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Pedra do Mar Morto, ou “Pedra de Gabriel”, apontava que o Messias viria como Jesus veio e ainda como virá no fim dos tempos

Está sendo exposta em Jerusalém uma lápide do fim do século I a.C. cujo texto – considerado “misterioso” pelos especialistas – foi escrito com tinta em caracteres hebraicos, noticiou o “Boston Herald”.

É a chamada “Pedra de Gabriel”, ou “Visão de Gabriel”, segundo o Prof. Ada Yardeni, pelo fato de o arcanjo aparecer como figura central.

A pedra mede um metro de altura e foi descoberta no ano 2000 na margem oriental do Mar Morto, por um beduíno da Jordânia.

Análise da terra colada à pedra revelou uma composição química que só se encontra nessa região.

O escrito tem 87 linhas e está dividido em duas colunas. Trata-se de um texto profético anotado quando ainda existia o Templo que Jesus frequentou.

Os especialistas consideram a “Pedra de Gabriel” um pórtico que ajuda a entender as ideias que circulavam na Terra Santa sobre o Messias pouco antes de Jesus nascer.

O método de gravar com tinta sobre a pedra e não entalhar, como era o costume, é único.

Nada se achou de semelhante na região do Mar Morto até o presente.

“A ‘Pedra de Gabriel’ é em certo sentido uma espécie de Rolo do Mar Morto escrito sobre uma pedra”, sustenta James Snyder, diretor do Museu de Israel.

Ela provém da mesma época e utiliza caligrafia idêntica à de alguns dos Rolos do Mar Morto, entre os quais se contam os mais antigos manuscritos hebraicos da Bíblia.

Para os responsáveis do Museu de Israel, trata-se do documento mais importante achado na região.

Em 2008, a “Pedra de Gabriel” causou polêmica quando o professor Israel Knohl, da Universidade Hebraica de Jerusalém, defendeu que ela revolucionaria a compreensão dos inícios do cristianismo.

Segundo ele, o texto profetiza a ressurreição do Messias. Knohl baseia sua teoria na frase “após três dias Tu viverás”.

Esta posição suscitou uma tempestade no mundo acadêmico, com um Congresso científico e um documentário do National Geographic incluídos. A polêmica continua até hoje.

Muitas letras ficaram apagadas em partes cruciais, havendo muita polêmica sobre a interpretação. Só 40% das 87 linhas são legíveis, e muitas delas parcialmente.

Uma equipe americana usando tecnologias de escaneamento em alta resolução tentou detectar caracteres apagados, mas sem resultado.
São Gabriel: um dos personagens centrais
Os especialistas, entrementes, concordam que as partes legíveis trazem a visão apocalíptica de um ataque contra Jerusalém – a cidade santa e prefigura da Igreja – durante o qual Deus intervém para salvá-la rodeado de anjos e carros.

O personagem central é São Gabriel, o arcanjo portador do anúncio da Encarnação, que se apresenta na Pedra dizendo “Quem sou eu? Eu sou Gabriel o anjo”. No texto aparece também o nome de São Miguel.

As inscrições mencionando São Gabriel acenam para uma “revoada de anjos sobre o Templo de Jerusalém” num momento de grande angustia para os fiéis que restam na cidade, explicou Adolfo Roitman, um dos responsáveis da mostra.

“Gabriel não é arqueologia. Ele é relevante para milhões de pessoas na terra que acreditam que os anjos são seres celestiais atuantes na terra”, disse Roitman.
As duas vindas do Messias

A revista especializada Biblical Archeology Review foi a primeira a publicar uma densa matéria sobre a enigmática pedra na sua edição de janeiro-fevereiro de 2008, assinada pelo Prof. Ada Yardeni.

Segundo Yardeni, estamos diante de um texto judeu que precede de muito perto o cristianismo e apresenta duas vindas do Messias em formas assaz diversas.

Segundo uma das formas, o Messias viria como filho de José (Efraim). Sob esta forma, o Messias padeceria, morreria e ressuscitaria três dias após a morte. Essa seria a razão de ser das palavras “após três dias Tu viverás”.

Na outra forma da vinda do Messias, Ele aparece em majestade, patenteando sua raça real e sua condição de filho, ou sucessor, do rei David.

Nesta segunda vinda, o Messias retornaria acompanhado por exércitos celestes em ordem de batalha e obteria uma vitória militar mística, angélica e material, salvando os últimos fiéis que estão a ponto de perecer nas mãos dos inimigos que os rodeiam.

Assim, o Messias instituiria seu reinado sempiterno após uma “jornada de batalha”.

Ele fará de seus inimigos, até então vencedores, uma peanha sobre a qual assentará seus pés. O Messias filho de David é um Messias triunfal.

