosa. A palavra πρεσβυτέρους (ancião) se repete quase que 30 vezes no novo testamento e somente na que Pedro de refere a ele mesmo, a “João Almeida” traduz como presbítero. Logo na de Pedro!

E além de tudo os protestantes caem de boca em cima da passagem, não sabendo eles o real significado e a morfologia  da palavra e o como Pedro realmente se intitulou.

Apesar de hoje usarmos a palavra “Presbítero” como um sacerdote que preside uma Igreja particular, Pedro emprega o sentido etimológico da palavra que é “ancião” em oposição ao que ele vai falar aos Jovens no versículo 5 do mesmo capítulo onde lemos:

“Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos . . .” (1 Peter 5, 5 – João Almeida)

Note que no versículo 1 já analisado a João Almeida traduz  πρεσβυτέρους como Presbítero por que Pedro se referia a ele próprio, mas 4 versículos depois a mesma João Almeida traduz a mesma palavra πρεσβυτέρους como Ancião, logo podemos ver a tradução tendenciosa.

Por Que Pedro Não Poderia Ser Um Simples Presbítero, no sentido atual da palavra?

Existe uma hierarquia na Igreja e Pedro só poderia estar no todo dela, como apostolo:

Ef 4, 11 “A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores…”

Cada um na Igreja tem sua função logo, Pedro não teria 2 cargos:

1 Cor 12, 29 Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?

Pedro é notável e coluna da Igreja (Gl 2, 1-9)

É freqüentemente chamado por Paulo de Cefas. Κηφᾶς, ᾶ, ὁ (Aramaico = ‘rocha’) (Jo 1, 42; 1 Cor 1, 12; 3, 22; 9, 5; 15, 5; Gal 1, 18; 2, 9, 11, 14).

Seu nome está na frente todas as listas dos apóstolos e dos grupo intimo de Jesus (Mt 10,2; Mt 17,1; Mt 26,37.40; Mc 3,16Mc 5,37; Mc 14,37; Lc 6,14; At 1,13)

Pedro – Pedra sobre a qual Jesus edificou sua Igreja (Mt 16,18)

Jesus paga imposto por ele e por Pedro (Mt 17,26)

Jesus confia aos apóstolos a papel de Ensinar as pessoas tudo que prescreveu (Mt 28,20)

Pedro é sempre destacado dos demais apóstolos (Mc 1,36; Mc 16,7; Lc 9,32Jo 13,6-9Jo 21,7-8;  At 2,37; At 5,29;  ICor 15,5)

Jesus Roga por Pedro para que ele Confirme os irmãos (Lc 22,31s)

Cristo Ressuscitado aparece primeiro a Pedro (Lc 24,34; 1Cor 15,5s)

Jesus manda Pedro a apascenta as ovelhas dele (Jo 21,15ss)

É sempre ele que toma as decisões e toma a palavra entre os apóstolos (Mt 18,21; Mc 8,29; Lc 9,5; Lc12,41; Jo 6,67ss; At 1,15.22; At 2,14; At 10,1; At 15,7-12)

Pedro realiza o primeiro milagre da Era da Igreja, curando um aleijado (At 3,6-12)

Pedro lança a primeira excomunhão a Safira e Ananias (At 5,2-11)

Pedro é a primeira pessoa após Cristo a ressuscitar um morto (At 9,40)

Cornélio, o 1º pagão convertido, é orientado por um anjo a procurar Pedro para ser instruído no cristianismo (At 10,1-6)

Pedro abre, preside e encerra o primeiro Concílio da Cristandade (At 15,7-11)

S.Paulo vai conhecer Pedro e fica 15 dias com ele (Gál 1,18)

Logo Pedro se referiu a ele mesmo como ancião e não como “presbítero” atual como andam colocam as palavras na boca de Pedro.

Fica provado portanto que Pedro nunca quis dizer que ele era um simples presbitério como pensam os protestantes e insinua a tendenciosa tradução protestante da bíblia, de João Almeida.

Rafael Rodrigues.

