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Cinco qualidades das mulheres católicas que trazem benefícios para a humanidade

ROMA, 27 Out. 14 / 10:28 am (ACI/EWTN Noticias).- A seção “Mulheres” do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL) publicou um artigo no qual se destacam as qualidades das mulheres católicas e os benefícios que trazem para a humanidade.

O texto, intitulado “Multitask, protetora e empática”, é de autoria da equatoriana Sonia Maria Crespo de Illingworth, Presidente da Fundação Família e Futuro, e diretora da revista “Vive!”.

A autora assinala que a identidade feminina ficou confusa por causa do feminismo radical e faz um percurso ao longo da história onde desmonta o modelo feminino que “perdeu a conexão com o propriamente feminino: dar avida física e despertar vida nos outros”.

Crespo recorda que as mulheres do final do século XIX, lutaram para não terem que trabalhar horas intermináveis nas fábricas da Revolução Industrial. Elas exigiram seu direito a estarem em casa, dedicando-se à educação e ao cuidado dos seus filhos. E o conseguiram.

As mulheres do início do século XX lutaram para serem admitidas no ensino superior e nas universidades, assim como por alcançar a igualdade política. E também conseguiram.

Mas, em meados do mesmo século, assinala Crespo, certo setor do feminismo se radicalizou pedindo a equiparação, a igualdade funcional dos sexos, que não necessariamente deve ir unida aos mesmos direitos jurídicos e sociais entre homem e mulheres.

A especialista discrepa com a filósofa existencialista Simone de Beauvoir, que comparava o direito à maternidade a uma armadilha ou uma artimanha utilizada pelos homens para tirar a independência de suas esposas, despojando a mulher da natureza de sua função materna, e empurrando-a para as relações lésbicas, a prática do aborto e a deixar a responsabilidade da educação dos filhos com a sociedade para nivelar-se com o homem.

Crespo destaca cinco qualidades da mulher católica que trazem benefícios para a sociedade:

1. É transmissora de vida: Acolher no seio materno, gerar a vida e dar à luz são funções exclusivas da mulher. E se a sua missão fosse apenas essa, já seria suficiente. Porém, a sua contribuição vai além do que, por natureza, é-lhe exclusivo.

2. Chama o homem a exercer a paternidade: A mulher é quem incorpora o homem à paternidade. Desde os primeiros dias de ser concebido, a mãe apresenta ao pai o seu filho, a um nível celular, diz a Dra. Natalia López Moratalla. E depois, é a mulher que vai mostrando ao homem quem é o seu filho e o ajuda a compreender os processos do crescimento infantil e adolescente. Os filhos frequentemente procuram as mães para pedir-lhes que intercedam junto ao pai! Ela é capaz de ver as situações com realismo e intuição ao mesmo tempo, e de manter-se próxima às necessidades de um e de outro.

3. Sua presença é insubstituível: Especialmente nos primeiros anos de vida do filho, as neurociências nos dizem que “o córtex cerebral não cresce automaticamente, cresce segundo a estimulação que recebe enquanto está no seu período de crescimento principal, nos primeiro anos e quando está junto com a sua mãe. Muitos estudos demonstram que quanto mais horas um filho passa com a sua mãe, mais elevado será o seu coeficiente intelectual… Também foi descoberto que os lóbulos córtico-límbicos se desenvolvem unicamente como resposta à estimulação da mãe. O sistema límbico é essa parte do cérebro que governa o sentido de si mesmo, as emoções, o autocontrole, a compaixão… A estimulação do sistema límbico começa com o olhar mútuo da mãe e do bebê”.

4. É formadora da pessoa humana: A mulher possibilita aos filhos o ingresso no mundo afetivo, pois é a primeira referência de amor e acolhida; e no transcurso da vida de cada filho o forma nos valores humanos e cristãos, ensinando-lhes as normas da convivência social.

5. Artesã da paz para o mundo: A mãe trabalha com delicadeza e com detalhe a conduta e o caráter dos filhos –às vezes inclusive de seu marido–, para desterrar os egoísmos e o orgulho que podem habitar nos seus corações. É criadora de uma cultura de respeito e diálogo no interior da família, e está dotada de uma grande capacidade para humanizar o mundo trabalhista. A mulher, quando descobre que a sua vocação é o amor e se encontra com o modelo de humanidade que Cristo lhe oferece, converte-se em uma verdadeira artesã da paz.

