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Votação do PNE será em 2 de abril, quarta-feira

Por Hermes Rodrigues Nery – Fratres in Unum.com: Os esforços do governo do PT em incluir a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação (PNE) comprova, mais uma vez, a inteira disposição de aplicar todas as diretrizes e metas contidas no Plano Nacional de Direitos Humanos 3, visando utilizar todos os meios e recursos para disseminar a agenda do feminismo radical, assumida pela ONU, para intensificar o processo de desmonte civilizacional, de modo especial os princípios e valores da cultura ocidental, de tradição judaico-cristã.

Votação do PNE será em 2 de abril

O governo do PT está comprometido com este processo de corrosão, executando o que ideólogos dos países desenvolvidos gestaram enquanto experimentos de reengenharia social, a partir de muitas formas de manipulação, de modo especial o da linguagem.

A revolução em curso, de premissas anarcofeministas, posta em movimento pelas mulheres empoderadas por Dilma Rousseff em seu governo, principalmente na Secretaria de Políticas para as Mulheres, sabe que precisa instrumentalizar toda a rede de ensino para seus fins de perversão, fazendo dos professores escravos de uma ideologia, obrigados a ensinar e doutrinar as crianças, desde a mais tenra idade, de que a identidade sexual não pode estar condicionada a um determinismo biológico, pois que seria uma construção sócio-cultural, e não pode haver diferenças também nesta dimensão relacional, pois – para elas – as diferenças acentuam lógicas de dominação e poder.

Os professores serão obrigados a concordar com uma ideologia eivada de equívocos, e de efeitos sociais danosos, mas terão de repetir a cartilha igualitária do MEC se quiserem sobreviver. E as escolas particulares que questionarem o conteúdo ideológico imposto, sofrerão sanções. A forma de fechar o cerco e acuar todos na redoma será criar e consolidar o Sistema Único de Educação, para garantir a uniformização do pensamento na rede de ensino. Não se admitirá quem destoe do discurso oficial. E o governo do PT continuará dizendo que tudo isso é democracia.

Por que os dias úteis da semana têm “feira”?

“Dias úteis” é como são chamados aqueles dias da semana que são destinados ao trabalho, em oposição a “fim de semana”, que são os dias destinados ao descanso e ao lazer. Atualmente, a semana é dividida em 5 dias úteis e um fim de semana de 2 dias (sábado e domingo). Na língua portuguesa, o nome “sábado” tem origem judaica (do hebraico “shabāt”) e significa “dia do descanso”; ele geralmente é considerado o último dia da semana e tem seu fundamento na narrativa bíblica do Gênesis, em que Deus criou o mundo em 6 dias e descansou no último. O nome “domingo” tem origem romana (do latim “dies Dominicus”) e significa “dia do Senhor”; ele geralmente é considerado o primeiro dia da semana, aquele em que as pessoas se reúnem para cultuar a Deus (daí a tradição de ir à igreja aos domingos). Os demais dias (os “úteis”) foram nomeados pela sua ordem (segunda, terça, quarta…) acrescidos da palavra “feira”. Mas por quê?

O nome “feira” acrescido aos dias úteis da semana na língua portuguesa vem do latim “feria“, que também significa “dia de descanso”, “folga”, ou ainda mais literalmente “férias”. O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria significa dia de descanso, folga e férias, por que se usa “feira” para nomear os dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Somente depois é que ela acabou sendo adotada para o ano inteiro.

A parte mais interessante dessa história é que tudo isso (os nomes dos dias e suas origens explicadas acima) é uma exclusividade dos países de língua portuguesa. No inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e muitas outras línguas modernas, ao contrário do que queria o bispo Martinho de Braga, os deuses pagãos continuam sendo homenageados e batendo ponto dia após dia. Isso porque, na sua origem mais remota, os nomes dos dias da semana tinham influência na astrologia, e cada um representava um deus pagão, que por sua vez eram representados materialmente por um astro do nosso Sistema Solar: Sol (domingo), Lua (segunda), Marte (terça), Mercúrio (quarta), Júpiter (quinta), Vênus (sexta) e Saturno (sábado). Veja o exemplo do inglês: sunday (dia do Sol),monday (dia da Lua), tuesday (dia de Marte), wednesday (dia de Mercúrio),thursday (dia de Júpiter), friday (dia de Vênus) e saturday (dia de Saturno).

