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Perdão: etapa obrigatória no caminho da reconciliação

Reflexão do arcebispo Tomasi no Ano Internacional da Reconciliação

ROMA, terça-feira, 28 de julho de 2009 (ZENIT.org).- Qualquer processo de reconciliação que envolva povos em conflito ou se destine ao alcance da estabilidade social não pode deixar de alimentar-se do perdão e, para isso, uma religião, como a católica, pode desempenhar um papel determinante.

É o que escreve em síntese o arcebispo Silvano M. Tomasi, observador permanente da Santa Sé na ONU, no artigo titulado “Reconciliação: a experiência da Igreja Católica”, publicado no boletim do Observatório Internacional Cardenal Van Thuan.

Em sua reflexão, o prelado parte do texto da Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas (61/17) que proclamou 2009 como Ano Internacional da Reconciliação e que se remete aos princípios de justiça e pacífica convivência, ainda que sem defini-la.

“A reconciliação – afirma Dom Tomasi – não pode dar-se no vazio.” De fato, explica, “toda a comunidade internacional deve desempenhar um papel ativo nos processos de salvaguarda da paz, construção da paz, desarmamento, desenvolvimento sustentável, promoção e defesa dos direitos humanos dentro da inalienável dignidade da pessoa humana, democracia, estado de direito, todas estas exigências que abrem caminho para a reconciliação”.

Em particular, acrescenta, para enfrentar a reconciliação entre adversários, a verdade e a justiça devem ser vistas como “indispensáveis elementos se a reconciliação deve levar a uma paz duradoura”.

“Nos últimos anos – escreve – tornou-se mais clara a consciência de que a reconciliação é um compromisso para a sociedade civil, para as igrejas e para os grupos de voluntários, para os estudiosos e universidades”, porque “uma paz duradoura não pode ser imposta”.

“Uma palavra que não está na Resolução das Nações Unidas e que, no entanto, é fundamental para toda concreta iniciativa de reconciliação é perdão, a vontade de voltar a começar, de restabelecer relações ininterruptas e de olhar para o futuro mais do que para o passado.”

“Aqui, as raízes religiosas da reconciliação assumem todo o seu significado”, afirma, porque “a própria palavra reconciliação provém da longa tradição da religião, que afirma que o perdão pode e deve reintegrar uma pessoa na comunidade e uma comunidade no mais amplo organismo de todos os crentes, e torna possível o passo da comunidade à comunhão”.

“A transformação está implícita na reconciliação e o perdão é uma transformação profunda e interior da pessoa que a torna consciente de que também as outras pessoas podem mudar”, explica.

Entre os primeiros passos que a Igreja Católica dá em iniciativas de reconciliação, o prelado indicou o de “fundar a reconciliação no centro da mensagem evangélica (Deus reconcilia o mundo em Cristo) e compartilhar esta boa notícia com o mundo mediante o ensinamento e a liturgia”.

Daqui deriva “o empenho cotidiano das comunidades em acolher e servir todo aquele que estiver em situação de necessidade e estruturar este empenho, em momentos específicos de crise, através de formas de reconciliação mais formalizadas” e “a ação ocasional diplomática de mediação e reconciliação entre Estados”.

“O laço que une estas várias formas de empenho – acrescenta o prelado – é o fundamento comum sobre o qual estas repousam: a fé em que a família humana é uma só e tem um destino comum, segundo o projeto de Deus.”

Um exemplo em tal sentido foi o envolvimento direto da Santa Sé em 1978 – graças sobretudo a João Paulo II – nas diferenças fronteiriças entre a Argentina e o Chile relativas à possessão das ilhas de Picton, Lennox e Nova no Estreito de Beagle, que conduziu a uma solução diplomática e desbaratou em um conflito.

Às vezes é, no entanto, a Igreja local quem intervém, como no caso da Conferência Episcopal da Colômbia, que guiou a Comissão Nacional de Conciliação, criada no dia 4 de agosto de 1995, com o fim de alcançar a pacificação no país. “Elemento chave desta política – escreve Dom Tomasi – é a defesa e a promoção dos direitos humanos e a aplicação dos princípios do direito internacional humanitário para os conflitos internacionais.”