As duas vindas do Messias da “Pedra de Gabriel”, portanto, correspondem admiravelmente às duas vindas de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo as Sagradas Escrituras.

A primeira já foi efetivada e está descrita nos Evangelhos. Nosso Senhor veio como filho de José, padeceu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia para nos remir.

Na segunda vinda, anunciada no Apocalipse, Nosso Senhor voltará para uma grande jornada vitoriosa contra os maus, encerrar a História e instalar seu reinado por todo e sempre.
O Apocalipse e a segunda vinda de Cristo
Escreve São João no Apocalipse:

“11. Vi ainda o céu aberto: eis que aparece um cavalo branco. Seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e é com justiça que ele julga e guerreia.

“12. Tem olhos flamejantes. Há em sua cabeça muitos diademas e traz escrito um nome que ninguém conhece, senão ele.

“13. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus.

“14. Seguiam-no em cavalos brancos os exércitos celestes, vestidos de linho fino e de uma brancura imaculada.

“15. De sua boca sai uma espada afiada, para com ela ferir as nações pagãs, porque ele deve governá-las com cetro de ferro e pisar o lagar do vinho da ardente ira do Deus Dominador.

“16. Ele traz escrito no manto e na coxa: Rei dos reis e Senhor dos senhores!” (Ap 19; 11-15)

 

E ainda descreve o reinado futuro de Nosso Senhor, a nova Jerusalém pelos séculos dos séculos, nos termos seguintes:

“1. Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia.

“2. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo.

“3. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.

“4. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.

“5. Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Ap. 21, 1-5)

São Gabriel: o arcanjo dos grandes anúncios
Faz muito sentido também que o anjo que na Pedra anuncia essas duas vindas seja São Gabriel. Ele é o arcanjo que anunciou a Zacarias que sua mulher Isabel, já idosa, conceberia o precursor São João Batista (Lucas 1; 11-20).

E é o arcanjo da Anunciação que comunica a Nossa Senhora a Encarnação do Messias que viria a remir o gênero humano, padecendo, morrendo e ressuscitando. (Lucas; 1, 26-38)

Ele é por excelência o arcanjo anunciador da primeira vinda de Jesus.

Além do mais foi São Gabriel quem anunciou ao profeta Daniel a segunda vinda de Cristo, no fim do mundo, quando os últimos católicos estivessem a ponto de sucumbir, para inaugurar o Reino eterno após o fim da História.

“15. Ora, enquanto eu contemplava essa visão e procurava o significado, vi, de pé diante de mim, um ser em forma humana,

“16. e ouvi uma voz humana vinda do meio do Ulai: Gabriel, gritava, explica-lhe a visão.

“17. Dirigiu-se então em direção ao lugar onde eu me achava. À sua aproximação, fiquei apavorado e caí com a face contra a terra. Filho do homem, disse-me ele, compreende bem que essa visão simboliza o tempo final.

“18. Enquanto falava comigo, desmaiei, com o rosto em terra. Mas ele tocou-me e me fez ficar de pé.

“19. Eis, disse, vou revelar-te o que acontecerá nos últimos tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final”. (Daniel 8; 15-18)

O arcanjo Gabriel ainda revelou a Daniel o pecado final dos homens, o qual precederá a segunda vinda de Nosso Senhor:

“20. Eu falava ainda, pedindo, confessando meu pecado e o de meu povo de Israel, depositando aos pés do Senhor, meu Deus, minha súplica pelo seu monte santo;

“21. não havia terminado essa prece, quando se aproximou de mim, num relance, Gabriel, o ser que eu havia visto antes em visão.

“22. Deu-me, para meu conhecimento, as seguintes explicações: Daniel, vim aqui agora para te informar.” (Daniel 9: 22-22)

A “Pedra de Gabriel” ainda está sendo analisada. Porém, o que dela se extrai nos conforta na certeza de ser Jesus o Messias prometido aos patriarcas e profetas de Israel.

E de ser Aquele que as almas retas do povo eleito aguardavam.

Fonte: Ciência confirma a Igreja

Vaticano aprova nova bênção para crianças no útero

Vaticano, 28 Mar. 12 / 09:31 am (ACI/EWTN Noticias)

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) informou, em um comunicado oficial, que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentosdeu sua aprovação ao novo rito de “Bênção de uma criança no útero”.

A notícia foi divulgada neste 26 de março, Solenidade da Encarnação do Senhor. Esta bênção foi redigida pelo Comitê do Culto Divino da USCCB, a Conferência de bispos católicos dos EUA, ao constatar que não havia um rito aprovado para tal fim.