Outro dado curioso: por ordenação de trabalho e lazer e pela normalização ISO 8601, a segunda-feira é considerada o primeiro dia da semana, sendo o domingo o último dia e o sábado o penúltimo. No entanto, desde o ano 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam 7 dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de 8 dias, a narrativa do Gênesis já dizia que Deus havia criado a Terra em 6 dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de 7 dias.

Com informações de Wikipédia e revista Mundo Estranho.

Papa Francisco aprova a canonização de João Paulo II e João XXIII

João Paulo II e João XXIII

Vaticano, 05 Jul. 13 / 11:18 am (ACI/Europa Press).- O Papa Francisco aprovou o decreto de canonização do Beato João Paulo II e João XXIII, conforme explicou o porta-voz do Escritório de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi.Os cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos aprovaram nesta terça-feira o segundo milagre atribuído ao Beato João Paulo II e que abre as portas para sua canonização, como relatado por fontes do Vaticano.

Embora não tenha havido confirmação oficial, as mesmas fontes disseram como possíveis datas para a canonização de João Paulo II o dia 24 de novembro, no fim da celebração do Ano da Fé, ou dia 08 de dezembro.

Além disso, a imprensa italiana já indicava nesta terça-feira que a cerimônia de canonização de João Paulo II poderia ser feita junto com a de João XXIII, conhecido como o “Papa Bom”.

Assim, o jornal italiano “La Stampa”, observou nesta terça-feira que “Inesperadamente, os cardeais e bispos também terão que discutir outro caso, o da canonização de João XXIII”, o Pontífice que convocou o Concílio Vaticano II, falecido há 50 anos e cuja beatificação ocorreu em 2000.

Nessa linha, afirmava que essa mudança “não prevista” demonstra “a vontade de celebrar juntas” as duas cerimônias de canonização e assinala que Roncalli e Wojtyla “poderiam ser canonizados em dezembro de 2013, imediatamente após o final do Ano da Fé, visto que a hipótese inicial de outubro parece cada vez menos plausível pela falta de tempo e problemas organizacionais”.

Karol Wojtyla foi beatificado no dia 1 º de maio de 2011, depois da aprovação do seu primeiro milagre com a assinatura do agora Bispo Emérito de RomaBento XVI. Naquela ocasião, se tratou de uma cura, dois meses após sua morte, da religiosa francesa Marie Simon Pierre, que sofria da doença de Parkinson desde 2001, a mesma que João Paulo II sofreu em seus últimos anos.

Por sua parte, João XXIII foi beatificado por João Paulo II em setembro de 2000, durante o Jubileu, na mesma celebração da beatificação de Pio IX. Na ocasião, o milagre aprovado para a sua beatificação foi a cura da Irmã Caterina Capitani em 1966.

O Papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II, e morreu, enquanto o Concílio estava em andamento, muitos bispos propuseram proclamar o “Papa Bom” como santo por aclamação, mas seu sucessor, Paulo VI, optou por seguir as vias canônicas, por isso começou o processo canônico, em seguida, foi beatificado pelo seu antecessor Pio XII.

Por volta de 15 mil prefeitos recusam celebrar matrimônio gay

PARIS, 19 Abr. 13 / 10:08 am (ACI/EWTN Noticias).- O porta-voz da organização Prefeitos pela Infância (“Maires pour l’Enfance”), Franck Meyer, assegurou que pelo menos 14.900 prefeitos franceses recusarão “celebrar matrimônios entre duas pessoas do mesmo sexo”, ante a possível aprovação do mal chamado “matrimônio” gay no país.

O matrimônio civil entre um homem e uma mulher é ameaçado pelo projeto de lei do “matrimônio para todos”, promovido pelo governo socialista de François Hollande, que inclui a “procriação medicamente assistida” (PMA) e a “gestação para outro” (GPA), assim como a adoção por parte de casais homossexuais.

Em declarações à imprensa, Franck Meyer, também prefeito de Sotteville-sous-le-Val, no norte da França, assinalou em 5 de abril que “é ilusório pensar que a mobilização dos (prefeitos) eleitos irá parar se a lei for aprovada”.

“Como cidadãos, as autoridades eleitas não ficarão de braços cruzados. Alguns de nós já anunciaram sua renúncia no caso da adoção da lei. Outros dizem que se negarão a casá-los”, advertiu.

