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Papa Francisco na Audiência geral: No Céu Jesus é sempre nosso defensor!

Papa Francisco na Audiência geral: No Céu Jesus é sempre nosso defensor!

Vaticano, 17 Abr. 13 / 10:44 am (ACI).- Diante dos milhares de peregrinos que encheram na manhã desta quarta-feira 17 de abril, o Papa Francisco, continuando as catequeses sobre o Credo falou da parte que toca a Ascensão de Jesus ao Céu.

Primeiramente Francisco explicou que no Credo, encontramos a afirmação de que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”.

“A vida terrena de Jesus culmina no evento da Ascensão, que é quando ele passar deste mundo para o Pai, e é elevado à sua direita. Qual é o significado deste evento? Quais são as consequências para a nossa vida?”.

“O Catecismo da Igreja Católica afirma que “a elevação na cruz significa e anuncia a elevação da ascensão ao céu” (n. 661). Também devemos ser claros em nossa vida cristã, que entrar na glória de Deus requer fidelidade quotidiana à sua vontade, mesmo quando exige sacrifício, ele exige tempo para mudar nossos planos”, explicitou.

O Santo Padre destacou que “a Ascensão de Jesus realmente aconteceu no Monte das Oliveiras, perto do lugar onde ele se retirou em oração antes de sua paixão para ficar em profunda união com o Pai, mais uma vez, vemos que a oração nos dá a graça de viver fiel ao projeto Deus.”

Não tenhamos medo de nos dirigir ao Senhor e pedir perdão, bênçãos e misericórdia. Ele nos perdoa sempre. Deus é o nosso advogado. Ele nos defende sempre! Não se esqueçam disso.”
Na narração que São Lucas faz do acontecimento, dois elementos chamam a atenção: enquanto era elevado, Jesus abençoava os discípulos que se prostraram diante dele; em seguida, estes voltaram para Jerusalém cheios de alegria.

“No final do seu Evangelho, São Lucas narra o evento da Ascensão muito brevemente. Jesus levou os discípulos “para fora, até Betânia e, levantando as mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. E prostraram-se diante dele, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus”.

“Eu gostaria de salientar –prosseguiu o Papa- dois elementos da narração. Primeiro, durante a Ascensão de Jesus cumpriu o gesto de bênção sacerdotal e, certamente, os discípulos expressaram a sua fé com a prostração, de joelhos, inclinando a cabeça. Este é um primeiro ponto importante: Jesus é o único e eterno Sacerdote, que com sua paixão atravessou a morte e o túmulo e ressuscitou e subiu aos céus está com Deus Pai, intercedendo para sempre em nosso favor (cf. Hb 9:24)”.

“Como diz São João em sua Primeira Epístola Ele é o nosso advogado, que bom ouvir isso! Quando alguém é chamado pelo tribunal ou ser causa, a primeira coisa que ele faz é procurar um advogado para defendê-lo. Nós não temos um, que sempre defende, protege-nos das ciladas do demônio, nos defende de nós mesmos, de nossos pecados!

” Um segundo elemento: São Lucas menciona que os apóstolos, depois de verem Jesus subir ao céu voltaram para Jerusalém “com grande alegria”. Isto parece um pouco estranho. Normalmente, quando estamos separados de nossas famílias, nossos amigos, e na partida final, principalmente por causa da morte, há em nós uma tristeza natural, porque nós não vamos ver seu rosto, não ouviremos a sua voz mais, não podemos desfrutar mais do seu carinho, sua presença. Em vez disso, o evangelista ressalta a profunda alegria dos Apóstolos. Mas por quê? Porque, com os olhos da fé, eles entendem que, apesar de retirado dos seus olhos, Jesus permanece com eles para sempre, não os abandona, e para a glória do Pai, os os apoia, orienta e intercede por eles”.

“Queridos irmãos e irmãs, temos este advogado: não temos medo de ir até ele para pedir perdão, para pedir a bênção, para pedir por misericórdia! Ele sempre nos perdoa, é o nosso advogado nos defende sempre! Por isso, ao professar no Credo que Jesus “subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai”, estamos afirmando que Jesus continua no nosso meio, mas de um modo novo. Cristo, junto do Pai, transcende o espaço e o tempo, e por isso pode estar junto de cada um de nós”, afirmou o Santo Padre.
“Na nossa vida nunca estamos sós: o Senhor Crucificado e Ressuscitado nos guia”, concluiu.