Papa Francisco: Satanás odeia o homem

Em homilia hoje, dia dos arcanjos, o Papa Francisco falou sobre a luta entre Deus e o diabo

Satanás apresenta as coisas como boas, mas quer destruir a humanidade. Esta foi a principal mensagem do Papa Francisco em Santa Marta nesta segunda-feira em que a Igreja celebra os Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.

As leituras do dia apresentam-nos imagens muito fortes: o arcanjo Miguel e os seus anjos lutando contra “o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo” e “engana toda a terra habitada”, mas é derrotado, como indicado no Livro do Apocalipse; e no Evangelho do dia descobrimos Jesus que diz a Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.” O Papa Francisco falou sobre a “luta entre Deus e o diabo”.

“Mas esta luta acontece depois de Satanás procurar destruir a mulher que está prestes a dar à luz o filho. Satanás sempre tenta destruir o homem: o homem que Daniel via ali, em glória, e que Jesus dizia a Natanael que viria em glória. Desde o início que a Bíblia fala sobre isto: desta sedução para destruir, de Satanás. Talvez por inveja. Nós lemos no Salmo 8: “Tu fizeste o homem superior aos anjos”, e aquela inteligência tão grande do anjo não podia levar aos seus ombros essa humilhação, que uma criatura inferior fosse feita superior e tentava destruí-lo.”

“Tantos projetos, exceto para os próprios pecados, mas tantos, tantos projetos de desumanização do homem, são obra dele, simplesmente porque odeia o Homem. É astuto: di-lo a primeira página do Genesis; é astuto. Apresenta as coisas como se fossem boas. Mas a sua intenção é a destruição. E os anjos defendem-nos. Defendem o homem e defendem o Deus-Homem, o Homem Superior, Jesus Cristo que é a perfeição da humanidade, o mais perfeito. Por isso, a Igreja honra os Anjos, porque são aqueles que estarão na glória de Deus – estão na glória de Deus – porque defendem o grande mistério oculto de Deus, ou seja, que o Verbo veio em carne.”

O Santo Padre no final da sua homilia convida-nos a rezar aos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael e a “recitar aquela oração antiga e bela, ao arcanjo Miguel, para que continue a lutar para defender o mistério maior da humanidade: o Verbo fez-se Homem, morreu e ressuscitou. Este é o nosso tesouro. Que ele continue a lutar para o conservar”.

Fonte: Aleteia

Qual a importância de rezar a Ave Maria?

Todas as vezes que rezamos a Ave Maria, saudamos Maria com aquela mesma saudação que Santa Isabel, “cheia do Espírito Santo”, saudou sua prima, “em alta voz”: “Bendita és tu entre as mulheres” (Lc 1,42).

Maria é “a filha predileta de Deus”, diz o Concílio Vaticano II (LG n. 53), “aquela que na Santa Igreja ocupa o lugar mais alto depois de Cristo e o mais perto de nós” (LG, n. 54).

O mesmo Concílio afirma que “por graça de Deus exaltada depois do Filho acima de todos os anjos e homens, como Mãe santíssima de Deus, Maria esteve presente nos mistérios de Cristo e é merecidamente honrada com culto especial pela Igreja” (LG n. 66).

São Bernardo, o apaixonado cantor da Virgem Maria, no Sermão 47 diz:

“Ave Maria, cheia de graça, porque agradável a Deus, aos anjos e aos homens. Aos homens, por causa de sua fecundidade; aos anjos, por causa de sua virgindade; a Deus, por sua humildade. Ela mesma atesta que Deus olhou para ela porque viu sua humildade” (MM, p. 29).

O Livro dos Provérbios diz: “A Sabedoria construiu para si uma Casa, nela esculpiu sete colunas” (Pr. 9,1). S. Bernardo, comentando este texto no “Sermão de Assumptione B. Mariae”, aplicou-o à Virgem Maria: Casa Virginal, sustentada por sete colunas, porque enriquecida com os sete dons do Espírito Santo: o dom da sabedoria, o da inteligência, o do conselho, o da fortaleza, o da ciência, o da piedade e o do temor de Deus” (MM, p. 69).

