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Famoso psicanalista peruano: Chegar castos ao matrimônio garante um casamento duradouro

(ACI/EWTN Noticias).- Fernando Maestre, o psicanalista mais conhecido do Peru assegurou em uma coluna de um jornal local que chegar castos ao matrimônio garante um casamento duradouro.

Embora promova uma série de critérios sobre a sexualidade que se opõem à doutrina católica, Maestre publicou no dia 27 de setembro no jornal Peru21 a sua coluna de todos os sábados que desta vez teve como tema a “Virtude pré-matrimonial”, afirmando que uma das coisas que permite um casamento duradouro é “chegar castos ao matrimônio, pois é a maneira de cumprir suas ilusões”.

“É certo –prossegue– que esta virtude é difícil de ser vivida, pois vivemos em uma sociedade erotizada que pode precipitar a lua de mel ou criar caminhos para tentações e aventuras que fariam com que o casamento comece com o pé esquerdo”.

Maestre considera também que “se alguma coisa pode garantir um matrimônio duradouro, é que os noivos tenham decidido cultivar as virtudes pré-matrimoniais. Estas podem ser várias; o que mais importa é leva-las adiante e com as mesmas intenções”.

Outra destas virtudes, escreve, é “o compromisso: saber que qualquer dor ou desconforto de sua noiva é também sua dor, e ajuda-la a resolver seu problema; sem esperar que te peçam isso. A sinceridade e a transparência nos atos e condutas são outras: a confiança mútua sustenta o casal por anos”.

Para ele, “ambos devem ajudar-se para desenvolver independentemente seus caminhos. O amor os une, mas não os sufoca. Cada qual continua com a sua personalidade e, juntos, terão que andar em direção ao seu destino”.

Maestre, que não se considera “conservador” também foi notícia faz alguns anos quando um dos líderes do lobby gay, Gio Infante, ameaçou-o por opinar sobre as uniões homossexuais.

Em 6 de março de 2012, Infante escreveu que “Maestre pode pensar o que quiser, mas não pode escrevê-lo, nem dizê-lo, pois se não o MHOL tomará ações legais”.

A reação de Infante ocorreu por causa de algumas afirmações de Maestre em uma entrevista publicada em Peru21 na qual o psicanalista disse que “desde que os norte-americanos disseram que (a homossexualidade) não é uma doença, mas é uma conduta distinta, converteu-se em um dogma do qual já não se pode nem pensar nem refletir nem questionar”.

“Hoje, estudar como o menino cresce, como se torna como uma senhorita e como se converte em homossexual está proibido, pois o veem como homofóbico, desgraçado, maldito. O grupo gay amordaça todos os pensadores, todos os que querem meditar sobre a homossexualidade. Apesar disto, continua-se pensando e escrevendo”, assegurou Maestre que nessa mesma entrevista se manifestou a favor da paternidade para os casais de lésbicas.

Ao ser perguntado se ele acha que existe mais promiscuidade entre os homens, o psicanalista indicou que “responda o que responda, vou parecer um homofóbico. Por mais que queiram equipará-los, não é a mesma coisa um casal homossexual que um heterossexual. Na convivência, a união homem-mulher apresenta mais vantagens e facilidades para sua subsistência no tempo”.

“Os heterossexuais buscam a reconciliação e o perdão com mais facilidade. Os casais homossexuais –sobretudo entre homens, ambos caçadores, por sua tendência à busca de coisas novas– terminam com mais frequência”, concluiu.

Vaticano confirma erros na entrevista do Papa com jornalista Eugenio Scalfari do diário italiano La Repubblica

Eugenio Scalfari

ROMA, 07 Out. 13 / 03:21 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Padre Thomas Rosica, assistente da Sala de Imprensa da Santa Sé para os meios de fala inglesa, assinalou uma série de erros na recente entrevista com o Papa Francisco publicada pelo jornal italiano La Repubblica, como o fato de que o ateu Eugenio Scalfari, que realizou a entrevista, não gravou nem fez nenhuma anotação da mesma.

A entrevista, que foi realizada no dia 24 de setembro e publicada no dia 1º de outubro, gerou certa inquietação entre os católicos e gerou também uma série de titulares descontextualizados em diversos jornais no mundo.

A respeito disto e em uma declaração em 5 de outubro, em representação do Padre Federico Lombardi e da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Rosica explicou que “Eugenio Scalfari não gravou a entrevista com o Papa Francisco nem tampouco fez anotações, por isso o texto foi uma reconstrução posterior dos fatos”.

O sacerdote canadense disse que “tais textos correm o risco de ocultar alguns detalhes importantes ou confundir eventos relatados durante a entrevista oral. Scalfari assinalou que mostrou o texto ao Papa Francisco para a sua aprovação, mas não fica claro quão atentamente o Santo Padre o leu”.

Embora “o Padre Federico Lombardi, SJ, assegure a ‘integridade’ geral da entrevista de Scalfari”, prossegue o Padre Rosica, “entretanto alguns detalhes menores e imprecisos causaram desconcerto entre vocês (jornalistas). Um deles se refere à suposta dúvida de parte do Papa Francisco ao aceitar a sua eleição ao pontificado e a chamada ‘experiência mística’ do Santo Padre no dia da sua eleição, em 13 de março de 2013”.

O sacerdote recordou que o que aconteceu nesse dia logo depois da eleição, o Papa já contou no último dia 16 de março no seu encontro com os jornalistas que cobriram este importante evento.

O Padre Rosica assinala que “Scalfari sugere na sua entrevista que o Cardeal Bergoglio, aflito pela sua eleição, precisou de tempo para refletir sobre o que tinha acontecido antes de aceitar o papado. Os cardeais que testemunharam o momento declararam categoricamente que o recém-eleito papa nunca saiu da Capela Sistina para um período de reflexão antes de aceitar finalmente o papado, exceto quando foi à ‘sacristia do pranto’ para receber as vestimentas”.

“Nunca houve nenhuma mostra de dúvida ou de necessidade de reflexão séria sobre a eleição que aconteceu, nem para pensar o que tinha recaído sobre ele!”, exclamou

Sobre a chamada “experiência mística” do Papa Francisco citada na entrevista de Scalfari, que também é diretor do diário La Reppublica, o Padre Rosica assinala que “muito provavelmente se refere ao momento de oração na Capela Paulina. Esse momento está muito claramente explicado em uma entrevista exclusiva concedida à Salt and Light Catholic Television Network no Canadá por Mons. Dario Viganò, Diretor do Centro Televisivo Vaticano” realizada no fim de junho deste ano.

Esta entrevista a Mons.Viganò, explica o Padre Rosica, diretor da Salt and Light, serve como um testemunho “mais uma vez da profunda espiritualidade e da paz que são tão evidentes na pessoa do Papa Francisco, antes, durante e depois dos históricos eventos de 13 de março de 2013 na Capela Sistina”.

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