Após a catequese o Papa Francisco saudou as dezenas de milhares de peregrinos nas várias línguas, incluindo a língua portuguesa:

“Queridos peregrinos de língua portuguesa: sede bem-vindos! Saúdo aos grupos vindos de Brasília, Uberlândia e São Paulo. Lembrai-vos que nunca estais sós: o Senhor crucificado e ressuscitado vos guia, em casa com as vossas famílias e no trabalho, nas dificuldades e nas alegrias, para que leveis ao mundo a primazia do amor de Deus. Obrigado pela vossa presença!”

Podemos viver como filhos Deus em autêntica liberdade, exclama o Papa em sua catequese

Vaticano, 10 Abr. 13 / 11:25 am (ACI).- Na Audiência Geral desta Quarta-feira, o Papa Franciscomeditou sobre a esperança cristã e a relação de filhos, que graças à vitória deCristo sobre a morte, podemos ter com Deus, somos realmente capazes de viver àaltura desta dignidade, e devemos nutrir esta relação com a Palavra de Deus e ossacramentos vivendo assim uma vida na qual Deus é o centro.

“Na cruz, Jesus ofereceu-Se a Si mesmo, tomando sobre Si osnossos pecados, mas, na ressurreição, venceu-os, libertou-nos deles e abriu-nosa estrada para a nova condição de filhos de Deus. Esta é o maior dom querecebemos do mistério pascal de Jesus. E a nossa vida será nova, se noscomportarmos como verdadeiros filhos (…), disse o Papa.

“Devemos ter a coragem da fé, não nos deixando levar pelamentalidade que afirma: «Deus não é solução, não tem nada de importante parati». Na verdade é precisamente o contrário! Por exemplo, a ressurreição deJesus é tão importante, que, «se Cristo não ressuscitou – escreve São Paulo –,é vã a nossa fé». Na verdade, a nossa fé apoia-se sobre a morte e ressurreiçãode Cristo, como uma casa está apoiada sobre os alicerces: se estes cedem, cai acasa”, ressaltou.

Falando que no batismo, chegamos, graças à Ressurreição deCristo, a ter uma relação filial com Deus, o Papa Francisco afirmou que esta “écomo um tesouro guardado em um lugar de nossas vidas, mas que deve crescer, seralimentada todos os dias ouvindo a Palavra de Deus, com a oração, aparticipação nos sacramentos, especialmente os da Penitência e daEucaristia ecaridade.

“Nós podemos viver como filhos! E esta é a nossa dignidade -nós temos a dignidade dos filhos, (…) isto significa que a cada dia devemosdeixar que Cristo nos transforme e nos faça como Ele, significa para tentarviver como cristãos, para tentar segui-lo, mesmo vendo as nossas limitações enossas fraquezas. A tentação de deixar Deus de lado para nos colocarmos nocentro está sempre à mão e a experiência do pecado fere a nossa vida cristã, anossa condição de filhos de Deus”, acrescentou o Pontífice.

“Queridos irmãos e irmãs, é preciso primeiro ter firmementea esperança e devemos ser um sinal visível, claro, brilhante para todos. OSenhor Ressuscitado é a esperança que nunca falha, que não decepciona (Rm 5:5).A esperança não decepciona”, asseverou.

“Quantas vezes, na esperança de nossa vida a esperança desaparece,como muitas vezes as expectativas que levamos no nosso coração não se realizam!A esperança dos cristãos é forte, segura e sólida nesta terra, onde Deus noschamou a caminhar, e está aberta à eternidade, porque está fundada em Deus, queé sempre fiel. Não devemos esquecer: Deus é sempre fiel”.

“Queridos irmãos e irmãs, para aqueles que pedem razão daesperança que está em nós (cf. 1 Pd 3,15), assinalamos o Cristo Ressuscitado. (…)Mostramos a alegria de ser filhos de Deus, que nos dá a liberdade de viver emCristo, que é a verdadeira liberdade que nos salva da escravidão do mal, dopecado e da morte!”, exclamou.