O caminho rumo à reconciliação se refere também aos países ricos tecnologicamente avançados, “onde milhões de imigrantes impulsionam a Igreja a trabalhar pela integração, pela acolhida recíproca”, e onde se compreende que “a tolerância não é suficiente” e que o caminho a percorrer é o do respeito e do amor.

“Hoje, a necessidade de reconciliação como base para a paz é uma prioridade urgente”, sublinha o prelado, e “sem uma verdadeira reconciliação, a guerra voltará a se apresentar com regularidade”.

Por isso, recorda por último, “existe a necessidade de refletir ulteriormente sobre tudo isso e elaborar uma doutrina do jus post bellum (Direito após a guerra)”, porque “cerca da metade de todos os países que sai de uma guerra recai na violência antes de 5 anos”.

«Situação em Mianmar é cada vez mais desesperadora»

Alerta a Rede Cáritas da Tailândia

MADRI, terça-feira, 13 de maio de 2008 (ZENIT.org).- «A situação está se tornando cada vez mais desesperadora.» De forma contundente se expressava Ben Mendoza, coordenador de Emergências da Cáritas Tailândia, em uma teleconferência celebrada em 12 de maio sob a coordenação da Cáritas Internacional para pôr em comum todo o trabalho de resposta à emergência de Mianmar por parte das Cáritas doadoras e das Cáritas da região asiática, informa a Cáritas desde a Espanha.

«Passaram sete dias desde o embate do ciclone e a ajuda continua sem chegar à maioria do milhão e meio de pessoas afetadas que foram abandonadas à sua sorte nas áreas mais castigadas pelo desastre», acrescenta.

Ben Mendoza acaba de regressar a Bangkok depois de uma visita relâmpago de três dias a Mianmar, comissionado pela rede internacional da Cáritas, para tomar contato com o Comitê de Ajuda à Emergência da Igreja de Mianmar que coordena o arcebispo de Yangon, Dom Charles Maung Bo, e comprovar o alcance real da tragédia e as necessidades mais urgentes.

Segundo assinalou este especialista da Cáritas Tailândia, depois de contrastar diversas fontes não-oficiais consultadas por ele mesmo no país, tudo parece indicar que o número de vítimas mortais causadas por «Nargis» supera as 100.000.

A rede humanitária da Igreja Católica de Mianmar mobilizou um contingente de 26 pessoas para desenvolver o plano de resposta de emergência em um total de 14 paróquias da área do delta de Irawady. A esta equipe se uniram nas últimas horas três especialistas da rede internacional da Cáritas, recém-chegados a Yangon.

Ao longo da teleconferência, analisou-se uma estimativa inicial das necessidades mais urgentes, assim como uma avaliação dos fundos econômicos necessários – cerca de 3 milhões de dólares – para enfrentar a primeira fase do plano humanitário de ajuda aos danificados. Para isso se utilizou como parâmetro o desembolso realizado até agora nas 14 paróquias nas quais se está trabalhando, além de levar em conta o aumento dos preços que os produtos básicos sofreram.

Por sua parte, a Comissão de Migrações da Cáritas Tailândia confirmou à Cáritas Espanhola que, desde a vizinha Mianmar, começaram a entrar desalojados das províncias de Mon e Karen vizinhas da Tailândia, seriamente afetadas pelo ciclone.

A Cáritas Tailandesa leva a cabo um plano de acolhida para estas pessoas em uma região onde existe uma importante população de refugiados de Mianmar e onde a Cáritas Espanhola impulsiona diversos projetos de reconstrução e reabilitação aos o tsunami de 2004.

Convertidos ao catolicismo do mundo inteiro encontram-se no México

12º Congresso «Caminho para Roma»

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 24 de outubro de 2007 (ZENIT.orgEl Observador).- De 2 a 4 de novembro se levará a cabo, na capital do país asteca, o 12º do Congresso Internacional «Caminho para Roma».

Podem participar aquelas pessoas que desejam aprofundar sua fé escutando os testemunhos de conversos mundialmente famosos.