Conforme indica a página Web de Prefeitos pela Infância, são mais de 20 mil as autoridades, entre prefeitos e vice-prefeitos, que assinaram a declaração na que manifestam sua oposição “ao projeto de lei que permite o “matrimônio” e a adoção de crianças por duas pessoas do mesmo sexo”.

Na sexta-feira passada 12 de abril, o Senado da França aprovou o projeto de lei que legaliza os mal chamados “matrimônios” gay e lhes dá o “direito” de adotar menores, entretanto a lei controversa ainda tem que passar por uma nova leitura na Assembleia Nacional, e uma leitura final de novo na câmara alta.

Os senadores aprovaram a medida anti-família embora um milhão e meio de franceses tenham exigido em 24 de março, em La Manif pour Tous (A Marcha para Todos), pelas principais ruas de Paris, que se retire o nocivo projeto de lei.

Nathalie de Williencourt, lésbica francesa e uma das fundadoras de uma das maiores associações de gays da França, Homovox, expressou em janeiro deste ano que a maioria de pessoas homossexuais do país não quer o mal chamado “matrimônio” nem a adoção de crianças.

“Sou francesa, sou homossexual, a maioria dos homossexuais não querem nem o matrimônio, nem a adoção das crianças, sobretudo não queremos ser tratados do mesmo modo que os heterossexuais porque somos diferentes, não queremos igualdade, mas sim justiça”, assegurou.

Amar os inimigos é difícil mas é o que nos pede o Senhor, afirma o Papa

VATICANO, 19 Jun. 13 / 08:58 am (ACI/EWTN Noticias).- Como podemos amar aqueles que “tomam a decisão de bombardear e assassinar a tantas pessoas”? Como “podemos amar aqueles que por amor ao dinheiro não deixam que os remédios cheguem aos idosos e os deixam morrer”? Ou aqueles que só procuram “o próprio interesse, o próprio poder e fazem tanto mal”? “Amar o inimigo parece uma coisa difícil, mas é o que nos pede o Senhor”, disse o Papa Francisco na missa que celebrou ontem, terça-feira 18 de junho, na Casa Santa Marta.

O Pontífice ressaltou que para perdoar os inimigos, é fundamental rezar por eles, pedir ao Senhor que lhes transforme o coração. A liturgia destes dias, continuou, propõe justamente esta “atualização das leis que Jesus faz”, da lei do Monte Sinai à Lei do Monte das Bem-aventuranças. E sublinhou que todos nós temos inimigos, mas no fundo nós mesmos podemos converter-nos em inimigos dos outros.

“Tantas vezes também nos convertemos em inimigos dos outros: não gostamos deles. E Jesus nos diz que temos que amar os inimigos! E isto não é fácil! Não é fácil, achamos que Jesus nos pede muito! Deixamos isto para as freiras de clausura, que são santas; deixamos isto para alguma alma Santa, mas na vida comum isto não é possível. Mas isto tem que ser possível! Jesus diz: ‘Não, temos que fazer isto! Porque, caso contrário, vocês serão como os publicanos, como os pagãos. Não serão cristãos’”.

Então como podemos amar nossos inimigos? Jesus, explicou o Papa, “nos diz duas coisas”: acima de tudo olhar ao Pai que “faz surgir o sol sobre maus e bons” e “faz chover sobre justos e injustos”. Deus “tem amor para todos”. E logo, continuou, Jesus nos pede ser “perfeitos como é perfeito o Pai Celeste”, “imitar ao Pai com aquela perfeição do amor”.

Jesus, adicionou, “perdoa seus inimigos”, “faz de tudo para perdoá-los”. Por outro lado, vingar-se não é cristão. Mas como podemos chegar a amar nossos inimigos? Rezando. “Quando a gente reza por aquilo que nos faz sofrer –afirmou o Papa– é como se o Senhor viesse com o azeite para preparar nossos corações para a paz”:

“Rezar! É o que nos aconselha Jesus: ‘Rezem por seus inimigos! Rezem por aqueles que os perseguem! Rezem!’ e digam a Deus: ‘transforme seu coração. Tem um coração de pedra, mas muda-o, dai-lhe um coração de carne, que sinta e que ame’. Deixo para vocês só esta pergunta e cada um responda em seu coração: ‘Rezo por meus inimigos? Rezo por aqueles que não gostam de mim?’ Se dissermos ‘sim’, eu direi: ‘Adiante, reza cada vez mais, esse é um bom caminho’. Se a resposta for ‘não’, o Senhor diz: ‘Pobrezinho, também você é inimigo dos outros!’”.