No final saudou Francisco saudou os peregrinos de língua portuguesa:

Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, emparticular os grupos vindos de Coimbra e de São José do Rio Preto. A todosagradeço pela presença, desejando a cada um que possa crescer sempre mais navida nova de ressuscitados que Cristo nos conquistou. Que Deus vos abençoe!

Bento XVI: Não tenhamos medo de combater o mal com Jesus

VATICANO, 17 Fev. 13 / 12:18 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVIexortou aos fiéis a não temerem o enfrentamento contra o espírito do mal, junto a Cristo, “o Vencedor”.

O Santo Padre pediu aos fiéis “que não tenhamos medo de confrontar, também nós, o combate contra o espírito do mal: o importante é que o façamos com Ele, com Cristo, o Vencedor”.

Ao recordar que na quarta-feira passada “com o tradicional Rito das Cinzas, entramos na Quaresma, tempo de conversão e de penitência em preparação à Páscoa”, o Papa assinalou que “a Igreja, que é mãe e mestra, chama todos seus membros a renovar-se no espírito, a reorientar-se decididamente para Deus, renegando o orgulho e o egoísmo para viver no amor”.

“Neste Ano da fé, a Quaresma é um tempo favorável para redescobrir a fé em Deus como apoio de nossa vida e da vida da Igreja. Isto implica sempre uma luta, um combate espiritual, porque o espírito do mal, naturalmente, opõe-se à nossa santificação, e tenta desviar-nos do caminho de Deus”.

Essa é a razão, explicou, pela qual “no primeiro domingo de Quaresma se proclama cada ano o Evangelho das tentações de Jesus no deserto”.
“Jesus, depois de ter recebido ‘investidura’ como Messias – ‘Ungido’ do Espírito Santo – no batismo no Jordão, foi conduzido pelo mesmo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo”, recordou o Papa.

Bento XVI sublinhou que “no momento em que inicia seu ministério público, Jesus teve que desmascarar e rechaçar as falsas imagens do Messias que o tentador lhe propunha. Mas estas tentações também são falsas imagens do homem, que em todo tempo insidiam a consciência, disfarçando-se como propostas convincentes e eficazes, e inclusive boas”.

“Os evangelistas Mateus e Lucas apresentam três tentações de Jesus, que se diversificam parcialmente apenas pela ordem. Seu núcleo central consiste sempre em instrumentalizar Deus para os próprios fins, dando mais importância ao êxito ou aos bens materiais”.
O Papa remarcou que “o tentador é falso: não induz diretamente para o mal, mas para um falso bem, fazendo acreditar que as realidades verdadeiras são o poder e o que satisfaz as necessidades primárias”.

“Deste modo, Deus se torna secundário, reduz-se a um meio, em definitiva se faz irreal, não conta mais, desvanece”.

O Santo Padre advertiu que “nas tentações está em jogo a fé, porque Deus está em jogo”.

O Papa assinalou que “nos momentos decisivos da vida, se vemos bem, em todo momento encontramo-nos frente a uma encruzilhada: Queremos seguir a nós mesmos ou a Deus? Ao interesse individual ou ao verdadeiro Bem, o que realmente é bem?”.

Bento XVI assinalou que tal como nos ensinam os Padres da Igreja, as tentações formam parte da ‘descida’ de Jesus à nossa condição humana, ao abismo do pecado e de suas consequências”.

“Um ‘descenso” que Jesus percorreu até o final, até à morte de cruz e até o inferno da extrema distância de Deus”.

Por isso, disse o Papa, Jesus “é a mão que Deus estendeu ao homem, à ovelha perdida, para salvá-la. Como ensina Santo Agostinho, Jesus tomou de nós as tentações, para dar-nos sua vitória”.

Ao concluir o penúltimos ângelus do seu pontificado, o Santo Padre pediu que para estar junto ao Jesus “nos dirijamos à Mãe, Maria: invoquemo-la com confiança filial na hora da prova, e ela nos fará sentir a poderosa presença de seu Filho divino, para rechaçar as tentações com a Palavra de Cristo, e deste modo voltar a colocar Deus no centro de nossa vida”.

