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Beatificação de João Paulo II será no dia 1º de maio, Domingo da Divina Misericórdia

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Domingo da Divina Misericórdia é uma festa instituída e era fundamental para João Paulo II

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 14-01-2011, Gaudium Press) Após a confirmação da beatificação de João Paulo II, com a assinatura do Papa Bento XVI ratificando o decreto sobre milagre atribuído a seu antecessor, o Vaticano anunciou a data da cerimônia: 1º de maio, domingo da Divina Misericórdia.

O anúncio foi feito nesta manhã, em uma concorrida coletiva de imprensa, pelo porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi. O 2º Domingo de Páscoa, a Divina Misericórdia é uma festa instituída e “fundamental” para João Paulo II, daí a escolha da data para a cerimônia de beatificação.

“O rito de beatificação do Venerável Servo de Deus João Paulo II – declara o Padre Lombardi – terá lugar no Vaticano, no dia 1º de maio de 2011, II Domingo de Páscoa, da Divina Misericórdia, presidido pelo Sumo Pontífice Bento XVI”.

A Divina Misericórdia foi um período central e fundamental do pontificado wojtylniano. João Paulo II, em 1980, escreveu uma encíclica sobre a Divina Misericórdia, “Dives in Misericordia”. Durante a canonização de Faustina Kowalska, João Paulo II instituiu que o primeiro domingo após a Páscoa será celebrado como Domingo da Divina Misericórdia. Em sua última viagem a sua terra natal, a Polônia, em 17 de agosto de 2002, quando visitou o santuário de Lagiewniki, João Paulo II confiou todo o mundo em oração à Divina Misericórdia.

Ainda não foi estabelecida a data de sua memória litúrgica. O corpo também não será exposto ao público durante a cerimônia de beatificação; será, como já noticiado, disposto sob o altar da Capela de São Sebastião, com uma simples lápide de mármore com as palavras “o beato João Paulo II”. A Capela de São Sebastião é a segunda à direita à entrada da Basílica Vaticana.

Padre Lombardi ressaltou na coletiva que, até o momento, não se cogita a exposição do corpo de João Paulo II. Tampouco foram confirmadas informações sobre as relíquias que serão usadas na cerimônia.

O processo de beatificação de João Paulo II, aberto em 28 de junho de 2005 – apenas três meses após sua morte – durou cinco anos e seis meses.

Papa: missão da Igreja é anunciar amor misericordioso de Deus

Intervenção por ocasião do “Regina Caeli”

CASTEL GANDOLFO, domingo, 11 de abril de 2010 (ZENIT.org).- A missão da Igreja é mostrar o rosto misericordioso de Deus, recordou Bento XVI neste domingo, durante a oração do Regina Caeli, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, onde está passando alguns dias de descanso, após as celebrações pascais.

O Papa recordou que o 2º domingo da Páscoa é chamado, desde a Antiguidade, de in albis, do nome latino alba, “dado pela vestidura branca que os neófitos usavam no Batismo, da noite da Páscoa”.

“O venerável João Paulo II – acrescentou – dedicou este mesmo domingo à Divina Misericórdia, por ocasião da canonização de Maria Faustina Kowalska, no dia 30 de abril de 2000.”

“Hoje, domingo, termina a Oitava da Páscoa, como um único dia ‘feito pelo Senhor’, marcado pelo distintivo da Ressurreição e pela alegria dos discípulos ao ver Jesus”, observou.

A passagem do dia, tomada do Evangelho de São João (20, 19-31), recorda a visita de Jesus aos discípulos, atravessando as portas fechadas do Cenáculo.

“Jesus mostra os sinais da Paixão, até permitindo ao incrédulo Tomé que os tocasse. Como é possível, no entanto, que um discípulo possa duvidar?”, perguntou-se o Papa.

“Na verdade, a condescendência divina nos permite tirar proveito também da incredulidade de Tomé, e não só dos discípulos crentes. De fato, tocando as feridas do Senhor, o discípulo vacilante cura não somente sua própria desconfiança, mas também a nossa.”

“A visita do Ressuscitado – prosseguiu – não se limita ao espaço do Cenáculo, mas vai além, para que todos possam receber o dom da paz e da vida com o ‘Sopro criador’.”

“De fato, em dois momentos, Jesus disse aos discípulos: ‘A paz esteja convosco’. E acrescentou: ‘Como o Pai me enviou, também eu vos envio.’ E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos’.”

“Esta é a missão da Igreja, perenemente assistida pelo Paráclito: levar a todos o alegre anúncio, a gozosa realidade do amor misericordioso de Deus, ‘para que – como diz São João – acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome’.”

À luz disso, no Ano Sacerdotal em curso, Bento XVI exortou particularmente “todos os pastores a seguirem o exemplo do Santo Cura de Ars, que, no seu tempo, soube transformar o coração e a vida de muitas pessoas, porque conseguiu fazer-lhes sentir o amor misericordioso do Senhor”.

“Também hoje é urgente igual anúncio e testemunho da verdade do Amor”, concluiu o Pontífice.

“Dessa forma, tornaremos cada vez mais familiar e próximo Aquele que nossos olhos não viram, mas de cuja infinita misericórdia temos certeza absoluta.”

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