O Cardeal Daniel DiNardo, secretário do Comitê de atividades Pró-vida da Conferência episcopal norte-americana, manifestou sua alegria ao comunicar a notícia: “Estou impressionado pela beleza da vida humana no útero”, comentou.

“Não poderia pensar em um melhor dia para anunciar esta notícia que a festa da Anunciação, quando recordamos o ‘Sim’ de Maria a Deus e a Encarnação dessa Criança nela, nesse útero, que salvou ao mundo”.

“Queríamos fazer este anúncio o antes possível”, afirmou Monsenhor Gregory Aymond, secretário do Comitê de Culto Divino da USCCB, “de forma que as paróquias possam começar a ver como esta bênção pode integrar-se na malha da vida paroquial”.

O texto será impresso em um folheto bilíngüe (inglês-espanhol)e estará disponível para as paróquias norte-americanas no dia das Mães. “Oportunamente, esta nova bênção será incluída no livro de Cerimonial das Bênçãos, quando esta publicação seja revisada”, anunciou Monsenhor Aymond.

O rito foi preparado para apoiar os pais que esperam o nascimento de seus filhos, para alentar as comunidades paroquiais à oração e o reconhecimento do dom dos nascituros e para criar consciência do respeito à vida humana na sociedade. Segundo o comunicado oficial, o rito poderá ser realizado no contexto da Eucaristia ou fora dela.

A bênção teve sua origem em uma solicitude de Monsenhor Joseph Kurtz, Arcebispo de Louisville, quem pediu ao Comitê de Atividades Pró-vida averiguar se existia um rito aprovado para abençoar uma criança no ventre de sua mãe.

Quando não pôde encontrar nenhum, o Comitê redigiu uma versão e a submeteu à aprovação do Comitê para o Culto Divino da Conferência, que o aprovou em março de 2008. A Assembléia plenária dos bispos da USCCB ratificou esta aprovação e enviou o rito a Roma para sua edição e aprovação final.

São Jerônimo rejeitou os deuterocanônicos?

Fonte:  Apologistas Católicos

Este artigo é fragmento da obra “Manual de Defesa dos Livros Deuterocanônicos.” de autoria de Rafael Rodrigues, que será lançado nos próximos Meses.

São Jerônimo viveu entre os séculos IV e V, e foi secretário do Papa Damaso,  apedido deste começou a traduzir a Vulgata Latina (Tradução das escrituras do original para o Latim). Em 11 de dezembro de 384 o Papa Damaso morreu, então se mudou para Jerusalém onde fundou dois mosteiros e lá pôde continuar seu trabalho de tradução. (LIMA, 2007).

São Jerônimo é o Padre da Igreja mais freqüentemente usado pelos protestantes para dizer que, os pais negavam a inspiração do deuterocanônicos. Sua atitude em relação ao Deuterocanônicos é realmente, a primeira vista, a mais dura entre os Padres. Vamos aos seus relatos:

Este prefácio das para as escrituras [Samuel e Reis] podem servir como um ‘elmo’ introdutório para todos os livros os nos possamos ter certeza de que aqueles que não são encontrados em nossa lista devem ser colocados entre os escritos apócrifos. Sabedoria, o Livro de Sirac, e Judite, e Tobias e o Pastor não são canônicos. O primeiro livro de Macabeus eu encontrei em hebraico, o segundo em grego, como pode ser demonstrado de alto estilo” (JERÔNIMO, 430)

 Outro:

Nós temos o autêntico livro de Jesus, Filho de Sirac [Eclesiástico], e outro trabalho pseudo-epígrafo, intitulado Sabedoria de Salomão. Eu encontrei o primeiro no hebraico, com o título, ‘parábolas’, não eclesiástico como nas versões latinas […] O segundo de forma alguma se encontra nos textos hebraicos, e seu estilo aproxima-se de eloqüência grega: um número de escritores antigos afirma que é um trabalho do Judeu Fílon. Conseqüentemente, apenas como a Igreja lê Tobias, e os livros dos Macabeus, mas não são admitidos no cânon das Escrituras; a Igreja permite que estes 2 volumes sejam lidos, para a edificação das pessoas, não para darem suporte à autoridade das doutrinas eclesiásticas

Constata-se aqui, mais uma vez, que a Igreja da palestina não rejeitava estes livros, ou os tinha como heréticos, assim como os protestantes acusam, mas os tinha como de serventia para a “edificação das pessoas”, logo vemos que desde sempre estes livros estavam em posse da Igreja e amplamente usados.