Bento XVI pela Quaresma: Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus

VATICANO, 01 Fev. 13 / 02:09 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua mensagem para a Quaresma 2013, o Papa Bento XVI explica a estreita relação que existe entre fé e caridade; e alenta a todos os católicos a que reavivem sua fé em Jesus Cristo, para que ingressem no caminho do amor a Deus e aos irmãos e assim obrem de acordo a Ele.No texto titulado “Crer na caridade suscita caridade” que foi apresentado hoje, o Papa assinala que “a celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros”.

Bento XVI explica logo que “a fé constitui aquela adesão pessoal – que engloba todas as nossas faculdades – à revelação do amor gratuito e “apaixonado” que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o entendimento”.

O cristão, prossegue, “é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e movido por este amor –‘caritas Christi urget nos’–, está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo. Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e se entrega a si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus”.

“Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o ‘sim’ da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida”.

“Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade”.

“Abrirmo-nos ao seu amor–continuou– significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n’Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma “fé que atua pelo amor” (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós”.

O Papa recorda que “nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma ‘dialética’”.

“Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista”.

Bento XVI sublinha deste modo que “é importante recordar que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o “serviço da Palavra”. Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana”.

“Tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer “enamorar do Amor”, para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros”.

O Pontífice escreve também que “a Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola”.

Depois de afirmar que “a fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude”, o Papa remarca que “a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano”.

“A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão”.

Para concluir, Bento XVI escreve: “Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!”

Para ler a mensagem completa ingresse em:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/lent/documents/hf_ben-xvi_mes_2012101_lent-2013_po.html

Antífonas Maiores: Ó Adonai

adonai

Fonte: Portal A12

Padre Evaldo César de Souza, CSSR

Ó Adonai

et Dux domus Israel,

qui Moysi in igne flammæ rubi apparuisti

et ei in Sina legem dedisti:

Veni ad redimendum nos in brachio extento

 

Ó Adonai

guia da casa de Israel,

que aparecestes a Moisés na chama do fogo

no meio da sarça ardente e lhe deste a lei no Sinai

Vinde resgatar-nos pelo poder do Vosso braço.

 

Referências Bíblicas: Ex 6,2-7; Ex 3,2-6

Esta antífona evoca o ciclo pascal. Se Adonai é o Senhor, Ele também é o Cristo. A vinda de Jesus está colocada em relação com a sua obra de salvação. Deste sempre a Igreja leu a teofanias do Antigo Testamento como sendo a prefiguração da encarnação do Verbo de Deus. O resgate com o braço nos remete ao apoio e ajuda que temos em Cristo como nosso Redentor. A sarça que arde sem se queimar é também vista como o símbolo de Maria que recebeu em si o calo de Deus sem que perdesse sua virgindade original.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=8GACQFdQb64[/youtube]

Bento XVI pede que os jovens não tenham medo de seguir o Senhor Jesus na vocação sacerdotal

VATICANO, 15 Dez. 12 / 02:42 pm (ACI).- Em sua mensagem com motivo da próxima celebração da 50ª Jornada Mundial de oração pelas vocações, o Papa Bento XVI exortou os jovens de todo o mundo a não terem medo de seguir Jesus nem de percorrer com intrepidez os exigentes caminhos da caridade e do compromisso generoso.

A Jornada Mundial de oração pelas vocações se realiza no dia 21 de abril de 2013, IV Domingo de Páscoa, e terá como tema “As vocações, sinal da esperança fundada na fé”, e no marco do Ano da Fé e o 50 aniversário do início do Concílio Ecumênico Vaticano II.

O Santo Padre assinalou aos jovens em sua mensagem que, ao seguir Jesus, “serão felizes de servir, serão testemunhas daquele gozo que o mundo não pode dar, serão chamas vivas de um amor infinito e eterno, e aprenderão a dar razão de sua esperança”.

