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A família está fundada no matrimônio para sempre, diz o Papa

VATICANO, 25 Out. 13 / 02:10 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ao receber nesta manhã os participantes da 21ª Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, o Papa Francisco explicou que a família está fundada nomatrimônio para sempre e é o âmbito natural da vida humana onde as pessoas aprendem a amar.

Em seu discurso, o Santo Padre disse que “a família está fundada no matrimônio. Através de um ato de amor livre e fiel, os esposos cristãos testemunham que o matrimônio, por ser sacramento, é a base onde se funda a família e faz mais sólida a união dos cônjuges e sua entrega recíproca. O amor conjugal e familiar também revela claramente a vocação da pessoa de amar de forma única e para sempre e de que as provações, os sacrifícios e as crises do casal, como da mesma família, representam passagens para crescer no bem, na verdade e na beleza”.

Tudo isto, disse o Papa, “é uma experiência de fé em Deus e de confiança recíproca, de liberdade profunda, de santidade, porque a santidade pressupõe entregar-se com fidelidade e sacrifício todos os dias da vida”.

“A família é uma comunidade de vida que tem uma consistência autônoma… Não é a soma das pessoas que a constituem, mas é uma comunidade de pessoas”, indicou Francisco, citando as palavras do Beato João Paulo II na exortação apostólica “Familiaris consortio”- ao receber nesta manhã os participantes na XXI Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, que acontece nestes dias em Roma.

A família, continuou o Pontífice, é “o lugar onde se aprende a amar; o centro natural da vida humana… Cada um de nós constrói sua personalidade na família… ali se aprende a arte do diálogo e da comunicação interpessoal”. Por isso “a comunidade-família deve reconhecer-se como tal, ainda mais no dia de hoje, quando predomina a tutela dos direitos individuais”.

O Santo Padre destacou duas fases da vida familiar: a infância e a velhice, recordando que “as crianças e os idosos representam os dois polos da vida, os mais vulneráveis e, com frequência, os mais esquecidos. Uma sociedade que marginaliza as pessoas idosas renega as suas raízes e obscura o seu futuro”.

“Todas as vezes que se abandona uma criança e se deixa de lado um idoso, não se comete apenas um ato de injustiça, mas também se proclama o fracasso dessa sociedade. Prestar atenção aos pequenos e aos anciões denota civilização”.

Nesse sentido o Papa reconheceu que se alegra de que o Pontifício Conselho tenha cunhado uma imagem nova da família que representa a cena da apresentação de Jesus no templo, com Maria e José que levam o Menino, para cumprir a Lei, e os dois anciões, Simeão e Ana que, movidos pelo Espírito Santo, acolhem-no como o Salvador e cujo lema é: “De geração em geração se estende a sua misericórdia”.

“A ‘boa nova’ da família é uma parte muito importante da evangelização, que os cristãos podem comunicar a todos através do testemunho de suas vidas: já o fazem, é evidente nas sociedades secularizadas”.

“Proponhamos, portanto, a todos, com respeito e coragem, a beleza do matrimônio e da família iluminados pelo Evangelho. E por isso nos aproximamos com atenção e afeto às famílias que atravessam por dificuldades, às que se veem obrigadas a deixar a sua terra, às que estão divididas, às que não têm casa nem trabalho, ou que sofrem por tantos motivos; aos cônjuges em crise e aos que estão separados. Queremos estar perto de todos”.

Bispos do México unem forças a favor do verdadeiro matrimônio: não a uniões homossexuais

MEXICO D.F., 07 Jan. 10 / 07:02 pm (ACI).- A Conferência do Episcopado Mexicano (CEM), defendeu a instituição familiar fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher e chamou a um maior debate sobre a equiparação das uniões homossexuais ao matrimônio aprovada no DF, que está causando controvérsia na sociedade mexicana.

Segundo informou o Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), o Secretário Geral do Episcopado, Mons. Víctor René Rodríguez, sublinhou que os bispos também manifestam seu apoio ao Arcebispo do México, Cardenal Norberto Rivera e a “toda iniciativa que a Arquidiocese do México leve a cabo em relação a este tema, causa de controvérsia na sociedade e no seio familiar”.

“A instituição familiar é a responsável por procriar e propiciar que os filhos tenham o referente de um pai e uma mãe para sua educação e desenvolvimento como pessoas”, recordou.

Solidariedade com Cardeal

Nesse sentido, bispos de diferentes estados mexicanos expressaram sua solidariedade com o Cardeal Rivera Carrera, por defender os princípios familiares e os direitos dos menores.

O Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, apontou que foi lamentável a aprovação das uniões homossexuais no DF e a possibilidade de adotar crianças. “É a coisa mais absurda: fere profundamente aos possíveis adotados porque lhes distorce totalmente sua capacidade de identidade”, advertiu.

Indicou que a Igreja respeita a todas as pessoas e seu direito de levar a vida que lhes pareça, mas indicou que é incorreto que as leis invadam os âmbitos de uma instituição divina como é o matrimônio. “Há muitas formas de formar associações, mas que não lhe digam matrimônio porque isso é invadir um âmbito que não pertence ao Estado”, expressou.

Por sua parte, o Arcebispo de Leão, Mons. José Guadalupe Martín Rábago, apontou que a atitude dos deputados do DF “não é digna de ser aprovada” porque atentaram contra a “sã antropologia” da sociedade mexicana. Mons. Alberto Suárez, Arcebispo de Morelia, acrescentou que os legisladores não respeitaram a própria antropologia humana.

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