Olhando de cara, São Jerônimo diz especificamente que os deuterocanônicos não são contidos no cânon das Escrituras e até diz que eles não devem ser usados para a doutrina. O mesmo caso de Orígenes e de Atanásio não se aplica a ele, pois aqui ele menciona claramente que não são usados para a doutrina, logo não estava fazendo nenhuma recomendação ou falando liturgicamente. De todos os Padres, ele tem a visão mais “negativa” dos deuterocanônicos, como é visto suas em declarações. No entanto, se formos ver na prática tempo depois de ter feitos essas declarações, São Jerônimo cita todos esses livros, que ele negou a canonicidade, como Escritura, e os mantém no mesmo nível de inspiração dos outros. Procuramos em suas obras, a que tivemos acesso, e encontramos diversas vezes ele se referindo aos deuterocanônicos como inspirados e faz menção a eles cerca de 55 vezes.

Perceba o leitor que ele não coloca o livro de Baruc entre os não canônicos, logo significa que ele aceitava a inspiração de Baruc.  Disse que Judite não era canônico, porém mais tarde ele mesmo vem reconhecer como canônico como podemos ler em seu relato:

Entre os hebreus do livro de Judite é encontrada entre os Hagiógrafos, a autoridade do qual para confirmar aqueles que entram em disputa é julgado menos apropriado. No entanto, tendo sido escrito em Língua caldéia, ele é contado entre as histórias. Mas porque este livro é encontrado, pelo Concílio de Nicéia, sendo contados entre o número das Sagradas Escrituras, tenho concordado com o seu pedido, de fato uma ordem, e trabalhando  tendo sido posto de lado a partir do qual eu estava com força reduzida, dei a este (livro) uma curta noite de trabalho, traduzindo mais sentido do sentido do que a palavra da palavra. […] Receba a viúva Judite, um exemplo de castidade, e declare honra triunfal com louvores perpétuos a ela.[…]” (Prólogo do livro de Judite).

Ou seja, ele reconhece o canonicidade de Judite devido uma promulgação do Concílio de Nicéia, tal citação não foi preservada nos cânones, cartas ou atas do concílio, só tomamos conhecimento disto através de Jerônimo. Portanto podemos ver, até agora, que ele aceitava Judite e Baruc como canônicos. Vejamos agora os que ele fala sobre os acréscimos de Daniel:

Livro II, 33. Em Referencia a Daniel minha resposta será que eu não disse que ele não era profeta; ao contrário eu confesso, no próprio início do prefácio, que ele era um profeta. Mas eu desejei mostrar qual era a opinião sustentadas pelos Judeus; e quais eram os argumentos que eles usavam para provar. Eu também disse ao leitor que a versão lidas nas Igrejas Cristãs não era a da septuaginta mas a se Teodocião. É verdade, Eu disse que a versão da septuaginta era neste livro muito diferente do original, e que foi condenada pelo justo julgamento das Igrejas de Cristo; Mas o erro não foi meu que relatei o fato, mas daqueles que lêem a versão. Nós temos 4 versões para escolher: aquelas de Áquila, Simáco, Septuaginta, e Teodocião. As Igrejas escolheram ler Daniel na versão de Teodocião. Que pecado eu cometi se segue o julgamento das igrejas? Mas quando eu repeti o que os judeus dizem contra história de Susana, o hino dos 3 Jovens, e a estória de Bel e o Dragão, que não estão contidos na bíblia hebraica, o homem que fez esta acusação contra mim prova que ele mesmo é um tolo e um caluniador. Pois eu expliquei não o que eu pensava, mas o que eles comumente diziam contra nós. Eu não refutei a opinião deles no prefácio por que eu sendo breve, e cuidadoso para não parecer que eu não estava escrevendo um prefácio e sim um livro. Eu disse, portanto, ‘aqui não agora não é o momento para entrar em discussão sobre isto.’” (JERONIMO, 420)

Veja que ele aqui aceita a canonicidade dos acréscimos de Daniel, diz que as acusações não são suas, mas dos judeus:

 “Pois eu não relatei o que eu pensava, mas o que eles comumente diziam contra nós.”.

Ele também mostra que não quis refutar os judeus para seu prefácio não ficar grande:

Eu não refutei a opinião deles no prefácio por que eu sendo breve, e cuidadoso […] Eu disse portanto, ‘aqui não agora não é o momento de entrar em discussão sobre isto.’”.

Até Aqui constatamos, portanto, que São Jerônimo aceitava como canônicos  Judite, Baruc, e os acréscimos de Daniel e Ester.

