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Cardeal Bertone confirma publicação de encíclica do Santo Padre sobre a Esperança

VATICANO, 22 Nov. 07 / 12:00 am (ACI).- O Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, confirmou que a próxima encíclica do Papa Bento XVI, que falará sobre a esperança e se inspirará na carta de São Paulo aos Romanos, será assinada em 30 novembro.

Em uma intervenção esta manhã no 2° congresso mundial das organizações caridosas da Igreja promovido pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz, o Cardeal, assegurou que o documento pontifício será assinado na data mencionada. Ainda que não tenha afirmado a data exata de sua publicação, alguns meios locais indicaram que seria antes do Natal.

Ante as recentes notícias que anunciavam a publicação da nova encíclica do Santo Padre intitulada “Spe Salvi”, uma nota de imprensa do Vaticano assegura que embora se afirmou que a próxima encíclica seria de caráter social, o Pontífice decidiu parar esta iniciativa e adiantar a outra para “dirigir-se ao coração dos cristãos e convidar a ter esperança, sem deixar se envolver pelo pessimismo“, o qual não anula o projeto do documento social.

Além disso alguns meios assinalaram que a redação da carta encíclica Spe Salvi (Salvos pela Esperança) já terminou e agora estaria na etapa de tradução.

Em suas férias, o Papa trabalha em um livro teológico e uma encíclica social

VATICANO, 18 Jul. 06 (ACI) .- Segundo diversos vaticanistas que acompanham a viagem do Papa Bento XVI à região de Les Combes, no norte alpino da Itália, o Pontífice estaria trabalhando em um livro sobre Cristo, assim como em uma futura encíclica sobre o trabalho humano.

No domingo passado, as imagens do Centro Televisivo Vaticano permitiram ver as atividades do Papa nestes dias, incluindo um momento de trabalho em seu escritório na residência dos salesianos em Les Combes.

Segundo Salvatore Mazza, enviado especial do jornal Avvenire, “parece que, entre outras coisas, voltou a tomar em suas mãos o livro que estava escrevendo antes de ser eleito sucessor de João Paulo II“, “um texto de teologia”.

O livro, segundo outras fontes próximas ao Vaticano, abordaria o tema de Cristo e sua relação com o gênero humano, assim como a relação entre o cristianismo e outras religiões no mundo.

Outro dos trabalhos que ocuparão os dias de verão do Pontífice, antes de sua viagem a sua terra natal em setembro, seria o de uma nova encíclica social centrada no valor do trabalho humano.

Como assinalaram outras fontes anteriormente, a encíclica levaria o nome de “Trabalho Domini”, “O Trabalho do Senhor”.

A encíclica falaria da visão cristã do trabalho humano, a importância do trabalho na sociedade e o trabalho como necessidade e dever do ser humano.

Segundo o Bispo de Aosta, Dom Giuseppe Anfossi, “a conversa com ele é extremamente singela, como é próprio de seu caráter. Além disso, quando fala está atento a todos”.

O Prelado compartilhou com a Rádio Vaticano uma anedota “de natureza muito pessoal”: “Assim que subiu ao carro para o traslado do aeroporto à casa, a primeira palavra que o Papa Bento XVI me dirigiu foi me pedir notícias da saúde de minha mãe. Francamente não esperava tanta delicadeza”, relatou Dom Anfossi.

Arquivos vaticanos abrem sua documentação de 1922 a 1939

Será mais bem compreendida a relação com o comunismo, o nazismo e o fascismo

CIDADE DO VATICANO, domingo, 2 de julho de 2006 (ZENIT.org).- Bento XVI deu indicações para que se abra toda a documentação que os arquivos vaticanos contêm, inclusive o Arquivo Secreto, sobre o pontificado de Pio XI, que envolve o complicado período que vai desde 6 de fevereiro de 1922 a 10 de fevereiro de 1939.

Graças a esta decisão, anunciada pela Santa Sé em 30 de junho, os pesquisadores poderão consultar todas as fontes documentais relativas a esse período, «conservadas nas diversas séries dos arquivos da Santa Sé e principalmente no Arquivo Secreto Vaticano e no Arquivo da Segunda Seção da Secretaria de Estado (antigamente Congregação dos Assuntos Eclesiásticos Extraordinários)».

O anúncio foi feito através de um comunicado assinado pelos padres Marcel Chappin, S.I., e Sergio Pagano, B., respectivamente responsável do Arquivo Histórico da Secretaria de Estado e prefeito do Arquivo Secreto Vaticano.

Os pesquisadores credenciados poderão consultar toda a documentação no Arquivo Secreto Vaticano, segundo declara o anúncio.

Trata-se de um anúncio sumamente esperado, já desejado por João Paulo II, pois o pontificado de Pio XI foi testemunha de alguns dos fatos mais dramáticos do século XX, caracterizados pelos totalitarismos: comunismo, nazismo e fascismo.

Os arquivos permitirão compreender melhor a atitude do Papa ante estes totalitarismos, que levou à publicação de alguns de seus mais importantes documentos.

–Será aclarada a relação entre a Igreja e o fascismo de Benito Mussolini na Itália. Na encíclica «Non abbiamo bisogno» (29 de junho de 1931), Pio XI qualificou o fascismo de «doutrina totalitária», «autêntica ?estatolatria?» (culto ao Estado).

–Será analisada a relação entre a Igreja e a subida ao poder do nazismo na Alemanha. Em 14 de março de 1937, o Papa que havia afirmado: «todos somos semitas», publicou a encíclica «Mit Brennender Sorge» contra o nazismo, e em particular contra sua exaltação da raça.

