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Horários das votações do Conclave anunciados pelo Vaticano

Congregação Geral de Cardeais. Foto: L'Osservatore Romano

VATICANO, 10 Mar. 13 / 02:32 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, anunciou neste sábado, 09 de março, os horários de votação decididos pelos Cardeais para o Conclave que começará na terça-feira 12 de março. A decisão foi tomada na nona Congregação Geral dos purpurados em Roma.

O Pe. Lombardi assegurou que decidiram por maioria que o traslado dos Cardeais à residência Santa Marta, onde se hospedarão durante todo o Conclave, “será na terça-feira pela manhã, a partir das 7” da manhã, hora de Roma.

Esse mesmo dia será inaugurado o Conclave, com a celebração da Missa “Pro eligendo Romano Pontífice”, que será realizada às 10:00h. (hora de Roma, 6h horário de Brasília), na Praça de São Pedro, e que será presidida pelo Decano do Colégio Cardinalício, Angelo Sodano.

Na terça-feira, disse o Pe. Lombardi, os Cardeais se transladam às 15:45h da Casa Santa Marta à Capela Paulina, para logo, às 16:30h , dirigir-se à Capela Sistina onde ocorre a votação.

Às 16:45 p.m. os Cardeais pronunciarão o juramento solene de segredo, depois do qual se pronuncia o “extra omnes” (“fora todos”) e se fecha a Capela Sixtina, ficando somente os Cardeais eleitores no interior.

Os Cardeais escutarão a meditação do Cardeal Prosper Grech, e procederão à primeira votação.

Às 7:00 p.m. os Cardeais rezarão as vésperas e às 7:30 p.m. retornarão à Casa Santa Marta.

O Pe. Lombardi assinalou que a partir da quarta-feira 13 de março, os Cardeais se transladarão da Casa Santa Marta à Capela Paulina às 7:45h, onde às 8:15h celebrarão Missa.

Os Cardeais ingressarão na Capela Sixtina às 9:30 a.m., onde rezarão a Hora Intermédia, antes de proceder à votação.

Entre 12 e 12:30, retornarão à Casa Santa Marta para o almoço, e retornam à Capela Sistina às 16:00h.
Já na Capela rezarão brevemente, para reatar a votação às 19:00h, indicou.

O Pe. Lombardi também explicou à imprensa que “as fumatas”, produzem-se com a queima das papeletas da votação final da manhã e da tarde. Isto será, indicou, ao redor das 12h (hora de Roma) caso haja um resultado na primeira votação, ou às 19:00h, caso o resultado seja obtido no segundo voto do dia.

“Se a eleição ocorre em uma votação intermédia, a ‘fumata’ sairia à metade da manhã ou da tarde”, disse.

O Diretor da Sala de Imprensa assinalou ademais que, se não se for escolhido um Papa durante os primeiros quatro dias de votação, no quinto haverá uma pausa de oração e livre conversa dos Cardeais.

Os escrutínios serão retomados nos mesmos horários durante os dois dias seguintes, intercalando sempre uma pausa para a oração, até chegar ao décimo primeiro dia e o 34º escrutínio.

Nesse caso se aplica o novo art. 75 da Constituição Apostólica “Universi Dominici Gregis”, modificado por Bento XVI com o recente “Motu Proprio”, que estabelece que “também nestas votações para a validez da eleição requer-se a maioria qualificada de pelo menos dois terços dos sufrágios dos Cardeais presentes e votantes”.

“Nestas votações, os dois nomes que têm voz passiva carecem de voz ativa”, o que significa que os dois candidatos com o maior número de votos poderão ser votados, mas não poderão votar.

O Pe. Lombardi indicou que os outros temas tratados na congregação geral do sábado pelos Cardeais “foram as expectativas sobre o novo Papa, as atividades da Santa Sé, seus dicasterios e a melhora da Cúria”.

“Também falou-se sobre a situação da Igreja nas grandes áreas do mundo. Em total as intervenções até agora foram 133 e, tendo em conta que na segunda-feira haverá também congregação geral, provavelmente cheguem a 150”, indicou.

Família humana deve ser reflexo da família trinitária

Dom Orani João Tempesta fala sobre a Semana da Família no Brasil

RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 13 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- No contexto da Semana da Família no Brasil, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, fez um convite a que as famílias humanas busquem ser como a família trinitária.

“Sendo a família humana uma instituição de origem divina, com semelhança da família trinitária, ela somente readquirirá a dignidade perdida quando voltar a ser o reflexo da família trinitária, na qual Deus não só é Pai, mas paternidade, Jesus Cristo não é apenas filho, mas filiação e o Espírito Santo, não é somente união, mas unidade”, afirma o arcebispo, em seu artigo semanal.

Segundo Dom Orani, a família, hoje, “para cumprir sua missão de promotora do bem-estar do ser humano, terá que cada vez mais ser poço de paternidade, berço da filiação e comunidade de amor”.

“É bom relembrar o compromisso solene do casamento cristão, que sempre é proclamado pelos noivos perante a comunidade eclesial: ‘Recebo-te por minha (por meu) esposa (esposo) e te prometo ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-te e respeitando-te todos os dias de minha vida’.”

Vê-se, pois –prossegue o arcebispo–, “que o vínculo matrimonial que nasce do amor recíproco se exprime por esse juramento conjugal, que começa e se realiza diante da infinita majestade de Deus por aquele mesmo amor com que o Pai nos amou no seu Filho, Jesus Cristo, e nos santifica pelo Espírito desse Amor, que é o Espírito Santo”.

Dom Orani destaca que, ao celebrar a Semana Nacional da Família, a Igreja no Brasil “quer, uma vez mais, salientar a importância da família, que, talvez mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura”.

“Por isso, é fundamental um olhar atento, dirigido com carinho, afeto e atenção à família, patrimônio da humanidade e tesouro dos povos”, escreve.

Segundo o arcebispo, “valorizando a família autêntica, de marido e mulher, com uma família bem estruturada, a Igreja no Brasil conclama a todos para que prossigam no objetivo pastoral de Evangelizar pela Família e para a Vida”.

“Quero convidá-los para que junto de sua esposa e filhos sejam cada vez mais comprometidos com a valorização de sua família, e para não medirmos esforços em protegê-la e defendê-la das grandes pressões externas.”

“Que a família brasileira seja respeitada como espaço privilegiado para a existência e a convivência humana”, deseja o arcebispo do Rio de Janeiro.

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