Vejamos o que diz sobre Eclesiástico:

A Escritura não diz: ‘não te sobrecarregue acima do teu poder’? (Eclesiástico 13, 2)” (A Eustóquio, Epístola CVIII)

São Jerônimo chama o livro do Eclesiástico, que ele  mesmo havia dito como não canônico, de Escritura. Assim, na prática, para apoiar a doutrina, ele o chama de Escritura. Esta citação, mesmo se não houvesse outras citações dele dos deuterocanônicos, já mostra que a sua visão sobre o que é e o que não é Escritura não pode ser vista somente a partir de citações mais antigas.

 “Não, meu querido irmão, estime meu valor pelo número de meus anos. Cabelos brancos não são sabedoria, é sabedoria, que é tão boa quanto os cabelos brancos Pelo menos é isso que Salomão diz: ‘a sabedoria que faz as vezes dos cabelos brancos’ (Sabedoria 4, 9). Moisés também na escolha dos setenta anciãos disse para tirar aqueles a quem ele sabia  que eram anciãos de fato, que não para selecionar-los por seus anos, mas por sua discrição (Números 11, 16) E, como um menino, Daniel, julgou os homens de idade  e na flor da juventude condenou a incontinência da idade (Daniel 13, 55-59)” (A Paulino, Epístola 58).

Aqui São Jerônimo mescla o uso do Livro da Sabedoria com o escrito de Moisés. Depois de se referir a Moisés, ele também se refere à história de Susanna para estabelecer um ponto. Ele não faz distinção, na prática, dos escritos de Moisés dos dois livros deuterocanônicos.

Gostaria de citar as palavras do salmista: ‘os sacrifícios de Deus são um espírito quebrado’, (Salmos 51, 17) e o de Ezequiel ‘Eu prefiro o arrependimento de um pecador ao invés de sua morte’, (Ezequiel 18, 23) e as de Baruc, ‘Levanta-te, levanta-te, ó Jerusalém’ (Baruc 5, 5) e muitos outras proclamações feitas pelas trombetas dos profetas.” (A Oceanus, Epístola 77, 4).

Observe como Jerônimo não faz distinção alguma entre o salmista, Ezequiel e Baruc. Eles são todos Inspirados, Palavras de Deus. Além disso  contrariamente ao que os protestantes dizem, que os deuterocanônicos não tinham profetas, Jerônimo chama Baruc de profeta. De acordo com Jerônimo, Baruc, portanto, com autoridade falou da Palavra de Deus. Ele usa Baruc em conjunto com esses profetas para provar que Davi no Salmo 51 está correto.

 

ainda a nossa alegria não se deve esquecer o limite definido pela Escritura, e não devemos ficar muito longe da fronteira da nossa luta. Seus presentes, de fato, lembram me dos livros sagrados, pois nele Ezequiel adorna Jerusalém com braceletes, (Ezequiel 16, 11) Baruc recebe cartas de Jeremias (Baruc 6) e o Espírito Santo desce na forma de uma pomba no batismo de Cristo (Mateus. 3, 16)” (A   Eustóquio, Epístola XXXI, 2 ).

 

Observe que São Jerônimo cita em referência às Escrituras, os Livros Sagrado. Em seguida, ele se menciona três passagens de Ezequiel, Baruc e Mateus. Agora, São Jerônimo aqui se refere às cartas (plural) de Jeremias  a Baruc, uma vez em Jeremias 36, e outra vez em Baruc 6. Assim, para Jerônimo,  Baruc é claramente Escritura, e ele é um dos autores do Volume Sagrado, a Bíblia.

 

Como nas boas obras é Deus quem lhes traz a perfeição, pois não é do que quer, nem do que corre, mas de Deus que se compadece e dá-nos ajuda para que possamos ser capazes de alcançar a meta: então em coisas ímpias e pecadoras, as sementes dentro de nós dão o impulso, e estes são trazidos à maturidade pelo demônio. Quando ele vê que estamos construindo sobre o fundamento de Cristo com feno, madeira, palha, então ele se aplica no jogo. Vamos, então, construir com ouro, prata, pedras preciosas, e ele não vai se aventurar a tentar-nos: apesar de mesmo assim não há certeza e posse segura. Pois o leão espreita a emboscada para matar os inocentes. ‘ Os vasos do oleiro são provados pela fornalha, e os homens justos, pelo julgamento da tribulação’ (Eclesiástico 27, 5). E em outro lugar está escrito: ‘Meu filho, quando tu vires a servir ao Senhor, prepara-te para a tentação.’ (Eclesiástico 2, 1) Novamente, o mesmo Tiago diz: ‘Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante a um homem que contempla seu rosto natural no espelho, pois ele contempla a si mesmo, e vai embora, e logo se esquece que tipo de homem ele era’ .(Tiago 3, 22).  Seria inútil avisá-los para adicionar obras a fé, se não pudessem pecar depois do batismo.” (Contra Joviniano, Livro 2, 3)

 

Como vimos, “Está escrito” é uma frase que ambos os autores das Escrituras, e os Padres da Igreja usam apenas em referência às Escrituras. Jerônimo usa a frase identificando a citação como Escritura, e a mesma vem do  livro do Eclesiástico. Assim, Eclesiástico é Escritura. Ele então cita Tiago alternadamente e o põe ao mesmo nível de autoridade do Eclesiástico.