O problema do mal

Por Dom Murilo Krieger

SALVADOR, terça-feira, 26 de julho de 2011 (ZENIT.org) – “Você acredita em Deus?” Com essa pergunta, a jornalista terminava uma longa entrevista com um conhecido esportista nacional. A resposta que ele lhe deu chamou minha atenção, porque expressa o que muita gente pensa a respeito do problema do mal. O drama e a angústia do esportista são a angústia e o drama de inúmeras pessoas, em situações, épocas e lugares diferentes: “É difícil dizer que acredito em Deus. Quanto mais desgraças vejo na vida, menos acredito em Deus. É uma confusão na minha cabeça; não encontro explicação para o que acontece. Por que é que meu filho nasce em berço de ouro, enquanto outro, infeliz, nasce para sofrer, morrer de doença, e há tudo isso de triste que a gente vê na vida? É uma coisa que não entendo e, como não tenho explicação, é difícil de acreditar em um Ser superior.”

O mal, o sofrimento e a doença fazem parte de nosso cotidiano. As injustiças, a fome e a dor são tão frequentes em nosso mundo que parecem ser normais e obrigatórias. Fôssemos colocar em uma biblioteca todos os livros já escritos para tentar explicar o porquê dessa realidade, ficaríamos surpresos com sua quantidade.

Para o cristão, mais do que um culpado, o mal tem uma causa: a liberdade. Fomos criados livres, com a possibilidade de escolher nossos caminhos. Podemos, pois, fazer tanto o bem quanto o mal. Se não tivéssemos inteligência e vontade, não existiria o mal no mundo; se fossemos meros robôs, também não. Por outro lado, sem liberdade não haveria o bem e nem saberíamos o que é um gesto de amor. Também não conheceríamos o sentido de palavras como gratidão, amizade, solidariedade e lealdade.

O mal nasce do abuso da liberdade ou da falta de amor. Nem sempre ele é feito consciente ou voluntariamente. Quanto sofrimento acontece por imprudência! Poderíamos recordar os motoristas que abusam da velocidade ou que dirigem embriagados, e acabam mutilando e matando pessoas inocentes. Não é da vontade de Deus que isso aconteça. Mas Ele não vai corrigir cada um de nossos erros e descuidos. Não impedirá, por exemplo, que o gás que ficou ligado na casa fechada asfixie o idoso que ali dorme. Repito: Deus não intervém a todo momento para modificar as leis da natureza ou para corrigir os erros humanos.

O que mais nos angustia, talvez pela gravidade das consequências, é o mal causado pela violência, pelo ódio e egoísmo. Os assassinatos e roubos, os sequestros e acidentes, as guerras e destruições são como que pegadas da passagem do homem pelo mundo. O mal acontece porque usamos de forma errada nossa liberdade ou não aceitamos o plano de Deus, expresso nos mandamentos. Quando nos deixamos levar pelo egoísmo e seguimos nossas próprias ideias, construímos o nosso mundo, não o mundo desejado por Deus para nós.

Outro imenso campo de sofrimento é o das injustiças. Quantos se aproveitam de sua posição e de seu poder para se enriquecer sempre mais, à custa da miséria dos fracos e do sofrimento dos indefesos! Terrível poder o nosso: podemos fechar-nos em nosso próprio mundo e contemplar, indiferentes, a desgraça dos outros.

Não se pode, também, esquecer o mal causado pela natureza, quando suas leis não são respeitadas. Com muita propriedade, o povo diz: “Deus perdoa sempre; o homem, nem sempre; a natureza, nunca!” A devastação das florestas e a contaminação das águas fluviais trazem consequências inevitáveis, permanentes e dolorosas para a vida da humanidade. Culpa de Deus?…

Diante do mal, não podemos ter uma atitude de mera resignação. Cristo nos ensina a lutar, combatendo o mal em suas causas. O bom uso da liberdade e a prática do bem nos ajudarão a construir o mundo que o Pai sonhou para nós. Descobriremos, então, que somos muito mais responsáveis por nossos atos do que imaginamos. Fugir dessa responsabilidade, procurando fora de nós a culpa de nossos erros é uma atitude cômoda, ineficiente e incoerente. Assumirmos a própria história, colocando nossas capacidades a serviço dos outros, é uma tarefa exigente, sim, mas que nos dignifica e nos realiza como seres humanos e filhos de Deus.

Dom Murilo S.R. Krieger, scj, é arcebispo de São Salvador da Bahia

Personagem católico chama a atenção na nova série de Spielberg sobre alienígenas

Falling Skies - Personagem católico chama a atenção na nova série de Spielberg sobre alienígenas NOVA IORQUE, 20 Jul. 11 / 12:37 pm (ACI)

Estreou-se nos Estados Unidos há poucas semanas a mais recente e ambiciosa série de ficção científica para a televisão produzida por Steven Spielberg que leva o título de “Falling Skies”. Nesta historia sobre a luta entre alienígenas e humanos, o personagem de uma jovem católica que usa sua fé como arma para sobreviver chamou a atenção da imprensa.