Se ela é aquela criatura única “cheia de graça” e da presença do Senhor – “o Senhor é contigo” -, então Maria está repleta de todos os dons e graças de Deus.

São Tomas de Aquino afirmou:

“…a bem-aventurada Virgem Maria, pelo fato de ser Mãe de Deus, tem uma espécie de dignidade infinita por causa do bem infinito que é Deus” (MM, p. 100).

E, na mesma linha, Santo Epifânio escreveu: “Com exceção de Deus, Tu és, ó Virgem, superior a todas as coisas” (idem).

Ensina Santo Afonso que “Maria é a filha primogênita do Pai Eterno”, e diz que os sagrados intérpretes e os Santos Padres aplicam-lhe este texto da Escritura: “Eu saí da boca do Altíssimo, a primogênita antes de todas as criaturas” (Eclo 24,5). Segundo o santo doutor, “Maria é a primogênita de Deus por ter sido predestinada juntamente com o Filho nos decretos divinos, antes de todas as criaturas. Ou então é a primogênita da graça como predestinada para Mãe do Redentor, depois da previsão do pecado” (GM,  p. 208).

E também diz São Bernardo à Senhora: “Antes de toda a criatura fostes destinada na mente de Deus para Mãe do Homem-Deus” (GM p. 228).

“A graça que adornou a Santíssima Virgem sobrepujou não só a de cada um em particular, mas a de todos os santos reunidos”, afirma Santo Afonso. E mais: “Não se pode pôr em dúvida que, simultaneamente com o decreto divino da Encarnação, ao Verbo de Deus foi também destinada a Mãe da qual devia tomar o ser humano. E essa foi Maria” (GM, p. 229).

Segundo ensina S. Tomas, “a cada um o Senhor dá graça proporcionada à dignidade a que o destina. A Santíssima Virgem foi escolhida para ser Mãe de Deus, e portanto o Altíssimo capacitou-a certamente com Sua graça. Antes de ser Mãe foi Maria, por conseguinte, adornada de uma santidade tão perfeita que a pôs à altura dessa dignidade” (GM, p. 230),

Entre todas as mulheres de todos os tempos e de todos os lugares. Deus escolheu Maria para ser Sua Mãe. Esta glória de Maria a fez cantar perante S. Isabel:

“Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva.

Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo…” (Lc 1,42ss).

Saiba quem é o perigoso homem que se proclamou líder de todos os muçulmanos do mundo

O que é o novo Califado e mais 9 fatos que você precisa conhecer

Um grupo de jihadistas cuja base fica na Síria invadiu recentemente a fronteira e irrompeu com fúria pelo norte do Iraque, arruinando em apenas uma semana os anos de esforços que estavam finalmente conseguindo instaurar na região uma relativa paz e estabilidade.

Quem são essas pessoas e o que elas realmente querem?

Trata-se de um grupo de extremistas que vem sendo chamado de Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ou Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS). No último domingo, 29 de junho, eles próprios começaram a se chamar, porém, de “O Estado Islâmico” (EI), anunciando ao mesmo tempo a “restauração do califado”.

Nem a imprensa nem os especialistas em terrorismo ratificaram ainda a existência de fato desse califado. Por isso, vamos continuar nos referindo ao grupo como EIIL (alguns veículos de mídia adotam a sigla ISIL, usada em inglês).

É crucial conhecermos melhor o EIIL, um grupo que apresenta uma combinação única de selvageria e poderio técnico e que “envia recados” ao mundo usando tanto as mídias sociais quanto a crucificação dos inimigos.

1. Quem está no comando?

Ele nasceu como Ibrahim al-Badri, em Samarra, e estudou teologia em Bagdá. Adotou o nome de Abu Bakr al-Baghdadi e “saiu do anonimato para se tornar o temido líder do EIIL”, de acordo com a rede de TV Al Jazeera. No último domingo, Ibrahim al-Badri se proclamou Califa Ibrahim.

2. O que significam todas essas mudanças do nome do grupo?

Ao excluir as palavras Iraque, Síria e Levante do nome do grupo, eles pretendem dizer que o recém-proclamado “califa” está afirmando o seu poder temporal para além dos territórios desses países. Ou seja, para o mundo inteiro.