Nesta ocasião, estarão presentes a arquiduquesa Alexandra da Áustria; John Gummer, do Parlamento inglês, converso do anglicanismo; Victor R. Claveau, MJ, católico reconciliado que hoje é evangelizador; Hanzel Carlos Cardoso Lima, converso da Igreja Evangélica, Kristine e Martin Franklin, ex-missionários protestantes na América Latina, assim como Miguel Rivera e Constantino Raúl Vargas Álvares, conversos dos Testemunhas de Jeová, entre outros.

O Encontro, segundo assinalaram os organizadores, contará também com a presença dos cardeais Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; Dario Castrillón Hoyos, prefeito da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, e Norberto Rivera Carrera, arcebispo primaz do México; assim como Dom Jonas Guerrero, bispo auxiliar do México, e Dom Kevin Vann, bispo de Fort Worth, Texas.

Há doze anos, a Associação Católica Internacional «Miles Jesu» iniciou os congressos internacionais «Caminho para Roma», nos quais se convida como conferencistas uma série de personalidades, conversos, sobressalentes no amor a Cristo e à sua Igreja, entre os quais, como explicam os organizadores, «não há um ‘sim’, um ‘mas’ ou ‘talvez’, mas uma total lealdade à Igreja».

«Mas isso não é uma lealdade cega – acrescentam. Este não é um congresso de emoções com ênfase nos sentimentos. A fé dos conferencistas não é uma fé de sentimentos, mas de graça, profundamente baseada no estudo intelectual da história da Igreja, de seus dogmas e de sua moral.»

Mais informação: http://www.caminoaroma.com.

Bento XVI pede fim da corrida armamentista nuclear

Nos cinqüenta anos da Agência Internacional para a Energia Atômica

CASTEL GANDOLFO, domingo, 29 de julho de 2007 (ZENIT.org).- Bento XVI lançou este domingo um apelo ao desarmamento nuclear e pediu que os recursos economizados com este compromisso sirvam para ajudar os mais pobres.

Suas palavras, que recordaram os 50 anos exatos da fundação da Agência Internacional para a Energia Atômica, foram ouvidas por milhares de peregrinos no pátio da residência pontifícia de Castel Gandolfo antes de rezar o Angelus.

Recordando o artigo II de seu Estatuto, explicou que entre os objetivos desta agência das Nações Unidas está «promover e aumentar a contribuição da energia atômica às causas da paz, da saúde e da prosperidade em todo o mundo».

«A Santa Sé, que aprova plenamente as finalidades deste organismo, é membro desde sua fundação e continua apoiando sua atividade», explicou aos peregrinos, muitos dos quais tiveram de seguir suas palavras desde a praça contígua desta localidade, situada a 30 quilômetros ao sul de Roma, por não encontrar espaço.

«As mudanças históricas ocorridas nos últimos cinqüenta anos – sublinhou – afirmam como, no difícil cruzamento de caminhos no qual se encontra a humanidade, cada vez é mais atual e urgente o compromisso por alentar a não-proliferação de armas nucleares, promover um progressivo e compartilhado desarme nuclear e favorecer o uso pacífico e seguro da tecnologia nuclear a favor de um autêntico desenvolvimento, que respeite o meio ambiente e que esteja sempre atento às populações mais desfavorecidas».

O bispo de Roma desejou que «tenham êxito os esforços de quem trabalha para perseguir com determinação estes três objetivos, com a meta de que os recursos economizados deste modo possam ser empregados em projetos de desenvolvimento em favor de todos os habitantes e, em primeiro lugar, dos mais pobres».

Citando o Catecismo da Igreja Católica (n. 2438), confirmou que «é preciso substituir a corrida de armamentos por um esforço comum para mobilizar os recursos para objetivos de desenvolvimento moral, cultural e econômico, redefinindo as prioridades e as escalas de valores».

Desta forma, pediu que «os conhecimentos científicos e técnicos se apliquem sempre com senso de responsabilidade e pelo bem comum, no pleno respeito do direito internacional».

Concluiu sua intervenção pedindo orações «para que os homens vivam em paz, e todos se sintam irmãos, filhos de um único Pai: Deus».

Igreja tira seu apoio a Anistia Internacional porque promove aborto

Segundo anuncia o cardeal Renato R. Martino
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 13 de junho de 2007 (ZENIT.org) .- O Conselho Pontifício Justiça e Paz anunciou que retirará a ajuda econômica que oferecia a Anistia Internacional depois de que esta instituição decidiu apoiar o aborto.