“Rezar para que o Senhor mude o coração deles. Também podemos dizer: ‘Mas esta pessoa me faz muito mal’, ou eles fizeram coisas más, e isto empobrece as pessoas, empobrece a humanidade. E com tal argumento pretendemos levar adiante a vingança, isso do olho por olho, dente por dente”.

É verdade, ressaltou o Papa, o amor pelos inimigos “nos empobrece”. Mas “nos faz pobres” como Jesus “quando veio até nós, rebaixou-se e se fez pobre” por nós. Alguma pessoa, observou, poderia dizer que isto não é um bom negócio “se o inimigo me fizer mais pobre” com certeza, “segundo os critérios do mundo não é um bom negócio”.

Mas este, assegurou o Papa, é “o caminho que Jesus seguiu” que de rico se fez pobre por nós. Naquela pobreza, “naquele abaixamento de Jesus -sublinhou- encontra-se a graça que justificou a todos, que nos fez ricos”. É o “mistério de salvação”:

“Com o perdão, com o amor ao inimigo, tornamo-nos mais pobres: o amor nos empobrece, mas aquela pobreza é semente de fecundidade e de amor pelos outros. Como a pobreza de Jesus, que se converteu em graça de salvação para todos nós, riqueza… Nós que estamos hoje nesta Missa, pensemos em nossos inimigos e naqueles que não gostam de nós: seria muito bom que oferecêssemos a Missa por eles: Jesus, o sacrifício de Jesus, por eles, por aqueles que não nos amam”.

Porta-voz do Vaticano se pronuncia sobre possível exorcismo feito pelo Papa Francisco

Segundo Padre Federico Lombardi, “o Santo Padre não pretendeu fazer nenhum exorcismo”

Pe. Federico Lombardi, SJ, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé

A decisão do Papa Francisco de impôr suas mãos na cabeça de uma pessoa enferma e rezar por ela no Domingo de Pentecostes gerou especulações de que ele poderia ter realizado um exorcismo. O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, pe. Federico Lombardi, SJ, esclareceu nesta terça-feira que o Santo Padre não realizou um exorcismo na ocasião. “O Santo Padre não pretendia realizar qualquer exorcismo”, disse pe. Lombardi. “Antes”, explicou, “como ele frequentemente faz com os doentes e sofredores que estão em seu caminho, ele pretendia simplesmente rezar por uma pessoa que sofre e que fora trazida diante dele”. Exorcismo é, em senso estrito, a “expulsão” de maus espíritos. O poder de exorcizar foi conferido por Jesus aos apóstolos, e entende-se que este poder passa aos bispos que são sucessores dos apóstolos e a seus padres colaboradores. Dito isso, a Igreja tem — por muitos séculos, acrescente-se — um ritual muito preciso de exorcismo: não há um reavivamento teatral de estilo evangélico, mas atenção cuidadosa e mesmo metódica e fiel seguimento das orações, gestos e uso de sacramentais prescritos, como a água benta e o crucifixo. O Pe. Bernd Hagenkord, SJ, esclarece:

CRA: Quem pode realizar exorcismos?

BHSJ: Embora todo sacerdote possa realizar exorcismos — de fato, há um exorcismo que é parte do Rito do Batismo, então os padres podem realizar exorcismos regularmente — a lei da Igreja requer que toda diocese tenha ao menos um exorcista especialmente formado, que saiba distinguir os sinais de possessão demoníaca das doenças mentais ou psíquicas. De fato, mesmo hoje, quando algumas vozes afirmam que a possessão demoníaca está numa crescente, o exorcismo permanece muito, muito raro. A vasta maioria dos casos investigados se revelam casos de doenças mentais.

CRA: Então, há um ritual prescrito: o exorcismo é um sacramento?

BHSJ: Não, o exorcismo indubitavelmente não é um sacramento.

CRA: E quanto ao gesto do Papa no domingo?