3. O que é um califado?

Simplificando, é um governo chefiado por um “califa”, termo em árabe que significa “sucessor”. No caso, sucessor de ninguém menos que o profeta Maomé. Portanto, Ibrahim afirma ser o líder religioso e político mundial e supremo de absolutamente todos os muçulmanos do planeta, que somam cerca de 1,5 bilhão de pessoas. O califa seria um líder a quem TODOS devem obediência.

4. Além da tentativa de unificar todos os muçulmanos sob um mesmo líder, existe alguma outra razão para o estabelecimento deste califado?

Várias. Primeiro, Ibrahim provavelmente espera finalizar a conquista do Iraque mais rápido convencendo todos os sunitas iraquianos a deporem as armas e se juntarem à causa do Estado Islâmico (EI). Uma recente mensagem do EI foi clara: “A legalidade de todos os emirados, grupos, estados e organizações se torna nula com a expansão da autoridade do califa e com a chegada das suas tropas às suas áreas”, declarou o porta-voz do grupo, Abu Mohamed al-Adnani. “Ouçam o seu califa e obedeçam-no. Apoiem o seu estado, que cresce a cada dia”.

Segundo, um califado real, nos sonhos dos jihadistas, serviria como patrocinador do terrorismo, aproveitando-se de riquezas e de mão-de-obra para travar a jihad global até que o mundo todo esteja convertido, morto ou pagando o jizya (tributos que protegem o pagante não muçulmano da morte).

5. Qual é a probabilidade de Ibrahim realizar o seu plano de hegemonia global?

Independentemente da lealdade que Ibrahim inspirou entre alguns jihadistas impacientes (inclusive nos Estados Unidos), o novo “califa” terá dificuldades para conquistar a fidelidade de 1,5 bilhão de muçulmanos. Mesmo entre o pequeno grupo de muçulmanos sunitas que são jihadistas ou terroristas, o EIIL de Ibrahim foi firmemente condenado. Até a Al-Qaeda criticou publicamente o grupo pela “brutalidade e desejo de matar a todos, inclusive os sunitas que eles consideram traidores da sua religião”.

6. Já não existe um califa entre os sunitas?

Sim, existe o mulá Mohammed Omar Uruzgani, do Afeganistão, que o Talibã e a Al-Qaeda reconhecem como “califa”. O mulá Omar, recentemente, se mostrou ainda ativo ao declarar que a libertação de cinco líderes jihadistas da prisão de Guantánamo em troca do sargento norte-americano Bowe Bergdahl foi “uma grande vitória”.

7. Qual é o tamanho da ameaça representada pelo Califa Ibrahim?

A ameaça é muito, muito grande. A maioria dos cristãos iraquianos fugiu com a aproximação do EIIL. O resto, provavelmente, já foi morto. Entre os desaparecidos, há duas freiras iraquianas e três crianças de um orfanato que elas mantinham na região. O EIIL vem acumulando grandes quantidades de armamento e de dinheiro (429 milhões de dólares só dos bancos que atacaram na cidade iraquiana de Mossul). O grupo também tomou o controle de poços de petróleo na Síria e no Iraque, além da maior refinaria de petróleo do Iraque. Há poucos dias, os combatentes da Frente Nusra, grupo da Al-Qaeda na Síria, que tinha sido o principal rival do EIIL, capitulou e prometeu lealdade a esse mesmo EIIL. Mas o dinheiro, as armas e o petróleo são ameaças pálidas diante do terror que o EIIL representa para os seres humanos inocentes de qualquer fé, por causa do seu estilo particularmente brutal de terrorismo.

8. O que as mulheres sob o regime do Califa Ibrahim podem esperar?

O EIIL anunciou para a província iraquiana de Nínive um “Contrato com a Cidade”. Uma das 16 novas regras, traduzidas e parafraseadas pelo Washington Post, afirma: “Deve-se dizer às mulheres que a estabilidade está dentro de casa e que elas não devem sair a menos que seja necessário. Elas devem permanecer inteiramente cobertas pela veste islâmica”.