«A Igreja Católica deixará de financiar a Anistia Internacional devido à mudança de posição decidida», anunciou oficialmente o cardeal Renato Raffaele Martino, presidente desse organismo vaticano, em uma entrevista concedida ao semanário americano «National Catholic Register».

Em 25 de março passado, em sua Conferência nacional anual, em Edimburgo, os cerca de 400 membros britânicos de Anistia Internacional expressaram com um voto a decisão de comprometer-se na despenalização do aborto e na promoção de serviços de apoio aos programas de controle demográfico, que incluem a legalização e o acesso gratuito ao aborto.

O cardeal denunciou «os ‘lobbies’ internacionais que trabalham a favor do aborto e a propaganda que promovem no marco do qual João Paulo II chamava de ‘a cultura da morte’».

«É sumamente grave que uma organização tão valente como Anistia Internacional ceda às pressões destes “lobbies”», lamentou o purpurado italiano.

O presidente do Conselho Pontifício concluiu convidando os católicos e a toda pessoa de boa vontade a «intensificar seu compromisso em defesa do direito à vida de todos os que estão por nascer, sem distinções impossíveis entre casos nos quais o assassinato da criança no seio da mãe seria justo ou injusto».

«A eliminação voluntária de toda vida humana inocente é sempre um delito», recordou.

Em 1996, a Santa Sé tomou uma medida similar contra a UNICEF, o fundo das Nações Unidas para a Infância, depois de que também adotara a decisão de promover o aborto em certas circunstâncias.

Mensagem central do pontificado de Bento XVI: «Deus é amor»

Segundo o padre Ladaria, secretário da Comissão Teológica Internacional

ROMA, terça-feira, 17 de abril de 2007 (ZENIT.org).- É o amor o conceito chave do pontificado de Bento XVI. Assim considera o padre Luis Ladaria, SI, secretário geral da Comissão Teológica Internacional.

O professor da Universidade Pontifícia Gregoriana abordou esta segunda-feira o tema da teologia deste Papa seguindo o fio condutor de sua primeira encíclica, no primeiro ato do ciclo de conferências em homenagem a Bento XVI convocado pela embaixada da Espanha na Santa Sé.

No ato também interveio o cardeal Antonio Maria Rouco Varela, arcebispo de Madri, e o professor da Pontifícia Universidade Salesiana José Luis Moral de la Parte.

O padre Ladaria explicou que «o cristianismo põe em seu centro o amor de que Deus nos cumula e que devemos comunicar porque agora o amor ao próximo não é só um mandamento, mas a resposta ao amor».

«Recorda-nos o Papa — explicou — que o Novo Testamento, entre os termos gregos usados para falar do amor, privilegiou o de “ágape” sem esquecer a “filia”. E daí vem a questão de se foi destruído ou envenenado o “eros”, que seria o maior e o mais belo da existência humana».

«O Papa nega que isto seja verdade», apontou o padre Ladaria: «Assinala simplesmente que este “eros” necessita de purificação e de ascese para ser verdadeiramente humano».

«O amor é êxtase, mas não no sentido de arrebato momentâneo, mas caminho de um sair de si mesmo para a libertação e a entrega de si e precisamente deste modo ao descobrimento de Deus», recordou a propósito da «Deus Caritas Est».

Este teólogo ressaltou como «à imagem do Deus monoteísta corresponde o matrimônio monogâmico. O matrimônio fundado em um amor exclusivo e definitivo se converte em ícone da relação de Deus com seu povo».

O padre Ladaria sublinhou que «a verdade do amor se contempla na cruz, no lado aberto de Cristo, a partir daí se define o que é o amor».

Este amor tem logicamente uma relação com a Eucaristia, explicou: «O ato de entrega foi perpetuado na eucaristia, que nos adentra no ato oblativo de Jesus e nos implica na dinâmica de sua entrega».

«Uma eucaristia que não comporte um exercício prático do amor é fragmentaria em si mesma — advertiu –. Vice-versa, o mandamento do amor é possível só porque não é uma mera exigência: o amor pode ser ‘mandado’ porque antes é dado».