O argumento de “Falling Skies” sobre a vida na terra seis meses depois de um ataque alienígena não é novo nem original, mas sendo um produto de Spielberg colhe êxitos de audiência.

Conforme informa o site ReligiónenLibertad.org (ReL), “a ação tem lugar principalmente em uma irreconhecível Boston, e dentre todos os protagonistas destaca-se um personagem de certo modo insólito no panorama das produções televisivas”.

“Trata-se de Lourdes, uma jovem de 17 anos, intelectualmente brilhante, estudante de Medicina, de origem mexicano, bonita e, como assinala Greg Sisk em sua análise dos capítulos emitidos, ‘aberta e explicitamente católica’. O seu próprio nome indica uma esperança sobrenatural”, destaca o site sobre o papel interpretado pela atriz de raízes latinas Seychelle Gabriel.

Chama a atenção que “as cenas nas que Lourdes expõe sua fé estão intencionalmente bem tratadas”. Do primeiro capítulo, o personagem mostra sua fé com naturalidade. Em uma cena atrasou-se do grupo porque se deteve em uma igreja para rezar e defende suas convicções ante as gozações dos demais.

Quando Lourdes alcança o grupo, uma de suas companheiras na ficção ri dela e lhe diz que a próxima vez que se ajoelhe para rezar peça a Deus um bombardeiro. Lourdes responde com claridade: “Eu não rezo a Deus para pedir-lhe coisas. Não acredito que as coisas funcionem assim”. Karen lhe pergunta então para quê ela reza. “Peço a Deus que me mostre o que posso fazer por Ele”, responde Lourdes.

A jovem oferece ao grupo de sobreviventes a contribuição da sua fé junto à sua incipiente experiência clínica. “Em uma cena de outro episódio, sentam-se a comer e é ela quem se persigna para dirigir a bênção da mesa. A câmara se dirige então ao chefe militar do grupo, um homem duro que perdeu a sua família durante a invasão e que costuma expressar-se de forma bastante cínica… mas que murmura com ela a oração“, informa ReL.

“A religião, e em particular a fé católica, esteve sempre muito presente nas produções de Spielberg, em algumas ocasiões misturada com interpretações de corte esotérico, em outras com críticas indiretas, mas algumas vezes também com uma seriedade e respeito incomuns em outros cineastas. Falling skies parece figurar, ao menos até o momento, entre estas últimas”, indica.

Pequim prepara nova ordenação episcopal ilícita

Para a diocese de Harbin

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 19 de julho de 2011 (ZENIT.org) – As autoridades chinesas anunciaram que continuarão as ordenações ilícitas de bispos, sem mandato do Papa, apesar de a Santa Sé ter confirmado a excomunhão do último bispo ordenado nestas circunstâncias.

Depois das três ordenações ilegais dos últimos 3 meses, um novo bispo ilegítimo “oficial” – ou seja, reconhecido pela Associação Patriótica dos católicos chineses – deveria ser ordenado nos próximos dias na diocese de Harbin, cujo território cobre a província de Heilongjiang, no norte do país, segundo informou Églises d’Asie.

Nesta província, já existe um bispo “não-oficial”, Dom Wei Jingyi, pastor da diocese de Qiqihar, figura conhecida entre a comunidade “clandestina” pelos seus esforços de reconciliação com os bispos “oficiais”, continua informando a agência das Missões Estrangeiras de Paris.

O candidato eleito para a ordenação ilícita parece ser, segundo esta fonte, o Pe. Yue Fusheng, de 47 anos, “administrador” da diocese há vários anos.

Em dezembro passado, na reunião realizada em Pequim, ele foi eleito como um dos vice-presidentes da Associação Patriótica e recentemente havia sido eleito bispo de Harbin, em uma dessas eleições cujos resultados são conhecidos com antecipação pelas autoridades comunistas. Roma lhe comunicou que sua candidatura ao episcopado não é aprovada pelo Papa.

“Segundo diferentes observadores, esta nova ordenação ilícita será a oportunidade para ver até onde estão dispostas a chegar as autoridades chinesas para obrigar os bispos que contam tanto com o reconhecimento de Roma como com o de Pequim a participar da cerimônia”, escreve Églises d’Asie.