 “No entanto, o Espírito Santo no trigésimo nono Salmo, enquanto lamentando que todo homem anda numa vã aparência, e que eles estão sujeitos aos pecados, fala assim: ‘Porque todo homem anda à imagem’ (Salmo 39, 6). Também após o tempo de Davi, no reinado de seu filho Salomão, lemos uma referência um tanto similar à semelhança divina. Pois no livro da Sabedoria, que está escrito com o nome dele, Salomão diz:. ‘Deus criou o homem para ser imortal, e o fez ser uma imagem de sua própria eternidade.’ (Sabedoria 2, 23) e mais uma vez, cerca de mil cento e onze anos depois, lemos no Novo Testamento que os homens não perderam a imagem de Deus. Pois Tiago, um apóstolo e irmão do Senhor, que eu mencionei acima – que não podemos ser enredado nas armadilhas de Orígenes – nos ensina que o homem possui a imagem e semelhança de Deus. Pois, depois de um breve discurso sobre  a língua humana, ele passou a dizer dela: ‘É um mal incontrolável … Com ela bendizemos a Deus, o Pai e com ela amaldiçoamos os homens, que são feitos à semelhança de Deus.’ (Tiago 3, 8-9) Paulo, também, o ‘vaso escolhido’ (Atos 9, 15), que em sua pregação foi totalmente mantida a doutrina do evangelho, nos instrui que o homem é feito à imagem e à semelhança de Deus. ‘Um homem’, diz ele, ‘não devem usar cabelos longos, porquanto ele é a imagem e glória de Deus.’ (I Cor. 11, 7). Ele fala da ‘imagem simplesmente’, mas explica a natureza da semelhança com a palavra ‘glória’.

Em vez de três provas da Sagrada Escritura que você disse que iria satisfazê-lo se eu pudesse dá-las, eis que eu te dei sete”  (Carta LI, 6-7).

O próprio Jerônimo que havia escrito que o deuterocanônicos não eram utilizados para estabelecer doutrina, aqui em um contexto mais amplo falando de como somos feitos à imagem de Deus, prova uma doutrina e usa especificamente o Livro da Sabedoria para estabelece-la. São Jerônimo não faz distinções entre os outros livros bíblicos, que ele usa para falar sobre a doutrina, e o Livro da Sabedoria. Pra ele o livro foi uma das sete provas das Escrituras para estabelecer o significado da imagem de Deus.

 “Seu argumento é engenhoso, mas você não vê que é contra a Sagrada Escritura, que declara que, mesmo a ignorância não é sem pecado. Por isso, foi que Jó ofereceu sacrifícios por seus filhos, teste, por acaso, eles tinham involuntariamente pecado em pensamento. E se, quando se está cortando madeira, a cabeça de machado salta do punho e mata um homem, o proprietário é ordenado a ir para uma das cidades de refúgio e ficar lá até o sumo sacerdote morrer (Num. 35, 8); isto é, até que ele ser redimido pelo sangue do Salvador, seja no batistério, ou em penitência que é uma cópia da graça do batismo, através da inefável misericórdia do Salvador, que não quer ninguém pereça (Ezequiel 18, 23), nem se deleita na morte dos pecadores, mas sim que eles se convertam e vivam. […]

Você espera que eu explique os objetivos e planos de Deus? O Livro da Sabedoria dá uma resposta à sua pergunta tola: “Não olhe para as coisas acima de ti, e não procure coisas fortes demais para ti’ (Eclesiástico 3, 21). E em outro lugar ‘Não te faça exageradamente sábio, e não argumente mais do que é necessário.’(Eclesiastes 7, 16) E no mesmo lugar ‘em sabedoria e simplicidade de coração busca a Deus.’ Você talvez negará a autoridade deste livro […]” (Contra os Pelagianos, Livro I, 33)

 

Note, no início do seu depoimento, ele fala como ele vai provar o erro do pelagiano usando as Escrituras, então ele dá uma série de versículos para provar a loucura de seu oponente. Parte desses versículos dos quais ele faz uso para provar o seu ponto de vista é do livro do Eclesiástico. O livro do Eclesiástico, de acordo com Jerônimo, explica o plano e propósito de Deus, que refuta doutrina de seus adversários. Na verdade, embora ele diga que é a citação é da Sabedoria, na verdade é de Eclesiástico 3, 21, ou seja  ele está se referindo ao livro como Sabedoria de Sirac, como também é conhecido o livro de Eclesiástico. Assim, o livro faz parte das Escrituras aos olhos de Jerônimo, são citados por  ele para provar doutrina, e refutar uma pergunta tola. Ele diz que talvez o seu adversário vá negar a autoridade do livro, mas não ele mesmo. Assim, ele afirma sua autoridade.