Quanto à teologia e sua relação com o amor, o padre Ladaria recordou que «Bento XVI nos pode ajudar a interpretar sua teologia, movida pelo desejo de conhecer aquele a quem se ama e do desejo de que não seja a palavra humana, mas a palavra de Deus a que ressoa no mundo».

A Comissão Teológica Internacional, criada em 1969 pelo Papa Paulo VI, tem por função oferecer sua assistência à Santa Sé e especialmente à Congregação para a Doutrina da Fé.

Direito judeu, direito da Igreja Católica e direito israelense

Congresso Internacional em Jerusalém

ROMA, terça-feira, 19 de setembro de 2006 (ZENIT.org).- De 17 a 18 de outubro se celebrará em Jerusalém um inédito Congresso internacional de estudos sobre «Direito judeu, direito da Igreja Católica e direito israelense».

O objetivo, segundo seus organizadores, consiste em «favorecer o intercâmbio cultural das experiências jurídicas judaicas, da Igreja Católica e dos israelenses, com o fim de promover o mútuo conhecimento e o desenvolvimento das relativas relações acadêmicas».

Entre outros objetivos, o Congresso, que reunirá em torno da mesma mesa especialistas no direito judeu, juristas israelenses e canonistas, «propõe-se também fazer emergir, a partir da comum raiz judaico-cristã, os elementos de atualidade nas respostas próprias dos ordenamentos jurídicos de matiz religioso, levando em conta os desafios da justiça no século XXI».

O fio condutor das duas jornadas de estudo será em especial o artigo 7 do Acordo Fundamental entre a Santa Sé e o Estado de Israel, firmado em 30 de dezembro de 1993, que diz assim: «A Santa Sé e o Estado de Israel reconhecem ter um interesse comum em promover e animar os intercâmbios culturais entre os institutos católicos em todo o mundo e os institutos de formação, de cultura e de investigação em Israel…».

Os trabalhos começarão em 17 de outubro na sede do Centro Notre Dame de Jerusalém e serão inaugurados pelo presidente do comitê diretivo, o professor Joaquim Llobell, da Universidade pontifícia da Santa Cruz de Roma.

Seguirá uma confrontação recíproca sobre «As fontes do Direito» nos três distintos ordenamentos (judeu, israelense e católico) e em especial o «Direito de Família» em suas implicações «paterno-filiais» e «matrimoniais».

No dia seguinte, na sede da Universidade Hebraica de Jerusalém, se refletirá, por outro lado, sobre questões relativas à relação «Religião e Estado», centrando a atenção nas «propostas do direito internacional e nos ordenamentos judaicos e católicos», tentando traçar uma confrontação com as propostas de matiz europeu.

Entre os palestrantes procedentes do Oriente Médio, destacam-se: o professor Henina Bem-Menache, da Universidade Hebraica de Jerusalém; o professor Yoram Shachar, do Centro Interdisciplinar Herzliya; o doutor Yechiel Kaplan, da Universidade de Haifa e a doutora Ruth Talperin-Kadari, da Universidade Bar-Ilan.

Da Europa intervirão o professor Robert Gahl, da Universidade Pontifícia da Santa Cruz de Roma; o professor Gaetano Lo Castro, da Universidade La Sapienza de Roma; o professor Sandro Gherro, da Universidade de Pádua; a professora Isabel Trujillo, da Universidade de Palermo; o professor David M. Jaeger, da Universidade Pontifícia Antonianum; o reitor magnífico da Universidade LUMSA (Roma), professor Giuseppe della Torre; o professor Javier Martinez-Torrón, da Universidade Complutense de Madri; o professor Szabolcs Szuromi, da Universidade de Budapeste e o professor Robert Ombres, da Universidade Pontifícia Santo Tomás de Aquino.

Promovem este encontro de confronto e estudo, o primeiro em sua sala, os reitores magníficos da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, da LUMSA, da Universidade Católica Pázmány Peter, de Budapeste, e o decano da Faculdade de Jurisprudência da Universidade Hebraica de Jerusalém.

[A inscrição é gratuita e se pode realizar até o dia 25 de setembro. Pode-se pedir mais informação à secretaria do congresso: [email protected]]

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