Ficar dentro de casa é, sem dúvida, aconselhável, já que, sob o regime da sharia, as mulheres podem ser apedrejadas por delitos como “impropriedade sexual” e “comportamento ocidentalizado”. Estima-se que aconteçam anualmente 5.000 crimes de honra, cometidos por homens ligados às vítimas e “causados” por comportamentos “desonrosos” destas, como querer casar por amor em vez de submeter-se a casamentos arranjados com estranhos que podem ser décadas mais velhos e até já terem uma esposa ou três.

9. As atrocidades atribuídas ao EIIL podem ser forjadas?

Várias denúncias de “crucificações” acabaram se revelando “menos bárbaras” do que tinha sido divulgado, se é que podemos achar “menos bárbaro” que as vítimas sejam assassinadas a tiros antes de ser amarradas à cruz, em vez de crucificadas vivas como seria “próprio” de uma crucificação “tradicional”. Essas atrocidades são cometidas como formas de “mandar um recado”, explica o professor Abba Barzega, especialista em estudos islâmicos da Universidade Estadual da Geórgia, nos EUA. O recado, no caso, é este: “Quem se opõe ao EIIL se opõe ao governo de Deus; quem é inimigo do EIIL é inimigo de Deus e merece a mais alta forma de punição possível”.

Das sete pessoas executadas publicamente há poucos dias em Raqqa, na Síria, apenas dois corpos foram exibidos. As outras cinco vítimas eram adolescentes. Um deles cursava a 7ª série. O professor Barzega prossegue: “O EIIL precisa dar ‘sentido’ a essas mortes. ‘Apenas’ assassinar, num contexto de guerra constante, não teria ‘valor’. Por isso, eles agregam ‘mensagens’ ou ‘propaganda’ às suas ações”. Traduzindo: eles matam com o máximo possível de crueldade para garantir que a “mensagem” seja bem compreendida.

10. Como as pessoas podem saber se estão infringindo alguma dessas leis?

Primeiro, você já está infringindo a lei se não der apoio incondicional ao EIIL. Além do “Contrato com a Cidade”, que hoje governa a província iraquiana de Nínive, a CNN relata que “aparecem editos da noite para o dia, espalhados em panfletos que contêm advertências terríveis, como, por exemplo, esta: ‘Todos os donos de lojas devem fechar as portas imediatamente ao soar o anúncio da oração e se dirigir à mesquita. Todos os infratores, após a emissão deste anúncio, enfrentarão as consequências’”.

Há regras específicas para os cristãos, como a que estipula um imposto (jizya) caso desejem continuar vivos. Os cristãos não estão autorizados a “expor cruzes, reparar igrejas ou recitar orações na presença de muçulmanos”, como informou em fevereiro o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Reproduzimos abaixo o restante das novas regras, com base na tradução oferecida pelo Washington Post:

  • Todos os muçulmanos serão bem tratados, a menos que se aliem aos opressores ou ajudem os criminosos.
  • O dinheiro tirado do governo agora é público. Quem o roubar enfrentará amputações. Quem fizer ameaças ou chantagens enfrentará severas punições (nesta parte, é citada uma passagem do Alcorão, Al-Ma’idah 33, que diz que os criminosos podem ser mortos ou crucificados).
  • Todos os muçulmanos são incentivados a fazer as suas orações com o grupo.
  • Drogas, álcool e cigarros estão proibidos.
  • Grupos políticos ou armados rivais não serão tolerados.
  • A polícia e os oficiais militares podem se arrepender, mas qualquer um que insistir na apostasia enfrentará a morte.
  • A sharia está instaurada.
  • Túmulos e santuários não são permitidos e serão destruídos.
  • Seja feliz por viver em uma terra islâmica.

A última lei parece bastante difícil de ser aplicada.

Papa critica casais que decidem não ter filhos por causa da cultura do bem-estar

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Vaticano, 03 Jun. 14 / 12:55 pm (ACI/EWTN Noticias).- Durante a Missa desta segunda-feira, celebrada na Casa Santa Marta, o Papa Francisco chamou os casais cristãos a amar-se como Cristo ama a sua Igreja, com fidelidade, perseverança e fecundidade; entretanto, advertiu que “há coisas que não agradam o Senhor”, como aqueles casais que cederam à cultura do bem-estar e por escolha não desejam ter filhos.