 

E os provérbios de Salomão nos dizem que como ‘O vento norte traz chuva, e a língua fingida, o rosto irado.’ (Provérbios. 25, 23) Às vezes acontece que uma flecha quando é dirigida a um objeto duro ricocheteia sobre o arqueiro, ferindo o atirado, e assim, as palavras são cumpridas ‘viraram-se como um arco enganador’ (Salmo 78, 57) e em outra passagem: ‘aquele que lança uma pedra ao alto,  lança-a sobre sua própria cabeça’(Eclesiástico 27, 25)” (A Rusticus, Epístola 125, 19)

 

Aqui Jerônimo diz que as “palavras são cumpridas”, quais são as palavras que são cumpridas? Ele cita dois versículos, primeiro, o Salmo, em seguida, Eclesiástico. Se Eclesiástico fosse de um status inferior não faria sentido a frase Jerônimo dessa forma. Ele usa o termo, “outra passagem” em referência a Eclesiástico que confirma o mesmo ponto de vista, tornando assim o livro de nível equivalente de autoridade aos Salmos.

 

As passagens acima são claróssimas e referências explícitas aos livros deuterocaônicos, os quais, sem dúvida, Jerônimo considera como Escritura e os mostra-claramente como inspirados.

 

Existem outras referências a eles, onde ele não diz explicitamente: “Está escrito”, “A Escritura diz” ou “o Profeta diz”, porém, sem dúvida, define estes livros como Escrituras como ele fez nos exemplos anteriores. Na maioria dos tratamentos das passagens, se é Êxodo, Números, ou Eclesiástico, ele apenas dá a citação sem dizer explicitamente que é Escritura, assim como mencionado com outros padres. Ele assume  que essas passagens são Inspiradas, sem necessariamente dizer os indicadores de autoridade, como as passagens já vistas nos mostram.  Na verdade na maioria das citações dos Padres a respeito das escrituras, eles apenas as citam para apoiar o seu ponto de vista, sem fazer essa marca identificável. Assim, as passagens abaixo mostram que ele trata esses livros na prática  da mesma forma que trata os livros protocanônicos, dando-lhes status equivalente e identificando-os como Escritura, embora de forma menos explícita:

 

Deixe-me chamar em meu auxílio o exemplo dos três Jovens que, em meio ao fogo, fresco de cerco, cantava hinos, (Daniel 3, 14-94 ) em vez de chorar, e em torno daqueles turbantes e cabelos santos as chamas jogado sem causar danos. Deixe-me lembrar, também, a história do abençoado Daniel, em cuja presença, embora fosse sua presa natural, os leões agachados, com caudas abanando e bocas assustadas. (Daniel 6).  Deixe Susanna também subir na nobreza de sua fé ante os pensamentos de todos, que, depois de ter sido condenada por uma sentença injusta, foi salva por um jovem inspirado pelo Espírito Santo (Daniel 13, 45). Em ambos os casos a misericórdia do Senhor foi também mostrada, por enquanto Susanna foi libertada pelo juiz, de modo a não morrer pela espada, essa mulher, embora condenada pelo juiz, foi absolvida pela espada.” (Carta I, 9)

 

Essas coisas, querida filha em Cristo, eu te impressiono e freqüentemente repito, que você pode esquecer as coisas que estão para trás e chegar-vos as coisas que estão diante (Filipenses 3, 12). Você tem viúvas, como você dignas de serem modelos, Judite de renome na história hebraica (Judite 13) e Ana, filha de Fanuel (Lucas 2), famosa no evangelho. Ambas Tanto de dia como de noite viviam no templo e preservado o tesouro de sua castidade pela oração e pelo jejum. Uma delas era tipo a Igreja, que corta a cabeça do diabo (Judite 13, 8) e a outro primeiro recebeu nos braços o Salvador do mundo e lhe foi revelado os santos mistérios que estavam por vir (Lucas 2 , 36-38).” (A Salvina, Carta 79, 10).

