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Cena filmada no Cristo Redentor é censurada pela arquidiocese

Cristo Redentor

O Jornal O Globo, o Prefeito da Cidade e várias outras personalidades se dedicaram nestes dias a criticar Dom Orani e a Arquidiocese do Rio de Janeiro por terem censurado uma cena do filme “Rio, eu te amo” do cineasta José Padilha. Nessa cena Wagner Moura conversa com Cristo em uma asa delta.

Como o Cristo Redentor é da arquidiocese, ela apresentou veto. Pronto. CENSURA! O Globo disse que foi um retrocesso!. O prefeito disse que o Cristo Redentor é um ícone brasileiro e não pode haver censura!

Porque ninguém mostra o roteiro com a fala da cena e deixa o leitor analisar? Eu sei porquê. Se mostrar vai desmascarar o cineasta, o ator, o Globo e o prefeito.

Prezado leitor, aí vai a fala:

Transcrição da cena “Inútil Paisagem”

Wagner moura falando com Cristo
E ai?
Vai me pedir desculpa não?
Com a Clara você nunca me ajudou, rapaz.
É tudo uma mentira.
Esse braço aberto teu é mentira também.
Essa cidade ai é uma mentira.
Já foi la embaixo?
Lá embaixo você não vai, né?
Lá embaixo não tem amor, né?
Ai você fica ai.
A policia matando as pessoas.
Quando chove alaga a porra toda, todo mundo morre.
As crianças sem escola.
Mas aqui em cima é melhor, né, de ver, né.
Quer saber de uma coisa, eu vou embora.
Cidade maravilhosa é o caralho.
Boa Olimpíada.

Ai termina a cena mandando uma  banana para o Cristo

Isso se chama no jargão que os jornalistas e artistas usam de INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. Falta de respeito.

Se o Wagner Moura disser essas mesmas palavras para um gay ou um maconheiro o jornal O Globo entrará fuzilando, pedindo corte, censura e a cabeça do Wagner numa bandeja. O prefeito, seguindo a moda, caçará o alvará, tombará tudo e pedirá ao estado para mandar a PM e a união o exército. Mas como é com a Igreja, então pode xingar, pode desrespeitar.

Apoiamos a decisão da arquidiocese. Mais do que nunca é importante manter os limites da convivência em sociedade. 

Fonte: Correio Chegou

"Igreja aprendeu a não ter medo dos meios de comunicação", diz arcebispo

Dom Orani João Tempesta, na abertura de evento sobre o tema em Belém (Brasil)

BELÉM, terça-feira, 17 de julho de 2007 (ZENIT.org).- O presidente da Comissão para Comunicação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Orani João Tempesta, afirmou que, ao longo dos anos, a Igreja «aprendeu a não ter medo dos meios de comunicação».

O arcebispo de Belém (Pará, norte do Brasil) abriu essa segunda-feira o ciclo de conferências do 5º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), que acontece até o próximo dia 20 em sua arquidiocese. Cerca de 450 pessoas participam do evento.

Segundo informa a Sala de Imprensa da CNBB, Dom Orani reconheceu, no entanto, que nem sempre o uso desses meios pela Igreja foi unânime. «Houve correntes teológicas contra o uso dos meios pela Igreja. Os liturgistas também têm observações sobre as transmissões litúrgicas pela TV», disse.

Para Dom Orani, a transmissão da fé através dos meios de comunicação pode ser feita de muitas maneiras, com programas sem conotação religiosa explícita, com programas mistos e com programas apenas piedosos ou questionadores.

«Há uma variedade muito grande que, longe de ser contraditória, é complementar, já que nem todos conseguem fazer tudo», afirmou.

Ainda segundo o arcebispo, os meios de comunicação social obrigaram a Igreja a repensar sua maneira de evangelizar.

«Foi a chegada dos modernos dos meios de comunicação social que colocou a Igreja em cheque e também o proselitismo. Ela percebeu que sua presença na mídia era frágil», destacou.

A presença da Igreja Católica na mídia, especialmente na TV, na opinião de Dom Orani, deu-lhe visibilidade, mas também ressaltou suas divisões. «As diferentes linhas eclesiológicas, teológicas, cristológicas ficaram mais evidentes. Precisamos saber como conviver com a diversidade».

Rebatendo as críticas dos que são contra a Igreja ter seus próprios meios de comunicação, o arcebispo de Belém foi enfático, afirmando a laicidade do Estado, mas não das pessoas que o compõem.

«A discussão da laicidade do Estado tem levado também a uma laicidade dos meios. O fato de sermos pessoas de fé não nos faz perder nossa cidadania. Isso não se restringe aos meios, mas também à organização social que nem sempre garante o acento de grupos religiosos nos conselhos», disse.

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