O Papa remarcou que é necessário para as vocações “crescer na experiência de fé, entendida como relação profunda com o Jesus, como escuta interior de sua voz, que ressona dentro de nós”.

Bento XVI indicou que a oração constante e profunda faz crescer a fé da comunidade cristã na certeza de que Deus nunca abandona o seu povo e o sustenta suscitando vocações especiais ao sacerdócio e à vida consagrada, para que sejam sinais de esperança para o mundo.

O Santo Padre afirmou que “Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas atividades, com os nossos desejos e necessidades”.

“É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-Lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc 10,21)”.

“Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-Lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-Lhe verdadeiramente a precedência, antepô-Lo a tudo o que faz parte da nossa vida: família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-Lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentar a esperança e onde a vida será livre e plena”, assinalou.

Bento XVI indicou que a resposta de um discípulo de Jesus para dedicar-se ao sacerdócio ou à vida consagrada é um dos frutos mais amadurecidos da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança ao futuro da Igreja e a sua tarefa de evangelização.

Esta tarefa, disse o Santo Padre, sempre necessita de novos operários para a predicação do Evangelho, a celebração da Eucaristia e o sacramento da reconciliação.

Árvore de Natal é sinal da luz de Deus que ilumina as trevas, diz o Papa

VATICANO, 14 Dez. 12 / 04:18 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVIexplicou nesta manhã que a Árvore de Natal, cujas luzes se acendem hoje na Praça de São Pedro, é um sinal da luz de Deus que ilumina a todos os homens em meio das trevas e das dificuldades.

Em seu discurso à delegação da região italiana de Molise, da qual procede este ano o abeto colocado em São Pedro, o Papa exortou a viver “com serenidade e intensidade o Natal do Senhor. Ele, segundo o célebre oráculo do profeta Isaías, apareceu como uma grande luz para o povo que caminhava nas trevas”.

Bento XVI recordou que “Deus se fez homem e veio entre nós, para dissipar as trevas do erro e do pecado, trazendo à humanidade a sua luz divina”.

“Esta luz altíssima, da qual a árvore natalina é sinal e lembrança, não só não perdeu intensidade com o passar dos séculos, mas também continua resplandecendo sobre nós e iluminado a todos os que vêm ao mundo, especialmente quando temos que passar por momentos de incerteza e dificuldade. Jesus mesmo dirá de si: ‘Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida’”.

O Papa recordou logo que “quando nas diversas épocas se tentou apagar a luz de Deus para acender fogos ilusórios e enganosos, começaram períodos marcados por trágicas violências sobre o ser humano. Isto porque, quando se tenta apagar o nome de Deus das páginas da história, o resultado é que se escrevem linhas tortas, nas que até as palavras mais belas e nobres perdem seu verdadeiro significado”.

“Pensemos em palavras como ‘liberdade’, ‘bem comum’, ‘justiça’ que desenraizadas de Deus e do seu amor, no Deus que nos mostrou seu rosto em Jesus Cristo, estas realidades muitas vezes ficam à mercê dos interesses humanos, perdendo seu vínculo com as exigências da verdade e da responsabilidade civil”.

Depois de agradecer à delegação pelo abeto branco e pelos outros menores destinados ao palácio apostólico e a diversos lugares do Vaticano, o Santo Padre assinalou que “esta árvore de Natal manifesta a fé e a religiosidade dos habitantes de Molise, que ao longo dos séculos preservou um importante tesouro espiritual expresso na cultura, na arte e nas tradições locais”.

“É tarefa de cada um de vós e de seus conterrâneos recorrer constantemente este patrimônio e incrementá-lo, para poder enfrentar os novos desafios sociais e culturais no curso da consolidada e fecunda fidelidade ao Cristianismo”.

Para concluir o Papa disse: “queridos amigos, agradeço-vos novamente de coração pelo gesto que realizastes. Vossa árvore e o Ano da Fé: que o Senhor recompense vosso presente, fortalecendo a vossa fé e a de vossa comunidade!”.

“Eu peço por intercessão da Virgem Maria, aquela que foi a primeira a acolher e seguir o Verbo de Deus feito homem, e de coração concedo a todos vós e às vossas famílias a Bênção Apostólica”, finalizou.

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