Agora um relato de São Jerônimo sobre o Novo testamento a Dardano, o prefeito da Gália:

Isto deve ser dito a nosso respeito que aquela epístola que é intitulada ‘aos Hebreus’ é aceita como do apóstolo Paulo não somente pelas igrejas dos leste mas por todos os escritores da Igreja de língua grega dos tempos mais remotos, embora muitos a julguem para ser de Barnabé ou de Clemente. Agora não é importante quem é o autor, uma vez que é um trabalho de um homem da Igreja e recebido reconhecidamente dia a dia na leitura pública das Igrejas. Se o costume dos Latinos não o recebe entre as escrituras, de outro modo pela mesma liberdade, fazem as igrejas dos gregos ao aceitarem o apocalipse de João. Contudo nós aceitamos ambos, não seguindo o costume presente, mas dos escritores primitivos, que geralmente fizeram livre uso dos testemunhos de ambos os trabalhos. E isto eles fizeram, não querendo na ocasião citar escritos apócrifos, como fizeram usar exemplos da literatura pagã, as tratando-os como canônicos e eclesiásticos” (JERÔNIMO, 420)

Percebemos que nem o antigo testamento, nem mesmo o novo testamento, São Jerônimo cita a lista completa, pois havia ainda divergências quando a canonicidade de alguns livros como é no caso de Hebreus e Apocalipse, que a Igreja ainda não tinha dados como certos, dessa liberdade, portanto, vem a sentença de São Jerônimo a respeito de alguns deuterocanônicos, isso não significa que ele os repudiava, mas preferia ver o julgamento da Igreja a respeito. (LIMA, 2007).

Em suma, Jerônimo chama os deuterocanônicos de Escrituras. As provas que ele dá para provar doutrinas e em debates com hereges várias vezes vem dos deuterocanônicos. Ele chama Baruc de profeta, da mesma forma que  Ezequiel. Ele cita Sabedoria e Eclesiástico e dá-lhe a mesma autoridade que os outros livros e reclama que seu oponente irá negar a autoridade desses livros. Suas referências às partes deuterocanônicas de Daniel, incluindo Susanna, Bel e o Dragão, são em apoio a doutrina.  

Mostramos, portanto, que Jerônimo  refere-se a cada um dos livros deuterocanônicos como Inspirados e faz largo uso deles. Isto inclui Eclesiástico, Sabedoria, II Macabeus, Tobias, Ester, Baruc, e até mesmo as porções deuterocanônicas de Daniel, incluindo Susana, Bel e o Dragão e o Cântico dos Três Jovens, tratando cada um desses livros  com a mesma autoridade que os outros livros protocanônicos. Assim, o maior suposto “detrator” dos Deuterocanônicos, trato os como Inspirados e extrai doutrinas e ensinamentos deles, contrariando toda a crítica protestante.

 Para citar:

Rodrigues, Rafael. São Jerônimo Rejeitou os deuterocaônicos?; Disponível em: <http://apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/deuterocanonicos/503-sao-jeronimo-rejeitou-os-deuterocanonicos>. Desde: 03/03/2012.

Pedra do Mar Morto confirma divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo

Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus

Cientistas israelenses analisaram cuidadosamente uma laje de pedra (foto) com perto de 100 centímetros de altura que contém 87 linhas em hebraico. Ela data de vários lustros antes do nascimento de Jesus Cristo.

A descoberta abalou os círculos de arqueologia bíblica hebraicos porque prova que os judeus alimentavam a expectativa de um Messias que haveria de vir e que ressuscitaria três dias depois de morto.

A placa foi achada perto do Mar Morto e é um raro exemplo de inscrição em tinta sobre pedra em duas colunas como a Torá (é o equivalente nas escrituras hebraicas ao Pentateuco, i. é, os cinco primeiros livros da Bíblia).

Para Daniel Boyarin, professor do Talmude na Universidade de Berkeley, a peça é mais uma evidência de que Jesus Cristo corresponde ao Messias tradicionalmente esperado pelos judeus. Ada Yardeni e Binyamin Elitzur, especialistas israelenses em escrita hebraica, após detalhada análise, concluíram que datava do fim do primeiro século antes de Cristo. O professor de arqueologia da Universidade de Tel Aviv, Yuval Goren fez uma análise química e acha que não se pode duvidar de sua autenticidade.

Israel Knohl, professor de estudos bíblicos da Universidade Hebraica, defende que a pedra prova que a “a ressurreição depois de três dias é uma idéia anterior de Jesus, o que contradiz praticamente toda a atual visão acadêmica”.

Desde o ponto de vista católico estes dados científicos confirmam a Fé e as Escrituras.

Compreende-se que entre os judeus o achado cause polêmica, pois acaba apontando para a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que deixa em situação incomoda à Sinagoga que O crucificou e os que compartilham o deicídio.

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