–Será ilustrada mais em detalhe a relação da Igreja com o comunismo, «intrinsecamente perverso», como afirmou na encíclica «Divini Redemptoris» (19 de março de 1937).

–A relação da Igreja com a perseguição religiosa mexicana é outro dos dossiês desses anos. O Papa exaltou a fidelidade dos católicos mexicanos na carta «Firmissiamam constantiam» (28 de março de 1937).

–Os arquivos mostrarão também os novos documentos da relação da Santa Sé com a Espanha antes e durante a guerra civil espanhola, e a chegada ao poder do general Francisco Franco.

«Compêndio» do Catecismo da Igreja Católica na internet

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de junho de 2006 (ZENIT.org).- Antes que se cumpra o primeiro ano desde a sua publicação, o «Compêndio» do Catecismo da Igreja Católica já está ao alcance de qualquer pessoa na internet.

O volume, que neste ano foi o livro católico mais vendido no mundo inteiro depois da encíclica «Deus caritas est», está on-line no site da Santa Sé em espanhol, alemão, francês, italiano, português e romeno.

Um link, na página de início após ter escolhido o idioma preferido (www.vatican.va), permite consultar o volume que apresenta, em 598 perguntas e respostas, a fé católica.

Endereço direto em língua portuguesa: Clique aqui.

Nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Cristo Jesus!

Recorda o pregador do Papa em sua homilia da Sexta-Feira Santa

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de abril de 2006 (ZENIT.org).- Com a certeza de que nada nos poderá separar do amor de Deus e falando de que amor se trata, o pregador do Papa abordou a recordação da Paixão e Morte de Jesus na celebração desta Sexta-Feira Santa na Basílica Vaticana.

Para isso, aprofundou em sua homilia nos ensinamentos que nos chegam «do amor de Deus», cuja «demonstração histórica» é «a cruz de Cristo», apoiando-se, perante Bento XVI, em sua encíclica, «Deus caritas est».

O padre Raniero Cantalamessa, ofm. cap, leu do documento: «O olhar fixo no lado trespassado de Cristo, de que fala João, compreende o que serviu de ponto de partida a esta Carta Encíclica: ?Deus é amor?. É lá que esta verdade pode ser contemplada. E começando de lá, pretende-se agora definir em que consiste o amor. A partir daquele olhar, o cristão encontra o caminho do seu viver e amar»

«Sim, Deus é amor!», exclamou o pregador do Papa. «O amor de Deus é luz, é felicidade, é plenitude de vida», aonde chega «cura e suscita vida», «sacia toda sede» e «está ao alcance da mão», «capaz de iluminar e aquecer tudo em nossa vida».

Contudo, «passamos a existência na escuridão e no frio», e este –advertiu o padre Cantalamessa– «é o único motivo verdadeiro de tristeza da vida».

Deus amou-nos «com amor de generosidade, na criação, quando nos encheu de dons, dentro e fora de nós», e «com amor de sofrimento na redenção, quanto inventou sua própria entrega, sofrendo por nós os mais terríveis padecimentos, a fim de convencer-nos de seu amor», recordou.

«Por isso –afirmou–, é na cruz que se deve contemplar já a verdade de que Deus é amor».

E aludiu «à paixão de amor» que «Deus desde sempre alimenta para com o gênero humano e que, na plenitude dos tempos, levou-o a vir à terra e padecer por nós».

Citando a encíclica, sublinhou que o amor de Deus pelo homem não só «se dá totalmente gratuito, sem nenhum mérito anterior», mas que também «é amor que perdoa». Uma qualidade que igualmente «resplandece no grau máximo no mistério da cruz», assinalou o pregador da Casa Pontifícia.

«O amor de Cristo na cruz» «é um amor de misericórdia, que desculpa e perdoa, que não quer destruir o inimigo –apontou–, mas sim a inimizade».

«É precisamente desta misericórdia e capacidade de perdão que temos necessidade hoje, para não afundar cada vez mais no abismo de uma violência globalizada», advertiu o padre Cantalamessa.

«A humanidade está envolta por tanta escuridão e inclinada sob tanto sofrimento que deveríamos também ter um pouco de compaixão e de solidariedade uns com os outros», refletiu.

«Há outro ensinamento que nos vem do amor de Deus manifestado na cruz de Cristo» –prosseguiu–: «o amor de Deus pelo homem é fiel e eterno». «Deus fez a aliança para amar para sempre, privou-se da liberdade de voltar atrás», «é este o sentido profundo da aliança que em Cristo se transformou em ?nova e eterna?».

Recordou que, como diz Bento XVI em sua encíclica, «o desenvolvimento do amor para com suas mais altas cotas» leva que «agora aspire ao definitivo», tanto no sentido de «exclusividade –?somente esta pessoa?–» como no sentido do «para sempre», pois o amor engloba todas as dimensões da existência, «inclusive também o tempo»: «o amor tende à eternidade».

E por fim afirmou que o amor de Deus é «vitorioso», e a ele canta São Paulo, que «nos convida a realizar» «uma maravilhosa experiência de cura interior».

O Apóstolo «pensa em todas as coisas negativas e nos momentos críticos de sua vida (…) –disse o pregador do Papa–. Contempla-os à luz da certeza do amor de Deus e grita: ?Mas em tudo isso somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!?».

«Levanta então o olhar –continuou–; desde sua vida pessoal passa a considerar o mundo que o circunda e o destino humano universal, e de novo a mesma jubilosa certeza: ?Pois estou convencido de que nem a morte nem a vida…, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem altura, nem a profundeza, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor?»

Com estas palavras de Paulo no coração, o padre Cantalamessa convidou a adorar nesta Sexta-Feira Santa a cruz de Cristo.

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