“Esta cultura do bem-estar, de dez anos atrás, nos convenceu: ‘É melhor não ter filhos! Assim você pode conhecer o mundo, quando estiver de férias, pode ter uma casa no campo, ficar tranquilo’. Talvez seja melhor – mais cômodo – ter um cãozinho, dois gatos, e o amor vai para dois gatos e para o cãozinho. É verdade ou não? Ao fim, esse matrimônio chega à velhice com a amargura da má solidão. Não é fecundo, não faz o que Jesus fez com a Sua Igreja: tornando-a fecunda”, expressou o Papa.

Na Missa participaram uns quinze casais de 25 a 60 anos de casado, e o Papa lhes recordou que o amor de Jesus “faz fecunda à Igreja com novos filhos, Batismos, e a Igreja cresce com esta fecundidade nupcial”.

Segundo a Rádio Vaticano, o Papa disse que em um casamento esta fecundidade pode ser às vezes colocada à prova, quando os filhos não chegam ou se ficam doentes. Nesses casos “há casais que olham para Jesus e tomam a força da fecundidade que Ele tem para com a sua Igreja”. Por outro lado, “há coisas que não agradam o Senhor”, como os matrimônios estéreis por escolha.

Jesus, indicou o Santo Padre, tem três grandes amores, pelo Pai, pela sua Mãe e pela Igreja. Por esta última tem um amor “grande”. É “sua esposa: bela, santa, pecadora, mas a ama igualmente”. E este amor se caracteriza, além de pela fecundidade, também pela fidelidade e a perseverança.

“É um amor fiel e perseverante; Ele não se cansa nunca de amar a Sua Igreja. É um amor fecundo e fiel. Jesus é fiel! São Paulo, em uma de suas Cartas diz: ‘Se tu confessares Cristo, Ele te confessará, a ti, diante do Pai; se tu renegares Cristo, Ele te renegará, a ti; se tu não for fiel a Cristo, Ele permanecerá fiel, porque não pode renegar a si mesmo!’”.

“A fidelidade é justamente o ser do amor de Cristo, ela é como uma luz sobre o matrimônio. A fidelidade do amor. Sempre”, expressou o Papa.

E assim como é fiel e fecundo, o amor de Jesus pela Igreja também é incansável, perseverantes.

“A vida matrimonial deve ser perseverante, deve ser perseverante. Porque do contrário o amor não pode seguir adiante. A perseverança no amor, nos momentos belos e nos momentos difíceis, quando há problemas: problemas com os filhos, problemas econômicos, problemas aqui, problemas lá”.

“O amor persevera, vai adiante, sempre procurando resolver as coisas para salvar a família. Perseverantes: homem e mulher se levantam, todos os dias, e levam a família adiante”, afirmou o Papa Francisco.

Homem sobrevive a naufrágio mais de um ano: Eu tinha minha mente em Deus

José Salvador Alvarenga

LONDRES, 04 Fev. 14 / 09:41 am (ACI/EWTN Noticias).- Quase como uma história de filme, José Salvador Alvarenga, de 37 anos de idade, sobreviveu a um naufrágio durante mais de um ano tomando água de chuva e comendo aves, peixes e tartarugas que caçava com as mãos.

Afirma que não tinha medo de morrer porque seu pensamento estava em Deus e se perdesse a vida, o faria em sua companhia.

No dia 21 de dezembro de 2012, Alvarenga, junto com Ezekiel, seu companheiro de expedição de apenas 15 anos, que morreu aos quatro meses do naufrágio, saíram do México em uma embarcação de sete metros para pescar tubarões. Nesse mesmo dia o motor deixou de funcionar e ficaram à deriva.

Após 13 meses tentando sobreviver, sua embarcação foi arrastada para um recife perto ao atol Ebon nas Ilhas Marshall. O pescador relatou às autoridades do lugar como tinha sido sua travessia antes de ser levado para Majuro, a capital da ilha.

Alvarenga assinalou ao jornal The Telegraph que “não sabia a hora nem o dia, nem a data. Eu só sabia do sol e da noite… nunca vi a terra, só oceano puro e muito calmo, tiveram dois dias de ondas grandes”.

Disse também que quando Ezekiel morreu, “durante quatro dias, eu queria suicidar-me” e começou a rezar constantemente ao Senhor: “Eu tinha a minha mente em Deus. Se tivesse que morrer, teria estado em companhia de Deus, por isso não tive medo”.