BHSJ: Bem, eu não estava lá, mas posso dizer que a “imposição de mãos” é uma prática antiquíssima. Ela remonta ao Antigo Testamento, onde podia significar a eleição de um herdeiro — pense em Isaac abençoando Jacó, ou ordenação — como quando Moisés ordenou Josué. Na tradição Cristã, ela permanece sendo um ato de benção, e é parte dos ritos de ordenação sacerdotal e episcopal. Ela tem o sentido de um ato de cura — espiritual, fundamentalmente, mas também de cura do corpo (há precedentes de milagres). Novamente, todavia, é algo comumente feito por um padre ou bispo — e “silenciosamente”, se preferir — sem espetáculo. O gesto em si também pode ser usado por pais ao abençoar seus filhos. – Pe. Bernd Hagenkord, SJ, é chefe da sessão alemã da Rádio Vaticano. Ele falou com Chris Altieri, da Rádio Vaticano.

Fonte: Radio Vaticano | Tradução: fratresinunum.com

Podemos viver como filhos Deus em autêntica liberdade, exclama o Papa em sua catequese

Vaticano, 10 Abr. 13 / 11:25 am (ACI).- Na Audiência Geral desta Quarta-feira, o Papa Franciscomeditou sobre a esperança cristã e a relação de filhos, que graças à vitória deCristo sobre a morte, podemos ter com Deus, somos realmente capazes de viver àaltura desta dignidade, e devemos nutrir esta relação com a Palavra de Deus e ossacramentos vivendo assim uma vida na qual Deus é o centro.

“Na cruz, Jesus ofereceu-Se a Si mesmo, tomando sobre Si osnossos pecados, mas, na ressurreição, venceu-os, libertou-nos deles e abriu-nosa estrada para a nova condição de filhos de Deus. Esta é o maior dom querecebemos do mistério pascal de Jesus. E a nossa vida será nova, se noscomportarmos como verdadeiros filhos (…), disse o Papa.

“Devemos ter a coragem da fé, não nos deixando levar pelamentalidade que afirma: «Deus não é solução, não tem nada de importante parati». Na verdade é precisamente o contrário! Por exemplo, a ressurreição deJesus é tão importante, que, «se Cristo não ressuscitou – escreve São Paulo –,é vã a nossa fé». Na verdade, a nossa fé apoia-se sobre a morte e ressurreiçãode Cristo, como uma casa está apoiada sobre os alicerces: se estes cedem, cai acasa”, ressaltou.

Falando que no batismo, chegamos, graças à Ressurreição deCristo, a ter uma relação filial com Deus, o Papa Francisco afirmou que esta “écomo um tesouro guardado em um lugar de nossas vidas, mas que deve crescer, seralimentada todos os dias ouvindo a Palavra de Deus, com a oração, aparticipação nos sacramentos, especialmente os da Penitência e daEucaristia ecaridade.

“Nós podemos viver como filhos! E esta é a nossa dignidade -nós temos a dignidade dos filhos, (…) isto significa que a cada dia devemosdeixar que Cristo nos transforme e nos faça como Ele, significa para tentarviver como cristãos, para tentar segui-lo, mesmo vendo as nossas limitações enossas fraquezas. A tentação de deixar Deus de lado para nos colocarmos nocentro está sempre à mão e a experiência do pecado fere a nossa vida cristã, anossa condição de filhos de Deus”, acrescentou o Pontífice.

“Queridos irmãos e irmãs, é preciso primeiro ter firmementea esperança e devemos ser um sinal visível, claro, brilhante para todos. OSenhor Ressuscitado é a esperança que nunca falha, que não decepciona (Rm 5:5).A esperança não decepciona”, asseverou.

“Quantas vezes, na esperança de nossa vida a esperança desaparece,como muitas vezes as expectativas que levamos no nosso coração não se realizam!A esperança dos cristãos é forte, segura e sólida nesta terra, onde Deus noschamou a caminhar, e está aberta à eternidade, porque está fundada em Deus, queé sempre fiel. Não devemos esquecer: Deus é sempre fiel”.

“Queridos irmãos e irmãs, para aqueles que pedem razão daesperança que está em nós (cf. 1 Pd 3,15), assinalamos o Cristo Ressuscitado. (…)Mostramos a alegria de ser filhos de Deus, que nos dá a liberdade de viver emCristo, que é a verdadeira liberdade que nos salva da escravidão do mal, dopecado e da morte!”, exclamou.

No final saudou Francisco saudou os peregrinos de língua portuguesa:

Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, emparticular os grupos vindos de Coimbra e de São José do Rio Preto. A todosagradeço pela presença, desejando a cada um que possa crescer sempre mais navida nova de ressuscitados que Cristo nos conquistou. Que Deus vos abençoe!

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