A última ordenação em Shantou, de 14 de julho, havia dado lugar a cenas nas quais se havia visto a polícia buscar, usando a força das armas, bispos que haviam se escondido para escapar das autoridades.

No documento da Santa Sé, declarando excomungado o bispo ilegítimo, são reconhecidos como “meritórios diante de Deus” estes atos de resistência, que merecem o “apreço de toda a Igreja”. “A mesma consideração se aplica também aos sacerdotes, pessoas consagradas e cristãos que defenderam seus pastores, acompanhando-os nestes difíceis momentos, mediante a oração, e compartilhando seu íntimo sofrimento”, afirmava o comunicado vaticano.

A Constituição “conforme” o STF

Penso que o ativismo judicial fere o equilíbrio dos Poderes e torna o Judiciário o mais relevante, substituindo aquele que reflete a vontade da nação.

Escrevo este artigo com profundo desconforto, levando-se em consideração a admiração que tenho pelos ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, alguns com sólida obra doutrinária e renome internacional. Sinto-me, todavia, na obrigação, como velho advogado, de manifestar meu desencanto com a sua crescente atuação como legisladores e constituintes, e não como julgadores.

À luz da denominada “interpretação conforme”, estão conformando a Constituição Federal à sua imagem e semelhança, e não àquela que o povo desenhou por meio de seus representantes.

Participei, a convite dos constituintes, de audiências públicas e mantive permanentes contatos com muitos deles, inclusive com o relator, senador Bernardo Cabral, e com o presidente, deputado Ulysses Guimarães.

Lembro-me que a ideia inicial, alterada na undécima hora, era a de adoção do regime parlamentar. Por tal razão, apesar de o decreto-lei ser execrado pela Constituinte, a medida provisória, copiada do regime parlamentar italiano, foi adotada.

Por outro lado, a fim de não permitir que o Judiciário se transformasse em legislador positivo, foi determinado que, na ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, parágrafo 2º), uma vez declarada a omissão do Congresso, o STF comunicasse ao Parlamento o descumprimento de sua função constitucional, sem, entretanto, fixar prazo para produzir a norma e sem sanção se não a produzisse.

Negou-se, assim, ao Poder Judiciário, a competência para legislar.

Nesse aspecto, para fortalecer mais o Legislativo, deu-lhe o constituinte o poder de sustar qualquer decisão do Judiciário ou do Executivo que ferisse sua competência.

No que diz respeito à família, capaz de gerar prole, discutiu-se se seria ou não necessário incluir o seu conceito no texto supremo -entidade constituída pela união de um homem e de uma mulher e seus descendentes (art. 226, parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º)-, e os próprios constituintes, nos debates, inclusive o relator, entenderam que era relevante fazê-lo, para evitar qualquer outra interpretação, como a de que o conceito pudesse abranger a união homossexual.

Aos pares de mesmo sexo não se excluiu nenhum direito, mas, decididamente, sua união não era -para os constituintes- uma família.

Aliás, idêntica questão foi colocada à Corte Constitucional da França, em 27/1/2011, que houve por bem declarar que cabe ao Legislativo, se desejar mudar a legislação, fazê-lo, mas nunca ao Judiciário legislar sobre uniões homossexuais, pois a relação entre um homem e uma mulher, capaz de gerar filhos, é diferente daquela entre dois homens ou duas mulheres, incapaz de gerar descendentes, que compõem a entidade familiar.

Este ativismo judicial, que fez com que a Suprema Corte substituísse o Poder Legislativo, eleito por 130 milhões de brasileiros -e não por um homem só-, é que entendo estar ferindo o equilíbrio dos Poderes e tornando o Judiciário o mais relevante dos três, com força para legislar, substituindo o único Poder que reflete a vontade da totalidade da nação, pois nele situação e oposição estão representadas.

Sei que a crítica que ora faço poderá, inclusive, indispor-me com os magistrados que a compõem. Mas, há momentos em que, para um velho professor de 76 anos, estar de bem com as suas convicções, defender a democracia e o Estado de Direito, em todos os seus aspectos, é mais importante do que ser politicamente correto.

Sinto-me como o personagem de Eça, em “A Ilustre Casa de Ramires”, quando perdeu as graças do monarca: “Prefiro estar bem com Deus e a minha consciência, embora mal com o rei e com o reino”.

* IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2005201107.htm

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