Quando a embarcação foi arrastada para a terra “chorei, Oh Deus bendito”. Pulou do bote e começou a nadar. Chegando a terra não pôde mais e caiu rendido. Quando acordou escutou um galo, galinhas e viu uma casa: “vi duas mulheres nativas gritando e gritando. Eu não tinha nada de roupa, só estava em minha roupa interior e estava destroçada”.

Os habitantes da ilha não podiam entender o que Alvarenga dizia, porque ele só fala espanhol, mas o salvadorenho logo foi capaz de caminhar apesar dos seus tornozelos inchados e manifestou que tinha fome de pão já que seus pais são padeiros em El Salvador.

Ele tem uma filha de 10 anos que mora no seu país natal. Alvarenga trabalhava como pescador de tubarões e camarões no México há 15 anos.

Agora as autoridades locais junto à Embaixada dos Estados Unidos, estão tentando localizar a sua família para repatriá-lo.

Papa Francisco: Jesus não é um curandeiro, é um homem que recria a existência

Na homilia diária na casa Santa Marta o Santo Padre disse hoje que Jesus é a nossa Esperança

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Brasília,  (Zenit.orgThácio Lincon Soares de Siqueira

Esperança não é o mesmo que otimismo, – disse o Papa Francisco na sua habitual homilia na casa Santa Marta. Otimismo é ver sempre a parte cheia do copo, refere-se mais ao humor, enquanto que a esperança é um “dom, um presente do Espírito Santo e por isso São Paulo diz que nunca decepciona”.

O Papa Francisco convidou os sacerdotes a cultivarem a esperança, já que “é um pouco triste quando alguém se encontra com um sacerdote sem esperança, sem aquela paixão que dá a esperança; e é tão bonito quando nos encontramos com um sacerdote que chega ao final da sua vida sempre com aquela esperança, não com o otimismo, mas com a esperança, semeando esperança”. Isso quer dizer, disse o Papa, que “este sacerdote está perto de Jesus. E o povo de Deus tem necessidade de que nós sacerdotes demos esta esperança em Jesus, que refaz tudo, é capaz de refazer tudo e está refazendo tudo: em cada eucaristia ele refaz a criação, em cada ato de caridade ele refaz o seu amor em nós”.

Fazendo uma leitura de Col 1, 24- 2,3 o Papa falou de Jesus, “mistério, mistério escondido, Deus”. Jesus “é a nossa esperança. É o tudo, é o centro e é também a nossa esperança”.

Infelizmente, a virtude da esperança tem tido pouca importância entre nós – destacou o Pontífice- e é considerada “uma virtude de segunda categoria”.Em seguida ressaltou que otimismo é bem diferente de esperança. Otimismo é uma característica humana que depende de muitos elementos. Trata-se desse entusiasmo que sempre consegue ver “o lado cheio do copo e não o vazio”. Mas a esperança é outra coisa. É um “presente do Espírito Santo”. Mais ainda, ela tem um nome: “e este nome é Jesus”.

“Onde não há esperança não pode haver liberdade”, afirmou o Papa ao comentar o evangelho da missa – Lc 6, 6-11 – que narra precisamente o momento em que Jesus cura o homem com a mão atrofiada em dia de sábado.

O Santo Padre destacou dois tipos de escravidão presentes nessa passagem: a do homem com “a mão paralisada, escravo da sua doença” e aquela “dos fariseus, dos escribas, escravos das suas atitudes rígidas, legalistas”. Jesus liberta a ambos. Primeiro mostra aos rígidos que aquele não é o caminho da liberdade e depois cura o enfermo da sua doença.

Além do mais, “Jesus não é um curandeiro, é um homem que recria a existência. E isso nos dá esperança, porque Jesus veio justamente por causa deste grande milagre, recriar tudo”, destacou o bispo de Roma. A mesma Igreja, em uma oração litúrgica, reza dizendo que Deus se mostrou grande na obra da criação, porém, maior na obra da redenção.

“A grande maravilha é a grande reforma de Jesus. E isso nos dá esperança: Jesus que recria tudo” e quando nos unimos à Jesus na sua Paixão, disse o Papa, “com ele refazemos o mundo, o fazemos de novo”.

(09 de Setembro de 2013) © Innovative Media Inc.

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